UM HOMEM DE PRESENTE

Um conto erótico de Cláudio Newgromont
Categoria: Grupal
Contém 1970 palavras
Data: 10/07/2022 19:30:23
Assuntos: Grupal

Não curto festas refinadas. Detesto a companhia de gente grã-fina, geralmente pessoas muito frescas e, na maioria das vezes, com um grande oco no lugar do cérebro. Sem contar que preciso me vestir a caráter (odeio terno e gravata!) e suportar a tétrica visão de um monte de criaturas enfiadas em roupas que as engessam os movimentos. Um horror.

Mas, como nem sempre a gente consegue escapar de fazer ou de frequentar o que não gosta, precisei dizer sim a uma dessas festas no chamado “high society”; eu havia sido designado por meu chefe a representar a matriz da empresa, no casamento de um sócio de nossa filial em São Paulo, ao qual fora convidado e não tinha como desmarcar importante reunião fora do país para se fazer presente. E como ordem de chefe não se discute, lá fui eu para o sacrifício.

Gazeei a cerimônia e compareci apenas à recepção, onde a matriz deveria se fazer mostrada aos noivos e demais convidados. Assim, depois de passear pelo requintado recinto, cumprimentando quem eu não conhecia, apertando mãos de quem eu não tinha a menor ideia que fossem, dirigi-me à mesa especialmente reservada à firma, cumprimentei alguns altos funcionários da filial que já a ocupavam e me sentei diante de uma plaquinha que informava ser aquele o local destinado ao representante da matriz.

Normalmente, já sou meio travado em lugar onde não conheço ninguém, difícil mesmo de puxar conversa e fazer amizade; quando se acresciam a isso o meu desconforto e a obrigação de estar num evento que eu achava um porre, isso complicava ainda mais a situação. Pelo menos a bebida era das melhores e os canapés caprichados. Preenchi o meu silêncio bebendo e comendo.

Na mesa, em frente a mim, estava um casal, elegantemente vestido, como todo mundo ali. Um muito generoso decote oferecia a visão de seios que deveriam ser lindos; o rosto de Estela, depois de retirada toda a maquiagem, deveria ser belo também; o sorriso denunciava essa beleza. Rui estava metido em um fraque muito fino, cabelo e barba cuidadosamente tratados, demonstrava ser muito educado, atencioso, sorridente... Gostei deles, mas não puxei conversa – fiquei só de admirá-los, embora percebesse dissimulados olhares para mim, vez em quando. Ou não, talvez fosse só imaginação minha... enfim!

Terminadas algumas falas chatas, alguns discursos cacetes (eu tive que entrar nessa também, em nome da matriz), o dancing começou a se encher de casais, e, consequentemente, as mesas foram se esvaziando, inclusive a que eu estava. O casal, entretanto, ali permaneceu. E como praticamente estávamos só nós três, não houve como evitar que entabulássemos conversa – mais por iniciativa dele do que minha, registre-se.

Eu apenas bebia e escutava, ratificando minha atenção com alguns resmungos e monossílabos de aquiescência, pelo menos até quando o assunto foi resvalando para relacionamentos e eles encontraram uma forma de enfiar, na brecha da conversa, que formavam um casal moderno e que mantinham mesmo uma relação aberta.

“Opa, esses santos parecem querer reza”, pensei. E aí me interessei pelo papo, opinando sempre favoravelmente à abertura do casamento, à não-monogamia, com argumentos bastante contundentes, que eles escutavam maravilhados. Depois de um breve silêncio, em que simulávamos olhar distraidamente para a decoração do lugar, ela disse que iria ao banheiro, e... ou estava muito enganado pelo álcool ou escutei ela cochichar ao marido um “fala com ele!” bem enfático.

Enquanto ela se retirava, um convidado veio me cumprimentar, de forma que nem pude acompanhar sua saída. Quando fiquei livre do interpelador, estava sozinho com Rui, que, meio sem jeito, mas também um pouco turbinado pela bebida e instigado por só estarmos nós dois na mesa, comentou:

– Hoje é o aniversário da Estela...

– Ah, sim! Que massa! – achei que precisava dizer alguma bobagem, demonstrar empatia.

– Desde o começo da semana que ela vem me pedindo um presente, mas eu ainda não havia conseguido encontrar. Acho que encontrei hoje. (Senti-o meio ansioso. Mostrei-me interessado, fitando-o com atenção – na verdade, eu estava mesmo interessado em saber onde aquilo ia dar; além do mais, o cara estava começando a mexer com meu tesão). Ela pediu um homem de presente. Achamos que você seria esse presente – se estiver a fim, naturalmente. Caso contrário, esta conversa não existiu...

– Como seria? – perguntei, já sentindo a rola se mexendo, embaixo da mesa.

– Bem, iríamos para um motel aqui próximo, você faz a aniversariante feliz na cama, e o marido dela acompanha toda a foda, tocando uma bela punheta e gozando junto com vocês. Tenho o maior tesão do mundo em presenciar alguém fodendo minha esposa...

Sempre soube desse fetiche de corno – os vídeos pornôs estão repletos disso –, mas confesso que nunca vivenciara essa experiência. Acompanhando o pinote de minha vara, tive ímpetos de gritar a plenos pulmões e sair dançando sobre a mesa, tirando a roupa ali mesmo... Mas foi a mais estratégica calma que apenas sorri para Rui e respondi:

– Será um prazer... Literalmente.

Quando Estela voltava para a mesa, eu já acompanhava seu corpo se aproximando tirando mentalmente seu vestido e imaginando-a nua. Ela sentou e Rui não perdeu tempo:

– Meu amor, aqui está seu presente de aniversário.

Ela iluminou-se num sorriso:

– Mesmo?! Que bom, meu amor! – e beijou apaixonadamente o marido – Podemos ir, então?

Ela estava mais ansiosa do que ele, pelo jeito.

– Sim – respondi –, é só o tempo de falar com os anfitriões e os noivos.

Em pouco tempo estávamos no carro, que Rui insistiu em dirigir, alegando ter bebido pouco e o motel ser logo pertinho. Poderia ser uma irresponsabilidade concordar, reconheço; mas meu tesão estava comandando meu cérebro naquele momento, e eu não queria gastar tempo criando uma rusga com ele, e estragando o clima que rolava entre nós.

Realmente, era bem próximo e em minutos estávamos no quarto. Pintou certa timidez, que foi logo vencida por Estela, anunciando que iria tomar um banho rápido, para se livrar da maquiagem e “ficar mais fresca e gostosa”. Rimos, o marido e eu, e enquanto ela se dirigia ao box, servimo-nos de uma taça de champanhe (que já estava no balde de gelo). Enquanto nos livrávamos de nossas roupas, elogiei a gostosura da mulher, ao que ele sorriu satisfeito; nossas picas estavam rígidas. “Você também parece ser uma delícia”, deixei sair, quase sem perceber. Ele avermelhou o rosto e percebi sua pica pinotar.

Aproximei-me e toquei o membro teso; ele gemeu baixinho, mas não opôs resistência. Enquanto me apoderava de sua rola com minha mão, nos beijamos fervidamente, ele também agarrado a minha pica. Fui me abaixando e passando minha língua em seu queixo, pescoço e mamilos, ele se arrepiando. Ao chegar no cacete, comecei a lambê-lo e a suga-lo, engolindo-o, enquanto ele fazia minha boca de boceta. Ao ouvirmos o barulho da ducha cessando e a porta do box se abrindo, largamo-nos e retornamos o mais discretamente possível a nossas taças. Afinal, a aniversariante era a mulher, a ela é que seria concedido todo o prazer, naquele momento.

Quando Estela entrou, não pode deixar de reparar nossas pirocas duríssimas, e creio que percebeu a do marido brilhando. Sorriu e comentou, com sensualidade:

– Eita, as picas estão prontas para a guerra, não é? – Rui sorriu, meio sem jeito.

Parecia outra mulher ter saído do banheiro. Muitas vezes mais gostosa, o rosto lindo ao natural, o sorriso que encantava... e um corpo extraordinário: seios pequenos e durinhos; xoxota depilada, de lábios avermelhados; uma maravilhosa bunda redonda e rígida... Aproximou-se de mim, tomou a taça de champanhe de minhas mãos, entornando o restante e depositando o recipiente na mesinha, enquanto passeava com a língua pelos lábios. Estendeu os braços, circulando meu pescoço, e se pendurando em minha boca.

Senti um turbilhão de emoções e prazer: seus lábios carnudos acariciando os meus; sua língua febril invadindo com frenesi minha boca; seus seios durinhos esmigalhando-se contra meu peito, que sentia a doce pressão dos mamilos apontados; sua boceta já totalmente encharcada roçava no meu pau, que se encaixara entre suas coxas... Nossas mãos vadiavam pelo corpo um do outro, com ânsia louca. Eu a sentia totalmente arrepiada, por onde minha mão passava.

Fui empurrando-a suavemente em direção à cama; ela deitou-se e me puxou para cima de seu corpo – num átimo, divisei, pelo vasto espelho, Rui ainda bebericando o champanhe e, com a outra mão, massageando a rola que há pouco vadiara em minha boca.

Com Estela estatelada sobre o leito, de pernas semiabertas, colhi seus mamilos com meus lábios, e ela gemia feito uma gata ronronando... Ao chegar com meus lábios, boca e língua na sua xoxota, seus gemidos se intensificaram em quantidade e volume. Requebrava-se loucamente enquanto eu sugava seu grelinho duríssimo. Eu fazia questão de manter o cu alto e em movimento, provocando Rui, que, imagino, o mirava com tesão e desejo de penetrar-me. Enquanto isso, Estela urrava e exigia, aos gritos, que a fodesse...

Levei, então, minha boca com o gosto de seu mel até sua boca, que ela sugou avidamente, enquanto minha rola se encaixava na caverna molhada e deslizava rapidamente para dentro, arrancando da mulher gritos e gemidos mesclados a palavras soltas, palavrões, na verdade... os mais cabeludos e provocadores.

Enquanto eu socava a boceta da mulher, percebi, pelo espelho, o marido aproximar-se ao máximo e inebriar-se com a visão, em close, de uma vara comendo sua esposa. Eu também ouvia o barulhinho do couro de sua pica sendo massageada. Ah, como eu desejava que ele encostasse a língua na entrada da caverna da esposa, enquanto eu a estocava... Mas o que ele fez foi “pior”: tocou suavemente no meu cu, e ficava roçando o dedo, aproveitando meus movimentos de foda – aquilo iria me fazer gozar logo. Eu precisava fazer algo para evitar um orgasmo de minha parte.

Enquanto eu estava me angustiando com a possibilidade de gozar antes de Estela, e me concentrava ao máximo para neutralizar o prazer provocado pelo dedo de Rui nas minhas beiradas, o universo ajudou: Estela começou a esturrar e a fazer movimentos incontroláveis, e gritar como uma desvairada, num gozo como poucos que eu já vira na vida. Rui parara de me bolinar, mas aí eu não conseguia mais segurar e explodi meu gozo dentro daquela fêmea que se agitava sob meu corpo. Em segundos, arfávamos, ofegantes, ainda eu deitado sobre ela.

Rui deitara ao lado, com a pica em riste. Não resisti. Como eu tinha mais possibilidade de mobilidade, por me achar por cima de Estela, desloquei-me para o lado e catei novamente os lábios de Rui, que correspondeu avidamente ao beijo. Toquei na sua rola e já a senti babadinha. Então deslizei do corpo de Estela, me colocando entre os dois, de costas para o marido, que não perdeu tempo: aprumou com a mão a rola no meu buraquinho piscante e começou a se enfiar dentro de mim.

Em pouco tempo, ele socava e gemia. A princípio, Estela parecia não atinar bem com o que estava acontecendo, mas ao cair a ficha, passou a beijar avidamente o marido, enquanto ele me comia. E entre os beijos, dizia putarias que o faziam intensificar as estocadas, e a mim já estava provocando um retorno da ereção.

Rui, então, acelerou as estocadas e senti sua rola crescer dentro de mim, para, em seguida, explodir seu líquido quente nas minhas entranhas, enquanto ele também rugia de prazer. Depois das últimas golfadas, ele se manteve um pouco quieto, dentro de meu rabo, até que puxou a rola devagar, liberando a saída de quanto esperma ele tinha depositado.

Voltei-me para o casal, que mantinha um riso de pura satisfação, e os beijei intensamente: primeiro Rui, que estava mais perto, depois Estela, que era a aniversariante, e merecia mais atenção. E a depender a dureza da minha pica, já novamente pronta para a luta, ela teria muito mais do que atenção naquela noite, que foi curta para tanto prazer.

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Comentários

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Não só perfeito, como sempre, mas tem em seu conto TUDO, que eu e minha esposa curtimos. Alguns pontos de destaque, e pela ordem de importância pra mim:

1-Seios Pequenos: numa época de peitões, bundões, coxões, é refrescante ver relatos e mulheres com deliciosos seios pequenos (essas são REALMENTE muito mais taradas e sensuais).

2- Homem bi, como eu, que embora adore uma bucetinha, não vivo sem pau e seu leite.

3-Também adoro ver minha esposa na pica de outro, e ela, me ver dando pra esse.

Enfim, relato perfeito, como de várias ocasiões que eu e minha esposa vivenciamos. Obrigado, Cláudio.

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Ai, Mike, que delícia de opinião... Fiquei muito feliz. Abração e xeros e beijos, em você e em sua esposa.

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