Nossos encontros no escuro 3

Um conto erótico de Rafinha
Categoria: Gay
Contém 3298 palavras
Data: 19/07/2022 16:38:51

Acordei no outro dia já tarde, era umas 11hs. Gemo de dor quando me sento no colchão. Olho para trás e não vejo Valentim e muito menos os meninos.

Abro um sorriso no rosto.

Não conseguia acreditar que eu tinha dado para o Valentim. Era tão difícil de acreditar, mas a dorzinha no meu interior confirmava que não foi um sonho, eu de fato de sentindo aquela cobra no meu cuzinho, e não foi apenas uma vez, mas sim três vezes.

Ele me comeu de lado até empurrar mais porra no meu cu. No banheiro quando fomos nos limpar. Sentei bastante nele sentado no vaso. Tive uma vontade enorme de beijar sua boca, mas percebi ele se esquivando quando ia colocar a cabeça em seu ombro cansado. Não falei nada ou pensei sobre isso, não naquele momento, eu só queria desfrutar do sexo e já estava confirmado que ele só queria um buraco para meter. Me deixei ser usado, por que eu também queria usá-lo, queria tirar desfrutar o máximo dele para tira-lo do meu sistema. Mas quanto mais me entregava a ele, mais gamado eu me sentia.

Entrei no banheiro e me olhei no espelho. Tentei encontrar alguma marca, mas só tinha uma no meu ombro, onde eu conseguia esconder com a camisa. Naquele momento eu parei para pensar no que fizemos.

Um: Fiquei tão excitado que me esqueci que estávamos com os meninos no quarto.

Dois: Ele tinha uma namorada e isso me fez sentir culpado pelo o que fizemos. Agir pelo o calor do momento e deixei o tesão falar mais alto.

E se os meninos tivessem escutado? Se o Ítalo falar para Bia? E como será nosso comportamento agora em diante? Por que sei que eu não sei se consigo ser forte para ignorar ele depois disso.

Só de pensar nele na piscina eu já fico duro, a noite passada abriu um leque de possibilidades em minha mente poluída, só queria dá para ele mais uma vez.

Tomando coragem, sair do banheiro e fui para a cozinha. Ninguém estava lá. Escutei conversas no quintal. Tomei meu café com calma. Vi pela a janela Valentim saindo junto com Larissa para a mata. Pelo o sorriso no rosto dele, sabia que iriam aprontar.

Não pude evitar de sentir mal por isso. Pensar que eles vão transar, me faz perceber que ele não está nem aí para mim. Mais um motivo para acabar com esses sentimentos.

Fui para a piscina ficar com Bia. Conversei bastante com ela e o Ítalo. Concluir que ele não sabia de nada. Fiquei bastante aliviado.

Valentim e Larissa voltarem cerca de 1h depois, ele estava com a camisa pendurada no ombro, estava todo vermelho e suado. Olhou para mim quando chegou perto da gente. Abriu um sorriso malicioso.

Minhas orelhas esquentaram, sentia vergonha e raiva.

Ignorei eles e fui entrar na piscina, nadei um bocado. Busquei em limpar minha mente de qualquer sentimento que pudesse sentir. Gastei energia até sentir os membros exausto.

– Pensei que não iria sair da piscina. – Escuto sua voz quando saio da água. Olho em sua direção e o ignoro. Ele se aproxima e senta ao meu lado, enfiou os pés na piscina e ficou balançando.

O restante do pessoal tinha entrado para almoçar. Ficamos um pouco em silencio.

– Realmente tinha sido sua primeira vez? – Ele quebrou o silencio.

Assinto sem olhar para ele.

– Não era porque eu queria um momento especial, essa besteira toda. – Falo. – É só que não encontrei alguém que me fizesse ter vontade. – Digo.

Encaro Valentim.

– Sei que isso pode aumentar seu ego e tudo mais. – Digo revirando os olhos. – Mas você é o tipo de cara que sinto tesão, acho que por esse motivo deixei você me comer ontem. – Confesso e me surpreendo por não sentir vergonha de falar isso. Ainda mais pela a forma tão natural que falei.

Ele fica me olhando por um tempo. Sua expressão não altera em nenhum momento. Eu permaneço o encarando também até que decido sair dali.

– Foi uma experiência muito boa. – Digo e abro um sorriso. Toco em seu ombro. – Obrigado.

Com isso o deixo sozinho.

Passo o bom tempo na cozinha preparando uma sobremesa para a noite. Decidimos fazer um baita de um banquete. Acabei me enturmando com a Larissa, ela era uma pessoa bastante agradável de conversar, no começo fiquei com a culpa dentro de mim sobre ter ficado com o Valentim, mas acabei ignorando isso. Era um curto prazo, acho que hoje não teremos isso já que ele conseguiu afogar o ganso com a Larissa. Estou até de boa.

Valentim não falou comigo mais, o que foi ótimo. Assim daria para continuar o final de semana sem sentir o culpado.

O jantar ocorreu muito de boa, sentir menos tenso naquela noite. Quando finalizamos, fiquei um tempo conversando com Bia antes de me despedi dela para jogar no quarto.

Tadeu e Eduardo ficaram comigo até que decidiram ir assistir na sala com os pais. Estava entretido no jogo que tinha esquecido do tempo.

Sem que eu esperasse, Valentim entrou no quarto, estava apenas de toalha. Um gostoso com corpo molhado. Cheiroso.

Fingir não perceber sua presença. Continuei jogando até que notei ele tirando a toalha e enxugando sua virilha. Não pude evitar de me excitar vendo seu membro balançando. Ele ficou olhando para mim enquanto se enxugava.

– Vem mama, vem. – Ele murmurou se aproximando.

Eu o olhei naquele momento. Valentim se acariciava, sua pica foi ganhando tamanho. Ontem eu não conseguia ver direito ela, mas agora, observando aquela rola grossa, dois tons mais escuro que sua pele, cabeça rosadinha e grande. Eu estava aponto de bala.

Ela foi crescendo que até me choquei pelo o seu tamanho. Deveria ter uns 23cm de cumprimento, era bastante grossa.

– Estava doido para sentir sua boca. – Ficando em cima de mim. – Vem provar seu macho, putinho.

Não conseguir negar, deixei o celular de lado e me inclinei, meu rosto foi direto para seu saco grande. Enfiei meu nariz ali e suguei um. Ele gemeu.

– É a primeira vez que mama? – Perguntou quando me sentei no colchão e segurei sua pica.

Nego abrindo um sorriso.

– Só escutei elogio da minha boca. – Digo e passo a língua em seu cumprimento.

Ele fica sério.

– Então mama. – Diz, aperta com força minha nuca.

Abocanho sua pica com vontade, engulo o máximo que consigo e voltou para ponta, sugando só a cabeça gorda.

Observo morder o lábio inferior.

– Putinho safado. – Diz. – Abre a boca.

Ele entra até me ver engasgando. Meus olhos ardem e gemo quando ele tira. Valentim repete o movimento, admiro seu abdome contrair deixando os músculos saltados.

– Porra. – Solta um grunhido. – Não é que aguenta mesmo.

Abre um sorriso safado.

Deixo-o foder minha garganta por um bom tempo, enquanto isso aperto seus músculos fascinado. Ele era muito gostoso, aquele corpo definido, seus olhos verdes fitando cheios de tesão enquanto se empenha em me ver engasgado na sua pica. Bate com ela no meu rosto, me provoca quando tento colocar de novo na boca.

– Vou gozar. – Avisa ofegante.

Querendo tomar seu leite, acelero na sucção, uso uma mão para me ajudar.

Ele se contrai todo quando primeira leitada bate em minha garganta.

Gemo engolindo seu esperma. Deixando-o me marcar daquela forma.

– Isso meu putinho. Engole tudo. – Disse passando a mão em meu cabelo. – Limpa minha pica vai.

Faço com gosto.

Assim que eu termino, ele se afasta com um sorriso no rosto.

Sem dizer mais nada, fico apenas o observando se arrumar e sair do quarto. Vou para o banheiro para tomar um banho, aproveito e me masturbo lembrando da nossa noite.

Quando volto para o quarto, cansado acabo apagando.

Novamente acordei com ele me bolinando. Gemi sentindo se mover dentro de mim. Ele tapa minha boca e acelera o movimento. Transamos duas vezes naquela noite, acabei ficando de quatro no segundo round. Fiquei com medo dos meninos no pegar, mas bastante excitado com o pensamento. Aquele macho me enrabando enquanto seus irmãos estão dormindo. Ele decide me fazer tomar seu leitinho de novo e deixo sem questionar.

Caímos os dois exausto na cama e depois de nos recuperamos, me vestir e tentei voltar a dormir com um sorriso satisfeito no rosto.

Valentim me puxa para ficar de conchinha com ele. Fica beijando meu pescoço enquanto tento dormir. Fiquei feliz por ele demostrar afeto assim e acabei dormindo com suas caricias.

No outro dia, acordei tarde novamente, dessa vez Bia estava na cozinha quando fui comer.

– Virou a noite jogando foi? – Perguntou rindo. – Está com uma cara de que não dormiu.

Minto dizendo que foi. Ela aproveita e fala que ficou com o Ítalo na piscina naquela noite.

– Humm, então o final de semana compensou. – Brinco.

Ela rir concordando.

Depois do café decidir passear um pouco pela a redondeza. Seu Jorge disse que tinha uma corrente de agua quase um 1km de lá e decidir ir lá. Valentim estava na rede com Larissa no colo se beijando. Parou quando me viu passar.

– Não quis atrapalhar. – Digo sem jeito.

Larissa rir.

– Sem problema, Rafa. – Diz se aconchegando mais no Valentim.

– Vou deixar vocês sozinhos. – Pisco um olho e saio.

Eu realmente estava sendo um safado ali. Fingindo que nada tinha acontecido nas últimas duas noites. Eu realmente merecia esses tratamentos do Valentim. Aquilo me fazia sentir mal, não por ter ciúmes ou magoa por ele está de romance com a Larissa, mas por estar fazendo aquilo com a Larissa.

Ontem foi a última vez, a gente voltaria naquela tarde, então continuaríamos seguindo minha vida e observando-o viver a dele de longe. No futuro irei apenas olhar para esse momento como uma lembrança boa, talvez até esteja com alguém bacana.

Sorrio com essa ideia.

Comecei a escutar o barulho da agua. A mata estava grande ali, não dava para ver muita coisa, nem a chácara.

Dei um grito quando alguém me puxa.

Olho assustado para ver quem era. Me surpreendo quando vejo o Valentim. Ele abre um sorriso satisfeito no rosto lindo.

– Por que você fez isso?! – Questiono alto puxando meu braço.

– Foi muito satisfatório ver seu gritinho. – Diz rindo.

Fecho a cara.

– Cadê a Larissa?

Ele fica sério.

– Está na chácara. – Respondeu. – Avisei que iria vim com você para caso você se perca.

– Não precisava. – Digo e volto a fazer meu caminho.

– Você está bravo comigo? – Pergunta me acompanhando.

– Não, não tenho motivo para estar bravo com você. – Respondo. Vejo a correnteza logo a frente. Acelero um pouco os passos.

O lugar tinha sua beleza em si, a mata grande ao redor, o pequeno córrego. A calmaria.

– Rafa. – Ele em chama.

Franzindo o cenho viro rosto para olha-lo. Ele estava com uma mão na nuca, indecisão brilhava em seus olhos enquanto me encarava.

– Sobre essas noites...

– Nem precisa continuar. – O corto. – Não vou ficar de draminha para cima de você não, nem se preocupe, já estou crescido e de verdade, vou olhar para isso como uma experiência boa. Mas não quero repetir. – Digo. Ele me olha sério. – Fiquei mal agora a pouco. Droga, não gosto de ter feito isso com a Larissa.

– Porra. – Ele disse e se aproxima de mim.

Estávamos próximos demais. Tento me afastar, mas ele me segura pela a cintura.

– Ainda bem que você entende. – Disse e encosta a testa na minha. Olha em meus olhos. – Só que não vou sair daqui sem antes provar isso. – Ele desce seus olhos para meus lábios e sem que eu esperasse, Valentim me beija.

Essa era a única parte eu não sabia interagir direito, só beijei uma vez e foi apenas uns minutinhos.

Aquele beijo era diferente. Era exigente, quente pra caralho e tão bom. Ele tomou minha boca em um beijo sôfrego, apenas deixei ele me conduzir, permitir a entrada da sua língua em minha boca. Gemi adorando aquilo.

Ele me empurrou contra uma arvore próxima e voltou a tomar posse da minha boca.

Não durou muito quando a ficha caiu.

Eu estava fazendo tudo errado, já tinha me magoado muito com ele, aquele beijo piorou tudo. Não sabia se conseguiria deixar de gostar dele depois disso, mas eu não iria continuar com essas atitudes, deixando me levar para um caminho totalmente errado.

Eu não queria ser apenas o viadinho que ele estava comendo. Ou o amante escondido enquanto ele vivia sua vida de hetero. Eu merecia muito mais que isso.

– Não. – Digo e o empurro. – Para. – O afasto o máximo que consigo. – Não posso fazer isso Valentim. Não sou esse tipo de pessoa.

Não pude esconder as lagrimas acumulada.

– Vamos esquecer isso. – Digo. – Você estava beijando a Larissa agora a pouco!

– Eu sei, eu só. – Se cala. Me olha por um tempo. – Você está certo. Gostei da experiência. Você realmente nasceu para satisfazer um macho.

– Mas não será você que terá mais esse privilégio. – Digo. – Vamos deixar isso enterrado aqui. – Falei decidido.

Ele assentiu. Deu meia volta e saiu.

Fiquei um tempo ali, sentado numa pedra enquanto deixava aquela paz tomar conta da minha agitação.

Fomos embora naquela tarde, Valentim não olhou mais na minha direção em nenhum momento durante o trajeto.

Não nos encontramos muito, no período do Lockdowm eu acabei perdendo meu pai para o vírus. Fiquei tão desolado que me afastei de todos, decidir passar um tempo com meus avos, fiz as aulas de longe. Conversei pouco com Bia durante esse tempo. Eu me fechei de uma forma que não sabia como me abrir a porta novamente. Foi meses assim, a dor da perda do meu pai, o afastamento dos meus amigos.

Charles tentou conversar comigo algumas vezes, mas acabei não querendo conversa e explodir. Disse várias coisas para ele que me arrependi depois, só não quis resolver aquilo agora. Não tive cabeça para muita coisa. Não vi mais nada do Valentim, evitei o máximo pensar nele. Era algo que tinha decidido quando sair da chácara e acho que estou conseguindo esquece-lo. Mesmo que as lembranças das nossas noites vêm em mente, onde nesses momentos eu permitia me tocar para aliviar o tesão.

Minha mãe acaba pedindo para eu voltar seis meses depois. Disse que estava sentindo muito só e queria companhia e acabei voltando.

Falei apenas para Bia que estava de volta, a mesma disse que iria me visitar.

Estava assistindo quando o interfone tocou.

Me surpreendo encarando Charles na porta.

– Oi. – Digo.

Ele estava com as mãos no bolso, um sorriso meio sem jeito estampado no rosto.

– Oi. Posso entrar?

Assinto.

– Sobre o que falei por mensagem, me desculpa. – Digo fazendo um gesto para irmos para o sofá.

– Tranquilo, eu que enchi o saco. – Diz coçando a nuca.

Charles estava bastante forte, seu corpo tinha ganhado massa e estava começando a ter forma. Tinha deixado ele mais gostoso.

– Vi você chegando ontem e decidir vim ver como você está.

Respondi que estava melhor, que tinha aceitado mais as coisas.

Foi engraçado quando percebi que sentir falta de conversar com ele. Charles era um garoto tão da hora, nossa conversa fluía tranquilamente. Esqueci até que Bia estava chegando, só quando ela me ligou avisando que estava na frente.

Corri para abrir a porta. Assim que ela me viu, me puxou para um abraço apertado.

– Não se vá assim seu safado. – Diz. – Eu estava com saudades.

Sorrir com os olhos cheio de lagrimas.

– Eu também.

Percebo que tinha mais uma pessoa com Bia. Eu não podia acreditar que Valentim estava ali. Não deixei de reparar o quanto lindo ele estava, um macho muito do gostoso. A camiseta grudada no corpo definido. Um Jeans deixando evidente seu pacotão. Seus olhos verdes me fitam com intensidade.

Foi bem estranho a forma como cumprimentou, sem brincadeira nenhuma, nem sorriso besta.

Vi que ele fechou mais a cara quando reparou Charles ali. Seu maxilar travou, as narinas se dilataram como um touro pronto para atacar.

Ficamos conversando até que decidir preparar algo para comermos.

Estava preparando um lanche quando Valentim entrou no cômodo.

– Podemos conversar? – Perguntou próximo a mim.

Assinto indiferente.

– Eu queria conversar com você faz um tempo. – Ele começou chegando mais perto. – Na verdade desde que sair da chácara naquele dia. Queria dizer que eu não iria esquecer o que aconteceu entre a gente e que na semana seguinte eu quis tanto voltar para casa e vim te visitar.

– Valentim...

Começo mais ele me corta segurando meu rosto, forçando-me encara-lo.

– Eu queria propor a você que tentássemos algo. Aquele final de semana com você me surpreendeu pra caramba, nunca me sentir tão bem transando com alguém. – Confessou. – Nenhuma mulher me deixou tão louco de tesão como você me deixou.

Engulo em seco sem conseguir falar nada.

– Então queria saber se você aceitava. – Diz. – Podemos apenas começar nos ficando não me importo. Só quero ter você de novo.

– Eu vou pensar. – Digo não acreditando que ele estava falando aquilo.

– Por favor, não demore a me responder. – Apoia a testa na minha. – Não sabe o quanto estou louco por você.

Foi bem desconfortável voltar para a sala, Valentim, quis ficar do meu lado enquanto conversamos, eu queria acreditar no que ele diz, mas por ele ter zombando tanto de mim que fiquei com um pé atrás. Não podia negar que depois disso parecia que tinha acendido uma chama em mim. Eu pensei naquele dia na chácara, lembrando da gente transando, do quanto era gostoso sentir seu pau por trás, olhei algumas vezes em sua direção durante a conversa e quando percebeu minhas olhadas, ele começou a se tocar discretamente me olhando também.

Vi que Charles reparou e fechou a cara, falou que iria embora.

Me chamou para acompanha-lo até a porta.

– Você tem algo com ele né? – Questionou quando saímos os dois para o lado de fora.

– Eu tive. – Digo.

Ele apenas assentiu, me abraçou e falou em meu ouvido.

– Se ele te fizer mal, eu quebro a cara dele.

Rir e o apertei mais.

– Obrigado, lindo. – Digo e tive uma súbita vontade de chorar. Era tão bom ter alguém que se importe assim comigo. – Obrigado por ser meu amigo depois das merdas que falei.

Foi a vez de ele rir.

– Que nada, tenho um carinho enorme por você. – Diz. – Meu pau também, ele agrade por essa boquinha.

Soco seu ombro enquanto ele gargalha.

– Idiota. – Digo e acabo rindo também.

– Nos vemos depois. – Diz se afastando.

Depois daquele dia, Valentim me mandou mensagem no whatsapp, disse que tinha pedido meu número a Bia. Começou a puxar assunto comigo o que foi bem estranho e não pude deixar de ter gostado dessa atitude dele. Fiquei conversando com ele por um bom tempo. Fui percebendo o que me fez gostar dele, não apenas por ser bonito, mas o quanto inteligente e brincalhão ele era.

Passamos uma semana assim, entre conversas e as vezes ele vinha com suas safadezas – o que eu adorava. Ele me mandava foto de cueca excitado, era uma tentação ver aquela cueca recheada. Quando percebeu que eu curtia as fotos, passou a ser mais ousado, mandando foto do pau dizendo que tinha acordado com tesão pelo o meu cuzinho. Eu acabei entrando na onda e mandava foto da minha bunda para ele. Eu ria muito quando ele mandou um áudio.

– Caralho, aceita logo sair comigo Rafinha. – Ele disse impaciente. – Eu vou aí te buscar, quero nem saber.

Eu não acreditei que ele realmente iria vim até que ouviu minha mãe me chamando dizendo que ele estava me chamando.

Corri para fora do quarto e o vi conversando com minha mãe. Ele estão gato demais com aquela camiseta branca e de jeans. Era surreal o quanto branco e preto combinava com aquele homem. Assim que me viu abriu um sorrisão no rosto e piscou um olho.

– Vim te buscar para lanchar, topa? – Perguntou assim que mainha foi para o quarto.

– Sim, vou só me trocar. – Digo e volto para o quarto.

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Comentários

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Dois amores um de pica outro de amor,quem vc vai escolher nova data de amor!

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Benefício da dúvida e de mudança,enfim. Uma nova oportunidade de ser feliz ao lado dele,quem sabe , né

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