Sleepover

Um conto erótico de Nill
Categoria: Lésbicas
Contém 1790 palavras
Data: 22/06/2022 22:14:18

Eu e minhas amigas da época do colégio costumávamos a nos reunir de tempos em tempos. Era sempre uma típica "noite de garotas", bebendo, falando da vida dos outros, dando muita risada, e vez ou outra parávamos para ver um filme. Éramos em cinco amigas, e dessa vez combinamos de passar a noite na casa da Carla, já que o marido dela tinha viajado e teríamos a casa só para nós.

Fui a última a chegar, como sempre, atrasada. A casa era grande, um sobrado, e as meninas estavam todas reunidas no chão da sala em meio a almofadas conversando.

Já faziam 6 anos que não estudávamos mais juntas, eu estava terminando minha graduação, Carla e Bianca já tinham terminado e Alice e Luana não chegaram a entrar na faculdade, mas trabalhavam juntas. De todas, Carla era a única que tinha casado, o resto ainda se aventurava em casos que nunca davam certo, e esse era o tema da maioria de nossa conversa.

— Demorou, hein, Bárbara! — exclamou Luana quando cheguei — Já estávamos pedindo comida sem você.

Naquele dia em especial, eu não estava muito animada para beber e festar. Na noite anterior tinha levado um senhor "pé na bunda" do cara que eu estava conversando, e claro que aquilo me deixou triste. Depois de alguns anos entrando e saindo de relacionamentos frustrados, você começa a questionar mais a fundo o que tem de errado com você.

Imaginei que não fosse demorar para que minhas amigas percebessem que tinha algo de errado e me fizessem falar o que tinha acontecido. Ainda assim tentei não parecer tão abalada, não queria estragar o clima. Mas pelo contrário do que imaginei, pelas primeiras horas ouvi Luana e Bianca falarem sem parar sobre seus próprios relacionamentos e como tudo era flores na vida delas.

Eu parecia ser a única incomodada, Carla estava super animada com as duas amigas, perguntando todos os detalhes dos namorados, se não fosse por Alice, que também não parecia muito interessada na história. Alice estava bebendo uma taça de gin tônica, e quando percebeu que eu a observava, me ofereceu a bebida. Aceitei apenas pelo fato de ser a Alice, e pela esperança de começar uma conversa em paralelo com ela.

Me levantei e sentei ao lado dela, para beber juntas. Em pouco tempo a bebida já tinha acabado e não fazíamos mais ideia do que as meninas estavam conversando, pois já tínhamos começado um assunto completamente diferente sobre nossos trabalhos. Conversar com ela era fácil e divertido, ela não fazia a menor questão de falar de si própria, a menos que perguntassem.

Ouvimos a buzina do entregador, me ofereci para ir buscar a comida lá fora.

— Eu vou junto, tem bastante coisa para você trazer sozinha. — disse Alice prontamente.

Saímos do sobrado e fomos atingidas pelo vento frio da noite. Eu estava de casaco, mas Alice usava apenas uma blusa fina e saia. Ela se aproximou e me abraçou rapidamente, para que eu a protegesse do frio, de uma maneira pessoal demais. Tentei disfarçar a estranheza e devolvi o abraço, dando um risinho sem jeito.

Logo voltamos com a comida e jantamos. Percebi Alice me olhando algumas vezes de uma forma estranha mas fingi não notar. Continuamos conversando por horas e eu esqueci rapidamente o motivo pelo qual eu estava triste quando cheguei. Quando passava de meia noite, todas deitamos em camas improvisadas no chão da sala para assistir um filme e com o silêncio imagino que todas dormiram rapidamente. Não vi quando elas dormiram porque o sono me atingiu logo também.

Acordei de madrugada, deveria ter passado umas duas horas, a TV já estava desligada e todas estavam dormindo. Senti um calor no meu peito e quando percebi, tinha uma mão o segurando casualmente, por baixo da minha blusa. Tentei lembrar quem estava do meu lado para não ter que me mexer. Alice. Senti ela apertar levemente meu seio e fazer uma carícia. Eu não sabia se ela estava dormindo ou se achava que eu estava. Sua mão novamente voltou a apertar, dessa vez foi direto em meu mamilo e quase soltei um gemido baixo.

Eu estava de costas para ela, quase em uma conchinha, não conseguia ver seu rosto. Comecei a ouvir alguns grunhidos baixos vindos dela, parecia estar sonhando. As vezes ela falava alguma coisa inaudível, então apertava mais meu mamilo. Eu estava entre medo e prazer. As vezes seus dedos eram gentis e me deixavam toda arrepiada, as vezes me dava um beliscão e eu me segurava para não acordar alguém, inclusive Alice.

Até que eu estava relaxando, pensando em deixar pra lá e voltar a dormir, parecia que ela já tinha voltado ao sono profundo também. Mas quando fechei os olhos senti uma dor aguda no mamilo, ela tinha novamente me dado um beliscão. Dessa vez eu soltei um gritinho abafado de surpresa, e me levantei, sem querer a acordando. Ela abriu os olhos devagar e me olhou, tentando entender o que estava acontecendo. Meu seio estava a mostra, parte para fora da blusa, então ela pareceu se lembrar de alguma coisa e arregalou os olhos.

— O que aconteceu? — Ela perguntou, baixinho para não acordar as outras meninas.

— Você não lembra? — Retruquei.

— Eu estava sonhando e... — Hesitou — Eu não sei, me desculpa.

— Sonhando com o que? Ou melhor, quem? — Disse, tomando cuidado para não falar muito alto.

Ela me olhou por longos segundos, então baixou os olhos para meu seio a mostra, mordendo o cantinho da boca.

— Você. — Disse, rapidamente. — Estava sonhando com você.

Eu não sabia o que dizer, exceto que ela havia despertado uma vontade em mim antes inimaginada, mas ainda assim eu estava chocada. Mas para quem eu estava mentindo? Eu deixei ela me apalpar à vontade enquanto dormia, e ainda fiquei excitada com isso.

— Você estava me apertando enquanto dormia. — Eu disse, então ela fechou os olhos, envergonhada.

— Me desculpa, Bá..

— Não. — Interrompi ela, que me olhou assustada. — Estava bom. Agora eu estou toda molhada, você não vai terminar o que começou?

Ela abriu um sorriso delicioso, e me puxou para deitar perto dela. As outras meninas não estavam muito próximas, então se fossemos silenciosas nada de ruim aconteceria. Ela me cobriu devagar com o lençol que estava por cima de seu corpo e começou a passar a mão pelos meus seios, roçando a ponta dos dedos em meus mamilos. Chegou bem pertinho do meu ouvido e disse:

— Eles são ainda mais deliciosos que em meus sonhos.

Puxei seu rosto para beijá-la, seus lábios macios tinham um gosto doce que logo me deixou alucinada. Ela se apressou em tirar minha roupa e eu ajudei, depois tiramos a roupa dela e ficamos apenas de calcinha por baixo do lençol. Seus seios roçavam nos meus enquanto nos beijávamos e a sensação era incrível. Entrelacei minhas pernas nas suas e em pouco tempo nós duas estávamos com os cabelos emaranhados e com as calcinhas enxarcadas. Eu conseguia sentir em minha coxa sua buceta pulsando, pedindo pelo meu contato, e tenho certeza de que ela sentia o mesmo.

Seu beijo era mais que viciante, eu não queria parar, mas ao mesmo tempo estava morrendo de medo de alguém acordar e nos pegar ali. Então eu parei por alguns segundos, apenas o suficiente para levantar um pouco e checar as outras meninas. Dormindo feito pedra. Alice aproveitou a pausa e se enfiou embaixo do lençol, até sua boca ficar na altura da minha barriga, e começou a beijar ali.

Levou sua mão até minha calcinha e eu reuni todas as forças do mundo para não gemer. Ela começou a esfregar e deixar minha calcinha ainda mais melada do que já estava. Eu comecei a mexer meu quadril no mesmo ritmo, não me aguentando de excitação. Ela tirou minha calcinha finalmente e começou a me chupar com tudo. Aquela língua quente entrava e saía, então lambia de cima abaixo, depois focava em meu clitóris e me deixava louca de vontade de gemer. Agarrei seu cabelo já embaraçado e a puxei devagar para cima, até seu rosto molhado ficar próximo ao meu.

— Quero você rebolando na minha cara enquanto me chupa. — Eu falei em seu ouvido.

Sem pensar duas vezes ela tirou a calcinha, se virou e encaixou a buceta molhadinha no meu rosto, nem se dando o trabalho de puxar o lençol por cima de nós dessa vez. Se alguém acordasse, paciência, eu não queria saber de outra coisa a não ser a Alice gozando na minha boca aquela hora.

Ela me chupava no ritmo em que mexia o quadril, sem pressa, tentando não fazer barulho. Eu lambia ela sem parar, sentindo o clitóris inchado em minha lingua. Parecia que a qualquer momento ela iria gozar, sua buceta não parava de escorrer pelo meu rosto, com certeza o colchão já estava com duas poças: uma minha e uma dela. Coloquei um dedo dentro dela, e como resposta ela começou a mexer o quadril mais rápido. Coloquei outro dedo e ela então começou a quase quicar em mim. Eu estava quase gozando quando ela saiu de cima de mim, virou de frente e sentou em mim, encaixando nossas bucetas. Ela se aproximou do meu ouvido antes de começar a se mexer e disse:

— Goza junto comigo, Bá? — Pediu quase em tom de súplica.

Ela nem me deu tempo de responder e começou a rebolar, nossas bucetas estavam tão molhadas que quase não tinha atrito, ela deslizava facilmente em mim. Segurei suas coxas e comecei a mexer junto, vendo sua carinha de alegria enquanto sentia sua bucetinha cada vez mais molhada esfrgando na minha. Percebi pelo seu ritmo e sua expressão que ela estava gozando e logo gozei junto com ela, deixando mais uma marca no colchão, mas dessa vez a nossa poça. Dava para sentir minha buceta latejar e a dela também, e eu podia ficar ali coladinha nela a noite inteira se não fosse pelas outras meninas.

Levantei e lambi sua buceta devagar, para sentir seu gosto misturado ao meu, e ela me puxou para um beijo delicioso, em que eu pude aproveitar para sentir nossos seios em contato por mais um tempo antes de ter que vestir a roupa de novo.

Antes de voltar a dormir checamos se todas as meninas ainda estavam na mesma posição, apenas para ter certeza. Nos deitamos novamente e antes que fechassemos o olho para dormir perguntei se eu poderia dormir agarrada nela, prometi que eu acordaria antes das outras meninas para ninguém desconfiar. Ela deixou, mas nada muito indiscreto, disse.

Assim que Alice dormiu, eu a abraçando por trás, coloquei a mão por baixo de sua blusa e apertei seu seio por um longo tempo antes de dormir, como vingança, e também porque eu ainda estava com muito tesão, claro.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 9 estrelas.
Incentive Nilli a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Delícia de amizade . . . acontece muito mais do que se sabe e, fica muito gostoso daí pra frente ! Parabéns pela sadia cumplicidade! Nota dez e três merecidas estrelas. ( rubilaser@yahoo.com )

0 0