Meu nome é Daniel, 21 anos, pardo, estatura mediana e cabelos castanhos cacheados, corpo magrelo liso. Estou cursando Biologia, e sou um dos nerds da turma. Apesar de estar no curso há um tempo significativo, não fiz muitas amizades, e muito menos revelei minha sexualidade - sou gay - e o meu maior fetiche - por pés - para ninguém.
Semestre vem, semestre vai, e minhas notas continuavam a ser as melhores. Obviamente, isso atraiu atenção do vagal da turma que não estudava nada, e só queria colar e colar. Havia um rapaz na sala que era um sonho meu materializado: 1,95 de altura recobertos de pele bronzeada e reluzente, maxilar definido, cabelos pretos penteados para trás, ombros fortes e largos adornando-lhe a regata branca, shorts de academia preto marcando as coxas peludas, e a cereja do bolo: os pés 45 em havaianas brancas, constrastando com os maciços pés, recobertos por veias tensas, e unhas aparadas nos dedos longos e volumosos. O nome dele era Tiago, um dos integrantes do futsal da faculdade.
Tiago sempre provocava-me na faculdade, era o passatempo favorito dele. Puxava minha cueca no meio do corredor, enfiava minha cara no suvaco dele, cara na privada... e dentre outros. Na mente dele, aquilo era uma humilhação para nerds desajeitados como eu, mas nunca passou na mente daquele valentão colossal que isso mais dava-me tesão do que raiva. Ele parecia sempre gostar de se mostrar superior a fracotes como eu, tanto que não deixava 1 oportunidade de humilhar-me passar em vão.
Sempre que possível, Tiago aproveitava alguma cadeira vazia no fundo da sala para tirar os chinelos e apoiar seus pés gigantes, e cruzava-os um em cima do outro, como dois monumentos másculos. Se eu estivesse por perto, ele colocava-os perto do meu nariz e mandava-me cheirar, ao som das gargalhadas dos amigos.
Certo dia, em um fim de tarde quente, houve uma partida de futebol acirrada entre o time de Tiago e o de uma universidade próxima. Gol, apito, aplausos fervorosos. Tiago marca 7 gols gloriosos e é parabenizado por todos, inclusive por mim. As pessoas que estavam assistindo começam a ir embora, até que só sobra eu e ele, sob a luz rosada do pôr-do-sol, em um dos bancos da arquibanda.
Tiago havia mandado-me - uns dias atrás - para esperá-lo no fim da partida de futsal, pois ele iria pegar um dever sobre botânica comigo, o nerd-empregado dele.
- Eai veadinho, trouxe o que eu pedi? - Perguntou ele, entre fungadas ofegantes, ao mesmo tempo que gotas de suor escorriam de seu corpo e molhavam a grama pisoteada do campo deserto.
- Fiz, Tiago. - Respondi fingindo estar calmo, pois enquanto eu pegava o dever em minha mochila, ele começou a dessamarar as chuteiras desgatadas, sujas por toda parte do couro de suor, terra e fiapos de grama. As meias longas estavam encharcadas de suor, e as mãos grandes e com as veias dilatadas dele começaram a tirar as chuteiras por completo. O cheiro de couro molhado de suor, grama invadiu minhas narinas automaticamente.
- Eeé... aqui. - Complementei minha fala, para disfarçar o fato de eu não conseguir tirar meus olhos - e mente - dos pés - ainda com as meias suadas - dele.
Ele estava agora sentado com as pernas apoiadas em um banco de plástico próximo, tornozelo sobre tornozelo, enquanto bebia água de uma garrafa de plástico e jogava o resto em cima do rosto, para amenizar a vermelhidão e calor da partida.
- Hahaha, que viadinho obediente... Assim que eu gosto. - Ele respondeu em tom sarcástico, o pomo de adão suado vibrando à cada riso. Seu corpo torneado ainda suava bastante, e as meias suadas reluziam aos raios solares finais.
Eu tentei disfarçar ao máximo meus olhares aos pezões dele, ao mesmo tempo que eu dava a ele o dever prometido. Feito isso, dei um leve suspiro e virei-me para ir embora, mas uma voz grave e sugestiva fez-me paralisar como uma estátua.
- Ei, viadinho, olha o estado dos pés do pai... acho que tu tá afim de dar um trato neles, né?! - Tiago gargalhou, a boca em um sorriso de canto perfeito e sádico. - Tu acha que eu não vi tu encarando essas belezuras? Hahahaha... que bixinha patética.
Eu fiquei em completo choque, como ele notou eu observando os pés dele?! Minha mente estava em um tornado de tesão, medo e ansiedade... fiquei sem saber como reagir àquilo...
- Ô, tá surdo, caralho?! Mandei dar um trato nos meus pés AGORA. - A voz dele ecoou no campo, só nós dois ao começo gradual da noite.
Com medo e tesão fundidos, caminhei até ele, ajoelhei-me humilhosamente na frente do banco onde os pés repousavam, meu pau a latejar ocasionalmente, coração à 1000, e analisei-os momentaneamente.
As solas das meias estavam desgatadas e suadas, os dedos todos marcados com grama e suor, deixando um contorno úmido. Havia um furo do qual o dedão carnudo dele brotava, os calcanhares encardidos e cansados de tanto apoiar e impulsionar aquele corpo musculoso e grande. O cheiro de vinagre invadia todo meu nariz, meus olhos lacrimejaram.
Comecei a tirar as meias suadas, mas fui interrompido abruptamente por um tapa que derrubou-me no chão.
- Ô bixinha imprestável, eu quero que tu massageie meus pés, sacou?! Só depois tira a porra das meias, e só quando - EU - mandar. Tu sacou, caralho?! - Sua voz trovejou como um Deus grego furioso, as veias do pesçoco dele latejando juntamente com meu pau.
- S-sim... - Gaguejei, saindo da grama e voltando a ajoelhar-me, meu rosto ainda inchado do tapa. - P-perdão, T-tiago-o-o.
Ele voltou a descansar a coluna no banco, dando leves risadas com minha voz trêmula e nervosa.
Comecei a massagear os pés dele, meus polegares passando em cada centímetro das solas recobertas em tecido desgastado. Calcanhares, dedos, corpo do pé. Movimentos circulares e precisos, constantes. O valentão parecia relaxado, seus braços musculosos repousando atrás da cabeça, olhos fechados, sorriso malandro.
- É isso aí bixinha... agora tira as meias.
Puxei cada meia, lentamente. Ao desenrolar, cada sola larga mostrava suas curvas, até todos os dedos longos estarem à mostra. O cheiro das meias era fortíssimo, mas agora o mesmo se dissipara à brisa noturna.
- Bom veadinho... Agora, melhor tu deixar meus pés brilhando, hein?! - Gargalhou.
- E-e como-o vou fazer i-isso? - Meu coração prestes a explodir, meu pau cada vez mais ereto.
- Hahahaha, com sua língua, óbvio.
Estremeci ao ouvir isso, estar diante daqueles pezões era um paraíso... iria aproveitar cada segundo.
Ele começou a mexer no celular, relaxando, enquanto eu coloquei minha língua em ação. Comecei pelos dedos, e chupei e lambi o suor entre cada um deles. O gosto amargo fazia eu franzir a testa brevemente, ao que Tiago gargalhava. Lambi todo o calcanhar, tirando todo resquício de grama, suor ou sujeira que poderia haver lá. Naveguei do calcanhar aos dedos inúmeras vezes, ao que ao final minha língua estava exausta, e os pés dele reluzindo da limpeza, minha saliva lustrando os pés 45.
Ele parou de mexer no celular, e olhou para a frente. Viu os pés mais limpos que nunca, e um viadinho como eu todo humilhado e excitado com aquilo tudo. Gargalhou mais uma vez, e ordenou que eu desse vários selinhos nos pés como agradecimento por deixar-me limpar os pés dele.
Assim o fiz, felizmente.
Foi ao vestuário banhar-se, depois tirou os chinelos brancos de sempre da mochila, calçou-os e deu uns últimos retoques no cabelo; agora totalmente cheiroso e arrumado. Olhou para mim, ainda sujo e cansado de todo o trabalho, e sorrindo, segurando o dever que eu tive o trabalho de fazer, disse:
- Hahaha, viadinho, obrigado pela massagem e limpeza dos meus pés. Sabe qual a boa agora? Tu vai vir aqui toda semana limpar meus pés e trazer meu dever pronto, no capricho. Sacou, mané? Ou quer aprender na força?!
- S-sim, Tiago. - gaguejei e corei. - M-mestre Tiago.
Ele gargalhou ainda mais da minha humilhação por ele, e isso deu-me mais tesão ainda. Eu era só um escravinho dele, e agora eu seria o mais novo limpador de pés dele, toda semana.
- Hahaha, até mais, viadinho! Prepare a língua para a próxima semana, e é bom trazer a porra do meu dever, hein! Se não espalho teu segredo para a facul toda. Hahaha... - Trovejou ele, afastando-se de mim, que estava agora sozinho no gramado escuro, deserto, coberto em suor e sujeira.
Sozinho, um nerd humilhado, porém realizado pela primeira vez na vida.
Recuperei-me, troquei as roupas e voltei para a casa, bati uma punheta deliciosa com as lembranças do fim da tarde, depois comecei a fazer o próximo dever de Tiago, como um bom submisso.
Quando terminei, fiquei a esperar - ansiosamente - pelo próximo jogo do meu valentão, e pelas próximas humilhações nos corredores e salas da faculdade.