Nas semanas seguintes, eu e Felipe voltamos novamente a nos distanciar e para me vingar dele ter trazido a namorada para casa naquela tarde, comecei a ficar com um garoto e o levava para meu quarto todas as tardes. Ainda que ele fosse assanhado não o deixava dar mais do que alguns selinhos e me abraçar e quando sua mão boba vinha tentar pegar em meus seios o afastava dizendo que ainda não estava pronta. Eu não gostava dele e minha intenção naquele momento era só me vingar de meu irmão.
No entanto, exagerei na mão e o provoquei demais e ele dando desculpas que eu sabia não serem sinceras, tomou uma atitude drástica que me nocauteou. No jantar estávamos os quatro sentados à mesa e em um momento em que papai conversava com ele, Felipe entrou no assunto.
– Pai, queria te pedir algo.
– O que você quer Felipe?
– Queria te pedir se você pode me ajudar a pagar uma vaga em alguma republica ou em uma quitinete. Só até eu arrumar um emprego. Aí eu mesmo pago.
Meus pais o olharam surpresos e levantei os olhos olhando para meus pais, mas não para Felipe. Nossa mãe não deixou barato.
– Mas porque isso agora Felipe? O que tem de errado aqui em casa? Não é longe de seu colégio e nem da faculdade que você quer. E você tem tudo.
Ela falou com os olhos vermelhos quase chorando e ele começou a se justificar me envolvendo em sua justificativa.
– Mamãe. Eu amo vocês três demais. Mas por culpa exclusivamente minha não estou conseguindo viver harmoniosamente com a Laura. E me sinto mal por isso.
Eu o olhei assustada, por temer que ele assumisse o que tinha feito se colocando em uma situação sem volta, só para me defender.
– Vocês sabem que amo de paixão minha irmã, mas estamos brigando muito pois não estou conseguindo controlar meu temperamento. Então acho melhor me afastar para não destruir esse amor entre nós.
Nossos pais começaram a derramar um sem fim de argumentos para mostrar que ele estava se precipitando e sobrou até para mim quando meu pai nos cobrou.
– Felipe e Laura. Vocês precisam melhorar o gênio de vocês. Serem mais tolerantes. Serem uma família. Nem sempre é um mar de rosas, mas somos uma família. Assim vocês vão destruí-la com esse comportamento, falou com lágrimas nos olhos me deixando com o coração em pedaços.
Meu irmão foi rápido em continuar me defendendo, mostrando o quanto me amava.
– Não responsabilize a Laura. Ela não fez nada e nem sabia dessa minha decisão. A culpa de nossas brigas tem sido minha, afinal sou o irmão mais velho. Praticamente em todas as vezes que brigamos o motivo sou eu. Se você quiser responsabilizar alguém, me responsabilize. Mas o que quero fazer não é tão grave assim. Só vou morar sozinho. Isso acontece em muitas famílias. E vou estar sempre por aqui.
Durante toda aquela conversa, chocada eu não tinha dado uma palavra, algo impensável para mim que adoro discutir sempre cheia de argumentos. Ele me pegou de surpresa e não sabia como reagir. Ainda mais porque ele estava se responsabilizando por todas nossas brigas e tanto ele como eu sabíamos que isso não era verdade. Então meu pai encerrou a conversa.
– Tudo bem. Se você quiser ir de verdade eu te ajudo, mas gostaria que você desse um tempo, e pelo bem de nossa família tentasse não provocar mais tantas brigas com sua irmã. Você poderia fazer isso por nós?
Não tendo como negar, pois dependeria da ajuda dele concordei pois sabia que ele tinha aceito contra sua vontade, mas deixando claro o que poderia acontecer.
– Está bem pai. Vou tentar. Mas quando perco o controle não consigo me controlar. Depois não vai dizer que não avisei.
Naquele momento meu irmão olhou para mim pois não estava falando de falta de controle emocional, mas da falta de controle de me agarrar e me beijar por causa de minhas provocações. Entendi sua indireta, mas meus pais pensaram que ele falava de seu controle emocional.
Após terminar aquele jantar tenso, Felipe agradeceu meus pais e pediu desculpas a mim na frente deles por seus descontroles e declarou seu amor por nós três, e se foi para o quarto se trancando me deixando com o maior sentimento de culpa que pode existir. Por minha causa ele sairia de casa e mostrando o quanto me amava, me poupou de todas as responsabilidades que eu tinha. Imaginei que deveria ter algo de errado comigo, pois isso que fazia com ele não era amor. E desta vez tinha ido longe demais.
Me revirando na cama sem conseguir dormir, chorando de tristeza, tinha que conversar com ele e fui até seu quarto batendo na porta de leve pois poderia estar dormindo. E falando baixinho perguntei se poderia entrar. Ele estava acordado também e me liberou para entrar e quando me viu, seus olhos cresceram olhando para mim. Eu estava com uma camisolinha curta, bem transparente e bem justa com o tecido delineando minhas curvas. Tinha uma calcinha combinando branca e estava sem sutiã, mas não dava para ver meus seios pois o tecido era duplo.
– Felipe, vi a luz de seu quarto acesa por baixo da porta e como não estava conseguindo dormir quis vir aqui conversar com você.
Eu sabia que ele mantinha a luz do abajur acesa enquanto ainda estava acordado.
– Posso me deitar aí ao seu lado para conversarmos?
Percebi que ele balançou, talvez com medo de eu estar fazendo aquilo como provocação e ele não conseguir resistir. Porém, cedeu.
– Tudo bem Laura.
Fui me deitar bem pertinho a ele por cima do lençol enquanto ele tinha o lençol sobre as pernas até a cintura. Não foi minha intenção o provocar indo com aquela camisola, pois eu a vestia para dormir e apenas fui com ela, mas quando parte da calcinha apareceu ao me deitar percebi que ele fazia o possível para não olhar, mas não resistia. O pior foi que me inclinando em direção a ele para conversarmos meus seios que ficavam metade para fora do decote ficaram bem em frente a seus olhos. Percebi que não deveria ter ido a seu quarto com aquela camisolinha, mas como ele estava acostumado a me ver daquele jeito nem pensei no absurdo que estava cometendo após aquela conversa no jantar.
– Eu preciso falar com você. O que você está fazendo? Você foi longe demais. Não quero que você deixe nossa casa por minha causa.
Falávamos baixinho, mas como nossos pais já estavam dormindo no andar de baixo, eles jamais nos ouviriam. Até porque nossos quartos não são diretamente em cima do quarto deles.
– Laura, sempre ficamos um mês de boa e depois dois meses nos evitando. Não quero viver mais assim.
O pegando de surpresa pois não costumava voltar atrás e nem admitir culpa.
– Não faz isso. Eu não quero que você vá. Prometo melhorar e não brigarmos tanto. Você mentiu para nossos pais porque não é sempre o responsável por nossas brigas. Muitas vezes sou eu quem te provoco e como provoco. Por que você falou isso?
– Como sou eu quem quer sair de casa, não quero que eles fiquem te responsabilizando por minha ida. Não quero que eles te cobrem por isso.
– Você fez isso porque me ama e quer meu bem. Eu sei que foi por isso. Eu também te amo e não quero que você saia de casa. Por favor.
Pedi com algumas lágrimas escorrendo por minhas bochechas e como ele dizia, sempre que eu era fofa, ele não queria mais brigar comigo.
– Laura, você me chamou de doente várias vezes. E concordo com você, pois te agarrei a força três vezes e sou seu irmão. Não quero que isso se repita e a melhor forma é indo me tratar como você falou. E o melhor jeito é ficando longe para não ter o perigo de que possa acontecer novamente. Não fique triste. Não vou desaparecer.
Chorando mais forte admiti minha culpa abrindo meu coração como nunca antes.
– Me desculpe. Foi muito cruel o que te falei pois também tenho culpa porque fiquei te provocando. No começo era só para te irritar mesmo, depois por vingança porque você me provocou dizendo que eu não era bonita como outras garotas e queria ver até onde você aguentaria e me divertia vendo como você tentava me evitar e não conseguia.
– Não é porque sou seu irmão, mas para mim você é a mulher mais bonita do mundo. Nenhuma é tão perfeita e linda como você. Quando falei que você não era bonita foi só provocação. Você sempre soube disso.
– Verdade que você pensa isso? Você sempre falava como se estivesse brincando. Obrigado e você me deixou muito feliz por me dizer isso com sinceridade. Já que estamos sendo sinceros e mostrando o quanto gostamos um do outro, não vá embora, por favor.
Felipe foi muito mais sincero do que poderia imaginar escancarando seus sentimentos.
– Sempre soubemos que nos amamos, mesmo quando falamos o contrário. Mas o fato de que perdi o controle e te agarrei não muda. Isso pode acontecer de novo em qualquer briga nossa. Você é minha irmã, mas é muito linda e não sei se consigo me controlar. Tenho muito ciúme de você e se te ver com um namorado trancada em seu quarto, não sei o que poderia fazer.
O olhei totalmente surpresa e colocando as duas mãos espalmadas em seu rosto o segurando olhando para mim.
– Você gosta tanto assim de mim? Me acha a mulher mais linda do mundo e tem ciúme de mim?
– Sim, muito mais do que você imagina, falou amorosamente.
Devagar fui chegando até seu rosto até tocar meus lábios nos seus fechando os olhos. Ele não resistiu e me agarrou puxando para mais perto dele beijando primeiro amorosamente e então com volúpia. Nossos corpos estavam colados sentindo uma quentura incontrolável, mesmo com ele debaixo do lençol. Depois de alguns minutos nos beijando deliciosamente enquanto ele passava a mão sentindo todo meu corpo me levando à loucura, o puxei para cima de meu corpo abrindo as pernas e seu pau duro sob a cueca samba canção encaixou em minha bucetinha quente só protegida pela calcinha. Ele começou a se esfregar nela enquanto ainda me beijava e eu o abraçava no pescoço o segurando para que nunca mais saísse de cima de mim.
Ousado, apesar de estar tentado se segurar, começou a descer e quando chegou a meus seios ainda protegidos pela camisola, os pegou com suas mãos fortes apalpando e sentindo pela primeira vez toda sua consistência e enquanto os apertava os beijava por cima do tecido. Eu gemia cada vez mais forte forçando sua cabeça em meus seios e então corajosamente se levantou um pouco e começou a puxar minha camisola para cima com a intenção de desnuda-los. Enquanto fazia isso olhava em meus olhos verdes que o olhavam com medo e com desejo.
Quando desnudou meus seios Felipe parou os admirando e se declarando.
– São os mais belos seios que vi em toda minha vida. E olha que vi milhares na internet. São tão firmes e essa aureola clarinha e pequena o deixam ainda mais perfeito.
Seus elogios me deixaram querendo ainda mais carinhos e minha bucetinha ficou ainda mais molhada esperando seu toque quando foi descendo com seu rosto em direção a eles. Eu o acompanhava com os olhos não acreditando que meu irmão iria chupar meus seios e eu estava querendo mais do que tudo na vida.
Quando tocou com sua boca gemi e percebendo que eu gostava começou a se deliciar com eles. Primeiro beijou, lambeu e chupou um deles por um longo tempo olhando em meus olhos que giravam de prazer enquanto minhas mãos se agarravam à cama. E mudou para o outro fazendo o mesmo. Com suas mãos segurava a base de meus seios os espremendo gostoso. Era divinamente delicioso e não queria que ele parasse
– Não para Felipe. Não para. Nunca senti algo igual, Ahhhhhh.
Me atendendo ficou um bom tempo quase me fazendo gozar. No entanto ele tinha outros planos e deixando meus seios começou a descer por minha barriga sarada a beijando de todas as formas possíveis. Quando começou a descer por meu ventre eu estava com a pele totalmente arrepiada de tanto tesão, mas me assustei.
– O que você vai fazer Felipe?
Não respondeu e continuou descendo sem se preocupar que a porta não estava trancada. Quando pegou em minha calcinha começando a puxar para baixo.
– Não faz isso Felipe.
Porém eu queria que ele não me desse atenção e continuasse, pois, estava simplesmente nas nuvens com meu irmãozinho amado fazendo aquelas caricias em mim. Ele atendeu meu desejo secreto e continuou sem que eu esboçasse nenhuma reação. Pelo contrário, o ajudei levantando o bumbum quando ele começou a puxar a calcinha para baixo.
Após levantar meu bumbum ele sabia que eu queria aquilo tanto quanto ele. No momento em que puxou a calcinha por minhas coxas e minha bucetinha foi revelada ele começou a descrever me deixando alucinada.
– Essa sua bucetinha é a perfeição final de seu corpo Laura. Ela é bem fechadinha ficando linda com esse risquinho de pelinhos ralinhos. Parece até de uma menina. Assim estufadinha e com sua rachinha mais rosa que o resto de seu corpo dá muita vontade.
Eu o olhava babando por minha xaninha querendo sua boca nela. Se ele chupasse bem como tinha me beijado eu teria o maior prazer de minha vida. Antes de começar deu o veredito final.
– Ela é linda demais. Simplesmente perfeita.
Sorri para ele enquanto devagar ele veio se deitando entre minhas pernas abertas e dobradas com os pés apoiados na cama. Quando chegou pertinho dela.
– Ela está toda meladinha. Parece ser deliciosa, mas se você quiser que eu pare eu paro, falou mostrando um resquício de responsabilidade.
Quase gozando de ter apenas seu rosto há um palmo de minha bucetinha, não tinha mais como voltar atrás.
– Continua irmãozinho. Eu quero.
Sorriu satisfeito por minha confissão e chegou até ela dando vários beijos na testinha e depois foi descendo lambendo minha fenda sem abri-la e quando chegou ao final próximo ao meu rabinho onde meus fluídos escorriam, começou a suga-lo com sofreguidão me levando ao melhor momento de minha vida. Eu sentia sua língua que me lambia e me sugava me despertando de tesão e com medo de gozar logo. Queria Felipe lá pelo resto da noite.
– Ahhhh Felipe. Que delícia. Não paraaaaaaa.
Meu corpo se retorcia todo dando trabalho a ele para se manter em minha rachinha e então ele deixou tudo melhor.
– Laura, esse é sem dúvida o melhor sabor que já experimentei na vida. Você é toda deliciosa. Até seu melzinho, me falou me ensinado que eu produzia mel e quase me fazendo gozar se não me segurasse.
– Então toma meu melzinho, toma. Só que não vou aguentar muito assim.
Eu tinha espasmos pelo corpo e ele ainda não havia tocado meu clitóris e quando chegou próximo continuou a descrever para me excitar mais, como se isso fosse possível.
– Seu botãozinho parece a metade de uma pequena pérola rosada e linda. Me deu ainda mais água na boca.
Devagar ele deixou de apenas sugar meu mel e começou a lamber as bordinhas de meus quase invisíveis lábios externos de cima até embaixo. A seguir lambia o meu interior até que tocou com sua língua em meu clitóris.
– Ahhhh. Assim você vai matar sua irmãzinha. É muito bom. Onde você aprendeu isso?
Minha intenção com a pergunta era apenas uma daquelas perguntas que não queremos resposta. Apenas para dizer que estava muito bom. Mas ele entendeu errado e me respondeu.
– Nunca fiz isso antes Laura. Eu sonhava fazer com você e fiz muitas lições com vídeos, falou voltando à minha rachinha e com suas mãos agora vindo para os meus mamilos os apertando.
Sua declaração de que nunca tinha feito aquilo antes e era sua primeira vez e sua confissão que sonhava fazer aquilo comigo não me deixou aguentar mais. Era praticamente uma declaração de amor e percebi que atrás de minha agressividade e ciúme também tinha um amor e um desejo por ele além do irmão.
– Ahhhhhh Felipe. Estou gozando meu irmão gostoso. Não paaaaara.
Com minhas mãos apertando sua cabeça em minha xaninha gozava tão intensamente que meu corpo tremia todo e gemia alto abafado pelo travesseiro para que meus pais não ouvissem. Fiquei naquele orgasmo por quase dois minutos parecendo interminável enquanto ele não largava de meus biquinhos e continuava sugando meu clitóris, não mais com a mesma intensidade.
Quando terminei ele ainda lambeu toda minha rachinha a deixando sequinha não querendo perder uma gota de meu mel e quando acabou veio se deitar a meu lado fazendo carinho em meu corpo com muito amor e ficou me observando enquanto me recuperava. Quando abri os olhos percebi que ele estava ansioso esperando minha reação se estava arrependida, mas agi naturalmente pois de tanto prazer a ficha ainda não tinha caído. Ainda assim o assustei.
– Meu deus Felipe, o que você fez?
– Me descul....
O interrompi.
– Calma. Você entendeu mal. O que eu quero dizer é o que você fez para ser assim tão gostoso? Nunca senti nada igual em minha vida. Nem de perto, falei sorrindo e feliz.
Ele sorriu de volta aliviado.
– Pensei que você fosse falar outra coisa Laura. Nem sei o que fiz. Só sei que foi com muito amor. Nem com seu namorado você tinha sentido isso, perguntou tentando descobrir até onde eu tinha ido com ele.
– Não tenho namorado Felipe. Só uns casinhos. E nunca foi além de uma mão boba por cima da roupa. Se era por ciúme de meu namorado, então não precisa sair de casa.
Ele tinha me dado o maior prazer de minha vida e não estava cobrando nada por isso. Ele queria me fazer feliz sem se preocupar com seu próprio prazer. Esse era meu irmãozinho quando eu não o provocava percebendo o quanto eu tinha feito besteira nos últimos meses. E por ser esse amor que sentíamos um pelo outro, não achei justo só eu ter prazer e sorrindo fui até sua boca e dei um beijo delicioso.
– E você? Não vou te deixar na mão, senão vai ficar a semana inteira com esse negócio duro virado para meu lado, falei brincando.
– Eu estou de boa. Estou muito feliz de ter feito você gozar.
– Nem vem Felipe. Você me viu nua e agora quero te ver nu. Não vou te deixar na mão.
Devagar comecei a acariciar seu peito com minhas unhas o deixando arrepiado e fui descendo dando beijinhos com calma até seu umbigo. Puxei sua cueca samba canção para baixo e como eu tinha feito antes, também levantou seu bumbum para facilitar. Quando seu pênis ficou totalmente exposto muito próximo aos meus olhos.
– Caraca Felipe. Eu já tinha sentido que era grande, mas não imaginei que fosse tanto.
– Não é assim tão grande Laura.
– É sim. Não deve ser fácil aguentar ele. Nem sei se vou conseguir fazer o que eu estou pensando.
Devagar fui com minha mão o pegando e o apertando com vontade por estar sentindo o delicioso e lindo pau de meu irmão e ele suspirou forte.
– Calma Felipe, nem comecei, falei safadinha
– Que delicia de mão. Bem melhor assim do que quando você me arranha.
Sorrindo dei uma leve arranhadinha na lateral e ele gemeu novamente. Devagar comecei masturba-lo sem jeito, mas não demorou até que levei minha boca e o beijei na ponta da glande. Daí em diante não falei mais nada e comecei a lamber e a chupar tentando pôr na boca o quanto podia que não era muito. Inclinado na cama ele acompanhava tudo o que eu fazia. No começo sem muito jeito, mas devagar fui melhorando e não demorou já o chupava com volúpia babando e engolindo um bom tanto o fazendo gemer e ter pequenos espasmos pelo corpo.
Eu estava maravilhada e adorando aquela sensação de colocar em minha boca o pau do homem que mais amo no mundo. Papai era quem mais amava, mas só como filha. E Felipe eu amava como irmã e algo ainda mais forte. E não estava gostando somente porque era meu irmão e minha primeira vez, mas eu sentia a partir daquelas nossas intimidades uma ligação muito mais intensa com ele.
Para me mostrar como estava gostando, enfiou suas mãos entre meus cabelos e começou a ajudar em seu ritmo ficando ainda mais tarado e percebendo olhava para ele enquanto engolia o que podia. Meus lábios babavam formando um círculo em volta de seu pau deixando mais excitante e com meus olhos fixava nos deles que não conseguiu mais segurar, mas preocupado me avisou e tirou sua mão de minha cabeça me liberando não sabendo se eu iria até o fim.
– Laura, não estou aguentando. Vou gozar.
Depois daquele prazer intenso e dele ter dito que meu sabor era o melhor que já tinha experimentado em sua vida também fiquei com vontade de sentir seu sabor e me livrando de meus pudores comecei a receber seus jatos fortes em minha garganta e minha boca. Para poder prova-lo comecei a engolir tudo e senti algo em meu corpo como nunca tinha sentido como se nossas terminações nervosas se juntassem nos fazendo um ser só.
Sem esperar que eu fizesse isso, Felipe não parava de gozar e gemer baixinho me deixando até com dor na boca quando terminei de tanto que demorou. Eu precisaria me acostumar com aquele sabor, mas o significado de termos nossos fluídos consumidos pelo outro foi algo além de minha imaginação. Nunca poderia ter pensado que seria tão bom. Tanto que também o lambi até o deixar sequinho engolindo até a última gotinha e com a boca limpa.
– Agora estamos quites, falei sorrindo e feliz.
Ele ainda não tinha se recuperado e não conseguia falar, então só balançou a cabeça aceitando e sorrindo. Fui por cima de seu corpo até ficar com o rosto próximo ao seu. Meus seios nus se espremiam em seu peito me fazendo sentir uma sensação deliciosa. E dei outro beijo gostoso.
– Foi uma delícia Felipe. Nunca senti nada igual em minha vida, mas agora preciso ir dormir. Agora acho que consigo e esquece essa ideia de deixar nossa casa.
– Boa noite. Eu não vou embora. E essa também foi a melhor noite de minha vida. Te amo.
– Também te amo.
Quis sair logo para não termos que conversar sobre o que tínhamos feito. Foi o momento mais maravilhoso de minha vida pelo que senti e por quem me fez sentir todas aquelas deliciosas e inéditas sensações. No banho a ficha começou a cair. Comecei a chorar pelo ato cometido e por não poder continuar aquilo com, agora com certeza, o homem de minha vida. E chorei por ele ser meu irmão. Não era justo que algo superior nos fizesse apaixonar um pelo outro sendo irmãos. Eu sentia que Felipe também me amava além da irmã briguenta. Passei literalmente a noite toda sem dormir por não achar uma solução por aquele ato errado e sujo.
Para não o encontrar de manhã, saí mais cedo para o colégio o que certamente ele perceberia pois não era normal. Para evitar estarmos sozinhos em casa à tarde, fui para a casa de uma amiga estudar com ela. Quando chegou o horário normal de chegar da escola após o almoço e não cheguei ele me mandou uma mensagem.
– O que aconteceu? Aconteceu algum problema?
Senti preocupação pois sempre avisávamos o outro quando acorria algum atraso e desorientada tinha esquecido.
– Nada não. Só tinha que estudar na casa da Nanda para uma prova. Me desculpe por ter esquecido avisar.
Não sabia como iria o encarar, mas sabia que não seria nada fácil. Quando cheguei no fim da tarde, nossos pais já estavam em casa cortando qualquer possibilidade de uma conversa mais séria, mas ele poderia insistir conversar comigo em nossos quartos quando eles fossem dormir. E quando não tinha mais como evitar ir para meu quarto, ele veio conversar comigo.
– Oi Laura, podemos conversar?
– Felipe, estou tão cansada hoje. Poderíamos deixar para amanhã?
Ele percebeu que eu o estava evitando, mas depois do que acontecera ele não queria brigar comigo e aceitou meu pedido. Na manhã seguinte fugi novamente dele. Queria ganhar tempo para colocar a cabeça no lugar e achar a melhor forma de conversarmos, pois não queria que ele voltasse a pensar deixar nossa casa.
No final da tarde cheguei antes que meus pais e ele, com feição de ansiedade veio conversar comigo e tenso não manteve o controle me dizendo que queria continuar e me cobrou o porquê o evitava. Mais uma vez, usei de sua pressão para colocar a culpa nele, como sempre fazia. O pavor de ter uma relação inaceitável e suja daquela com meu irmão me fez agir de forma que eu não queria mais agir com ele. Eram os nervos dele e meus não suportando aquela situação.
– O que você está querendo Felipe? Nós somos irmãos e isso não pode continuar, falei agressivamente.
– Mas foi você quem veio em meu quarto. Você quem me beijou. Falou também irritado.
– Você é mais velho e fica me manipulando. Eu não queria ter feito o que fizemos.
Sabia que não era verdade e que o estava magoando demais, mas agi achando que era melhor magoa-lo naquele momento do que mais para frente que seria muito mais doloroso.
Tremendamente irritado e com razão, achando totalmente injusto o que eu tinha falado, soltou o verbo e não poderia ter sido mais duro.
– Você realmente é uma diaba Laura. Fica me tentando. Depois vai no meu quarto querendo algo e me beija e ainda diz que sou mais velho e te manipulo. E quando não resisto sou eu o culpado. Já estou farto de você garota.
– Seu idiota tarado. Nunca mais fale comigo.
Assim terminou mais aquela conversa em que conseguíamos desestabilizar emocionalmente o outro, talvez porque sabíamos que nos amávamos de um modo que sabíamos ser errado e nos culpávamos por isso. Irritado, com razão pelas ofensas e mentiras minhas, ele não deixou nossa casa, mas quando voltamos a nos falar após semanas ele me tratava friamente como uma irmã, mas uma irmã com nenhuma intimidade. E por sua frieza e por me dar sempre razão não brigávamos mais e nos falávamos o mínimo com um oi ou um tchau sem mais nossas conversas fraternais.
No começo fiquei aliviada com essa frieza para evitar novas situações como aquela em seu quarto. Minha experiência era de que não demoraria e voltaríamos a nossa convivência normal. No entanto não foi isso que aconteceu com os meses passando e ele se mantendo afastado. Comecei a provoca-lo para retomar nossas brigas, mas ele não caía nessas provocações e não parava mais em casa me evitando. Sem sucesso parei de provoca-lo e não brigamos mais, para alegria de nossos pais que tinham pedido que nos déssemos melhor. Mal sabiam eles que nunca tivemos um relacionamento tão ruim.