Uma garota que vive sozinha experimenta um jogo em um novo sistema tecnológico. O que poderia dar errado?
(Essa é uma história de ficção erótica. Todos os personagens e situações dessa história são fictícios e todos personagens tem mais de dezoito anos de idade. Não existem doenças sexualmente transmissíveis de qualquer tipo no universo dessa estória.)
sissiehipnose@gmail.com
Olhei com interesse a caixa que o entregador havia acabado de deixar. Assinei o recebimento pois estava no meu nome e endereço exatos, mas não comprei nada recente on line. Deixei a caixa de lado por enquanto.
Eu estou finalizando um desenho que preciso enviar. Sou estagiária em uma empresa de projetos de engenharia civil, mas trabalho em home office na maioria dos dias. Moro sozinha em uma casa pequena, porém confortável.
Após algum tempo finalizei e enviei o desenho para o meu engenheiro supervisor. Verifiquei que não havia um novo pedido no sistema.
Segui para a caixa fechada. A identificação da empresa remetente nada me revelou de especial, então peguei uma faca e resolvi abrir a caixa.
Retirando do interior examinei a estranha roupa cinza escura feita de algum tipo de malha sintética. No traje havia uma calça, uma blusa de manga comprida, meias e luvas de um modo que vestido parecia que cobriria todo o meu corpo.
Colocando a estranha roupa de lado, peguei nas mãos uma caixa metálica, aparentemente sem fechos ou algum tipo de abertura visível. Mesmo a sacolejando um pouco não é possível identificar o seu interior.
Um último retirei o que parecia ser um caderno de instruções no fundo da caixa. Folheie com atenção o manual e percebi que a estranha roupa é um adicional para o sistema de realidade virtual que eu recebi a semanas atrás. De forma discreta cada peça conta com um interruptor e podem ser ligadas na energia elétrica. Não existe nenhuma informação no manual sobre a caixa metálica.
A empresa emprestou aos funcionários interessados um novo sistema de realidade virtual que somente será lançado no mercado em alguns meses. Eu usei os óculos de realidade virtual e suas luvas poucas vezes, depois perdi o interesse por ele.
O manual descreveu um site onde eu poderia realizar o download do beta teste de um novo jogo de entretenimento chamado “Treinamento de Filhotes” que deveria ser usado com o novo traje.
Embora no manual constasse detalhes e desenhos da utilização adequada do traje, não localizei mais informações de sua função ou de como abrir a caixa metálica.
Coloquei a manual de lado também quando um blip em meu celular me avisou que havia algum novo pedido ou um recado no sistema corporativo. Ainda havia mais quase uma hora para o horário de serviço finalizar.
***
O tédio do final de semana chegou. Viver numa nova cidade longe da família e dos amigos tem o seu preço. Mas a vaga valeu a pena, pagando mais que outras propostas disponíveis.
Bates papos na Internet e os jogos de computador têm sido a minha distração principal. Após o meu café da manhã me lembrei da caixa recebida no meio da semana. Não faria mal experimentar o novo jogo ofertado.
Liguei o meu computador e tirei um pouco do pó sobre os óculos de realidade virtual. Depois entrei no site identificado no manual, onde precisei inserir um usuário e uma senha para ter acesso ao novo download.
Tive que aguardar quase trinta minutos para o download e instalação do produto. Finalizado o processo ele me pediu para colocar os óculos e o novo traje recebido.
A ideia de vestir o traje que me parece apertado me desagradou um pouco, mas o software em outras ocasiões já detectou falta das luvas do sistema, não há razão para deixar de detectar o traje completo.
Tirei o meu pijama ficando apenas de sutiã e calcinha. Apenas dando uma olhada no manual vesti peça a peça. Ela adere ao meu corpo, de forma justa, mas não chegando a ser desconfortável. Seu interior tem um revestimento mais liso e agradável que a parte exterior.
Por um momento me olhei no espelho de corpo inteiro que tenho na sala. A roupa esquisita parece ter sido feita sob medida para o meu corpo e realça muito as minhas curvas. Pareço estar usando algum uniforme ou algum tipo de roupa futurista. Apenas a minha cabeça se encontra descoberta.
Peguei o óculos de realidade virtual por um momento. Ainda faltavam algumas horas para o almoço e não tenho nada melhor ou necessário para fazer.
Com o mesmo cuidado das outras vezes coloco os óculos. O modelo, embora leve, se fixa com resistência à minha cabeça e cobre inteiramente as minhas orelhas. Como das vezes anteriores, os primeiros segundos são de escuridão e silêncio. O dispositivo foi criado para um completo isolamento do usuário ao mundo exterior.
Depois apareceu uma tela onde informações como a conexão ao computador e a Internet do meu lar, entre outras, foram sendo exibidas. O óculos mostrou a detecção do meu traje e que ele se encontra praticamente totalmente carregado.
De forma descontraída me acomodei no sofá ao mesmo tempo que uma apresentação simples de um jogo chamado “Treinamento de Filhotes” surgiu na tela.
O brilho intenso e colorido na tela me cegou por um instante, ao mesmo tempo que o áudio começou a tocar uma música eletrônica suave.
Pouco depois a tela desapareceu mostrando novamente apenas a minha sala. Flutuando em minha frente está um teclado virtual e uma caixa pedindo para eu digitar o meu apelido. Os outros jogos simples do conjunto de realidade virtual já tinham explorado uma realidade aumentada mesclando itens simulados na tela com o ambiente real de minha casa.
A curiosidade ao ver as minhas mãos me surpreendeu. Diferente das outras vezes, onde eu podia ver as minhas mãos com as luvas, de alguma forma o sistema as substituiu por uma simulação razoável de minha pele. Segui o olhar pelo meu braço e pelo meu corpo para não poder ver qualquer sinal do traje, mas ver apenas a pele como se eu me encontrasse nua.
Os meus peitos e a minha xoxota tem uma espécie de censura e não são muito nítidos, embora a forma do meu corpo parece simulada com bastante precisão. A melhoria no software é perceptível.
Observei novamente o teclado virtual flutuante e rapidamente inseri o apelido BETH e pressionei o botão de enter. Meus amigos me chamam de Beth, meu nome é Elizabeth, mas praticamente apenas a minha mãe e as pessoas do trabalho me chamam desse nome.
Uma sequência de flashes me cegou por um momento. Logo depois uma sequência disforme em cores fortes iluminou a tela. O novo jogo parece ter uma fixação para me cegar.
Uma imagem similar a um tabuleiro tomou a tela. Levei apenas um momento para perceber que estou diante de uma representação simples de um quintal. Passando a minha mão pelos desenhos na tela surgiram nomes como “brinquedos”, “banheiro”, “comida”, “cama” e “proprietário”. Do lado direito superior uma indicação mostra:
EXPERIÊNCIA: 3%
ENERGIA ÒCULOS RV: 99%
ENERGIA MÓDULO SUPERIOR: 98%
ENERGIA MÓDULO INFERIOR: 96%
ENERGIA LUVA DIREITA: 99%
ENERGIA LUVA ESQUERDA: 98%
ENERGIA MEIA DIREITA: 100%
ENERGIA MEIA ESQUERDA: 98%
A energia dos óculos e demais componentes é carregada pelo sistema sem fio da residência. Tirando as informações das luvas, todas as restantes são novas. Fiquei imaginando o que poderia ser a experiência.
A música eletrônica repetitiva me incomoda um pouco, mas não posso localizar na tela nada sobre configurações ou similar. Lamentei o fato do óculos não ter nenhum tipo de controle de volume.
Mesmo sem uma instrução mais explícita percebi que eu deveria clicar em alguma das opções disponíveis. Apenas a opção de brinquedos parece estar liberada. Resolvi experimentar esse desenho e usando as minhas mãos, cliquei sobre ele. Um novo flash e depois formas coloridas surgiram na tela, dessa vez parecendo menos incômodas que as vezes anteriores.
A tela desapareceu mostrando novamente a minha sala. Uma flecha virtual piscando na tela chamou a minha atenção e meu olhar seguiu para a direção apontada. Ao mesmo tempo, um cronômetro começou a marcar sessenta segundos e a diminuir.
Percebi que a flecha virtual apontou para a caixa onde recebi o traje de realidade virtual e a caixa metálica e sem perder mais tempo segui para ela.
Dentro da caixa de papelão a caixa metálica pisca com um brilho chamativo. A peguei em minhas mãos para perceber que já se encontrava aberta.
A tampa saiu com facilidade. Devia estar presa para algum tipo de trava magnética. Em seu interior um objeto de borracha com algum tipo de fecho similar ao da máscara de realidade virtual.
Instruções surgiram na tela que já contava com o cronômetro se aproximando do zero. Pelas instruções o item de borracha é algum tipo de máscara para ser colocada em minha boca e fechada atrás do pescoço como faço com os óculos atrás da minha cabeça.
A ideia de colocar aquilo em minha boca me causou certa náusea. Acho que o jogo está passando do meu limite, melhor encerrar logo.
Meus pensamentos foram brutalmente interrompidos. Caí ao piso quando senti a dor angustiante e intensa que pareceram mil agulhas perfurando toda a minha pele.
Precisei de um tempo para recuperar o fôlego. Preocupada, tentei puxar a parte de trás e retirar os óculos que estou usando, mas diferente das outras vezes, o fecho atrás da minha cabeça não quer abrir. O mesmo parece acontecer com os fechos do traje que estou usando que nem consigo vê-los.
Com horror olhei para o cronômetro que novamente começou a contar. Com certeza eu seria novamente submetida a dor. Sem pensar muito a respeito segui as instruções e num instante estava com a máscara de borracha presa na parte inferior de minha face. Uma parte dela se encontra dentro da minha boca, me lembrando uma máscara de respiração de mergulho, outra parte é externa.
O sabor da borracha tomou conta da minha boca, mas a minha preocupação principal é outra. Com alegria busquei na tela o cronômetro que havia desaparecido.
Sentei na cadeira em minha frente, avaliando a situação inusitada a qual me encontro. De alguma forma o traje que estou usando pode me causar uma dor insana e não posso tirá-lo com facilidade. Ele é carregado pela energia da casa, então esperar ele descarregar não é uma opção.
Pude perceber novos objetos virtuais sendo exibidos na tela dos óculos e espalhados no chão da sala. Num ponto estavam três bolas coloridas, em outro o que parecia ser um osso branco e por último um urso de pelúcia de cor bege.
Aguardando e pensando na situação, um desconforto foi aumentando. Não posso descrevê-lo como uma dor, mas uma sensação como quando estou com muitas roupas de inverno num ambiente quente, ou com pouca roupa num ambiente frio.
Subitamente uma ideia me ocorreu. Me levantei e segui para o quadro de força da residência. Eu poderia deixar a casa, mas a ideia de sair para a rua pedir ajuda apenas com o traje é um pouco estranha. Logo depois desliguei a chave geral, já feliz por ter tido essa ideia. A energia do traje e dos óculos não duraria mais que algumas horas e após esse tempo eu poderia me livrar dele, mesmo que fosse usando uma faca de cozinha.
Para o meu horror uma mensagem requisitando a aproximação de uma fonte de energia surgiu na tela, ao lado de um novo cronômetro. Já sabendo o significado do final da contagem, religuei imediatamente a energia e segundos depois a mensagem e o contador de tempo desapareceram.
Com o desconforto causado de alguma forma pelo traje aumentando, preciso descobrir logo o que é para fazer. Segui para as três bolas e peguei uma delas na minha mão.
Mesmo sabendo que a bola não existe realmente, eu posso sentí-la e até apertá-la um pouco. Aguardei um pouco, tentei jogar a bola algumas vezes no chão, mas nenhuma mudança na sensação desagradável.
Lembrando-me da máscara de borracha e que estou em um jogo chamado treinamento de filhotes soltei a bola no chão e me ajoelhando no piso peguei a bola em minha boca. Logo o desconforto desapareceu, mas a sensação se tornou de conforto, ao mesmo tempo que o flash e as cores fortes brotaram em meus olhos.
A surpresa me fez soltar a bola que quicou um pouco no chão até parar. Imediatamente a sensação confortável desapareceu.
Fiquei imóvel por um momento. Me senti um pouco vazia. Quero novamente sentir o bem estar. Isso me preocupou. De alguma forma todo esse sistema virtual está mexendo com a minha cabeça.
Em pouco tempo, além de me sentir vazia, percebi que a sensação de desconforto começou a retornar. Uma parte minha quer muito voltar a me sentir bem. Decidi ver o que acontecia com o osso.
Peguei o osso em minha boca. Senti o sabor agradável surgir em minha língua. O sabor e a sensação pareceram se tornar ainda mais agradáveis quando realizei algumas mordidas.
Uma nova carga de flash e cores surgiram. Me assustei ao ouvir a voz feminina falar logo depois:
— Muito bem, boa garota!
A sensação de bem estar se tornou mais forte. Pela primeira vez houve uma breve interrupção da música eletrônica repetitiva e percebi que até esqueci de sua presença constante. Segurando o osso e ainda abaixada olhei a minha volta buscando a dona da voz misteriosa. Eu continuo sozinha na sala.
A percepção do osso em minha boca desapareceu. Na tela retornou a imagem do tabuleiro de representação do quintal. Novos desenhos foram liberados e agora eu poderia selecionar “banheiro”, “comida”, “cama”. Percebi também que a na tela tem a informação:
EXPERIÊNCIA: 24%
A ideia de tentar me livrar do traje surgiu em meus pensamentos, mas a possibilidade de sentir a dor intensa novamente me desestimulou. Em algum momento eu vou precisar comer, trabalhar e deixar a casa. Terei que ser libertada.
A conhecida sensação de desconforto foi reaparecendo. O jogo quer que eu faça algo. Decidi e cliquei sobre o desenho da comida, curiosa sobre o que iria acontecer.
A imagem do tabuleiro desapareceu, um novo flash e algumas cores surgiram e novamente passei a olhar para a minha sala. Involuntariamente me levantei, para sentir a dor intensa e desagradável que me derrubou novamente ao chão. Ela pareceu menos intensa que quando desliguei a energia. Em letras grandes apareceu escrito na tela:
ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO ANDAM APENAS SOBRE QUATRO PATAS
Uma nova carga de flash e cores surgiu e a mensagem desapareceu.
Percebi que dois novos itens virtuais surgiram em minha sala. Engatinhei para perto deles para distinguir a imagem perfeita de um hambúrguer em um prato sobre o chão e ao lado a imagem de um recipiente com bordas altas com algo similar a uma ração de animal.
O agradável cheiro de hambúrguer invadiu as minhas narinas. Eu adoro lanches pouco saudáveis.
Mesmo com um pouco de receio e tendo certeza que o item não existe, realmente, tentei pegá-lo, para sentir a nova onda de dor em meu corpo. Me restabelecendo olhei escrito na tela:
ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO NÃO COMEM ALIMENTOS HUMANOS
Pela primeira vez tentei falar, sendo impedida pela borracha que preenche a minha boca. Não sei se uma reação a esse ato ou por alguma outra razão o flash e cores fortes surgiram novamente e desapareceram pouco depois.
Um impulso me fez me aproximar da simulação da ração. O odor de hambúrguer ficou mais forte perto dela do que perto da outra simulação.
Com algum receio coloquei o meu rosto diretamente dentro do recipiente, como um cão ou um gato fariam. O cheiro de hambúrguer se tornou bem forte. Tentei morder a suposta ração e pude sentir o agradável sabor do lanche em minha boca, embora a textura seja diferente. A mesma voz de antes falou:
— Muito bem, boa garota!
Não tirei o meu rosto do recipiente de ração. Quero continuar sentindo o sabor agradável. Infelizmente o flash e as cores tomaram conta da minha visão, fazendo desaparecer todas as percepções ligadas a minha refeição.
Me senti confusa por um momento olhando a imagem do tabuleiro do quintal que retornou a minha frente. Precisei relembrar o que precisava fazer e que estou num jogo.
Percebi que na tela a minha experiência subiu para 49%. Isso me deixou feliz, devo estar subindo o meu nível no jogo. Mas fiquei triste que alguns desenhos se tornaram inacessíveis. O único desenho acessível é o “proprietário”. Apertei sobre ele.
Dessa vez o flash foi repetido algumas vezes e a mistura de cores fortes demorou mais tempo. A música eletrônica foi interrompida e não mais retornou.
Senti falta de ouvir algum som. Olhei com curiosidade para o surgimento da pessoa alta próxima a mim. Ela parece muito grande e isso me fez recordar que estou muito próxima do chão. Com voz agradável ela falou:
— Oi Nina, você é uma boa menina, não é?
Por um momento fiquei em dúvida. O meu nome não é Nina. Tentei lembrar o nome e não consegui. Percebi que me chamo Nina. Tudo parece confuso.
Olhei para o rosto da pessoa. Não consigo me lembrar dela, mas me sinto muito bem com a sua proximidade. A sua voz agradável fala:
— Eu vou treiná-la para você se tornar a minha animalzinha.
Outra pessoa está ao lado da primeira. Olho com curiosidade para ela. A voz diferente da segunda pessoa fala:
— Isso ainda vai demorar?
— Ela está com taxa de 68%, pelo que o suporte me explicou ela tem que superar os 90%, aí podemos parar.
Ainda estava tentando entender as implicações da declaração, quando fui atingida por uma nova onda de flashes e depois uma demorada mistura de cores. Prestei bastante atenção nelas como sempre.
Elas conversam entre elas. Posso ouvir o som, mas tudo está confuso. Não consigo entender as palavras. Um pouco depois eu ouço:
— Nina, sentada!
Eu posso ver na minha frente a representação do que elas querem que eu faça. Eu quero vê-las felizes e rapidamente me coloco na posição indicada.
Algo que não posso descrever me atinge. Meu corpo entra em êxtase. O intenso orgasmo me atingiu. Não lembro de algum dia sentir algo tão bom e intenso. Me sinto molhada e meu corpo está muito sensível.
A minha mente sai de sua situação nebulosa quando escuto:
— Nina, deitada!
Sigo o novo esquema surgido à minha frente. Eu quero mais, eu preciso de mais.
Sou novamente atingida. Sinto a minha xoxota ferver. Sinto o meu corpo suar. As forças parecem me deixar. Acho que teria caído se não estivesse deitada.
Elas conversam entre elas. Eu quero entender as palavras, mas me sinto confusa. Me sinto em paz quando ela fala:
— Você é uma boa cachorrinha Nina. Quer aprender mais?
Eu só conseguia pensar em aprender mais. Em obedecer e ganhar um novo orgasmo. Ela não demorou a falar:
— Nina, chupar!
Olhei para o esquema mostrando e para a garota à minha frente. Suas pernas abertas e ela exibindo uma xoxota com poucos pêlos sentada em uma cadeira.
O alerta surgiu em meus pensamentos. Algo está errado. Uma parte minha não quer fazer isso. Eu quero me afastar, mas não consigo. Fico em dúvida se essas garotas existem realmente. Fico imóvel por um momento e ela fala:
— Vamos Nina, obedeça!
Mesmo sentindo uma certa repugnância eu me aproximo. Eu devo obedecer. Sinto o cheiro agradável do sexo. Encosto a minha língua para sentir o seu sabor.
O sabor agradável tomou conta da minha boca. Com desejo eu quero sentir mais. A minha língua explora as saliências de seu interior. Com desejo sugo e chupo o seu sexo o máximo que posso.
A mulher geme bastante o que me deixa ainda mais estimulada. Não demora a explodir em um orgasmo intenso.
Logo depois o meu próprio orgasmo me domina. Me fez gritar e sem forças me deixo cair sobre o chão. Fico alerta novamente quando ouço o meu nome.
***
Os dois homens sérios entram na casa carregando uma caixa plástica grande de transporte de animais e algumas malas. Eles aguardaram o anoitecer e o deserto de pessoas que se tornou a rua.
Sem dificuldade eles entram na residência. Logo se deparam com a garota adormecida sobre o sofá vestindo o traje cinza escuro e com o rosto encoberto por um óculos de realidade virtual e uma máscara de borracha. O mais velho fala para o mais novo:
— Prepare a garota, eu vou juntar as coisas dela.
Embora esteja realizando as suas primeiras atividades de campo, o homem mais jovem sabe exatamente o que fazer. Solta e retira do rosto da garota o óculos de realidade virtual e a máscara de borracha. Ela acorda um pouco assustada e um pouco confusa. Sua única reação maior é latir em direção ao homem.
Ele não se mostra surpreso com a situação. Continua a sua atividade retirando peça a peça e pouco depois a garota está nua. Ela deixa o sofá e engatinha um pouco pelo ambiente olhando tudo com curiosidade.
O homem desliza a sua mão pelo corpo macio da garota. Toca a sua xoxota quente e molhada e grita para o seu companheiro:
— Essa garota é muito boa, o proprietário tem muita sorte.
O outro respondeu do quarto:
— É uma proprietária. Ainda vou levar uns quinze minutos aqui ainda.
O rapaz mais jovem sabia o que poderia fazer para aguardar. Acomodou-se sobre o sofá onde antes a garota dormia e puxando o seu pinto para fora da calça falou:
— Aqui cadela, chupe!
Isso chamou a atenção da garota que até esse ponto estava alienada. Ela se aproximou e pareceu hesitar apenas um instante, antes de abocanhar o pinto exibido.
De forma um pouco desajeitada no começo e com mais habilidade depois a garota começou a excitar o homem que um pouco depois ejaculou em sua boca.
Ela voltou para a sua postura alienada e parecendo procurar algo. Ele retirou do bolso uma pistola de aplicação de medicamentos. Segurou o pescoço da garota e logo depois esvaziou nela o seu conteúdo.
Com pressa a empurrou para dentro da gaiola de animais e a fechou lá. Ele sabia o quão rápido o remédio agiria. Em menos de um minuto a garota já estava com o corpo inerte sobre o chão da gaiola.
O homem mais velho chegou na sala carregando duas malas nos braços e falou:
— Tudo arrumado. Tem mais uma mala lá dentro. A equipe de limpeza estará aqui em quarenta minutos.
Eles carregaram o veículo com as malas e depois com a garota adormecida. A mesma que dias depois passou a constar na lista de desaparecidos.
Fim…
Obrigado para quem chegou por aqui. Espero que tenham gostado dessa história. Eu gostaria de poder escrever mais, mas o meu tempo livre está bastante escasso. Tem várias histórias aqui publicadas que pretendo continuar. Em algum momento eu chego lá.