Olá? Sei que sumi e peço muitas desculpas, minhas mais sinceras desculpas... Eu passei por muita coisa, mas escrevia quando dava e resolvi que só postaria quando finalizasse o conto e enfim consegui. Espero que curtam esses últimos capítulos. Obrigada por quem me acompanhou até aqui! Um beijo e um abraço bem apertado!
Contato: rayressilvaaa@gmail.com
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Capítulo 38
- Júlia... Pq cê tá chorando? (Finalmente consegui dizer alguma coisa)
Depois que ela gritou aquela frase, meu coração quase saca pela boca que nem mesmo consegui dizer nada, apenas observei ela cair em prantos. Eu senti uma coisa tão inexplicável... Sei lá, ouvir ela dizer que me ama, e mesmo estando magoada e com raiva de mim, foi a melhor coisa que ouvi na vida.
- Eu te amo... E você não acredita, eu te amo e você acha que vou trair você com ela... Eu te amo e nosso amor começou da maneira errada e você sempre irá me julgar... Eu te amo e só queria te fazer acreditar que é para sempre, pq eu nunca me senti assim na vida, nunca... Eu te amo e tenho certeza, tive desde quando te vi, e só deixei acontecer pq sei que encontrei o verdadeiro amor da minha vida... (Ela dizia, chorando, e tudo tão rápido que eu mal podia reagir a uma frase e ela já estava em outra)
Eu estava me sentindo plena ouvindo aquela declaração tão sincera e desesperada daquela mulher... A mulher que me tocou verdadeiramente, estava gritando aos prantos que me amava...eu não sabia o que dizer, só veio uma vontade enorme de toma-la em meus braços.
Me aproximei lentamente dela, enquanto ela chorava... Toquei levemente em sua cintura, ao que ela reagiu batendo com as duas mãos em meu ombro, esbravejando.
- Você me arrancou dela e tá me fazendo sofrer!! Te odeio!!(falou me batendo)
Eu sorri involuntariamente, e continuei segurando firme na cintura dela, mesmo ela me dando socos nos ombros, nos peitos... Eu a segurei firme e consegui pegar suas mãos que tanto me batiam, as coloquei envolta de mim, obrigando-a me abraçar, e apertei ela contra meu corpo, mesmo ela dando pequenos socos em minhas costas... Depois de um certo tempo, ela parou, e me abraçou apertado, aconchegada ao meu peito, respirando meu cheiro, enquanto eu afagava seus cabelos.
- Você não me odeia, você me ama... - E eu acredito! Me perdoa amor, eu só sou uma boba que nunca namorou...(falei calmamente em seu ouvido)
- Eu amo você e tive medo de ter te assustado quando eu falei em tão pouco tempo de namoro... (Continuei falando baixo em seu ouvido)
Ela suspirou alto, depois respirou fundo e soltou, parecia está recuperando o fôlego.
- Quando você disse que me amava, eu me senti a mulher mais feliz do planeta, eu só não tive tempo para reagir pq aconteceu o que aconteceu...(Ela falou contra o meu pescoço, agora mais calma, mas ainda chorando)
- Eu sinto muito... Agora eu sei...(falei em seu ouvido)
Continuamos abraçadas, não queríamos nos soltar, aquele abraço era preciso e ficamos assim por vários minutos.
- Você me perdoa?(Perguntei, agora afastando o rosto só um pouco, para poder olhar em seus lindos olhos)
Ela abriu um sorriso enorme, que iluminou a sala toda e encheu meu coração de alegria. Tomou minha boca para si, beijando calmamente, com gosto salgado de suas lágrimas, misturando com nossas salivas.
- Eu amo quando você me beija...(falei entre sua boca)
- E eu amo cada toque teu em meu corpo... (Sussurrou ela)
Bastou isso para eu descer minhas mãos até sua bunda e segurar firme e me dá conta que ela ainda estava de roupão de banho...
- Pq está com esse roupão de banho?(perguntei)
- Eu estava no quarto quando você chegou, estava me arrumando para ir até você... Daí só coloquei o roupão para ir atender a porta. (Explicou, olhando em meus olhos)
- Hmmm... E está nua debaixo dele? (Perguntei curiosa, e confesso com um pouco de ciúmes também)
Ela me olhou com os olhos semicerrados e depois fez uma carinha sapeca, se soltando de mim e correndo disse:
- Vem aqui descobrir! (Correu em direção ao seu quarto)
- Júlia!! Não tem graça... (Gritei, mas ela já tinha entrado no quarto)
Não restou opção a não ser ir atrás dela dela. Ao entrar no quarto, estava meio escuro, então chamei por ela, mas nada; acendi a luz e então pude ver a cena mais sensual, mais linda, mais excitante da minha vida: Ela estava deitada sobre sua cama, de lingerie vermelha, de renda dos lados e no decote, e totalmente transparente; o roupão estava jogado ao lado dela.
Ela me olhou de maneira tão sedutora e disse:
- Agora você sabe o que eu tinha por baixo do roupão...
- Estava indo na minha casa vestida assim? O que pretendia, senhorita?(falei totalmente rouca de tesão)
- Isso terás que descobrir, Éllis...(disse me encarando e em seguida abriu levemente suas pernas)
Aquilo foi o convite, não aguentei mais nem um segundo, queria fazer amor com aquela mulher, e fui para cima dela, que me recebeu de pernas bem abertas agora, e a primeira coisa que fiz foi rasgar toda sua lingerie, a fazendo gemer com meu toque, em seguida tirei minhas roupas e deitei sobre ela, unindo nossos corpos nus.
- Agora quero me rasgue todinha também, neném... (Disse ela em meu ouvido, gemendo de tesão)
Senti seu sexo todo molhado, molhando ainda mais o meu... Começamos aquela dança sensual, com os nossos sexos colados, ela gemia igual uma ''puta'' e me deixava completamente maluca. Transamos em todas as posições que conhecíamos, e só quando ficamos exaustas, acabamos adormecendo.
Naquele dia Júlia e eu selamos a paz, e fizemos amor como duas loucas... Loucas uma pela outra! Acordei pela noite e a vi dormindo com um sorriso no rosto, e beijei sua face. Eu tive certeza que ela era o amor da minha vida, se era pra sempre eu não sei, mas enquanto durar, será extraordinário!
No outro dia, fomos todos levar a louquinha da Bri até ao aeroporto, inclusive Júlia, pq ela jamais me deixaria ir sozinha, pq não confia na Bri rsrs.
Bri como sempre, provocava de todas as formas e não seria diferente na sua despedida. Ela abraçou todos e até mesmo um breve abraço em Júlia e quando veio até mim, me abraçou forte e deu um beijo no canto da minha boca, rapidamente, que espero que ninguém além de mim tenha notado! Graças a Deus, Júlia não viu, mas Bruno sim e só sorriu balançando a cabeça negativamente. Agora foi a vez dos dois irmãos, Bruno chorou muito e Bri também, até qua chamaram seu vôo. E ela se foi!
Júlia me deu um beliscão no braço.
- Ai!! Que foi? (Perguntei assustada)
- Tô vendo a marca do batom quase na sua boca, Éllis! (Disse ela, brava)
- Eu não estava esperando, você conhece a Bri... (Falei tentando amenizar)
Deus do céu, achei que ela não tinha visto... Eu tô é muito ferrada!
Ela ficou brava por alguns minutos, mas depois passou, porém me deu gelo o dia todo!
Na hora de dormir, ela veio para dormir comigo, me beijou com fome, pegando minha mão e colocando dentro de sua calcinha, me deixando maluca...
- Tô tão molhadinha...(sussurrou)
- Quero te penetrar com minha língua...(falei em seu ouvido)
- Hoje não, hoje você está de castigo por deixar outra mulher quase te beijar na boca...(falou calmamente, baixinho em meu ouvido)
Eu fiquei tipo: Oi?? Não vai fazer isso comigo vai?! Ela retirou minha mão de dentro da calcinha dela e depois se virou para o lado, me puxou para perto fazendo conchinha e nos cobriu com o lençol.
- Boa noite amor... Até amanhã!(disse ela, bocejando como se fosse a coisa mais natural do mundo)
Eu custei a acreditar que ela estava falando sério, mas quando eu percebi que ela estava, eu fiquei muito puta, mas o que podia fazer?! Apenas resmunguei abraçada a ela... Tinha encontrado a mulher da minha vida e para minha sorte ou desgraça, ela era tinhosa!
FIM.