Naquela época eu jamais podia imaginar que meu envolvimento com Lucas pudesse ir tão longe e tornar-se tão intenso. Embora publicamente mantivéssemos a necessária sobriedade e distanciamento, nossos encontros, sempre que possíveis, ganhavam contornos de uma relação carnal que desconhecia limites. A Olaria tornou-se nosso ponto de encontro habitual e sempre que podíamos lá estávamos nus e cheios de afã hormonal, mesmo depois de alguns sustos e sobressaltos que de fato foram até muito apetitosos.
Entretanto, logo após nosso primeiro encontro, Lucas ficou um pouco arredio e eu supus que fosse por conta de ideia de ser enrabado, algo que povoava minha mente sem dar trégua, e por isso mesmo eu sentia a necessidade de insistir na possibilidade de que ele aceitasse a aventura. Então, dias depois ele me procurou na saída das aulas indicando que eu o encontrasse na garagem abandonada que ficava na rua anterior da escola. “Escuta aqui! Essa história de me enrabar …, você tá mesmo a fim?”, ele perguntou a queima-roupa assim que cheguei ao local; Lucas exibia uma expressão que mesclava preocupação e também ansiedade, algo que me deixou muito excitado.
-Como eu te disse …, tô sim! – respondi em tom enfático e um sorrisinho maroto – e eu também disse que se você topasse, depois poderia fazer o mesmo comigo!
-Então …, se é isso que você quer …, eu topo! – respondeu ele em tom de desabafo – Amanhã, pode ser? A gente cabula a aula e …
-E vamos pra onde? Pra olaria? Lá não dá, né! – interrompi questionando com certa ansiedade.
-Não, seu bobão! A gente vem pra cá mesmo! – respondeu ele com tom impaciente – Tá vendo ali …, aquele ônibus! …, então!
Um comichão formigava dentro de mim e meu pau pulava dentro da calça já imaginando tudo que poderia acontecer e sem pestanejar, aceitei a proposta. Nos despedimos formalmente e seguimos nossos rumos. E confesso que mal consegui pregar o olho naquela noite e cheguei a me masturbar umas duas vezes cheio de expectativas com o tesão a flor da pele; minha mãe bem que estranhou quando me viu acordado antes das sete da manhã, já que eu era difícil de cumprir horários; tomei meu café, peguei a mochila e me despedi saindo de casa em direção ao meu encontro com Lucas.
A velha garagem abandonada que outrora havia abrigado veículos de uma frota de linha de ônibus estava sempre deserta e seu portão de gradil feito por barras de ferro torcido estava tão deteriorado pelo tempo e pelas intempéries que invadir o local era uma tarefa muito fácil; em se interior caminhei a esmo entre os poucos veículos que ainda permaneciam lá transformando-se lentamente em sucata sempre procurando por Lucas e depois de algum tempo sem vê-lo me veio a mente que ele poderia ter desistido (amarelado, como dizíamos na época), e vi meus anseios desaparecerem aos poucos eivando-me de frustração e também de raiva.
-Ei! Bobão! Tô aqui! Vem! – gritou Lucas para mim; voltei-me na direção da voz e o vi dentro de um dos velhos ônibus “FENEMÊ-ALPHA ROMEO”, e me tranquilizei em saber que ele não havia “amarelado”.
Lucas já tinha preparado tudo com um velho cobertor estendido sobre o tablado traseiro de onde haviam retirado os bancos e sua expressão atribulada me fitando a espera como se coubesse a mim tomar a iniciativa; eu respirei fundo, abri um sorriso e comecei a tirar a roupa, observando que ele me acompanhava impulsivamente; mal havíamos tirado a roupa, Lucas correu para cima do cobertor pondo-se de quatro sobre ele; contive meu ímpeto de gargalhar ante seu açodamento e me aproximei acariciando suas nádegas. “Ô doido, se eu meter no seu cu assim, a seco, além de te machucar vai doer pra caralho! …, primeiro precisamos deixar seu buraquinho bem molhado!”, disse eu em tom professoral observando o olhar embasbacado dele que parecia frustrado com as preliminares. Assim, me pus de joelhos atrás dele, entreabri as nádegas mantendo-as afastadas e comecei a lamber o rego esfregando a língua no buraquinho.
Lucas bem que tentava se controlar, mas vez por outra soltava um gemidinho sapeca demonstrando que estava a gostar de ter o cu bem lambido por mim. “Agora chupa meu pau! E deixa ele bem babado pra facilitar!”, exigi eu mudando de posição e encostando a rola dura na boca do moleque que a abocanhou sem rodeios, mamando com avidez; entre as mamadas ele o tirava da boca, cuspia sobre o pau e tornava a metê-lo na boca observando se ele ficava bem lambuzado. Trocamos de posição mais uma vez e após mais lambidas no cuzinho de Lucas tomei posição e pincelei a chapeleta no rego ainda ouvindo o moleque gemer baixinho.
-AIII! PORRA! DOEU! – gritou ele quando eu soquei com força até conseguir arregaçar o brioco metendo a cabeça dentro – espera …, Ahnnn! Pára! …, Ahhh …, tá doendo!
-Agora, já era, putinha! – respondi em tom arfante e exasperado – Trata de relaxar que vou meter rola nesse cu até não poder mais!
Segurando firmemente as nádegas de Lucas com minhas mão passei a socar meu pau com golpes curtos e rápidos até senti-lo enluvado pelo cu arrombadinho do meu parceiro; dei um pequeno intervalo para que ambos recuperássemos a respiração e logo estava estocando com vigor enfiando e sacando o pau do cu do meu parceiro que por sua vez ainda soltava uns gritinhos histéricos, mas que logo foram sumindo até darem lugar a gemidos prolongados e intensos; fiquei extasiado ao perceber que Lucas desfrutava de prazer enquanto eu o enrabava e isso me excitou ainda mais.
-Espera, putinha! Vira de frente pra mim! – exigi com tom açodado retirando minha benga e esperando que ele me obedecesse – Vamos brincar de “frango assado” …, e você é minha franga!
E qual não foi a minha surpresa quando ele se virou erguendo as pernas bem abertas revelando uma ereção de rigidez inquietante; mais umas pinceladas antecederam a penetração e mais uma vez eu socava rola no cu de Lucas que não cabia mais em si de tanto tesão. Seguindo meus instintos, peguei sua rola e comecei a punhetar na mesma cadência dos golpes do meu pau contra seu cu e aquilo pareceu um estopim que detonou uma explosão de gritos e gemidos que Lucas vociferava entre mais gritos e gemidos.
O clímax foi tão marcante que o guardei comigo como algo para jamais ser esquecido; entre gritos roucos, suspiros e gemidos eu e Lucas atingimos o gozo profuso que jorrava de seu membro em minha mão com jatos em golfadas despencando sobre ele e o meu que inundava suas entranhas causando tal estardalhaço que cheguei e temer que pudéssemos ser ouvidos fora do nosso reduto. E ao final, senti minhas pernas bambearem enquanto minha rola murchava devagar até atingir uma flacidez que a fez escorrer para fora do buraquinho arrombado de Lucas.
Fiquei olhando para aquele orifício alargado que ainda teimava em piscar como se quisesse retomar sua forma original. Deitei-me ao lado de Lucas e ficamos lá inertes olhando para o teto do ônibus esforçando para recobrar alguma energia, até que acabamos por adormecer profundamente. Algum tempo depois, deitado de lado senti algo roçando minha bunda e estava tão gostoso que fingi que continuava dormindo; a rola de Lucas começava a ganhar algum tônus e isso me excitava. Deixei que ele permanecesse esfregando seu pau nas minhas nádegas, mas como ele não estava suficientemente rijo não o provoquei deixando que ele continuasse tentando.
-Quer dizer que você vai meter no meu cu a seco? – inquiri de surpresa enquanto erguia e perna e puxava a nádega com minha própria mão – Não vai ter um carinho? Nem uma mamada?
-Você é um safadão mesmo! – retrucou ele com tom revoltado – fudeu meu rabo! Me fez gozar como louco! Então, agora não consigo meter! Tô sem força! Você saiu no lucro!
Nesse momento, ouvimos a campainha da escola e logo depois a algazarra da molecada saindo após o término do período. Me virei para Lucas e encarei seu rosto cheio de frustração, percebendo como ele estava chateado; e num gesto de puro instinto, segurei seu rosto e colei meus lábios aos dele almejando um beijo que logo se concretizou cheio de volúpia.
Quando nos desvencilhamos, Lucas exibia uma expressão atônita, porém não sorriu e muito menos grunhiu, apenas se levantou e começou a se vestir; fiz o mesmo e logo que foi possível espiamos pelo portão certificando que tudo estava tranquilo e ganhamos a rua caminhando juntos por algum tempo. “E então, sujeito! Quando vou fuder teu cu!”, perguntou ele com tom exasperado. Olhei para seu rosto e notei a ansiedade estampada nele, algo que me causou excitação e desejo, pois eu também queria experimentar a sensação que ele já tivera.
-Vamos fazer o seguinte – respondi logo depois – Vou pensar direitinho num jeito e na ocasião certa e te aviso …
-Não me enrola, não, seu puto! – retrucou ele com tom irritadiço – Não vou ficar na saudade, viu?
Dei um sorriso e tive vontade de rir, mas me contive para não deixar Lucas ainda mais arreliado. Nos separamos e eu fui para casa pensando em como poderia realizar o desejo dele que também era meu; dias depois, na saída da escola passei na botica do seu Nicola, um italiano bonachão com quem tinha liberdade de falar sobre qualquer assunto. Inventei uma história de que estava com um prurido no ânus e perguntei se tinha algo para aliviar. “Aspetta un momento!”, disse ele com seu tom carregado enquanto desaparecia nos fundos da botica.
-Toma! Usa isto! – disse ele ao retornar trazendo nas mãos um pequeno frasco de vidro âmbar – É óleo de calêndula com barbatimão …, usa! Que melhora!
Quando perguntei o preço, Nicola deu uma risadinha marota e respondeu que por enquanto ficava por conta; saí de lá com uma sensação de que o velhote italiano estava a fim de algo mais que apenas dinheiro; munido do tal óleo passei a maquinar um jeito de eu e Lucas nos encontrarmos. Tudo parecia contribuir para dar errado, e ele sempre que podia me cobrava e eu lhe respondia que promessa é dívida. Estava a ponto de desistir quando algo bom aconteceu. Numa manhã de sábado meus pais me avisaram que eu ficaria sozinho em casa, pois eles tinham um compromisso familiar reservado e que só retornariam no final da tarde.
Enquanto minha mãe me explicava o que deixara de refeição pronta pra mim, eu só pensava na chance imperdível que eu tinha nas mãos. Assim que vi o carro dobrar a esquina na avenida corri até a padaria procurando por Lucas. Dona Anastácia ficou um pouco intrigada com meu jeito alvoroçado, mas acabou me dizendo que ele estava jogando bola no campinho que ficava atrás da capela de Santo Antônio que eu bem conhecia. Corri para lá como um louco desesperado e ao chegar vi os rapazes batendo bola contra um time de outro bairro; pelos uniformes e chuteiras percebi que era algo bem sério …, tão sério que não dava para interromper, fosse porque motivo fosse.
Fiquei na beirada do campinho esperando uma chance de falar com o Lucas e quando ele veio cobrar uma lateral me aproximei e cochichei em seu ouvido: “Vai lá, campeão! Marca um gol que hoje você vai me enrabar!”; Lucas me encarou com uma expressão cheia de ansiedade e depois de um sorrisinho maledicente atirou a bola para o parceiro e seguiu jogando; pouco mais de quinze minutos depois ele ficou cara a cara com o goleiro e chutou com vontade; a galera delirou com o gol de placa e foi uma gritaria geral. Lucas correu até o banco onde estavam uns garotos e depois de conversar com um deles veio na minha direção.
-Vâmo embora! Meu pau já tá estôrando! – disse ele me pegando pelo braço – só me diz pra a gente vai?
-Pra minha casa, seu bobão! – respondi em tom brincalhão – hoje tá liberado! Tô sozinho!
O olhar de Lucas parecia uma labareda e o sorriso em seus lábios era pura provocação; corremos para minha casa e demos a volta para entrar pela cerca do terreno baldio que ficava ao lado; assim que entramos o taradinho já foi me agarrando e apertando minha bunda; eu bem que gostei, mas preferi me fazer de difícil para criar um climinha, a fim de deixar ele ainda mais excitado.
-Ei! Não vai tomar um banho pra tirar essa nhaca? – perguntei empurrando-o com meu traseiro.
-Vô nada! Vou te fuder desse jeito! – ele respondeu apalpando minhas nádegas – É pra tu sentir cheiro do macho comendo teu rabo …
-Quer dizer que você é meu macho? – perguntei com tom zombeteiro – Acho que por enquanto vamos ficar no empate! …, então tira a roupa, seu puto!
Mais que depressa, Lucas ficou pelado exibindo com orgulho seu mastro em riste que apontava para mim; tirei minhas roupas e fiquei de joelhos com aquela linda ferramenta ao alcance de minha boca; comecei a mamar a rola rija com avidez engolindo-a quase que inteira em minha boca, arrancando grunhidos e gemidos de Lucas e logo tratou de me segurar pela nuca começando a golpear como se ela fosse uma buceta; no início doeu um pouco, mas eu estava tão excitado que nem me importei deixando que ele conduzisse a situação.
Quando notei que a rola estava bem lambuzada de saliva me levantei e segurei-a na mão puxando Lucas na direção do meu quarto. “Porra! Aqui só tem uma cama de solteiro!”, reclamou ele com tom exclamativo apontando para o móvel. Olhei no fundo de seus olhos e dei um sorriso antes de responder dizendo que quanto mais apertadinho, melhor! Embora Lucas estivesse muito afoito consegui manter o controle de seu ímpeto, já que era o meu rabo que seria arrombado. Fui até o criado mudo e tirei a gaveta o frasco que o farmacêutico italiano havia me dado estendendo para ele.
-Olha, vou ficar de quatro ali e você esfrega esse óleo no meu rego e também no meu cu – disse a Lucas com tom ameno – Se quiser pode azeitar seu pau com ele também …
Antes que ele pudesse fazer perguntas desnecessárias corri para a cama e fiquei de quatro apoiando o rosto no travesseiro e usando minhas mãos para separar as nádegas. O toque quente da mão de lucas no rego do meu rabo me dava arrepios e a excitação crescia sem parar. “Eita! Que rabão, hein? E olha aqui o buraquinho que meu pau vai arregaçar!”, comentava ele com tom maledicente aproveitando-se da situação para dedar meu cu o que me deixava ainda mais fora de mim. Logo depois, senti a chapeleta macia dele pincelar meu rego aumentando os arrepios. O safado esfregava ora a cabeça ora o mastro todo no rego deixando-me alvoroçado de tesão.
-Ahhh! Porra! Tá gostoso! …, mas, mete! Mete logo, seu puto! – exigi elevando um pouco o tom de voz.
Os primeiros golpes de Lucas causaram-me um enorme impacto e quando ele finalmente conseguiu romper o brioco enfiando a chapeleta dentro dele, senti uma dor lancinante como se uma faca rasgasse meu cu; ambos respiramos em um breve intervalo até que Lucas seguiu enterrando sua rola no meu rabo; minha sorte (digamos assim), residia no fato de que o membro de Lucas não era tão grosso como o meu e apenas um pouco mais comprido e suas estocadas eram tão veementes que me obrigavam a contrair o esfíncter impedindo que ele continuasse e ainda fazendo o moleque soltar um gritinho de tesão. “Uhhh! Tá tudo dentro! Meu pau! …, tá todinho dentro do teu cu!”, comentou ele com tom arfante pausando os movimentos.
“Ahhh! Tô sentindo! Aiii! Uhhh! Soca, seu merdinha! Soca rola no meu cu!”, pedi em tom de súplica controlando a dor e provocando meu parceiro que imediatamente atendeu ao meu pedido iniciando uma sequência de estocadas rápidas e muito profundas. A dor foi num crescente até o momento em que senti meu pau duro como rocha e comecei a me masturbar com fúria. Transcorrido algum tempo pedi a Lucas para ficarmos na posição de “frango assado”, o que ele aquiesceu de pronto e assim que me virei ele próprio ergueu minhas pernas e tocou seu membro para dentro do meu cu retomando as estocadas enquanto eu me masturbava com enorme violência tal era o estado de excitação em que me encontrava.
Para mim naquele momento a única coisa que importava era olhar para o rosto de Lucas e desfrutar de todas as sensações que sucediam-se entre nós; ele parecia deliciar-se em me foder e eu comemorava uma ereção majestosa que apenas sucumbiu quando, ao mesmo tempo, atingimos o clímax. Foi um êxtase profuso com jatos de esperma me lambuzando por completo ao mesmo turno em que sentia as golfadas quentes do membro dele encharcando minhas entranhas.