O femboy dos relatos sexuais aqui... e hoje eu vou postar algo um pouco diferente do que eu já postei antes... é sim um relato como os outros, mas tem algo de diferente nele. É diferente pq eu vou contar sobre uma noite que talvez, analisando em retrospectiva agora, tenha mudado dois destinos: o meu e o do Diego... só não sei dizer se pra melhor ou pior.
Eu já era femboy na época, e ainda nem tinha completado meus 17 anos direito... me lembro de ter ido em uma festa num barracão quase fora da cidade com uma amiga que me fez o convite. Era pra ser a comemoração de aniversário de 18 anos de uma mina... mas tava mais pra uma festa clandestina pela quantidade de drogas e álcool que eu vi rolando lá, e isso sem contar a quantidade de menores (incluindo eu, é claro). Foi lá que eu conheci ele... era um cara até que mal encarado, num grupinho de outros caras mal encarados. Eu tava com um top branquinho, meia calça que vinha pra cima da barriguinha e um shorts curtinho... tava com o cabelo azul bebê na época com uma franja bem longa que cobria um dos meus olhos, e um lacinho preto decorando o cabelo. Eu tava segurando um copo de bebida e andando pela festa quando aquele grupo de caras passou por mim, e um deles esbarrou no meu braço e me fez derramar minha bebida na minha bota favorita.
– Que porra! - eu lembro de ter falado isso alto, e mesmo com aquela música de fundo alta pra caralho, acho que eles me ouviram.
– Que foi bichinha? ‐ o cara que esbarrou em mim se virou dizendo isso enquanto me olhava dos pés a cabeça.
Antes que eu ou ele pudéssemos dizer qualquer coisa, o cara que ele tava acompanhando tocou no peito dele o levando a se afastar um pouco e disse algo que eu não consegui ouvir direito... algo sobre ter mais respeito com os outros eu acho. Em seguida, esse mesmo cara se virou pra mim e perguntou se eu não queria outra bebida. Os caras perto dele ficaram meio que cochichando entre si com algum tipo de admiração ou repulsa pela ação dele... eu não sei dizer.
– Tá de boas... só pede pra sua manada não derrubar a minha próxima.
Os zé droguinhas riram entre si e disseram que eu tava de tiração com a cara deles, mas o cara que tava falando comigo não esboçou qualquer coisa... só me olhou e disse "Tá tranquilo então... te vejo por aí...", e se virou recolhendo os carinhas que o acompanhavam e sumindo no meio daquele monte de gente. Eu fiquei sem entender mas relevei a situação... só mais tarde, por informação da minha amiga, eu fui saber que aquele cara com eles que falou comigo era um traficante da cidade. Na hora eu só relevei o fato, já que não parecia fazer qualquer importância pra mim... eu continuei de boas lá, bebendo um pouco com minha amiga e jogando conversa fora enquanto era obrigado a sentir o cheiro forte da fumaça de uns 100 narguiles presos naquele galpão. Depois de um bom tempo, descidi dar uma saída rápida pra fumar, e fui por uma porta atrás do barzinho que dava nos fundos daquele lugar... tava tudo meio deserto lá, tirando por um casal que se pegava a uma boa distância dali mas que era possível ver. Na terceira ou quarta tragada de cigarro a porta do meu lado se abre novamente e o cara de antes, o suposto traficante sai... alto, moreno tipo chocolate com leite e cabelos em dread curto... tinha os braços todos tatuados mas a mesma cara mal encarada de antes. Ele olhou pra mim, e por um momento eu achei que ele iria me matar por eu ter... sla... desrespeitado ele e o grupo dele naquela hora, então eu só soltei a fumaça e fiquei encarando ele sem dizer nada.... ele fez o mesmo por uns cinco segundos talvez, e depois me pediu um cigarro... disse que os dele tinham acabado. Aquele era o meu último, então tirei da boca e ofereci pra ele.
– É meu último... caso não se importe de fumar um cigarro de uma... bichinha.
Ele ficou em silêncio por um instante e pegou meu cigarro.
– Foi mal por isso... eu não queria que ele te desrespeitasse daquela forma.
Fiquei surpreso com o pedido de desculpas dele pelo amigo idiota... ele deu uma tragada do meu cigarro, soltou a fumaça na outra direção e me perguntou se eu era da cidade. Eu tava meio com o pé atrás por saber que ele era traficante e alguém perigoso... e tbm tava bêbado o suficiente pra não esconder isso...
– Você vai me matar por acaso? Pelo que eu disse lá dentro...
Ele ficou me olhando por um instante e em seguida riu como se eu tivesse contado a melhor piada da vida dele.
– Que? Não... óbvio que não! Eu só queria... queria fumar, só isso.
Ele deu outra tragada no cigarro e me devolveu, e antes que eu pudesse dizer algo sobre aquilo, ele enfiou a mão no bolso... meu coração parou por um instante achando que de alguma forma ele ia tirar uma arma dali e me varar de balas, mas antes que eu pudesse correr ou gritar, ele tirou um papel dobradinho e me entregou sem dizer nada além de "Falou", e entrou pela mesma porta de antes me deixando sozinho naquele lugar. Demorei uns segundos pra que o medo de morrer ali saísse do meu sistema, e olhei aquele papelzinho dobrado e meio amassado na minha mão que ele deixou pra trás... era um bilhete, como aqueles que você troca na 5° série.
"Foi mals pelo desentendimento com o meu amigo. Eu te achei bem foda e queria trocar uma ideia e tals"
Em sequência tinha o número dele... eu li aquilo umas três vezes admirando a semelhança entre um traficante e um garoto da 5° série quando começa a curtir uma colega de classe... então coloquei o papel no meu bolso e segui o mesmo caminho que ele de volta pra festa... e o que eu vou narrar agora aconteceu uns meses depois de tudo aquilo.
Era noite já, e eu tava de frente a uma casa com portão eletrônico... olhei pra rua pra ver se tinha alguém e nada, só um carro passou nesse meio tempo que eu tava ali. Toquei a campainha alertando os três cães enormes que vieram correndo até o portão latir pra mim... o alerta deles fez o Diego sair só de shorts e uma regata branca e me ver no portão, e ele logo gritou com os cães que se afastaram dali. Ele os trancou em um corredor e abriu o portão para que eu pudesse entrar, e logo que o portão se fechou incobrindo parcialmente a visão de todos de fora, ele me deu um selinho suave e me pediu pra entrar na casa. Eu o acompanhei como era de costume... faziamos isso uma ou duas vezes por semana pelo que me lembro. Na mesa da sala tinha dois pacotes grandes de doritos e refri de uva... ele já sabia que eram meus favoritos, mas tbm tinha vodka e dois copos pra contrastar com o resto. Eu me sentei no sofá e ele me ofereceu tudo que ele tinha preparado ali, mas eu disse que tava de boas. Fiquei um tempo olhando pra ele e ele ficou meio sem jeito... eu dei um leve sorrisinho com os lábios e perguntei o que foi pra ele.
– É o seu olhar... ele é meio... sla... penetrante.
– De um jeito ruim?
Ele se sentou do meu lado e continuou.
– Não... não... eu gosto... é profundo ou... sei lá.
Ele engoliu seco a saliva e eu sorri novamente.
– Mds... vc é péssimo nisso. Sorte sua que é gato...
Ele riu e ligou a TV só pra quebrar o silêncio. Em seguida foi até a cozinha e voltou com uma tigelinha com maconha e um papelzinho pra enrolar. Ele sentou no sofá e foi fazendo o cigarro com a maestria de um artesão com anos de prática. Me lembro bem da vez em que, na cama, ele me disse: "Maconha é de boas desde que vc saiba usar com responsabilidade... cocaína e metanfetamina nunca okay? Jamais coloque essas coisas nesse corpinho seu". Foi na mesma noite que ele disse que não precisava de cocaína... ele já era viciado numa branquinha foda, eu no caso. Eu odiava quando ele falava coisas assim, pq indicavam que ele... enfim...
A primeira tragada naquele cigarrinho foi dele, e em seguida foi minha. Ele me ensinou sobre vício enquanto conversávamos chapados... o vício em si não começa inerentemente com a droga, mas sim tem início no usuário. Autocontrole é essencial pra não se afundar em algo... e isso serve pra qualquer coisa... ele dizia que vc pode se viciar em qualquer coisa da sua vida e nem perceber. O açúcar é um exemplo... é uma substância completamente viciante, mas que é comum de ser usada. Enquanto ele falava das mais variadas coisas comigo como um filósofo da maconha ou um mestre dos magos do hashish, percebi que ele olhava muito pras minhas pernas naquele shorts curtinho (ele era bem tarado nas minhas pernas kkkk), e que o pau dele já dava sinal de vida enquanto ele tentava ajeitar na calça... 20 cm com uma cabeça grande e vermelha que brilhava feito um rubi na luz. Ele era um dos caras mais educados que eu já conheci... tudo com ele tinha que ter permissão, e ele nunca era o primeiro a tomar iniciativa... a verdade é que por baixo daquele corpo malhado e tatuado tinha um cara gentil, respeitoso e até meio tímido.
Eu fiquei olhando ele falar e falar sem parar e parti pra cima dele o beijando só pra que ele calasse a boca um pouco. Minha mão já foi pra dentro daquele shorts e eu pude sentir e acariciar a rola quente e dura dele por uns instantes enquanto ele retribuia o meu beijo e acariciava o meu rosto. Eu separei nossos lábios por um momento e fui beijando o pescoço dele e mordendo de leve sua orelha.
– Você... me quer?
Ele suspirou um "Sempre...", e eu me levantei e comecei a tirar minha roupa na frente dele enquanto ele batia uma me olhando. Eu fiquei só de calcinha e sutiãzinho pretos, e me coloquei de joelhos na frente dele afastando suas duas perdas e me inclinando pra brincar com suas bolas. Eu comecei lambendo elas e colocando uma na minha boca e sugando sem tirar os olhos dele, que tbm me olhava e gemia pra caralho. Eu então subi minha língua pela rola dele até a cabeça e comecei a lamber e sugar ela como se fosse um pirulito quente... o pau dele parecia babar litros na minha boca, litros esses que eu engolia com gosto enquanto ele fazia carinho na minha cabeça e brincava com o meu cabelo. Fiz uma garganta profunda nele até que os seus pelos fizessem cócegas no meu rosto, e tirei seu pau da minha boca em seguida tomando folego enquanto ele tbm ofegava. Ele então se colocou de pé e tirou o shorts ficando só de regata e me estendendo sua mão para me ajudar a me levantar, mesmo que eu não precisasse... como eu disse, ele tinha esse jeito de cavalheiro ou sla... era fofo.
Logo que eu fique de pé ele me pegou no colo como se eu fosse sua noiva, e disse que me levaria pro quarto. Isso rolava quase sempre que nos víamos, mas eu nunca conseguia evitar ficar vermelho quando ele me fazia isso... os braços dele me envolviam como se eu fosse uma carga preciosa... e nos braços dele eu sentia que nunca iria cair. Logo que entramos no quarto, ele me botou sentado em sua cama com a delicadeza de quem carrega um objeto de cristal, e em seguida ficou de joelhos na minha frente, dando um beijo na minha mão e em seguida pegando um dos meus pés e beijando ele... os beijos dele, molhados e suaves, subiram por toda minha perna até minha virilha, e me fizeram suspirar e morder os lábios como se aquela fosse minha primeira vez ali com ele, ainda que de fato não fosse. Meu pau já havia saído pra fora da calcinha a tempos, e escorria um fio de pré gozo da sua cabeça, fio esse que se perdeu em seus lábios quando ele beijou gentilmente a cabeça do meu membro enquanto eu segurava sua cabeça quase implorando pra que ele me chupasse... mas não precisei pedir, pois logo ele tirou minha calcinha, perna por perna e começou a me mamar sem o menor pudor. Dessa vez foi a minha vez de gemer pra caralho enquanto eu brincava com seu cabelo e fazia carinho em sua cabeça... o boquete dele durou um bom tempo, e em certo momento eu segurei a cabeça dele e dei umas socadas com meu pau fundo em sua garganta, sentindo ela apertar e massagear minha glande... ele engasgou e eu soltei a cabeça dele, que recuou tossindo enquanto eu sorria ofegante.
– Desculpa... mas eu não sou tão gentil como vc...
Ele limpou a boca com a mão enquanto me olhava sorrir e se levantou, subindo por cima de mim e me rendendo na cama.
– Talvez eu não deva ser tão gentil com você então princesa...
Eu mordi os lábios...
– Vc... é incapaz de ser mau comigo... eu sou um nerdzinho muito fofo segundo você.
Ele me deu um chupão forte abaixo do meu pescoço que me fez dar um mero gritinho, e em seguida beijou meu corpo e meu peito todo, abaixando meu sutiãzinho e chupando meu peitinho com a voracidade de um filhote querendo tirar leite da mãe quando nasce. Eu gemi alto e arranhei suas costas enquanto ele roçava sua rola na minha, ambas completamente meladas e babadas, que deslizavam uma contra a outra. Eu o abracei com as pernas e os braços como uma mulher sendo fodida com vontade, e ele, entre os suspiros molhados e o cheiro de sexo, me perguntou no pé do ouvido:
– Eu posso botar?
Eu o arranhei novamente.
– Se não botar eu juro que te mordo bem forte...
Ele se levantou um pouco e tirou a regata, e em seguida se esticou pra pegar uma camisinha na comoda ao seu lado, a qual colocou bem rápido enquanto eu o assistia acariciando minha rola. Ele então segurou minhas pernas fazendo carinho nelas e as colocou em seus ombros, e começou a pincelar seu pau no meu cu de leve... a demora dele me irritava um pouco.
– Porra Diego! Entra em mim logo... me fode caralho 😅
Ele me olhou e sorriu pra minha impaciência, e começou a entrar devagar em mim, deslizando com o lubrificante da camisinha em um cuzinho que já era dele a um bom tempo. Ele então começou a meter num movimento lento mas firme em que tudo entrava e acertava minha próstata em cheio com aquela cabeça volumosa dele... eu entrava em êxtase a cada metida, e gemia muito junto com ele, que em certo momento se inclinou e me beijou forçando meu corpo numa posição dolorida mas gostosa já que meus pés estavam em seus ombros... foi como um alongamento durante a foda.
Ele gozou não muito tempo depois, mas eu ainda montei nele naquela cama e fiz ele gozar uma segunda vez com algumas sentadas enquanto eu gozava em seu peito e uma terceira com uma chupada enquanto eu aproveitava o gozo forte e grosso que melava o pau dele todinho.
No fim da noite, estavamos na cama, eu deitado em seu peito e ele ofegante por baixo. Eu, como sempre, estava em silêncio pensando ao som do bater do coração dele, até que do nada ele me abraçou com aqueles braços fortes novamente.
– Por que você sempre fica em silêncio princesa? Eu sempre fico me questionando se você não curtiu.
Olhei pra ele.
– Se eu não curtisse, eu não voltava aqui toda semana.
Ele ficou em silêncio um instante.
– Vai ver é pela maconha, sla...
– Não é pela porra da maconha... seria mais fácil eu vir pelo doritos do que por ela.
Ele ficou me olhando.
– Então é por mim?
Dessa vez fui eu que fiquei em silêncio nos braços dele, que continuou.
– Queria que você falasse mais comigo... se abrisse mais. Sabe que eu não quero só te comer né? Eu... gosto de...
Eu saí dos braços dele e me levantei antes que ele pudesse concluir qualquer coisa que fosse dizer... fui até sua cômoda onde tinha um espelho e comecei a arrumar meu cabelo enquanto ele me olhava.
– O que foi? Eu... disse alguma coisa?
– Para... só... para okay?
Ele ficou me olhando da cama e eu me virei pra ele apoiado na cômoda tentando pensar... acho que dessa vez foi ele quem ficou impaciente.
– Qual foi? Só me diz qual é o problema cassete.
– Isso aqui é o problema Diego... a gente é o problema. O que a gente tá fazendo? Isso tem que parar...
Ele começou a se levantar.
– O que tem que parar?
Eu segurei o choro...
– O que você acha que a gente é?
– A gente é a gente ué...
– Para de se fingir de idiota, vai... vc sabe muito bem do que eu tô falando... a gente não pode ter... isso.
Ele se aproximou e segurou nos meus braços.
– Por que não?
Eu fiquei um tempo incrédulo olhando pra ele.
– Tá falando sério? Você quer ser o primeiro traficante gay do Brasil? Bastou umas trepadas aqui e ali pra vc se apaixonar? Cara... larga de ser criança e cresce, okay?
Ele olhou desapontado pra mim.
– Tá mentindo... seu olhar e seu tom de voz mudam quando vc mente ou diz algo que vc não quer realmente dizer Gabriel.
– Então olha nos meus olhos Diego...
Ele olhou, e por uns três segundos nos encaramos de pé e nus.
– Eu não sou capaz de te amar... é simples assim.
– Por que eu sou um traficante? Isso é justo...
– Não! É porque eu to quebrado... eu só... não consigo fazer isso de novo... não agora okay? Faz um favor pra você mesmo e mata esse sentimento que tá crescendo em vc por mim...
Ele foi pra trás e sentou na cama.
– Eu nunca quis namorar com vc Gab... pelo simples motivo de você merecer mais que... isso.
Eu fiquei olhando pra ele.
– Isso não tem haver com quem vc é lá fora... tem haver com como eu estou por dentro. Se fosse em outro tempo... em outro momento da minha vida eu...
– Eu entendi...
Ficamos ambos em silêncio, e naquele momento eu tive que matar a minha vontade de dizer um "eu te amo" pra ele mais uma vez... e isso doeu.
– Você é um traficante bi e eu um ator porno que nem fez 18 anos e já tá todo fodido com a vida... não existe final feliz pra pessoas como nós, especialmente se ficarmos juntos.
Ele olhou pra mim como quem refletia.
– E você se arrepende de alguma coisa?
Se eu pudesse responder agora enquanto escrevo essa pergunta que ele me fez anos atrás, eu diria que me arrependo de não ter dito o que eu realmente sentia naquela noite com ele.
Descanse em paz Diego... eu espero que exista um paraíso pra almas quebradas como as nossas em algum lugar por aí como vc dizia...
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