Costumo dizer que habilidades jamais são esquecidas e que o tempo se encarrega de aprimorá-las. E certa vez tive a comprovação prática desta máxima; estava eu na academia fazendo meu habitual circuito de exercícios já sem o constante monitoramento do personal, esforçando-me para manter o ritmo a fim de evitar a maldita decrepitude quando observei a chegada de Valentina, uma aficionada (ou melhor, obstinada ou obsessiva) praticante de malhação pesada que lhe concedera um corpo bem modelado com músculos tonificados sem aquele exagero que se observa nas competições de fisiculturismo e uma beleza cativante que atraía a atenção de todos os machos presentes, inclusive eu! Sua chegada sempre causava enorme estardalhaço visual com quase uma centena de olhos sobre ela.
Se para os homens Valentina era um obscuro e inatingível objeto de desejo libidinoso, para as mulheres representava uma implícita competição desonesta, já que nenhuma das presentes conseguia igualar-se a ela em beleza e estética corporal. “E aí, tio! Cê encarava aquele monumento!”, perguntou um rapaz que estava encostado no aparelho ao lado do meu. Parei com o exercício e o encarei com seriedade.
-Pra começar, tio não! – respondi com tom enfático – porque sou filho único e caso tivesse irmãos, certamente eles não teriam um filho parvo como você!
Todos que estavam ao meu redor caíram na gargalhada e o rapaz ficou aparentemente encabulado. “Quanto a sua pergunta …, se uma mulher linda como ela me desse mole, te garanto que ela não sairia no prejuízo!”, emendei minha resposta com mais algumas risadinhas de escárnio ecoando no entorno.
-Me desculpe, mas acho que o senhor não tem gás pra tudo aquilo! – comentou outro sujeito que se aproximou de nós – É muita areia pro seu caminhãozinho!
-Gás! Ora isso qualquer estimulante resolve! – devolvi com ironia – E ademais meu caminhãozinho pode fazer várias viagens …, diferente de vocês que emperram na primeira!
Outra vez ouviu-se várias gargalhadas ecoarem pelo recinto da academia e isso chamou a atenção de Valentina que aproximando-se um grupo de mulheres quis inteirar-se da razão de todo aquele burburinho; ao descobrir que ela tornara-se a razão do evento tomou o celular nas mãos e veio até nós.
-Tudo bem rapazes – perguntou ela com tom ameno – Fiquei sabendo do entrevero aqui e vou fazer uma proposta …, vou lhes mostrar uma foto e vocês me apontam onde fica o clítoris …, aquele que acertar ganha um beijo bem safado! …, e aí! Topam?
Imediatamente um silêncio pesou no ambiente e todos entreolhavam-se ostentando expressões de hesitação, receio e até mesmo temor, o que me pareceu hilário e um pouco ridículo. “Olha, moça …, eu topo e acho que todos aqui também embora não tenham coragem de dizê-lo!”, respondi com firmeza. Valentina sorriu para mim e então aproximou-se do rapaz que estava ao meu lado exibindo a tela de seu celular pedindo que ele apontasse onde ficava o apêndice feminino. É óbvio que ele errou fragorosamente e na sequência outros tantos também acabaram vencidos no desafio deixando Valentina com uma expressão de desdém.
-E o senhor? Aceita o desafio? – perguntou ela me deixando por último e ainda sem exibir a imagem – Se não quiser participar eu entendo e …
Educadamente eu tomei o celular da mão de Valentina e olhei com cuidado para a imagem que se tratava de uma foto em que a modelo exibia sua linda xerequinha depilada que ela própria incumbira-se manter escancarada com a ponta dos dedos exibindo-a com todos os seus delirantes detalhes; feito o exame visual, virei a tela da Valentina e apontei para o dito apêndice observando sua reação; com uma expressão marota ela sorriu e tomou o celular de volta.
-Vai querer seu prêmio aqui mesmo? – perguntou ela aproximando seu rosto do meu.
-Minha linda quem gosta de plateia é palhaço! – respondi com uma ponta de ironia – E ademais, quanto mais íntimo, melhor!
-Você que manda, tiozão! – sussurrou ela no meu ouvido afastando-se logo em seguida.
Enquanto ela dava as costas a gurizada de pau duro mirava o traseiro rebolante dela metido em um shorts justo e curtíssimo. Com meu ego massageado retomei meu circuito sem me preocupar se receberia ou não o tal prêmio. Ao término de tudo sequei meu rosto, tomei água e segui para a saída me despedindo da linda recepcionista que não tirava os olhos da tela de seu celular. Entrei no meu carro e já me preparava para partir quando notei Valentina saindo da academia; achei muito estranho já que ela costumava fazer seu treino por mais de uma hora, mas pensei que talvez tivesse ela algum compromisso.
Ao passar ao lado do meu carro, percebendo que o vidro estava abaixado ela parou e simulou procurar algo dentro de sua bolsa. “Aí, me segue!”, disse ela com tom discreto, mas enfático, retomando sua caminhada logo a seguir. Observei pelo retrovisor quando ela entrou em um carro e fez manobras passando ao meu lado; tomado por uma enorme curiosidade dei partida e saí em seu encalço. Rodamos por alguns minutos até chegarmos em uma área recentemente urbanizada por edifícios residenciais situado em uma avenida bem larga.
Pouco depois ela acionou a seta indicando que entraria em um deles; ela parou em frente ao portão automático que abriu-se permitindo que ela avançasse para o interior; Valentina parou por um instante antes de descer a rampa indicando que eu devia segui-la; um tanto atônito com a situação, mas percebendo que o portão permanecia aberto embiquei meu carro e também desci a rampa; ela estacionou em uma vaga e em seguida desceu do carro vindo em minha direção.
-Oi! Segue por ali …, tem uma vaga de visitante logo a frente – indicou ela assim que entrou no meu carro.
Obedeci e assim que estacionei desligando o carro, ela se aproximou de mim ostentando um sorriso provocador. “Então …, quer seu prêmio, ou não?”, perguntou ela com tom quente e macio. Acenei com a cabeça e colamos nossos lábios em um beijo tórrido e profundo com direito a línguas se digladiando e mãos se apalpando. E o beijo prolongou-se por uma bom tempo em que pude tatear as formas rijas de Valentina que parecia apreciar minha exploração manual.
-Uau! Tiozão, você beija bem demais! – disse ela em tom elogioso quando nos desvencilhamos.
-Obrigado – respondi agradecendo o elogio – mas com um incentivo sensual e lindo como você impossível não dar o meu melhor para estar a sua altura …, você é mesmo linda e exuberante! Aposto que deve ter um parceiro que te satisfaça de todos os jeitos.
-Olha, até tenho, viu! – respondeu ela mirando meus olhos – mas, as vezes é bom variar, né? E você? …, será que dá conta do recado?
-Se for agora, me pegou desprevenido – respondi com tom maroto – mas …, posso compensar de outras formas …
-É mesmo? E que outras formas são essas? – perguntou ela com tom safado.
-Na minha idade …, preciso ser bom com o que tenho! – respondi com um sorrisinho sapeca.
-Então, vamos fazer o seguinte – propôs ela ainda sorrindo – vamos subir e você me mostra seu potencial …, se for bom …, a gente vê o que rola! …, aceita?
Em poucos minutos entrávamos no apartamento de Valentina que além de espaçoso também era muito bem mobiliado; assim que fechou a porta a moça não hesitou em despir-se na minha frente exibindo seu corpo de formas enlouquecedoras; Valentina tinha os seios perfeitamente redondos e de uma firmeza intrigante; a barriga parecia uma escultura grega sem exageros e a púbis depilada era de uma proeminência excitante destacando-se os grandes lábios vaginais que pendiam delicadamente.
-Vamos lá! Me mostra o que você sabe fazer, Tiozão – disse ela em tom provocador, deitando-se no largo sofá de tecido e abrindo as pernas e fazendo carícias na vulva com a ponta dos dedos.
Calmamente, tirei minhas roupas e fui até ela tomando posição entre as suas coxas bem torneadas e fazendo carinhos nos lábios com a ponta dos dedos antes de entreabri-los revelando o tesouro ali guardado que era um lindo clítoris já empolado ansioso por sentir uma língua a saboreá-lo; comecei devagar lambendo e chupando a ferramentinha de Valentina e aos poucos imprimi um ritmo mais açodado não demorando em obter êxito em minha tarefa com a guria gemendo e gritando tomada por uma sucessão de orgasmos que faziam seu corpo chacoalhar involuntariamente.
Continuei desfrutando do sabor daquela buceta suculenta e depois de algum tempo usei a mão esquerda para meter dois dedos dentro da gruta chuchando como vigor ao mesmo tempo que usava o polegar da mão direita para massagear o clítoris alternando isso com minha língua sempre voraz; Valentina já não se aguentava mais, posto que eu impusera ao seu corpo um castigo delicioso e inesquecível com tantos orgasmos que ela já não tinha mais controle sobre suas atitudes. “Ahhh! Tiozão! Uhhh! Você é um safado mesmo! Argh! Vamos …, vamos …, dar um tempo, tá bom?”, pediu ela em tom de súplica.
Subi sobre ela e disse que só sossegaria se ela me desse mais um beijo; Valentina me encarou e sorriu respondendo que daria quantos beijos eu quisesse. Ficamos deitados no sofá trocando carícias e eu já perdera a noção do tempo desejando ficar ali o quanto fosse possível.
-Vou te contar uma coisa – disse ela assim que recobrou sua energia – Já me fizeram gozar muito! Mas, ninguém conseguiu me deixar assim …, feliz e acabada!
-Isso me deixa mais feliz que orgulhoso – respondi sorrindo – Feliz porque na minha idade ainda consigo fazer uma fêmea linda e deliciosa como você usufruir de muito prazer, pois é isso que eu gosto …, posso até não gozar …, mas se minha parceira ficar satisfeita, me dou por muito feliz! Valentina mirou meu rosto e sorriu acariciando minha cabeça antes de me beijar mais algumas vezes.
-Olha só – retomou ela – Se você quiser voltar com disposição para algo mais …, estarei a sua espera e …
-Pode ser amanhã? – interrompi já perguntando – depois da academia? Valentina exibiu um ar de surpresa e estupefação e depois de um minuto concordou. Combinamos como faríamos, já que ela não queria despertar atenção de curiosos tanto na academia como também onde morava, e depois de mais uns beijinhos sapecas, me e vesti e fui embora.
No dia seguinte, cheguei na academia no horário de sempre e pus-me a fazer o circuito habitual; no momento certo ingeri meu “estimulante químico” e retomei o circuito com um ritmo mais cadenciado; Valentina também chegou em seu horário habitual e enviou-me um discreto sorriso que retribuí com a mesma discrição. Sempre seguindo meus hábitos encerrei o treino bebi água e fui para o carro rumando em direção ao apartamento de Valentina. Pouco mais de quinze minutos depois ela chegou e acionou o portão da garagem; logo depois que ele se fechou contei dez minutos e caminhei até a portaria onde recebi autorização de entrada pelo porteiro eletrônico administrado virtualmente.
Mal havia me aproximado da porta do apartamento e ela se abriu fazendo surgir Valentina completamente nua! Eu não casava de olhar aquela beleza estonteante e mesmo quando ela me puxou para dentro pela camiseta e empurrou a porta ansiosa por me desnudar, eu ainda permanecia embevecido por sua sensualidade alucinante; Valentina não perdeu tempo e logo depois de me deixar nu, examinou meu membro já rijo e o acariciou com a ponta dos dedos. “Hummm, ele é bem grossinho, né?”, comentou ela com tom maroto já me puxando para o sofá.
E lá estava eu deitado com a jovem de beleza escultural mamando minha rola com uma avidez que impressionava; Valentina mostrava-se muito safada ora lambendo, ora chupando e também batendo o membro em seu rosto com um olhar lânguido e febril. Tudo foi muito frenético com o ritmo ditado por ela que após muitas mamadas decidiu que era chegado o momento de senti-la dentro de si. “Fica aí mesmo, Tiozão! Vou cavalgar esse cacete do jeito que eu gosto!”, disse ela em tom enfático já tomando posição de cócoras sobre mim, descendo seu imenso traseiro na direção da minha pica que ela segurava com uma das mãos.
O que se seguiu foi tão intenso e ao mesmo tempo tão alucinante que eu pensei que não resistiria ao assédio daquele furacão sob a forma de mulher; Valentina deu-me, literalmente, uma surra de buceta subindo, gingando e descendo com movimentos furiosos sem dar trégua ou sinal de arrefecimento. Confesso que aos sessenta e cinco anos de idade jamais tivera uma experiência próxima daquela que a garota cheia de vigor me proporcionava. O suor já escorria por nossas peles e o olhar de gata selvagem dela me causava deliciosos arrepios incentivando-me a dar tudo de mim para não decepcioná-la de modo algum.
Valentina me oferecia suas tetas exuberantes que eu sugava com veemência, vez por outra mordiscando levemente os mamilos fazendo-a gemer de tesão; naquela posição ela acelerava os movimentos exibindo um largo sorriso de satisfação que transformou-se em gritos ensandecidos quando começou a desfrutar de orgasmos sucessivos que varriam seu corpo como um tsunami deixando-a dominada pelo prazer que eles lhe proporcionavam transformando-a em uma marionete de si mesma. E quando meu gozo sobreveio, explodiu de tal forma que cada jato de esperma levava consigo parte da minha energia vital, findando apenas quando ela deu por encerrado aquele périplo insano do qual restaram dois corpos suados e exauridos. Na despedida, algum tempo depois na porta do apartamento, Valentina me beijou carinhosamente, mas não disse uma palavra sequer …, bastou apenas seu sorriso que me deixou orgulhoso e feliz; não houve um encontro seguinte …, não nos vimos mais.