As Aventuras de Adeline - A Irmandade do Prisma Galáctico

Um conto erótico de Paulo_Claudia
Categoria: Heterossexual
Contém 2076 palavras
Data: 15/07/2022 12:48:43

As Aventuras de Adeline – A Irmandade do Prisma Galáctico

( Esta história ocorreu alguns meses após a aventura anterior)

- Querida, você está meio esquisita hoje.

- O que?

- Você está com essa coisa na mão há um tempão, olhando. Se fosse uma caveira, estaria recitando Shakespeare.

( Adeline estava completamente nua de costume, e segurava o Pomo de Ouro que foi descrito anteriormente)

- Ah, a maçã.

- Isso.

- É que é tão perfeita. É inteira de ouro, mas foi esculpida como uma maçã de verdade. Você não me contou como conseguiu.

- É perfeita porque É uma maçã de verdade. Não foi esculpida.

- Mas não pode ser. É de ouro.

- Bem... a história é longa.

- Como assim? Você não comprou?

- Não. Essa maçã foi transmutada em ouro na minha frente.

- Não acredito!

- Pode acreditar.

- Mas como? Quem?

- Foi a Deusa Éris, a própria.

- Éris? A mesma da história do Pomo de Ouro original? Impossível!

- Como eu disse, a história é longa. Mas Ela me disse que eu saberia usar o Pomo no momento certo, e acho que foi o que aconteceu.

- Ah, mas tem mais nessa história. Pode ir desembuchando.

- Não vá ficar com ciúmes, afinal você trepou com o Gordão.

- Você trepou com Ela! Com a Deusa?

- Querida, é curioso como você vem com ciuminhos, mas vai com tudo com os caras, dá a buceta e a bunda numa boa.

- Mas é parte do meu trabalho como Agente, você sabe bem disso!

- No meu caso, também foi, afinal essa Maçã foi essencial naquela missão.

- Então tá. Você trepou com a Deusa, e em agradecimento ela transformou a maçã em ouro.

- A maçã que estava na bandeja de frutas do quarto do Hotel. Mas repare que tem a inscrição “Para a Mais Bela”. Isso significa que...

- Isso significa que a maçã seria para mim. Então, ela sabia de tudo. Mas que aproveitou, aproveitou.

- Significa que nós fazíamos parte de algum Plano Superior.

- Essa parte eu não tinha pensado.

Então, expliquei em detalhes como as coisas ocorreram enquanto ela estava no Templo Oculto de Afrodite, com Dione.

Adeline ainda olhou longamente para o Pomo de Ouro, depois colocou-o em cima de uma mesinha.

- A gente podia fazer uma coleção de objetos relacionados às nossas missões.

- Melhor uma de souvenirs de nossas viagens. Que também nos lembrariam de nossas missões.

- Já temos alguns. Como aquela caixinha de música que parece a Catedral de São Basílio.

- Verdade. Mas, mudando de assunto... eu não gostei desse envolvimento com essas Ordens e Irmandades esotéricas. Eu preferia como era antes, coisas mais concretas.

- Como liquidar os criminosos de forma criativa, sem despertar suspeitas.

- Nem sempre saiu como eu queria, mas era mais... compreensível para mim. Desta vez, lidamos com forças que não entendemos, fizemos contato com entidades que eu achava que só existiam em lendas, e ainda por cima eu mesma acabei me tornando... bom, deixa pra lá.

- Espere. O que você acabou se tornando?

- Você viu. Uma pessoa diferente, que de repente desaparece e surge em outro lugar.

- Não. O seu tom de voz me diz que existe algo mais além disso. Algo que aconteceu lá no Templo de Afrodite.

- Deixa pra lá.

- Você está falando da mesma maneira que falava quando queria me esconder a verdade sobre o nanochip na minha cabeça. O que foi que fizeram com você?

- Ninguém fez nada. Fui eu mesma, estudando todos aqueles manuscritos antigos e fazendo experimentos com a Energia.

- Obviamente, Dione exigiu que você mantivesse tudo em segredo. Com certeza, você se tornou uma Sacerdotisa do Templo da Deusa.

- Eu gostaria que isso não tivesse acontecido. Mas agora não há como voltar atrás.

- E isso significa o que? Que você vai ter que servir à Deusa Afrodite quando for convocada?

- Você sabe que eu não vou dar nenhum detalhe.

- Então temos ao menos que avisar Mestre Bernard, ele poderá transferir você para outro setor da Agência, mais relacionado a isso. Assim não haveria interferência com as atividades normais.

- Mas eu já disse que prefiro coisas mais concretas!

- Só que vai ser difícil interromper uma missão na metade, se você for “convocada” pelo Templo de Afrodite.

- Melhor contar ao Diretor , que é nosso superior direto. Mas vou falar genericamente, não posso revelar os segredos que aprendi.

- Ele já deve saber de muita coisa. A Agência geralmente fica sabendo de tudo antes de nós mesmos.

Entrei em contato com a Agência, e, como de costume, me avisaram que o Diretor iria retornar a ligação assim que possível. Geralmente , isso demoraria pelo menos uma hora ou mais, mas desta vez ele me ligou em menos de um minuto.

- Möbius, você e Djinn podem ir fazendo as malas. Temos uma missão urgente para vocês.

- Pode nos adiantar alguma coisa, Senhor Diretor?

- Cibele desapareceu enquanto estava em uma missão , e seu localizador foi desativado.

- Algum indício ou informação de quem poderia ter feito isso? Câmeras de segurança?

- Possívelmente ela foi confundida com sua esposa. Nossa hipótese inicial é que teria sido algum membro da Ordem dos Filhos de Afrodite, que tenha assistido àquela Cerimônia no Templo. No entanto, agora surgiu outra coisa.

- O que, Sr. W?

- Parece que ela apareceu de relance em um vídeo de uma nova Ordem que está viralizando nas redes sociais, com um marketing pesado. Mas daremos os detalhes pessoalmente, mais tarde.

Assim que ele desligou o telefone, Adeline já falou:

- Sei de quem ele estava falando. É a “Irmandade do Prisma Galáctico”, um pastiche de “ensinamentos” de diversas Ordens, Irmandades e movimentos estilo “Nova Era”. Eles se vestem em estilo “Hippie” e estão sempre recitando frases otimistas. E estão postando propagandas e vídeos em todas as redes sociais. Só que...

- Sempre há um “porém”.

-...eles cobram caro. Caro mesmo, por cada “curso”. Bem no estilo daquela seita famosa, a “Cienciosofia”.

- Aquela dos artistas famosos?

- Aquela mesma. Cada etapa custa uma nota preta, e o discípulo tem que arcar com alguns milhares de reais para chegar nos níveis mais altos.

- Um esquema milionário.

- Bom, vamos arrumar nossas coisas. Viajaremos nesta noite.

- Então vem cá, pode ser que não tenhamos tempo de trepar durante a missão.

Minha esposa, que já estava totalmente nua, tirou minha camiseta e ajudou-me a retirar o resto da roupa. Em seguida, abocanhou meu cacete, que endureceu de imediato. Ela beijou a cabeça, e em seguida passou a lamber as bolas, como eu gosto. Depois, passeou a língua por toda a extensão do membro.

A seguir , ela me abraçou, e comecei a beijar seu rosto, as orelhas, o pescoço, os seios, mordiscando os mamilos eretos, e fui descendo até sua bucetinha, que beijei longamente. Então passei a lamber seu clitóris, enquanto estimulava o ponto G com um dedo.

Ela gozou rapidamente. Continuei a lamber, provocando outro orgasmo.

- Vem, amor, quero seu cacete dentro de mim!

Ela ficou com as pernas abertas na beira da cama, e comecei a penetrá-la devagar. Depois fui acelerando as bombadas. Ela suspirava, gemia e estremecia a cada estocada. Atingiu o clímax várias vezes, e seu corpo passou a emitir aquela luz dourada.

Ela se virou, querendo ser penetrada por trás. Peguei o lubrificante, passei bem no meu membro e em seu anelzinho, depois fui introduzindo a cabeça do cacete, enquanto apalpava sua bunda perfeita.

Adeline gozou novamente, endurecendo todo o corpo, suas nádegas espremendo meu mastro. Desta vez, seu orgasmo foi parecido com o que ela havia tido no Templo, com uma explosão luminosa silenciosa. Ela ficou tremendo por algum tempo. Enfim, relaxou. Depois que ela descansou, falei:

- Querida, você precisa treinar para evitar de brilhar desse jeito, se estiver em uma missão. Isso pode dar problemas se for alguém envolvido com as artes místicas.

- Verdade. Mas acho que consigo. É que com você eu me solto mais.

- Não foi o que aconteceu na Grécia.

- Ah, mas lá houve a interferência do Hefesto, tenho a certeza.

Terminamos de arrumar as bagagens, e fomos para o Aeroporto. Lá, pegamos nossas passagens em uma pequena loja de souvenirs, que era na verdade fachada para atividades da Agência. Também recebemos instruções adicionais a respeito de nossa missão.

Não seria uma viagem internacional, como eu havia pensado. A sede da Irmandade do Prisma Galáctico ficava na “Colina da Névoa”, em algum lugar entre Minas Gerais e Goiás. E iríamos em um jato da Agência, que pousaria em um aeroporto supostamente interditado ( na verdade, estava aberto apenas para atividades secretas ).

Eu e Adeline estaríamos como um casal viajando de férias, haveria um Motorhome à nossa espera, com todo o conforto e também os recursos necessários para nossa investigação. Embora eu tivesse o meu nanochip para pesquisar qualquer coisa, o trailer também contava com Internet via satélite. Isso seria essencial para que soubéssemos mais sobre a tal “Irmandade do Prisma Galáctico”. Além disso, um veículo desses daria a clara impressão de que teríamos condições financeiras mais do que suficientes para participar dos tais “níveis” que os tais “gurus” tanto alardeavam.

Ainda no aeroporto, descobrimos que o líder da Ordem seria um certo “Kyrios Dionysos”.

- Kyrios quer dizer “Senhor” ou “Mestre” – disse Adeline.

- Então seria Mestre Dionísio, se fosse brasileiro.

- Mas é curioso esse nome grego. Talvez tenha algo a ver com a Ordem que foi praticamente extinta lá na Grécia.

- Duvido. Odysséas e Kyriacos, talvez mais alguns outros, morreram com a erupção do vulcão. Mas os outros membros podem querer continuar, só que seria difícil fazê-lo em nível internacional.

- Achou alguma foto desse “Mestre”?

- Tem uma aqui, é um cara bonitão, barba aparada, cabelos longos.

- Parece familiar, mas essa foto não está com uma resolução muito boa.

- E pode ter sido editada com Photoshop.

- Pois é, teremos que encontrá-lo pessoalmente. Aliás, a Agência já fez um “depósito inicial” para garantir a vaga no primeiro curso deles. Mas ainda não veio a resposta. Talvez eles façam algum tipo de pesquisa para conferir nossas identidades.

- Não deve haver problemas, a Agência sempre providencia todos os documentos.

Por via das dúvidas, havíamos mudado nosso visual, adicionei uns tons de grisalho nos meus cabelos e deixei a barba por fazer. Adeline mudou a cor dos cabelos e o penteado, entre outras coisas. Nossas roupas estavam mais no estilo alternativo, como “ripongos”.

Chegamos ao aeroporto local e fomos para uma cidadezinha próxima, onde um membro da Agência nos entregou o “Motorhome”. A rota para a “Colina da Névoa” já estava programada na tela do navegador do painel do veículo, então não deveria ser complicado para chagar lá...apenas demorado, pois seriam muitos quilômetros de asfalto e depois outros tantos de estrada de terra.

Felizmente, estávamos bem equipados. Fizemos uma parada para descansar um pouco e comer alguma coisa, depois continuamos. Abastecemos no último posto antes da estrada de chão, e continuamos.

- Nossa, amor, fazia muito tempo que não viajávamos deste jeito...

- É verdade. Mas naquele tempo não tínhamos um trailer bacana destes.

- Pois é. Será que chegamos lá antes de escurecer?

- Acho que sim, nesta época o pôr do sol é lá pelas seis da tarde.

De acordo com a rota estabelecida, entramos à esquerda em uma estradinha mais estreita, alguns quilômetros à frente. Havia apenas uma pequena placa com um prisma pintado, que refratava a luz em várias cores, meio como na capa de um álbum de uma banda famosa dos anos 60.

- Sem o mapa, seria difícil chegar até aqui. Mas como é que os candidatos chegam, será que eles dão as instruções? Ou alguém vai buscar de ônibus em algum lugar?

- Boa pergunta.

Nossa resposta veio um pouco mais adiante. Havia um grande portão fechando a estrada, e uma cerca alta , coberta de vegetação, que se estendia para os dois lados. Não havia como passar.

Paramos nosso veículo em frente ao portão, e ficamos aguardando. Vários minutos passaram, e nada.

- Acho que a Agência calculou mal alguma coisa.

- Impossível. Eles são extremamente meticulosos, nunca fazem nada sem calcular tudo com exatidão. Talvez demore um pouco para alguém vir da sede da Irmandade até o portão.

E provavelmente foi o que aconteceu. Lentamente, o portão foi se abrindo, e surgiu à nossa frente um par de seguranças armados.

- Boa tarde. Vocês podem apresentar sua identificação?

- Apresentamos os documentos fornecidos pela Agência.

- Tudo bem, vocês são aguardados. Mas devem estacionar ali naquele local.

Estacionei o trailer em uma área coberta, era um estacionamento razoavelmente grande. Mas não havia nenhum prédio por perto.

- Vocês deverão deixar todas as suas coisas aqui.

- Tudo? Não podemos levar nossos celulares?

- Não. Nem as roupas. Devem tirar tudo.

- Você quer dizer...temos que ficar pelados?

CONTINUA

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Comentários

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...rs

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Esta história tem a ver com estas novas "seitas" que misturam várias correntes de pensamento, e estão viralizando na Internet.

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Demais casal como sempre arrebentando nota um bilhão parabéns

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