Jornada de um Casal ao Liberal - Capítulo 14 - "Depois da Tempestade vem..." - Parte 10

Um conto erótico de Mark
Categoria: Heterossexual
Contém 7152 palavras
Data: 15/07/2022 16:59:09

[...]

Nos deitamos, eu na esperança de ganhar pelo menos um boquete, ela no meu peito. Eu estava com pau quase duro e coloquei sua mão sobre ele, que o segurou e apertou forte, simulando uma pequena punheta que ficava cada vez mais fraca, esvaindo minha esperança a cada momento. Uns cinco ou dez minutos depois, ela literalmente foi por água abaixo, pois ela parou e ouvi um ronronar. A balancei suavemente ainda umas duas vezes, mas, ou ela apagara de vez, ou fingia maravilhosamente bem. Sem saída, acabei me entregando ao cansaço, só não maior apenas que minhas preocupações e dúvidas quanto a minha esposa.

Acordei por volta das seis horas da manhã com meu pau querendo rasgar a cueca de tão duro. Aliás, praticamente não dormi nessa noite. Ela, ao contrário, dormia profundamente ao meu lado depois de ter aproveitado a noite anterior, mas eu, depois de toda a sua performance, estava com a libido acumulada. Pensei em tentar acordá-la, mas ela dormia tão tranquilamente, ronronando, que acabei desistindo. “Pelo menos não está roncando.”, pensei e ri para mim mesmo. A solução foi tomar um banho frio para tentar me acalmar que pouco efeito surtiu. Me sentei numa cadeira ao lado da janela, olhando a paisagem urbana daquela cidade e acabei me perdendo em pensamentos novamente. Eu tentava não acreditar que ela estivesse me traindo e tudo indicava que não, mas as malditas fotos que me enviaram davam a entender justamente o contrário.

Cheguei a me questionar se realmente valia a pena insistir num relacionamento tão incerto como aquele. Amor eu tinha de sobra por ela, mas e ela por mim? Afinal, se ela estivesse me traindo, qual seria a justificativa para fazê-lo dentro de um relacionamento aberto, no qual ela poderia estar com quem quisesse, quando quisesse, bastando somente me avisar? Sem me dar conta, eu já chegava a cogitar o divórcio. Patrimônio poderíamos construir outro, família poderíamos criar novas, mas e nossas filhas? Como situá-las no meio de uma eventual separação. Minha experiência profissional me ensinou que, por mais que os pais se esforçassem, dificilmente os filhos conseguiam passar incólumes por esse processo, sem algum tipo de trauma.

Nem me dei conta de que a Nanda também já havia acordado. Só notei isso quando senti um toque no meu ombro e quase tive um infarto. Ela estava com o rosto um pouco amassado, cabelos desgrenhados e os olhos inchados. Se sentou ao meu lado e me beijou o rosto:

- Desculpa! Sei que te deixei na mão ontem. - Falou, agora tocando minha perna: - Se quiser posso te aliviar rapidinho…

Querer, eu queria, era óbvio, mas não daquele jeito. Dava para ver em seus olhos que, se eu concordasse, não seria por tesão, prazer ou amor; seria apenas o cumprimento de uma obrigação e dessa forma eu não queria. Prazer para mim é algo para ser usufruído e trocado: se apenas um ganha e não retribui, não há razão de se fazer. Gentilmente, segurei sua mão e não permiti que continuasse. Ela entendeu e não insistiu no toque, mas eu ainda continuava em dúvida:

- O que aconteceu? Você parecia animada num momento e depois apagou? - Perguntei.

- Você está bravo comigo? - Perguntou, sem responder minha pergunta.

- Não, Nanda. Não estou. - Respondi: - Só não entendi o que aconteceu e não vou deixar rolar nada agora porque dá para ver no seu rosto que você não está afim.

Ela me procurava com os olhos, como se quisesse me falar algo, mas logo em seguida desviava o olhar. Era nítido que algo a incomodava e decidi impor uma conversa:

- O que está acontecendo? Você não é assim? Depois do que aconteceu na Inner, te conhecendo, eu esperava que você me chupasse até os ossos. - Conclui o óbvio: - Sei que você pode até estar chateada comigo pela minha desconfiança, mas… Poxa! Você viu as fotos que eu recebi. Eu tinha motivo para estar encanado.

Ela ficou me encarando por um breve momento. Ainda procurava as melhores palavras e começou a falar:

- Quero te contar uma coisa, mas preciso que você me escute sem surtar. - Pediu encabulada e, após ver que tinha minha atenção, continuou: - Sou eu naquela foto entrando no motel com o Edinho…

- Como é que é? - A interrompi porque pensei não ter ouvido direito o que ela acabara de me contar.

- Me escuta! Eu não te contei antes porque você já estava desconfiando de mim e, de qualquer forma que eu dissesse, seria motivo para briga ou discussão…

Meus maiores temores pareciam estar se concretizando e, se fosse esse o caso, infelizmente, eu terminaria tudo alí. Então, fui objetivo e direto:

- Não sabia como me contar!? E tem uma forma certa de se contar que traiu o parceiro, Fernanda! - Tentei cortar o assunto: - Porra! Que bela facada nas costas, hein!? Apesar de toda a liberdade que eu sempre te dei, você me traiu às escondidas com seu antigo namorado…

- Eu não te trai! Me escuta, por favor. - Me pediu novamente e continuou antes que eu pudesse reagir de alguma forma: - Naquela noite, ele me ofereceu carona porque o tempo estava realmente fechado e já até chuviscava. Eu não vi mal algum e aceitei. Saímos da faculdade e estávamos papeando sem nada que indicasse “terceiras intenções” por parte dele. Eu só me dei conta de onde ele havia entrado quando ele parou na portaria daquele motel e pediu uma suíte…

Eu só balançava negativamente minha cabeça porque já imaginava onde aquilo iria terminar. Só não entendia o porquê dela querer ser tão detalhista assim. Me vendo naquela atitude negativista, ela insistiu:

- Eu não transei com ele! - Falou e, vendo que eu não a encarava mais, insistiu: - Me escuta, Mor! Eu não… transei… com ele!

- Claro! Entrou no motel com ele para jantar, presumo.

- Não! Quando vi onde ele havia entrado, comecei a discutir com ele na hora. Mandei ele sair de lá naquele momento ou eu desceria e iria a pé para o hotel mesmo que fosse debaixo de chuva. Ele ainda tentou me enrolar, dizendo que nunca me esqueceu, que sentia algo muito forte por mim e que gostaria só de ter uma chance de conversar a sós comigo. Então, eu surtei e comecei a xingar e bater nele. Só aí ele me trouxe para cá.

- Você quer me convencer que entrou no carro do seu ex-namorado, foi com ele para um motel, coincidentemente no dia em que seu celular ficou desligado e não consegui falar com você, e não transaram!? Você vai me desculpar, mas agora você está querendo me tratar como um idiota!

- Se minha intenção fosse mentir para você, por que eu te contaria tudo isso agora? Bastaria falar que não fui com ele e pronto! Mentira por mentira, eu usaria a mais fácil de provar.

- Ah! Uma facada com uma Navalha de Occam… - Respondi, acho que para mim mesmo.

- O quê!? - Ela me perguntou sem entender.

- Nada! Eu sei lá porque está me contando isso agora. Talvez porque tenha ficado com medo de que eu pudesse descobrir de outra maneira. Eu não sei.

- Não! Só não te contei antes porque não sabia como provar minha inocência, mas isso está me sufocando. - Falou agora com lágrimas nos olhos: - E eu ainda não sei!

Por mais que eu estivesse irado e a ponto de explodir, ela realmente não parecia mentir. Aprendi, com o tempo e minha profissão, a analisar um pouco da linguagem corporal das pessoas e ela não demonstrava nenhum sinal de que estivesse mentindo: conversava comigo mantendo contato visual permanente; as frases foram lineares, sem cortes ou rompimentos do contexto; e sua postura estava ereta, levemente inclinada em minha direção e condizente com alguém que quer transmitir a verdade. Além disso, eu já havia estranhado sua forma de agir na Inner na noite anterior, com pouca vontade com o stripper e nenhuma excitação comigo depois. Tudo isso me deixava ainda mais confuso:

- Você ainda não acredita em mim, não é? Me arrependo na alma de não ter sido honesta com você lá atrás naquela estória com o Cadú, mas eu juro que não tive nada com o Edinho. Não transei com ele. Não transei. - Ela insistiu: - Maldita hora que fui inventar de fazer esse curso…

Por mais que eu quisesse acreditar nela e buscasse, mesmo inconscientemente, explicações para confirmar suas afirmações, as circunstâncias não estavam boas e as provas, a princípio, militavam contra ela:

- Essa história toda é muito estranha, Nanda. Eu preciso pensar sobre tudo o que está acontecendo. - Falei.

- Mas e a gente?

- Eu não sei. Eu preciso pensar…

Me levantei e vesti minha roupa, pegando meu celular, carteira e chaves do carro:

- Onde você vai? - Ela perguntou ao ver que eu me arrumava para sair.

- Vou tomar um café.

- Espera. Eu me arrumo rapidinho e vou com você.

Não esperei e saí. Acabei mudando de ideia enquanto descia para o restaurante e, dentro do meu carro, saí sem rumo pela cidade de São Paulo. Logo eu, um mineiro do interior, decidi sair sem rumo pela maior cidade da América Latina. Resultado: me perdi! Por azar, meu GPS parou de funcionar. Por sorte, encontrei um posto de gasolina e parei em uma dessas lojas vinte e quatro horas para tomar um café e pensar no que fazer. Sem saída, acabei ligando para a Denise e contando que estava perdido em sua cidade. Me perguntou onde eu estava, o que expliquei com a ajuda de um frentista e vinte minutos depois ela chegava em meu socorro:

- Oi, amor. O que aconteceu? - Perguntou, surpresa.

Eu fiquei ainda mais com seu cumprimento, mas não quis contrariá-la:

- Me perdi, Denise, e meu GPS parou de funcionar. - Respondi.

- Só isso?

- Não é o melhor lugar para conversarmos, Denise.

Ela entendeu que alguma coisa grave estava acontecendo e me pediu para segui-la. Pouco depois chegávamos em seu apartamento. Ela colocou um café para passar e se sentou para me ouvir, mas eu ainda não sabia se deveria lhe contar. Meu celular bipava a todo momento com mensagens da Nanda pipocando uma atrás da outra com pedidos de desculpas, onde eu estava, fala comigo, etc, etc:

- Você não vai responder? - Ela me perguntou curiosa e eu somente virei o aparelho com a tela para baixo, silenciando-o e, por consequência, respondendo sua pergunta.

Ela me encarava curiosa e, antes que pudesse dizer algo, sua cafeteira sinalizou o trabalho feito. Foi até ela para desligá-la. Pegou duas xícaras, açúcar e nos serviu um cafezinho cheiroso e fresquinho. Sentada à minha frente, ela nada falava, mas seus olhos me cobravam uma explicação:

- Denise, eu não sei se quero te colocar no meio desse problema… - Falei.

- Eu não posso te ajudar, se você não se abrir.

Depois de mais um tempinho, a encarando e ela a mim, decidi me abrir. Contei tudo, desde as primeiras mensagens meses atrás até as últimas que, agora com o curso dela em São Paulo, também incluíam fotos da suposta traição. Falei também da minha desconfiança, iniciada pela mentira da Nanda com a história do Cadú, aumentada ainda mais agora pela confissão dela de que as fotos no carro e na entrada do motel eram verdadeiras. Disse até que cheguei a desconfiar que ela pudesse ser a “cabeça” daquela trama. Ela me ouvia concentrada e em silêncio, não dando nem tirando a razão de nenhuma das partes. Quando terminei, ela suspirou fundo e nos serviu mais um pouco de café:

- Quer sinceridade, Mark? - Me perguntou.

- Por favor! - Pedi.

- Eu adoraria que a Nanda estivesse te traindo para abrir caminho para mim, mas acho que ela é inocente em toda essa história.

Me surpreendi com sua conclusão, apesar de ter gostado muito, porque eu imaginava que ela seria a primeira a querer colocar a Nanda fora do páreo. Aliás, eu sempre procurei justamente entender tudo a favor da Nanda e estava com medo de estar me iludindo. Ela continuou:

- Pensa bem… Você bloqueou o celular que te mandava as mensagens lá no início e ele nunca mais voltou a te incomodar. Agora, um novo número começa a te incomodar e inclusive manda fotos dela com o suposto amante!? Parece tudo muito coordenado... Outra coisa, as fotos não mostram ela tendo intimidade com ele, mas sim ele tentando ter com ela. Tudo bem, ela foi parar no motel com ele, mas ela mesma disse que eles entraram e saíram na mesma hora. Só é uma pena ela estar sem o celular no dia, porque o deslocamento dela pelo Maps daria condição de dizer se ela fala a verdade.

- Pois é…

- Mark! - Me interrompeu antes que eu continuasse: - Na faculdade, o acesso dos alunos é biométrico e fica registrado os horários de entrada e saída para controle da segurança. - Disse e eu a encarei curioso: - O hotel certamente tem um sistema de câmeras que também poderia comprovar o horário em que ela chegou. É só calcularmos o tempo do deslocamento.

Me surpreendi com sua conclusão e sorri envergonhado de mim mesmo: era tão óbvio, estava tão na minha cara e eu não havia enxergado:

- Denise, sabe que pode dar certo. - Falei.

- Pode ficar tranquilo que eu conheço uma pessoa na secretaria. Vou providenciar essa informação lá para você. - Falou colocando sua mão sobre a minha.

- Uma pessoa, né!? - Brinquei com ela.

- Ui! Está com ciuminho de mim, amor? - Falou sorrindo: - Não te troco por ninguém. É só estalar os dedos que eu fico do seu lado na hora.

Eu já estava excitado e com o tesão acumulado e ter o contato daquela mão macia me acendeu novamente. Virei minha xícara ainda quente para tentar queimar minha língua e cessar aquela excitação. Deu resultado, doloroso, mas efetivo, broxei instantaneamente. Ela até se assustou comigo e com razão, mas enfim… Depois de papearmos mais algumas amenidades e dela ainda se insinuar um pouco mais para mim, decidi que já era hora de voltar ao hotel e conversar com a Nanda. Ao nos despedirmos, ela me abraçou forte e aquele contato acordou novamente meu pau. Ela sentiu um cutucão e se afastou um pouco, olhando para baixo e sorrindo satisfeita pelo efeito que causava em mim. Naturalmente não se conteve e o tocou:

- Quer brincar um pouquinho? Ninguém precisa saber… - Propôs, enquanto alisava meu pau sobre o tecido da calça.

- Denise, eu adoraria, mas não seria certo com você, com a Nanda e comigo mesmo. - Rebati, lamentando para mim mesmo: - Se ela errou, eu não vou pagar na mesma moeda; mas se ela não errou, eu seria um canalha se fizesse isso.

Ela entendeu a mensagem e deu dois tapinhas de leve sobre meu pau para ver se ele amolecia. Pedi que não fizesse isso porque seu contato só o atiçava mais. Ela sorriu novamente, mas agora não se conteve e me deu um delicioso beijo na boca. Correspondi porque também não sou de ferro, mas logo nos separamos e me despedi definitivamente. Segui com meu carro até o hotel. Na recepção, pedi a chave do quarto e fui ao encontro da Nanda:

- Mor!? - Ela me encarou surpresa quando entrei no quarto e veio me abraçar: - Eu te amo! Não faz assim comigo…

- Já tomou seu café da manhã? - Falei a interrompendo.

Ela somente balançou negativamente a cabeça e eu falei:

- Então, vai lavar o rosto e vamos para o restaurante. Quero conversar com você.

- Ah, Mor… - Já começou a se lamentar.

- Calma! - A interrompi: - Não é nada ruim. Acho que você vai gostar de ouvir.

Fomos ao restaurante do hotel e ela me acompanhava quieta, mas curiosa. Depois de se servir e eu aproveitei também para pegar um outro café e um bonito bolinho de fubá, vi que ela já manipulava seus quitutes sobre a mesa. Parecia uma personagem de seriado americano, uma CSI, analisando a textura de um pão de queijo com a mão, depois seu cheiro e, por fim, destrinchando o pobrezinho com garfo e faca, para, por fim, comer um pedaço:

- Eu não entendo como eles conseguem errar! - Me encarou, inconformada: - É tão facinho de fazer…

Acabei rindo e ela começou a rir de si própria. Quando me contive, fui direto ao assunto:

- Nanda, eu me encontrei com a Denise. - Falei depois de uma golada em um café preto.

- Ah… É!? - Falou, disfarçando toda sua raiva, para perguntar em seguida: - E como ela está?

- Ela está bem. - Resolvi abrir o jogo: - Eu precisava conversar com alguém e contei para ela toda a história que…

- Aposto que ela fez minha caveira! Aquela intrometida. Aquela… Aquela loira oxigenada, barbie de satã, biscate do caralho! Aposto que vocês devem ter dado até “vingadinha” contra mim. - Me interrompeu: - Você já pensou que ela pode ser a pessoa que está armando tudo para separar a gente?

- Sabe que até já pensei! - Falei: - Mas se fosse esse o caso, porque ela teria defendido você, dizendo que acredita que você seja inocente e que alguém está armando para acabar com nosso casamento?

Ela se surpreendeu ao ponto de se afogar com o café que bebia. Depois de muito tossir, se controlar e retomar o ar, me olhou surpresa e agora bastante curiosa:

- Ela o quê? - Perguntou.

- Te defendeu! - Sorri agora: - E me deu uma ideia de como provar que você está falando a verdade.

- Como? - Nanda agora é quem sorria.

Falei sobre o sistema biométrico de sua faculdade e dos registros que ficavam armazenados na segurança. Contei também da ideia da Denise de cruzar a hora de saída de lá com a da chegada no hotel e lhe mostrei uma câmera num canto do restaurante:

- Com certeza deve ter outras nos corredores. - Falei e ela era só sorriso: - Talvez até a própria chave eletrônica tenha algum tipo de registro.

- A câmera é melhor, porque a chave registra o acesso e não quantas pessoas entram no quarto. - Ela própria falou: - Vamos falar com o gerente, agora!?

Enquanto conversávamos, inconscientemente eu continuava analisando a Nanda. Ela estava radiante com a possibilidade de provar sua inocência e eu, particularmente, já não via mais necessidade naquilo. Só de vê-la sorrindo e com base nas conclusões da Denise, eu já acreditava que ela era inocente. Aliás, eu próprio sentia isso, apesar de ainda ter aquela pontinha de dúvida:

- Acho que nem será necessário, Nanda. Estou vendo em seu rosto que você está falando a verdade. Se estivesse mentindo, não teria gostado nada da ideia dela. - Falei: Eu é que fui idiota em não confiar em você.

- Imaginei que você fosse pensar assim, mas eu quero tirar qualquer dúvida que ainda exista em seu coração. Me deixa te provar isso. Por favor…

Entendi seu ponto de vista e concordei. Terminamos nosso café e fomos procurar o gerente do hotel. Num primeiro momento, ele recusou acesso as imagens, dizendo que precisaria de uma ordem judicial, que o sigilo era um direito do cliente, etc., etc. Então, resumi nossa história para ele e deixei bem claro que alguém estava tentando acabar com nosso casamento. Ele ouviu tudo em silêncio e depois se voltou para a Nanda, perguntando se era aquilo realmente que ela queria. Inclusive, disse que, se ela estivesse sendo obrigada, bastaria lhe falar que ele tomaria outras providências:

- Que providências, o quê? Ele é meu marido e eu quero provar para ele que sou inocente. Estou com a consciência tranquila e sei que, depois que ele ver as imagens, também ficará em paz. - Ela insistiu.

Ele nos encarou por mais um tempinho e interfonou em seguida, pedindo a presença de um tal Alvarenga. Logo, um senhor de pele escura, careca, alto e forte, vestido com um terno preto e com cara de poucos amigos, entrou na sala em que estávamos. O gerente então perguntou para a Nanda o dia e horário aproximado, bem como o número do quarto em que ela estava. Depois, orientou o Alvarenga a acessar as imagens do corredor naquele dia e horário para confirmar o horário de acesso ao quarto. Ele se foi e ficamos ali aguardando. Ela estava ansiosa, mas muito feliz em poder comprovar sua versão dos fatos. Em não mais de quinze minutos, ele voltou com um pendrive com as imagens e o gerente o acessou no computador. Era uma imagem nítida de um corredor, com uma indicação daquela quinta-feira e de serem onze horas e vinte e sete minutos da noite. Assim, que o vídeo começou a rodar, Nanda surgiu, saindo do elevador com outros três hóspedes homens, sorrindo, mas, logo em seguida, ela se despediu e entrou em seu quarto, enquanto os demais seguiram para outros:

- É isso aí! Eu saio normalmente às onze, ou onze e pouco da noite, e é o tempo de vir da faculdade para cá. - Ela disse saltitando na poltrona em que estava e me abraçando o braço, para depois complementar: - Só para constar, eu sorri porque um deles havia contado uma piada no elevador.

- Eu falei que nem precisava disso, Nanda.

- Eu sei, mas eu fiz questão!

Agradecemos o gerente pela ajuda e ele ficou feliz por ter colaborado. Subimos para organizar sua bagagem e fizemos o checkout do hotel, rumando para nossa casa. Nossa viagem, apesar de silenciosa, já não tinha mais o gosto amargo de uma aparente traição. Chegamos em nossa cidade, buscamos nossas filhas e o clima já era mais ameno. Nada de relevante aconteceu nos dias seguintes. Entretanto, nas noites, ela estava muito mais carinhosa, parecendo querer me compensar por alguma coisa que eu ainda não entendia o quê. Transamos em quase todas elas, mas, com as crianças nos quartos ao lado, tivemos que nos conter.

Na quarta-feira, Denise me enviou um registro comprovando que Nanda havia entrado na faculdade naquela quinta-feira por volta das sete horas da noite e saído por volta das vinte e duas horas. A alegria dela praticamente se foi:

- Nós não tivemos a última aula nesse dia. - Ela tentou se justificar: - Eu tinha me esquecido…

- Então, você não foi direto para o hotel… - Conclui o óbvio.

- Não. Eu saí com a Sabrina e o Rubens para tomarmos um chope e comer um lanche no shopping. - Respondeu cabisbaixa.

- E você pagou sua parte?

- Paguei, claro. Por quê?

- Com cartão de crédito?

- Foi!

Peguei meu celular e acessei as mensagens daquele dia, confirmando que ela estava numa lanchonete e numa choperia naquele dia, entre dez e meia e quase onze horas da noite. Depois abri meu Maps e confirmei que o deslocamento da faculdade para o shopping, levaria um tempo aproximado de trinta minutos, praticamente o mesmo tempo do shopping para o hotel, corroborando a história e a filmagem. Havia apenas a diferença do tempo, mas esse seria para o consumo dos produtos no shopping. Ela voltou a sorrir, porque viu que eu me esforcei para comprovar sua versão:

- Só falta eu saber se você estava mesmo com eles ou com o “Edinho”. - Frisei seu nome no diminutivo.

- Vou ligar agora para eles…

- Estou brincando! Para, Nanda. - Disse, já sorrindo.

Nesse dia, tivemos uma transa gostosa durante o banho e vi que minha digníssima estava ficando “expert” no oral, tanto que acabei gozando em sua boca sem chance de penetrá-la. Depois, na cama, quis compensá-la com uma sessão de oral, mas ela preferiu ficar me namorando, deitada sobre mim. O mais legal desse dia é que, pela primeira vez, vi minha mulher gozar sem tirar a roupa, somente de esfregar sua boceta em meu pau, algo que não havia acontecido desde que começamos.

Na sexta-feira, bem à noite, estávamos sentados no sofá da sala e ela veio me mostrar uma resposta do tal “Edinho” às mensagens que ela havia enviado. Nela, ele pedia desculpas por qualquer mal entendido e se dizia disposto a conversar comigo, caso fosse necessário, para resolver a situação da Nanda:

- Eu não quero conversar com ele, Nanda. Não tenho que acreditar nele, tenho que acreditar em você. - Falei para ela: - Ele não significa nada para mim.

- Então, eu significo? - Me perguntou com um sorriso no olhar.

- É óbvio, né, criatura! - Respondi, sorrindo, enquanto meu senso lógico me fez confrontar: - Como assim “resolver sua situação”?

Nanda também me olhou surpresa e disse não ter entendido. Sem que eu pedisse, ela o bloqueou, mas eu tive uma ideia diferente e pedi seu celular. Então, o desbloqueei e fiz uma chamada de áudio pelo WhatsApp, sendo atendido por ele rapidamente:

- Oi, Nan-Má! Tudo bem com você? - Ele começou.

- Nan-Má!? Então, até apelidinho você tem… - Falei, a encarando, mas me voltei quase que instantaneamente para ele: - Não, Edson. É o Mark que está falando.

- Ah… Oi, cara. Tudo bem contigo?

- Vamos cortar as firulas, não sou teu amigo, nem quero ser. - Fui bem direto e reto: - Qual é a tua de ficar dando em cima da minha mulher e que história é essa de levá-la ao motel?

- Mark!? Que é isso? - Nanda falou.

Depois de um breve silêncio, o Edson respondeu:

- Cara, olha só… É um assunto meio delicado, entende?

- Não. Não entendo. Na minha terra, homem não tem medo de falar a verdade. - Rebati de imediato.

Havendo silêncio, insisti com o Edson:

- E aí? Vai honrar as calças e falar, ou vai afinar mesmo estando protegido pela distância que nos separa, “Edinho”? - Frisei bem seu nome no diminutivo.

- Cara… Vai me desculpar, mas tudo o que aconteceu entre mim e a Nan-Má, na faculdade, no meu apartamento ou no motel, só diz respeito a nós dois. - Falou, vestido na coragem da distância: - Isso não é da sua conta!

Olhei surpreso com aquela resposta para a Nanda que também estava boquiaberta e com olhos esbugalhados. Ela fechou a cara, irada e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ela própria o rebateu:

- Edinho, você tá louco!? A gente nunca teve nada! Eu nunca fiquei com você em lugar nenhum. - Esbravejava para o celular, agora andando de um lado para o outro da sala: - Por que você está inventando essas coisas?

- Nan-Má, ele já descobriu. Não tem porquê a gente continuar escondendo que se ama.

- Se ama!? Que palhaçada é essa? Por que você está fazendo isso? Está querendo acabar com o meu casamento? E eu ainda pensando que você quisesse ser meu amigo…

- Que é isso, Nan-Má? Vai me dizer que não passamos horas incríveis no motel naquela quinta-feira? Eu nunca vou me esquecer daquela pintinha que você tem na xoxotinha e depois que você colocou silicone, então… Que delícia!

- Que motel, seu filho da puta!? A gente entrou e saiu. Para de mentir!

- Eu já entendi, Nan-Má. Ele está do teu lado, não é? Se estiver com medo que ele fique agressivo com você, é só ir para a casa da sua mãe e eu te busco lá amanhã. Eu bem que te falei para terminar com ele antes, mas você preferiu fazer ele de corno… Aí deu no que deu!

Ela passou então a despejar um balde de xingamentos contra ele que vou evitar de mencionar palavra por palavra aqui, mas ela disse palavrão que eu nem conhecia. Depois de um tempo, vi que ela se calou, mas ainda olhava irada para o celular, bufando:

- O filha da puta desligou na minha cara! - Reclamou para mim: - Mor, eu não estou mentindo. Eu não fiz isso.

Eu a encarava e ela, talvez por realmente estar com medo de alguma reação minha, me olhava assustada, tremendo até, ou era puro ódio dele também. Quem sabe? Fui até ela e lhe dei um abraço:

- Eu acredito em você. Fica tranquila. - Falei e ela me encarou: - Ele se acha muito esperto, mas acabou tropeçando na própria língua.

- Como assim?

- Ele disse que adorou passar horas com você no motel, o que é impossível, porque você saiu às dez da faculdade, foi para o shopping, onde comprou seu lanche, bebidas, etc, e depois entrou no hotel quase às onze e meia. Acho que ele não imaginou que a gente já tivesse essas informações… - Ela sorriu aliviada para mim e eu continuei: - A não ser que você tenha ido com ele durante o dia.

- Eu não fui! Eu fiquei no hotel, estudando para as avaliações e só saí para ir na faculdade. Inclusive, eu liguei para você durante o dia, lembra?

- Ora, se você não saiu e seu celular estava ligado, está tudo registrado no seu deslocamento. - Falei.

- Verdade! - Ela se soltou de mim e pegou o celular que estava jogado no sofá: - Olha.

- Não preciso, Nanda.

- Olha! - E abrindo o Maps de seu celular, disse: - Ou então me mostra onde.

Mostrei para ela onde poderia ver seu deslocamento diário e naquela quinta-feira, durante todo o dia, ele indicava sua permanência no hotel:

- Tá vendo? - Me perguntou.

- Isso quase funciona. - Falei e ela me encarou: - Se você sair sem seu celular, ele também não vai registrar.

- Eu vou pedir a filmagem do dia inteiro lá no hotel…

Comecei a rir, porque realmente agora eu não estava duvidando dela. Ela, entretanto, me encarava ainda desconfiada de minhas reais intenções:

- Para com isso, sua boba! Eu realmente acredito em você. Não precisa se preocupar com isso. - Dei-lhe um selinho: - Mas agora você pode ver que ele não merece a mínima confiança.

Ela se acalmou e acabamos tendo uma transa rápida naquela noite. Nada de espetacular, mas bem gostosa. Eu tinha me levantado para buscar uma cerveja na geladeira e ela veio logo atrás e, depois dela esbarrar a bunda em mim sem querer, aquilo nos acendeu automaticamente. Apesar de nada “pirotécnico”, foi uma rapidinha bem gostosa: short dela no chão, calcinha rasgada pela minha mão, pau na sua boceta, os dois se fodendo como animais e gozando rapidamente. Depois de relativamente saciados, ela me xingou:

- Filho da mãe! Minha calcinha, Mor. - Resmungou: - E eu gostava tanto dessa…

- Eu já prefiro você sem. - Rebati, rindo da gente.

Os dias se seguiram sem novidades. Eu trabalhava, ela cuidava da casa, das crianças e estudava. Numa quarta-feira de manhã, tive um pressentimento que se converteu numa tese, mas com uma lógica aceitável. Só precisava confirmar algumas informações e talvez Denise pudesse me ajudar novamente. Liguei para ela que se mostrou surpresa com meu contato:

- Alô, Mark!? Que surpresa boa!

- Oi, Denise. Tudo bem contigo? Aliás, com você e o Ben?

- Ah, sim. Estamos ótimos! Eu mais ainda agora que você me ligou.

- Denise, você pode até estranhar o que vou te perguntar, mas você poderia me falar em qual faculdade o Marcos dá aula aí em São Paulo?

Ela realmente estranhou, mas me informou o nome da faculdade, inclusive os dias e as turmas para as quais ele lecionava, afinal, ela também estudava lá. Nessa hora, uma coincidência muito grande se revelou para mim:

- Só não entendi por que você quer saber de tudo isso. Algum problema com ele?

- Não sei. Talvez não… - Respondi.

- Você está muito misterioso hoje, doutor Mark. - Falou, riu em seguida e continuou: - Mas foi bom você me ligar! Vocês já estão bem novamente, não estão? Eu ia ligar para convidar vocês para a minha colação de grau e baile de formatura. Vocês vem, não vem?

Me passou os dias e o local, e eu lhe pedi um tempo para conversar com a Nanda antes de responder. Nos despedimos, eu como um bom amigo, ela como se fosse minha esposa, com juras de amor. Até muito meloso para meu gosto. Nesse dia, voltei mais animado para casa. Minhas filhas ficaram felizes com minha animação. Nanda não entendeu nada, mas também não recusou o beijo que eu lhe dei, este cheio de vontade e movido à esperança de talvez conseguir resolver nossos problemas.

À noite, muito quente por sinal, após nossas filhas se recolherem, Nanda foi tomar uma ducha para se refrescar antes de deitar comigo. Curiosamente, antes dessa última “crise”, ela costumava ficar nua ou somente de lingerie na minha frente. Era uma forma dela se exibir, algo que ela adora, e me atiçar ao mesmo tempo, algo que ela ama. Entretanto, depois dos últimos acontecimentos, dificilmente eu a via nua. Não sei se, inconscientemente, ela havia criado um bloqueio, mas aquilo quebrava um pouco da nossa intimidade.

Nessa noite não foi diferente. Após sua ducha, ela veio para nossa suíte, enrolada em uma toalha e pegou um jogo de calcinha e sutiã bege básico, horrível, e um baby doll de cetim preto. Quando vi que ela se dirigia novamente ao banheiro para se trocar, fui para cima dela e os tomei de sua mão. Ela me olhou surpresa e sem entender o porquê de tudo aquilo. Joguei aquelas peças de roupa no chão e soltei sua toalha que, num primeiro momento, ela segurou, mas depois, vendo a decisão em meus olhos, a deixou cair. Eu a encarava como um lobo prestes a atacar sua presa e já notava uma mudança em sua respiração que se acentuou ainda mais quando me aproximei de seu ouvido e disse:

- Hoje vou lhe usar! - Imitei um personagem da televisão e ela começou a rir.

Mas eu não estava para brincadeira. Para calá-la, colei minha boca na dela e a envolvi com meus braços. O beijo foi forte como há tempos não nos permitíamos, mas eu quis e ela também. Juntos ali, os problemas haviam sumido. Só havia eu e ela, e era tudo o que nos importava no momento. Lentamente a conduzi até nossa cama, onde me sentei numa beirada, puxando-a para meu colo. Cada vez mais nos queríamos! Cada vez mais nos entregávamos! Ela cansou de não ser a protagonista e tirou minha camisa de uma forma atabalhoada. Nossos corpos agora se roçavam e, no primeiro contato, ela se arrepiou:

- Ai, Mor. Que saudade… - Ronronou em meu ouvido.

Não queria perder tempo com romantismos naquele momento. Me levantei com ela em meu colo e a deitei na cama, ficando por cima dela. Nessa posição, ficamos nos namorando mais um pouco e logo me levantei, tirando minha bermuda e cueca. Minha animação estava à toda e meu pau surgiu animado, empinado e pronto para o embate. Nanda sorriu timidamente para mim como se fosse a primeira vez. Me deitei sobre ela e passei a roçá-lo em seu clítoris, enquanto a beijava. Depois, tentei descer para sentir o perfume e o sabor daquela boceta que tanto me encanta, mas ela me segurou com seus braços e pernas, ambos trançados sobre mim:

- Me namora, faz amor comigo. Eu quero meu marido, não meu homem! - Me pediu.

- Seu marido é um homem, minha cara. Difícil separar um do outro… - Falei, sorrindo.

- Eu sei. - E ainda me encarando, disse: - Então, fala para o meu homem ser romântico comigo. Só um pouquinho…

Dizendo isso ela própria pegou meu pau e já o direcionou para dentro de sua boceta. Ela estava úmida, literalmente transbordando com aquela aproximação e a penetração foi fácil, rápida e profunda:

- Ai, Mor. - Gemeu de uma forma rouca, já arfando e tremeu em meus braços: - Aiiiiiiiiii!

Me apoiei em meus braços, me levantando um pouco de sobre ela e a encarei surpreso. Ela havia colocado um braço sobre os olhos e ainda respirava pesado:

- Desculpa. Eu não aguentei. - Falou.

- Não aguentou, o quê? - Perguntei sem acreditar no óbvio.

Ela não respondeu e me puxou para um novo beijo. Agora eu comecei a me movimentar e a penetração ganhava velocidade, sempre mantida a profundidade máxima para intensificar nossas sensações. Devo confessar que eu, diferente de outras ocasiões, após uns quinze minutos já não estava mais me aguentando e ela, ao notar minha respiração e por me conhecer, me tirou de dentro dela e me fez deitar na cama. Fiz sua vontade e ela veio pressionar a base de meu pau, para me acalmar a força. Deu certo e meu pau até bambeou um pouco, recuperado por uma chupada forte:

- Por que eu não posso, mas você pode me chupar? - Resmunguei.

Ela me olhou por um segundo e não mais que isso virou sua bunda em direção à minha cabeça, oferecendo sua boceta para aplacar minha sede, enquanto voltava a chupar meu pau. Nessa posição, pude voltar a sentir aquele perfume que me encanta e esfreguei meu rosto sem nenhuma ressalva por ela toda. Eu a ouvia respirar mais forte a cada contato e isso me inspirava a ousar mais. Um dedo a penetrou, depois mais um e outro mais. Ela já gemia alto e minha língua passou a disputar seu clítoris com meu dedão. Seus gemidos aumentaram e ela tentou calá-los engolindo o máximo possível de meu pau. Não surtiu efeito e logo ela própria começou a esfregar sua boceta intensivamente em minha boca para, pouco depois, desmontar sobre mim, tremendo sua bunda em meu rosto. Quase sufoquei com os líquidos que vertiam incessantemente, mas aquilo me extasiava tanto...

Ela rolou para o lado e ficou tentando controlar sua respiração. Me virei e voltei a lamber seu clítoris, fazendo-a gemer novamente. Eu não queria lhe dar chance de se recuperar, aliás, eu queria fazê-la gozar na sequência e atitude era tudo nesse momento. Acho que eu estava gostando mais que ela de lhe fazer um sexo oral, tanto que, quando pensei que ela estivesse quase gozando, ela se virou novamente ficando de bunda para cima, enquanto ainda respirava rápido:

- Para, Mor! Assim você me mata. - Pedia entre as respiradas.

Nem tive tempo para protestar e ela própria deu duas palmadas caprichadas em sua bunda, empinando-a levemente enquanto abria suas bandas para me exibir o cuzinho que, naquela hora, estava brilhando, banhando por seus próprios líquidos vaginais. Não sei se ela queria fazer sexo anal, ou se queria me agradar, mas eu é que não perderia aquela chance. Me posicionei sobre ela, acariciando sua bunda e meti a língua sem dó naquele buraquinho, beijando-o e o lambendo intensamente, enquanto já me preparava para introduzir meus dedos para relaxá-la. Quando encostei o primeiro, ela me recriminou:

- Não. Não precisa. Só coloca seu pau, devagar…

Apesar da surpresa, era um pedido dela, quase uma ordem e a obedeci sem pestanejar. Hoje eu era seu fiel serviçal, labutando por seu prazer. Ela continuava ajudando, abrindo as bandas da bunda e, com os indicadores, também forçava a abertura de seu cuzinho iluminado. Posicionei a cabeça de meu pau e forcei a entrada, abrindo caminho para o prazer: pelo menos o meu, porque ela gemeu alto e começou a fungar. Tirei a cabeça para aliviar um pouco sua situação:

- Não! Põe de novo! - Me mandou, novamente.

Obedeci e agora, dentro dela, apesar de uma aparente postura de dor, permaneci. Pouco depois forcei um pouco mais a entrada e comecei a deslizar para dentro de suas carnes. Já dentro aguardei que ela se acostumasse e ela própria, pouco depois, começou a rebolar suavemente debaixo de mim. Comecei a bombar lentamente, aumentando a velocidade cada vez mais e ela foi arrebitando sua bunda mais e mais para mim. Pouco depois, ela estava literalmente com as ancas levantadas e o torso deitado. Não aguentei ver aquela posição e segurei sua cintura, passando a dar bombadas fortes e ritmadas até explodir numa gozada gostosa, inundando aquele buraquinho quente. Desabei como um saco de batatas ao seu lado e ela veio para cima de mim, preocupada, imaginando que eu tivesse passado mal:

- Estou bem, Nanda. Muiiito bem… - Falei e ela riu, se deitando em meu peito.

Nessa posição adormecemos e, na manhã seguinte, bem cedinho, ela me ofereceu o cu novamente, e quem sou eu para recusá-lo. Depois de uma rapidinha, nos levantamos e fomos cuidar de nossos afazeres. O dia transcorreu sem nenhuma novidade e, à noite, durante o jantar, contei para ela sobre o convite da Denise. Ela me ouviu atentamente e falou:

- Você sabe que ela só convidou os dois por educação, não sabe? Ela, na verdade, quer você!

- Ela gosta de você também ou você acha que aquele dia na pousada aconteceu só pela vingança? Tinha tesão envolvido entre vocês duas também.

- Ela está nos convidando para a formatura e baile, ou para uma transa? Por que não estou entendendo esse papo de tesão entre as duas, não! - Disse, sorrindo.

- Foi só um comentário. O convite é claro: formatura e baile! Se está tão desconfiada, por que você não liga e resolve com ela?

Nanda me encarava desconfiada. Entretanto, aceitou minha sugestão, pegando seu celular e mandando uma mensagem para Denise:

Nanda - “Oi, Denise. Está acordada?”

Denise - “Oi, Nanda. Tô sim. O que você manda?”

Nanda - “Posso te ligar?”

Denise - “Claro que sim!”

Nanda então iniciou uma chamada de vídeo, apoiando seu celular de modo que ficássemos aparentes:

- Oi, gente! - Denise falou.

- Oi, Denise. - Respondemos quase que juntos.

- Denise, o Mark me falou do seu convite…

- Vocês vem, não vem? - Denise a interrompeu.

- Então…

- Nem vem, Nanda! - A interrompeu novamente: - Quero vocês na minha formatura. Com quem eu vou dançar a valsa, se o Mark não vier?

- Valsa? - Eu perguntei, surpreso.

- Lógico! Quero dançar com você.

- Denise, seu papai tá aí, “fia”. Garanto que ele vai adorar… - Rebati, olhando para Nanda.

- Eu sei! Vou dançar a segunda com ele, mas a primeira eu queria com você. Se você não vier, não vou dançar com mais ninguém. Se quiserem foto ou filmagem dessa parte da cerimônia, vão ter que tirar de mim lá na mesa.

- Vamos cortar a chantagem emocional, mocinha, vamos? - Pedi.

- Poxa, gente... Não tô pedindo uma trepada, tô te pedindo uma dança. Só isso! - E insistiu: - Vou deixar seus ingressos separados. Se vocês não vierem, vão ficar com peso na consciência por não ter atendido o pedido inocente de uma mulher…

- Inocente, Denise? - Nanda a interrompeu agora.

- Ah, Nanda. É um evento familiar, não uma putaria. O Ben também vai e depois vai dormir na casa dos meus pais, porque não tenho hora para voltar. - Denise insistiu: - E vocês poderiam dormir aqui em casa…

- Na sua casa? - Nanda perguntou, surpresa: - Eu sabia que ia terminar em safadeza…

Denise não aguentou e riu do outro lado do vídeo, ficando até ruborizada com a tirada dada pela Nanda. Depois continuou:

- Minha casa, sim. Claro! Por que não? Eu até prefiro porque quero beber todas e o Mark podia trazer a gente para casa depois…

- Se a gente topar, iremos de Uber, Denise. - Rebati: - Também quero beber, uai!

- Então, tá. Vamos os três de Uber. - Ela concordou: - Vem, Nanda. Diz que sim?

Nanda encarava o celular e, vez ou outra, olhava para mim:

- Tá. Vou conversar com o Mark e te respondo amanhã, pode ser? - Nanda lhe pediu e, antes que ela respondesse, ela mesma emendou: - Quer saber… A gente aceita, Denise! Só vamos decidir se ficamos em hotel ou no seu apartamento.

Denise ficou eufórica do outro lado do vídeo ao ponto de derrubar seu celular no chão e depois de ficar ainda mais vermelha pela reação adolescente, sorriu para nós agradecendo nossa decisão e dizendo que iríamos nos divertir muito. Nos despedimos dela e desligamos pouco depois. Encarei Nanda, surpreso:

- Não adianta me olhar com essa cara. Eu sei que você quer ir. - Ela falou, zombando: - Pelo menos, eu estando junto, consigo vigiar os dois.

- Quanto mais convivo com você, menos consigo te entender.

- É!? E você não viu nada ainda, bebê. Nada mesmo…

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 265Seguidores: 629Seguindo: 21Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Só eu percebi que o Marcus da aula na mesma faculdade que a Denise, Edinho e Nanda estudam?

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Lendo contos anteriores, criei uma nova teoria que a Denise juntamente com o Edinho podem estar por trás disso. No dia da cafeteria, o Edinho misteriosamente conseguiu o número da Nanda, através de uma 'colega em comum' que ele não citou o nome e disse que não iria revelar. Além disso, disse que ajudaria os estudos da Nanda através de um conhecido dessa faculdade. E agora a Denise consegue os dados biométricos da faculdade através também de um conhecido, que não foi revelado .. bom, prefiro aguardar as cenas dos próximos episódios rsrs

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Vou confessar homem e um bichinho compricado eu pensei como a Denise era só olhar as câmeras,controle de entrada que saberia que Nanda estava falando a verdade,agora Mark espero que vc tenha dado uma boa porrada neste Edinho que canalha,de longe fala o que quer mais cara a cara vai ficar pianinho, descubra que e o mentor desta trama.e boa foda lá no dia da formatura, Denize e Nanda merecem,bjs querido

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Esse Edinho tem de levar uma coça! Acredito que não agiu sozinho, tem alguém por trás disso também!

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...rs mais uma bomba desarmada...rs...Nanda, Nanda....kkkkkkkk

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Vocês como sempre demais nota um trilhão kkkkk ok amo o casal

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Aoba! Bão, moçada!?

Só passando pra comentar um negocin coceis: duas pessoas tocaram em dois pontos que serão cruciais na sequência.

Mas não vou falar quais ainda!

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Pode dar algum spoilerzinho ? Rsrs

E tem previsão de quando sai a próxima parte ?

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por isso sou teamNanda, ela sabe da um spoiler de vdd auuauauhau

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Muito boa essa parte Mark, fechando essa sequência de 10 partes, onde existe mais harmonia do que conflito, mais entendimento do que crise, e amornou um pouco a temperatura que ferveu no episódio da Inner. As trepadas (ou melhor, o sexo) com a Nanda também vem ganhando mais atenção, reacendendo o prazer do casal em descobrir emoções intensas na relação conjugal. O que ajuda a dissipar a memória da crise. E redimindo a Denise de uma imagem anteriormente bastante complicada. Ela se revelou melhor do que parecia. Tudo muito bem construído, narrado, e amarrado. Excelente. Todas as estrelas. Mas como vocês adoram mesmo se meter numa "confa", certamente que já temos a expectativa da festa da Denise.

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Sempre achei que a Nanda não tinha traído o Mark e foi provado que não traiu mesmo, mas mais uma vez ela omite as coisa ao marido e só falou a verdade depois das fotos enviadas há ele. Dito isso o Mark devia perguntar pq ela não contou há verdade antes dele mostrar as fotos.

Ela só fala a verdade depois que alguém expõe suas mentiras, se o caio não tivesse falado nada o Mark nunca saberia que não foi um “simples beijo” e agora se não fosse as fotos ela também não teria falado nada

No fim das contas os comentários são 80% de mulheres e 20% de homens defendendo ela e 80 % de homens e 20% de mulheres criticando ela no mais foi um capítulo sem muita turbulência, parabéns ao autor.

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Pessoal eu fiz um comentário mais não foi muito bem colocado então vou falar o meu ponto de vista sobre esse relato.

Não tem como ser o Marcos por vários motivos que eu vou relatar aqui:

Quando houve todo o acontecimento com o Bruno e a conversa com o Dr Galeano( acredito ser esse o nome dele) o Mark recebeu a primeira mensagem misteriosa e foi um "OI" o qual ele bloqueou. Logo após a Nanda foi com Cíntia provar os vestidos pro casamento e lá sim ela conheceu o Marcos. Vimos que ela passou o número de telefone para ele é tudo bem. Mas se o pessoal leu com atenção ela também recebeu um "OI" de um número misterioso o qual não era o de Marcos ( lembrando que ele já tinha mandado mensagem para ela). Passamos por toda a situação do Casal na entrada desse Marcos. Porém não condiz com nada do que foi apresentado e vários motivos.

1° Marcos é Juiz

2° Marcos é professor de faculdade então por mais que ele esteja com raiva da Nanda é do Mark ele não seria tão idiota a chegar nesse ponto. Ele pode ser tudo Idiota não. Ele jamais ia colocar a carreira dele em jogo pra fazer pirraça a Nanda e Mark com tudo o filho do Dr Galeano sim e vamos lá.

1° nosso querido casal recebeu esses "OI" misterioso logo após ele ter conhecido Nanda no consultório.

2° o próprio Dr Galeano falou que já teve que tirar o filho de vários vexames por causa de dar em cima de mulheres sem respeitar o não delas. É o mesmo no dia puxou a cadeira se sentando bem disser colado a Nanda na casa do Pai.

3° quando a Nanda estava em São Paulo provando a roupa do casamento e Mark Ligou pra ela quem estava lá dando uma encochada em Nada? O Davi ele até colou o rosto dele no de Nanda.

4° quem mandou as flores pra casa de Cíntia? O Davi.

Então ser Marcos a Denise o Cadú ou o Caio não faz sentido e nem a filha do Dr a Camila isso é coisa de Davi com Edinho só se o Mark quiser da um nó na cabeça da gente.

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Já parou para pensar que os primeiros ois lá do começo, pode não ter nada a ver com a pessoa misteriosa de agora? Podem ser coisas diferentes.

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Mas Max conhecendo a escrita de Mark ele não ia colocar um " Oi " no conto sem ter alguma ponta nisso.

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Este conto descreve, do meu ponto de vista, o melhor período desta história de vida que vocês, generosamente, partilham com estes vossos fieis leitores.

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Nada impede que isso tudo seja um esquema da própria Denise. Vai saber...

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Gente, acho que me perdi na história !!! As duas fotos não são do mesmo dia ? A primeira entrando na SUV e a outra entrando no Motel ? Como veio para está história de Shopping com a Sabrina e o Rubens ? Vou ter que ler novamente os dois capítulos !!!

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