Os dois estavam tão distraídos se olhando que nem viram minha rápida aproximação e quando se deram conta eu já estava encostado na mesa e dando um berro olhando para Anne:
-Você é pior do que qualquer puta deste mundo!!
Coloquei minhas duas mãos por baixo da mesa que era pequena e redonda e simplesmente a joguei com tudo para o alto, fazendo com que as duas xícaras de cappuccino e o que mais estava sobre ela, voassem e se espatifassem no chão. Havia poucas pessoas naquela hora na cafeteria, todas se espantaram e se afastaram mais para dentro, me olhando com medo.
Anne arregalou os olhos como nunca vi e encolheu o corpo, o tal professor se levantou e disse:
-Calma, Sérgio, não sei o que...
Antes que ele terminasse a fala lhe desferi um violentíssimo murro na boca do estômago que o fez cair em posição fetal por cima do cappuccino derramado. Acreditem, a primeira reação de Anne foi a de se levantar desesperada e ir socorrê-lo, erguendo sua cabeça e amparando-o, como que de maneira não-verbal, deixando claro o lado que era importante.
-Meu Deus, Flavio!
Aqueles breves segundos vendo-a ajudá-lo, serviram para me mostrar que mais do que preocupada com o flagrante que acabei de lhe dar, Anne estava preocupada com o bem-estar do amante, do querido professor que a deflorou aos 18 anos. E pensar que alguns meses antes, ela havia dito que o cara era um reaça e que estava sendo inconveniente pelo Facebook, chegou até a me mostrar fotos dele com arma, para provar que era um grande babaca e eu não só acreditei como também o critiquei pela postura. Ela deve ter rido muito de mim naquele dia.
Eu ergui a mesa o mais alto que pude e estive a uma fração de segundos de jogá-la com todas as minhas forças em cima das cabeças dos dois que seguiam no chão. Houve gritos de funcionários e clientes, e algo mais forte me fez parar, acabei jogando a mesa no meio do corredor do shopping e gritei para Anne:
-Eu vou acabar com você, sua puta maldita!
Virei-me rapidamente para sair dali. Em tempos de modernidade, já havia um jovem de uns 19 anos, filmando a cena do lado de fora e quando passei por ele, o mesmo apontou o aparelho para mim como que para me mostrar melhor, dei um tapa em sua mão e o celular voou longe.
Entrei no carro e tomei o rumo da minha casa. Até hoje não sei como não me envolvi em um acidente, pois corria feito um louco e estava completamente tomado pelo ódio, imaginava como me enganei em relação a Anne. Aceitei o mundo liberal por causa de nossa crise, mas depois disso, as coisas estavam fluindo muito bem, por que fazer isso? Seria ainda parte de uma vingança pela minha traição, com o objetivo de me tornar um cuckold submisso? Ou teria ainda sentimentos pelo professor? Sem contar que eu disse desde o começo que não aceitaria que ela transasse com ele e mesmo assim, após falar um monte do cara, estava ali de mãos dadas em público.
Cheguei em casa sem ter ideia do que fazer: botá-la para fora ou eu sair e dar início ao processo de divórcio. Eu sentia dificuldades até para respirar, andava de um lado para o outro da casa, como uma fera enfurecida dentro de uma jaula, as coisas rodavam e achei que iria desmaiar. Comecei a jogar algumas peças de roupa minhas numa mala e a vagabunda chegou chorando.
-Acabou o encontro mais cedo, cretina miserável? Não deu para pegarem um motelzinho só por causa de um soquinho que dei no seu professor, opa, professor não, amante!
Anne chorando, me pediu:
-Por favor, Sérgio, para com essa loucura e me escuta. Não é nada disso, foi uma infeliz coincidência...Escuta o que eu tenho para dizer.
-Vai tomar no cu! Eu vi! Eu viiiiiiiiiiiiiii! E de mãozinhadas dadas.
Continuei fazendo minha mala, o certo era expulsá-la, mas sabendo que não sou de violência, a vagabunda era capaz de empacar e dizer que não iria, e aí sim, eu corria o risco de perder os sentidos. Voltei a pegar algumas peças de roupas. Anne veio atrás e disse:
-Você vai ter que ouvir sim. Ouve depois faz o que quiser, isso é um grande mal-entendido e você vai perceber quando eu falar.
Decidi ver qual seria a história que Anne bolaria, ou quem sabe por um milagre, contasse a verdade, que me chifrou com o professor, alegando que foi um momento de fraqueza.
-Ok, tem cinco minutos.
-Eu nunca mais tinha visto o Flavio pessoalmente até hoje. Acontece que ele descobriu o telefone de onde trabalho e ligou ontem duas vezes. Eu estava em reunião e quando me passaram o recado, pedindo que ligasse de volta, ignorei. Mas hoje, ele ligou logo cedo e decidi atender para pedir que parasse de tentar entrar em contato comigo. Foi quando, com uma voz muito abatida, ele me contou que tinha recebido o resultado de uns exames e está com um sério problema no coração não dá para operar e provavelmente não dê tempo de fazer o transplante, pois mesmo que passe na frente de outros, o caso dele é gravíssimo. Arrasado, ele disse que se sentia mal pelo que fez a mim e a várias pessoas e queria se desculpar com uma por uma. Claro que o desculpei na hora, aliás, nem tinha necessidade, pois o que houve com a gente já passou de dez anos, mas o homem estava chorando ao telefone, aí ele perguntou se eu poderia tomar um café com ele no shopping perto do meu trabalho, fiquei sem graça em dizer não a um quase moribundo que queria se desculpar pessoalmente e aceitei. Foi só isso, o resto é uma mistura de infeliz coincidência por você estar lá com loucura da sua cabeça.
-Puta que pariu! Essa é a sua desculpa? Não, não, não, mil vez não! Sério mesmo? Confesso que daria um bom enredo para uma novela mexicana com o título “Os reaças também choram” ou “Os amantes e o otário”. Vai tomar no seu cu, Anne, sua puta suja! Você deveria ter demorado um pouco mais antes de vir falar comigo e tentado bolar uma história melhor. Quem sabe um encontro por acaso, do tipo você passou lá para comprar um sapato e deu de cara com ele, isso acontece, nem sempre, mas acontece. Só que mesmo que fosse uma desculpa menos mirabolante, eu não acreditaria porque quando eu fui para lá, já sabia de tudo! De tudo!!!!
Dei um pontapé violento na porta do closet novo que ela tanto gostava e quebrei. Anne se assustou, mas seguiu com a papagaiada e chorando. Eu saí com a mala, mesmo sem saber o que tinha colocado dentro:
-Não se esqueça de uma coisa, eu vou foder sua vida. Você tem parentes, colegas de serviço, eu saio como corno, mas você vai ser vista como a puta que mesmo estando num casamento aberto e tendo dado para vários caras nos últimos meses, não se contentou e foi dar justamente para o que eu pedi para não sair.
Anne se desesperou e se jogou na cama chorando, depois desceu correndo tentando me alcançar. Quando eu já estava no carro, tive um surto, fui até ao porta-malas e peguei uma chave de rodas. Sem dizer nada, encaminhei-me em direção ao seu lindo Toyota Prius e comecei a detoná-lo: vidros, frente, laterais, teto, traseira, nada escapou. Depois, guardei a chave de rodas e me retirei sob os olhares chocados de vizinhos e dela.
Fui para uma apart-hotel. Gostaria de ter remédios para dormir por uns três dias, pois minha cabeça fervia e meu coração estava disparado. Avisei que não iria trabalhar no outro dia.
Anne começou a me ligar, mas não atendi, até que me cansei e decidi bloqueá-la. Passei aquela noite em claro. No dia seguinte, através de outros números, ela tentou contato novamente, mas bloqueei todos.
Fiquei mais de 24 horas sem comer, apenas bebi água. Bem depois, acabei comendo um lanche e voltei para o quarto, onde por volta das 16h, finalmente, peguei no sono e dormi até às 21h. Por voltas das 23h30, vejo que há mensagens de um número estranho em meu Whats, são dois áudios e um vídeo. Decido ouvi-los, mesmo achando que deveria ser Anne com mais mentiras, porém era o canalha do professor Flavio com seu vozeirão imponente.
-Boa noite, Sérgio, meu nome é Flavio e como você sabe fui professor da Anne, lá atrás, nos tempos de Curitiba, certamente, ela deve ter falado sobre mim. Lamento que você tenha tomado conhecimento da situação daquela maneira, mas foi o único jeito. Vou te explicar tudo sem mentiras, com calma e você entenderá, a Anne ainda queria que eu fizesse sua cabeça dizendo que a gente estava lá por causa de um, sei lá problema meu no coração, algo assim, me disse até que conseguiria arrumar uns exames falsos com uma amiga e colocar meu nome para que eu mostrasse a você, assim seguiríamos tocando escondido como amantes, ela está bem desesperada, mas na verdade, ela está mesmo é dividida e eu não quero mais fazer parte dessa mentira. Vou contar do começo para você entender, a gente teve um romance lindo há dez anos, fui o primeiro homem dela, acredita que nem segurar num pau para tocar uma punhetinha, ela sabia? Para você ver o quanto Anne evoluiu, porque com calma, ensinei muitas coisas, a fiz gozar várias vezes, mas nós, homens, mesmo os mais cultos como é o meu caso, temos o defeito de não nos contentarmos, estava comendo-a duas, três vezes por semana, fora os boquetes que ela me fazia no estacionamento da universidade, mas, mesmo assim, me envolvi com outra aluna e quando a Anne descobriu, amigo, ficou doida, porque, na verdade, estava apaixonada e ingenuamente acreditou que ficaríamos juntos, além disso, porra, eu tava morando com uma mulher com que tive uma filha. Bem, essa é a primeira parte da história, no próximo áudio contarei a segunda.
Cliquei no áudio de baixo.
-Continuando, dez anos depois, estou no Facebook e recebo uma mensagem e quem era? Anne! Nossa! Como ela está mais linda, mais mulher, vi as fotos e na mesma hora passei a puxar papo. Começamos a conversar e como tenho que ser totalmente honesto com você, a Anne não queria sair comigo de jeito nenhum, isso realmente é verdade, ela até me contou que vocês tinham um casamento aberto, mas disse também que tentou falar de mim para você por alto de mim, dizendo que eu estava atrás dela nas redes sociais, ela queria te testar, mas disse que você virou um bicho e disse que para mim ela não daria. Acho que foi seu sexto sentido te alertando que comigo seria diferente, paixão antiga sempre marca, né? Então, Anne disse que não queria pisar na bola com você, pois estava tudo indo bem, mas eu fiquei ali com um papinho de que não tinha a esquecido e que poderíamos sair só uma vez, conversa vai, conversa vem, resumindo, tua mulher foi comigo para o motel isso há uns três meses e foi um transa inesquecível das 14h30 às 18h. Cara, como ela trepa bem agora, parabéns! Seguindo com minha linha de ser sincero, fiquei com uma puta vontade de voltar a ter um caso com Anne, ela também adorou transar comigo, mas disse que seria só aquela vez, pois te amava e não queria te perder. Mas que nada, cinco dias depois, repetimos a dose e a partir daí temos nos encontrado duas vezes por semana no motel. Ela já não sente mais nenhum remorso por te enganar, mas ainda está indecisa se deve ou não se separar de você, pois diz que tem muito sentimento no meio. Já eu, tenho que confessar, aos 45 anos, estou gostando de verdade dela, olha, quem diria que eu ficaria balançado, por isso, que não aguentei após três meses nesse impasse, arrumei um jeito de descobrir seu telefone e além de te ligar anonimamente para te mandar aquelas mensagens, escolhi o próximo encontro nosso e te passei as coordenadas para ajuda-la a se separar de você e ficar comigo. Só que você vacilou em uma coisa, ao invés de ter dado aquele show desnecessário na cafeteria, deveria ter ficado de butuca, mais uns 10, 15 minutos, você veria a gente fazendo a cena que se repete há meses, Anne deixaria o carro dela no estacionamento do shopping, entraria no meu carro e iríamos para um motel, aí era só seguir e dar o flagrante na porta, pena que tenha se precipitado. Mas para não restar qualquer dúvida se estou falando a verdade ou dando uma de maluco, vou te contar um detalhe definitivo, eu comi a Anne na tua casa, na tua cama e vou descrever como era o seu quarto. É enorme e pelo que ela me mostrou e contou, há pouco tempo adquiriram aquele closet que é maior que muita kitnet por aí. Lindo, branco com detalhes leves na cor creme, de um lado ficam as portas maiores, para vestidos, calças, ternos, tudo dividido certinho, impecável, dá para se perder ali dentro; vocês têm roupa para caramba; do outro lado, tem várias gavetas, creio que mais de 12 para outras peças, ao fundo fica uma parte só para sapatos, tênis, chapéus e bolsas, eu vi uma caixa bege e cinza que parecia ser para guardar algum chapéu que não pode amassar. Do lado contrário a esse, tem um grande espelho e uma banqueta creio que para ela se sentar enquanto se arruma. Finalmente, virando à esquerda desse closet, tem o quarto propriamente dito com uma linda e grande cama, um espetacular home-theater com uma estante marrom, com detalhes mais claros, seis espaços que estão preenchidos com enfeites de bom gosto e finalmente uma TV colossal, que ela até ligou para eu ver, pena que não tivemos tempo para assistir àquele cinema, pois queríamos fazer coisa melhor. Ah, e finalmente, as cortinas, não sou bom em detalhar, mas sei que eram brancas de renda e por baixo tinha um forro num tom meio vinho. Pois é, nós transamos em duas ocasiões no seu quarto, uma adrenalina danada, o que tornou tudo mais gostoso. Bem, era isso, a gente realmente tem um caso e agora preciso ter muito tato para esperar essa crise de vocês baixar e ficar definitivamente com ela, mas já adianto, mesmo apaixonado, não curto monogamia, logo a convenço a seguir no mundo liberal, pois sou doido por um aluninha de 19, 20 anos, como a Anne já teve essa experiência com você, será fácil e viveremos muito bem. Espero que você seja maduro e aceite situação.
Por fim, ainda tinha um vídeo curto, onde o filho da puta me mostrou uma arma prateada e disse:
-Só uma coisa que já ia me esquecendo, não pense que o que ocorreu na cafeteria irá se repetir, você me atacou sem que eu esperasse, mas numa próxima, o desfecho será diferente, olha aqui essa belezinha que vai estar te esperando para encher a tua cara de bala, corno palhaço! Tente se aproximar de mim e vou passar fogo nesses teus chifres.
Fiquei alguns minutos olhando para o nada. A descrição que ele fez do nosso closet foi perfeita e me fez tremer, com os detalhes até da caixa de um chapéu caro que Anne comprou. Ela estava encantada com nosso closet novo, e não havia como outra pessoa saber de tantos detalhes do mesmo sem ter ido lá, pois ela não seria cafona como muitos de postar uma foto do closet e colocar nas redes sociais. Os demais fatos contados por Flavio também se encaixavam perfeitamente como que num quebra-cabeças, eu tinha sido enganado por Anne e até na nossa casa, na nossa cama!
Tive um surto e comecei a quebrar o quarto inteiro, TV, objetos, portas do guarda-roupa, rack etc., acho que só a cama escapou. Com o barulho, os seguranças do apart hotel foram avisados, acabaram arrobando a porta e me jogando no chão, me fazendo sentir uma puta dor, pois torceram meu braço e apertaram meu pescoço contra o chão para que eu parasse, foram necessários três para me segurarem, de tão louco que estatava e eu quase desmaiei com o que estavam fazendo. A direção chamou a polícia e após o BO, me comprometi a pagar todos os prejuízos, mas acabei sendo expulso e indo dormir no primeiro motel que avistei.
Em minha cabeça havia uma única certeza, eu teria que destruir Anne e o debochado do professor. Confesso que naquela madrugada cogitei até mesmo matar os dois e fugir para outro país, dinheiro eu tinha, restava agora saber como elaborar minha vingança.
Amigas e amigos, encerro aqui a primeira temporada dessa história, a segunda, com 20 capítulos e quase 23 mil palavras abordará o que ocorreu desse ponto em diante. Como em alguns outros contos, cobrarei o valor modesto de 12,00 para quem tiver interesse. Para solicitar, entre em contato pelo email: laelocara@gmail.com
Seguem os títulos dos capítulos da segunda temporada e alguns trechos da história:
I-Tentando colar meus cacos
II- Uma rápida conversa com o professor
III- As possíveis pistas que Anne deixou
IV- Uma dura conversa com Joice
V- O surto
VI- Humilhando Anne
VII- O professor e sua arma: uma relação complicada
VIII – Fui parar na cadeia
IX- Anne decide contar a verdade
X- Um terrível choque de realidade
XI- O novo amor de Anne
XII- Mudanças por causa da pandemia
XIII- Tentação húngara
XIV – Uma ótima companhia para curtir o isolamento
XV-Reencontrando Joice
XVI- Cris se torna uma grande investidora
XVII- O momento mais dramático
XVIII- Um novo tempo
XIX- Dejá vu
XX- A proposta
Alguns trechos de diferentes capítulos
“Caso ela tente entrar nas dependências da empresa, os seguranças devem ser avisados para retirá-la à força... Se alguém desobedecer às minhas ordens por desleixo ou por acreditar nas mentiras dela, será demitido no mesmo dia.”
“Quem é do meio liberal, sabe que algumas esposas costumam usar uma tornozeleira com um pingente ou, no caso das ainda mais ousadas, uma tatuagem com o símbolo da Dama de Espadas, o que passa desapercebido para a gigantesca maioria das pessoas, mas não para quem é ou conhece esse meio. Anne estava usando uma”
“Eu amo chupar uma mulher, para muitos, toda boceta tem o mesmo cheiro e o mesmo gosto, mas para quem tem um bom olfato e paladar, sabe que existem sutis diferenças, e posso dizer que a sua tem um perfume e um sabor maravilhosos”.
“Larguei Patrick, que levou a mão ao o pescoço e começou a tossir, enquanto era ajudado por Rebeca. Creio que eles se preparavam para fugir do quarto ou chamar a segurança, quando se espantaram novamente com a minha reação...”.
“Disse ao meu amigo que não perderia aquela cena por nada e fui para a rua dela, onde fiquei desde cedo esperando-a. Por volta das 10h, um caminhão bem mixuruco encostou e dois caras começaram a fazer a mudança. Quando a vi, ela estava com os olhos marejados, eu saí do carro e gritei...”
“Nossos corpos começaram a emitir um som devido ao forte atrito dos mesmos, eu estava socando com força. A bela loira começou a gemer alto mesmo tentando se conter. Percebi que com ela gritando tão próximo da janela do banheiro haveria a possibilidade, ainda que mínima, do marido escutar, por isso disse que era melhor voltamos para o outro cômodo da edícula”.
“Você e tua turma não curtem uma justiça com as próprias mãos? Então, bora fazer. Só que se você começar a dar trabalho, vou ter que te amarrar e vou te bater mais, agora se aceitar eu enfiar essa arma inteirinha no teu toba, prometo que paro de te bater, firmeza?”
“Desci algemado, sentindo dores terríveis nos pulsos e vendo o olhar de consternação de vários funcionários”
“Pode imaginar uma coisa dessas? Você beijar a sua esposa com cheiro da pica de outro? Isso um macho conservador nunca aceitaria. Sim, porque pode até escovar os dentes, fazer gargarejo, mas nunca vai sair da mente: a boquinha que eu tô beijando engoliu porra de outro”.
Contato: laelocara@gmail.com