Eva: Não se culpe, você só deu vazão a seus sentimentos, o que aconteceu aqui, fica aqui, não quer dizer que vocês vão tomar um rumo diferente na vida agora, foi só uma aventura, prazerosa e que você pode guardar de lembrança.
Eu: Mas...
Eva: Desencana, ninguém vai rouba-la de você aqui, outra vocês se amam e noites assim fazem esse amor ser ainda mais forte.
Não sabia o que falar, Batista saia do banho, Erika agora roncava na cama, Eva como uma boa anfitriã, segurou na minha mão e falou.
Eva: Venha, vamos tomar um banho para você refrescar a cabeça...
Continua...
Eva estava comigo no banho, porém ela não me agarrou, ou tentou qualquer coisa ali, a adrenalina da situação estava passando, a água gelada batia no corpo e me despertava daquele momento, assim que terminamos um silêncio constrangedor pairava no ar, Eva então tentou o quebrar.
Eva: Você está bem? Não gostou da experiência?
Eu: Não sei, tudo é confuso, de certa forma foi bom transar com você, mas...
Eva: Não pense nas coisas como preto e branco, amor e sexo são diferentes.
Eu: Mesmo assim eu não sei se consigo ter esse ponto de vista.
Eva: Tudo bem.
Saímos do banheiro Batista estava sentado na poltrona mexendo no celular, Erika ainda deitada dormindo, a minha cabeça estava fervendo, tentei acorda-la, mas ela tinha bebido muito e estava em sono profundo, então decidi que iria fazer algo, pedi um Uber, me vesti, peguei a toalha que tinha usado para me enxugar e limpei a bunda e as costas de Erika, peguei seu vestido e tentei colocar nela, Eva me ajudou, então ela disse.
Eva: Vai mesmo embora? Dorme aqui, depois vocês vão para o seu hotel.
Batista: Deixa eles irem, o Felipe esta confuso, é melhor.
Batista me ajudou a levar Erika até o Uber, antes de sair me entregou seu cartão.
Batista: Amigo, não sou de falar, mas tenha calma, não jogue tudo pro alto por causa de uma aventura. Você tem sorte de ter uma mulher como esta.
Já eram quase oito da manhã quando chegamos ao hotel, eu carreguei Erika até o quarto, retirei seu vestido e a coloquei na cama, a tampei e fui para o banheiro, queria tomar mais um banho, eu me sentia sujo, não entendia meus sentimentos, eu fechava os olhos e via Erika gemendo e pedindo para gozar, as palavras de Eva reverberavam dentro da minha cabeça.
Eva: "...Gostou de ver sua esposa gozar na primeira noite do ano em outro pau?"
Eu não sabia responder essa pergunta, eu não podia gostar, não podia aceitar que minha esposa tinha sido de outro homem e eu ter ficado passivo a todo ato, eu aceitei, eu fui induzido a aquela situação, hoje Erika não tinha culpa do que nós fizemos, mas e o passado, quase um ano desde que descobri suas traições, nisso ela tinha culpa, eu queria me vingar, mas acabei aceitando deixar para lá depois do susto onde Antônio quase morreu, ela se endireitou, não fez mais merdas, porém eu não podia aceitar dividir minha esposa com outros. A raiva me consumiu, quando lembrei de Eliane nas mensagem me chamando de corno frouxo, pois ali eu estava sendo um, então eu projetei com toda a minha força um soco na parede do banheiro, senti o azulejo estourar e dois ossos da minha mão ceder e quebrar. A dor foi inebriante, cegou meus sentidos e eu desmaiei.
Acordei no pronto socorro de Bauneário, Erika do meu lado, minha mão enfaixada, estava meio grogue, mas bem, a ressaca moral era absurda, Erika me olhou com um olhar triste, de quem tinha feito algo errado, ao mesmo tempo estava feliz por me ver acordar.
Erika: Oi! Você ta bem?
Eu: To sim, não precisava me trazer para cá.
Erika: Você ta maluco, eu te encontrei no chão do banheiro desmaiado uma poça de sangue e com um azulejo estourado, achei que tivesse morrido. Graças a Deus foi só uma queda de pressão.
Eu: Do jeito que você fala eu parecia mal.
Tentei sorrir, mas não conseguia ver motivos.
Erika: Fica na sua e descansa, logo vamos sair daqui, no hotel a gente conversa.
Fiquei mais algumas horas ali, e fomos liberados assim que chegamos no hotel aquele silêncio sepulcral acabou.
Erika: Por que você fez isso?
Eu: Eu fiz o que?
Erika: Não sei, parecia que queria se matar.
Eu: Eu não queria me matar, foi só a bebida, acabei passando mal.
Erika: Serio?
Eu: Sim.
Erika: E sobre ontem? Temos que conversar.
Eu: Não precisa.
Erika: Você sabe que precisa, saímos para uma festa, bebemos até não aguentar, fomos para o quarto de um casal desconhecido, transamos e depois eu acordo aqui pelada na cama e você desmaiado no chuveiro.
Eu: Já falei não foi nada aquilo, e sobre a noite melhor deixar para lá.
Erika: Serio só isso?
Eu: Você quer mesmo discutir isso? Estávamos bêbados, só isso.
Erika: Você não sentiu ciúmes de mim? Você ta tranquilo com tudo que aconteceu mesmo?
Eu: Erika! Claro que senti, Você acha que minha mão ta quebrada atoa. Mas num adianta chorar o leite derramado, nos dois fizemos, nos dois erramos, eu só num quero mais falar nisso.
As lagrimas caiam dos meus olhos, eu estava com raiva de mim, de tudo, de todos, Erika me abraçou e como uma criança eu desabei, ela chorava junto, parecíamos duas crianças, quando não havia mais lagrimas adormeci. Eu e Erika acordamos no dia seguinte, arrumamos as malas e voltamos para casa, combinamos que aquele episódio deveria ficar ali, não comentaríamos mais sobre, até que virasse só uma lembrança esquecida.
Ao contrário de melhorar, nossa vida conjugal piorou, eu e Erika ficamos focados no trabalho, mal nos falávamos, minha mão ficou incapacitada, logo não poderia fazer cirurgias complexas, logo tinha algum tempo ocioso na semana, depois de 15 dias da volta da viajem estava no meu celular e uma notificação de atualização do aplicativo que espelhava as mensagens de Erika apareceu, resolvi atualizar e depois o abri, estava cheio de mensagens, abri a conversa com Eliane rodei um pouco e não via nada demais, até que cheguei em uma mensagem um pouco estranha e resolvi acompanhar.
"Eliane: Oi amiga, como foi sua viagem? Ta sumida."
"Erika: Oi, como você ta. Foi boa, mas tivemos um problema."
"Eliane: Como assim, aprontou la?"
"Erika: Não, não foi bem assim."
"Eliane: Me conta?"
"Erika: Eu e o Fê fomos numa festa em um hotel na virada, ai lá acabamos conhecendo um casal."
"Eliane: Hum."
"Erika: Logo que a mulher cruzou as pernas ela mostrou uma tatuagem indicando que eram liberais, o Fê num saca dessas coisas, ai ele nem notou."
"Eliane: Essa história ta ficando boa."
"Erika: Então ficamos a festa toda conversando e bebendo junto com eles, teve uma hora que fui no banheiro com a mulher, ela começou a elogiar o Felipe, achei estranho, ela perguntou o que achei do marido dela, mas desconversei."
"Eliane: E como ele era?"
"Erika: Era um coroa boa pinta, do jeito que você gosta. kkk"
"Eliane: Hum, mas e ai, o que rolou."
"Erika: Então, a mulher era bem incisiva, ela e o marido, era o Fê distrair que ele vinha pra cima com tudo."
"Eliane: Você nem gosta né. kkkk"
"Erika: Eu fiquei na minha, mas a bebida vai batendo."
"Eliane: Sei, na primeira vez que a gente saiu foi a mesma coisa, encheu a cara e as pernas abriram.kkk"
"Erika: Então, eu tinha preparado uma surpresa de ano novo pro Fê."
"Eliane: Verdade, o que?"
"Erika: Eu pensei em chamar ele para praia depois e a gente transar nas pedras, tava até plugada."
"Eliane: Eita.
"Erika: Nem fala, pior que no final da festa, tava mais para lá do que para cá, a mulher me beijou, achei que o Fê ia discutir, mas ele nem ligou, ficou só com a cara de bobo, quando percebi estávamos dentro do quarto dos dois."
"Eliane: Você num perde tempo."
"Erika: Então tava bêbada, me lembro pouco de tudo, mas sei que transamos com o casal, e eu lembro que gozei gostoso nos braços do Fê."
"Eliane: Num deu pro coroa não."
"Erika: Dei sim, o homem parecia uma britadeira, sai assada de lá."
"Eliane: Me passa o contato desse homem.kkk"
"Erika: Daí pra frente desandou tudo, eu apaguei e acordei no quarto, o Fê desmaiado no banheiro."
"Eliane: Eita, e como o Doutor ficou depois de descobrir a puta com que ele é casado."
"Erika: Para com isso, a gente só fez uma aventura juntos, mas o resultado foi traumático, ele agora ta lá, quieto refletindo, acredita num transamos até hoje."
"Eliane: Nossa, deve ter sido bem ruim para ele."
"Erika: Pior que num sei, ele comeu a ruiva lá, e olha que eu nem fiquei puta com ela, apesar de num ter gostado de ver outra encima dele."
"Eliane: Que puta possessiva. kkk"
"Erika: Vai a merda."
Depois desse trecho a conversa seguia no trivial, até que peguei cheguei em outro trecho, esse me deixou puto.
"Eliane: Amiga, o Cadinho agora é seu estagiário?"
"Erika: É sim, ele passou no processo seletivo da empresa, achei que seria outro menino que iria trabalhar comigo, mas acabou que ele que foi delegado para o meu setor o outro foi para a parte de logística."
"Eliane: Entendo, agora você vai trabalhar com aquele gostoso, cuidado para num cair naquela anaconda preta.kkkk"
"Erika: Ta maluca, num sou nem doida, apesar da seca, o Fê logo vai ficar mais tranquilo e parar de me dar esse gelo."
"Eliane: Aposto que você ta na curiosidade."
"Erika: kkkkk, Você que tem uma tombo por aquele homem."
"Eliane: Sei. Ele te reconheceu?"
"Erika: Sim, no primeiro dia, mas até que ele é bem profissional, aqui se ele desse encima iria cortar na hora."
"Eliane: Sei. kkkkk"
Aquilo me pegou de surpresa, então corri o olho pelos contatos e achei uma conversa com um contato de nome Ricardo. Rolei a conversa e ai tive um nova surpresa.
"Ricardo: Oi chefa, tudo bom?
"Erika: Bom dia Cadinho! To bem.
"Ricardo: Bom, a Lili contou uma coisa aqui para mim, sei que num posso misturar as coisa mas, você sabe que sou doidinho por você né?"
"Erika: Você já me disse isso uma vinte vezes."
"Ricardo: KKKK, verdade, mas olha isso aqui."
Era um vídeo e era ele se masturbando e gozando com a legenda.
"Ricardo: Se quiser se aliviar to ai, juro que num apaixono."
"Erika: Cadinho, kkk, você é maluco, sou sua chefe, para de mandar isso."
"Ricardo: Para suas siririca, fiquei sabendo que o maridão num tem comparecido."
"Erika: Sabe que ele te mata se descobrir que você mandou isso né."
"Ricardo: Mata não, ele é um frouxo, nem no jiu ele me encosta."
"Erika: Se você soubesse o perigo de falar isso. kkkkk"
Eu não precisava mais ler nada, aquela angustia que me corroía aumentou, joguei meu celular pro canto, apensar do que aconteceu no ano novo, eu ainda achava que poderia ajeitar as coisas, queria só dar tempo ao tempo, porém ela estava lá fazendo gracinha com seu novo estagiário. Fiquei puto o plantão todo, assim que sai na manhã seguinte estava com uma decisão tomada, quando cheguei em casa Erika já tinha saído para o trabalho, eu fui peguei minhas coisas, fiz uma mala e fui para um hotel na cidade vizinha, não queria saber, fui um trouxa desde o começo, estava na hora de reagir, quando cheguei no hotel fiz check in e fui dormir, acordei era quase seis horas da noite, meu celular estava cheio de ligações da Erika, no mesmo instante ela ligou novamnte e eu atendi.
Erika: Oi amor, cadê você? Cheguei em casa e você não tava aqui aconteceu alguma coisa?
Eu: Aconteceu Erika, to cansando, deu pra mim.
Erika: Como assim? O que aconteceu?
Eu: Eu não quero mais, vamos nos separar, num aguento mais essa angustia.
Ela começou a chorar.
Erika: Por que? O que eu fiz?
Eu: Você fez tudo Erika, achei que te conhecia, mas você é uma puta.
Erika: Amor, por que você ta falando isso, é por causa do ano novo.
Eu: Não, foi por tudo, eu sei que você me trai, eu sei que você tinha amantes e participava de festinhas privadas nos sítios da cidade.
Erika: A-amor, eu.
Eu: Não precisa falar, eu sei de tudo, eu vi você com o Sr. Antônio o porteiro, sei do tal do Arthur sobrinho dele, sei que você e a Eliane são duas putas que não valem nada.
O silêncio pairou, ela não sabia falava nada, eu estava enlouquecido de raiva, queria jogar tudo pro alto, estava farto daquelas mentiras.
Eu: Ta quieta por que sabe que é verdade, serio me esquece, assim que as meninas voltarem vou contar para elas que vamos nos separar, pode ficar com a casa com tudo, só quero meu porsche, meus troféus e quimonos, o resto você pode ficar com tudo, mas sério me esquece, esquece que eu existo.
Ela nada falava, eu desliguei o telefone, respirei fundo, estava muito bravo, queria socar alguém, mas num podia, então peguei uma garrafa de vinho que tinha no quarto e abri, pedi outras também. Enchi a cara de vinho e apaguei naquele quarto de hotel.
Foi uma semana sem contato com Erika, apenas fiquei sabendo de notícias através de minha filhas no dia que voltaram da Disney, perguntando o que tinha acontecido, expliquei que iria me separar da sua mãe devido, mas não disse o motivo. Um mês depois aluguei um apartamento e fui morar lá, levei minhas coisas para lá, que consistia em um tatame de encaixe, livros, roupas, meus troféus. Passei os primeiros dia no apartamento sem geladeira e fogão, dormindo no tatame, depois de dois meses tinha um apartamento descente.
Estávamos em Abril, evitava ouvir toda e qualquer noticia sobre Erika, via minha filhas quando elas queriam, mas nunca ia em casa, eu estava triste, mas era o certo a ser feito, eu não podia ficar com ela, num podia perdoar tudo, aceitar que ela era puta de qualquer macho. Meu lance com Isabela também acabou, preferi ficar sozinho. Esse era um ano diferente para mim, desde o começo só tomei porrada, achei que nada poderia ser pior. Porém num sábado qualquer recebi uma mensagem, não conhecia o numero, não tinha foto, mas enviou um vídeo para mim. Coloquei para tocar, a principio era no galpão do Zé tinha uma multidão, não tocava forró, estava meio escuro, porém logo a imagem foca e vejo Erika, estava diferente, tinha o cabelo curto, estava com um shortinho jeans, salto alto e um cropped, a musica era um funk muito alto, Erika rebolava dançando com um copo de cerveja na mão, atrás dela vi Cadinho, colado na bunda e sua mão na cintura dela, então ela vira e ele inclina para um beijo e ela o aceita o beijando na boca. O vídeo corta e depois aparece o que supostamente é Cadinho deitado na beirada de uma cama, pelado, filmando em primeira pessoa, a musica ambiente é a mesma da primeira parte então aparece a inconfundível bunda da Erika, sentando na rola dele. Ela encaixa o pau na buceta e começa a quicar no ritmo da musica, então se ouvi o áudio.
" Cadinho: Vai gostosa, mostra como essa buceta engole uma rola."
Ele da um tapa na bunda dela.
"Erika: Ta gostando filho da puta"
"Cadinho: Adorando chefinha, faz seu empregado gozar"
Erika rebolava ainda mais. O vídeo cortou novamente, dessa vez ela estava chupando, ele força o pau na garganta dela, tirava e batia com o pau no rosto dela, até que gozou sujando toda a cara dela e os peitos, uma porra branca e densa, ele então começou a pegar com o dedo e por na boca dela o que caiu fora, depois ordenou.
"Cadinho: Engoli sua puta."
Junto com a ordem ele deu um tapa na cara dela, ela sorriu e mostrou que tinha engolido tudo. Achei que tinha acabado, porém tinha um ultimo trecho, dessa vez é Cadinho filmando uma garota, moreninha, cabelos lisos e com luzes, um braço tinha uma tatuagem e um pequeno coração tatuado na banda esquerda da bunda, ele a comia de quatro, puxando o cabelo e socando toda aquela pica que ele tinha, dava tapas na bunda dela e falava.
"Cadinho: Que putinha gostosa, se soubesse que você era tão gostosa tinha tirado esse cabaço a mais tempo."
O vídeo tinha ainda quarenta segundos e demonstrou uma bela surra de pica porém foi quando ele tirou o pau deu um close na buceta arrombada daquela garota, e disse.
"Cadinho: Ajoelha, quero gozar na sua cara."
Quando ela se virou e ajoelhou Cadinho já jorrava no rosto dela, eu entrei em choque, o rosto era familiar, tinham o mesmos olhos verdes, ali estava Amanda minha filha mais velha...
Continua....