Oie! Meu nome é Gabriel e minha história começa em 2010, quando eu tinha apenas 17 anos. Eu estava saindo da barra da saia da minha mãe e vivendo sozinho pela primeira vez para fazer cursinho na cidade grande. Sempre gostei de meninas, mas há anos eu reprimia um fetiche de ser crossdresser.
Não demorou muito para que essa fantasia florescesse à sombra da privacidade recém-conquistada em meu novo apartamento de estudante. Passei a comprar roupas, perucas e acessórios, me depilar e me exibir na webcam para estranhos que conhecia em chat na internet, só para depois colocar tudo fora e jurar que nunca mais faria essas coisas, mas a prática me dava um prazer indescritível e eu comprava itens novos e voltava a fazer tudo de novo. Repeti esse ciclo por muitos anos, mas nunca transei com um homem real. Eu tinha interesse, mas simplesmente era cheio de melindres para isso.
Por volta dos meus 26 anos, eu estava me aproximando daquilo que poderíamos chamar de pico da minha forma física. Sempre tive quadris largos, cintura fina, pele pálida e macia e coxas enormes, mas anos cuidando da aparência me deixaram com um corpo tão afeminado que eu tinha dificuldades em escondê-lo com minhas roupas masculinas. Também já era bastante conhecida, mesmo sem nunca mostrar o rosto, no meio virtual, com um séquito de fãs respeitável para um corpo anônimo e amador como o meu. Ainda assim, eu não conseguia me envolver com ninguém. O problema agora era que eu nunca achava o cara certo. Sei que eu era exigente, mas eu simplesmente não conseguiria compartilhar minha intimidade com um cara que não fosse perfeito. Mesmo com os caras que se aproximavam do ideal, dei para trás todas as vezes, desmarcando encontros e bloqueando contatos. Parecia que eu era incapaz de concretizar aquele desejo que me movia há tanto tempo.
Nesse período, também estabeleci uma forte amizade com o meu vizinho de andar, o Paulo. Ele morava no nosso prédio desde antes da minha chegada, mas só agora ele havia completado 18 anos e começado a frequentar baladas e participar de bebedeiras. Ele vivia me contando das suas peripécias amorosas e eu as minhas, amigos são para essas coisas. Sendo mais velho e agora já formado, eu também lhe dava muitos conselhos sobre os mais variados temas da vida, seja dicas de estudo para ingressar na faculdade até como proceder com alguma menina mais difícil.
Eu sempre mantive a minha vida como crossdresser e como homem totalmente separadas, e por isso nunca o vi com outros olhos, mas tudo mudou em um certo dia enquanto bebíamos em meu apartamento antes de irmos a uma festa. Após me fazer jurar que eu nunca contaria nada a ninguém, Paulo me confidenciou sem pudores a sua fantasia de transar com travestis, ressalvando terminantemente que desejava apenas ser o homem da relação. No fim, ele me pergunta se não tinha alguma vontade parecida. Eu menti que não, mas disse que o respeitava e que saber daquilo de forma alguma afetava a nossa amizade. Bêbado, ele agradece e me abraça como dois amigos comuns fariam.
Aquilo me pareceu mais um capricho de um rapaz com hormônios em ebulição, mas não consegui mais tirar a forma gráfica como ele descrevia como ele desejava dominar uma travesti a partir daí. Sem que eu percebesse, passei a reparar em Paulo. A puberdade fez daquele menino loirinho que havia conhecido oito anos antes em um homem alto, atlético e de voz poderosa, não era por acaso que ele estava se saindo tão bem com as meninas.
Logo passei a pensar em Paulo em minhas demoradas sessões de masturbação anal com meu dildo favorito e a gemer seu nome baixinho enquanto tinha potentes orgasmos. Eu já havia me masturbado pensando em conhecidos antes. Já havia até me mostrado para um ex-colegas que havia praticado bullying comigo no colégio sem que ele percebesse que era eu, mas isso era apenas diversão depravada sem consequências. Pensar em Paulo era diferente, ele era uma figura real, muito próxima a mim. Paulo era um homem com rosto e história.
Assim que terminava, uma sensação terrível tomava conta de mim. Eu não podia desejá-lo, Paulo era só um pivete que eu havia visto crescer, e um amigo que inocentemente havia me confidenciado um segredo. Com esse pensamento eu tentava afastar minhas divagações, mas não tinha jeito. Sempre que me excitava, era nele em que pensava. Para não começar a agir estranho com ele, passei a aceitar que teria de descarregar meu tesão por ele na masturbação. O que no início me deixava com nojo, uma hora se naturalizou, e comecei a sentir a gostosa sensação de que era a coisa certa a se fazer.
Na superfície, nossa relação permaneceu normal, Paulo não pareceu perceber que no fundo eu queria ser a travesti que ele tanto queria comer. Nossa amizade estava preservada, até que novamente marcamos de nos encontrar em minha casa para bebermos antes de uma outra festa em que planejamos ir. Paulo apareceu com uma novidade, um baseado. Eu nunca havia fumado, mas ele já havia experimentado algumas vezes e me convenceu a tentar.
Confesso que gostei, e entre um gole de cerveja e outro, acabamos com o baseado. Eu confessei ter adorado fumá-lo e Paulo tira outro do bolso, fazendo os meus olhos brilharem. Já passava da meia-noite, estávamos atrasados para a festa, e eu estava tão chapado que falava sem parar. Uma hora, quase como se tivesse uma outra pessoa falasse por mim, disse o seguinte para ele:
- Paulo, lembra aquela vez em que você me contou ter desejo de comer um travesti?
- Lembro, por quê? Quer ser a minha travesti?
Disse ele de brincadeira enquanto gargalhava. Eu, mais languido do que deveria, respondi também rindo:
- Não, seu babaca, mas andei pensando que também tenho uma fantasia parecida.
- Eu imaginei que sim, todo mundo tem uma assim mesmo que não admita.
- Pois é, então, só que a minha é um pouquinho diferente. Eu quero a mesma coisa que você, a diferença é que eu quero ser a travesti.
- Sério?
Ele pareceu chocado, mas eu me sentia como se estivesse flutuando e continuei falando sem parar:
- Sério, inclusive eu tenho um guarda-roupa cheio de roupas, maquiagem, perucas e acessórios. Me exibo na internet há anos...
E continuei contando toda a minha história sem papas na língua. Terminei dando risada, acho que por efeito da droga. Ele me olhou dos pés à cabeça e disse:
- É, faz sentido. Você tem um belo par de coxas de mulher.
Aquele elogio me fez derreter e meu coração disparar. Só consegui agradecer delicadamente como uma boa mocinha faria:
- Ai, Paulo, muito obrigada...
Ficamos nos olhando por algum tempo. Dava para ver que ele tinha uma bela ereção sob as calças quando disse:
- Então você quer me dar, é isso?
Essa pergunta me trouxe à realidade por um instante:
- Imagina! Só quis compartilhar um fetiche, pois você também me contou o seu. Tô chapado e nunca dei para ninguém, nem pretendo.
- Entendi, mas então deixa eu ver.
- Ver o quê?
- Deixa eu te ver.
- Não vou ficar pelada na sua frente, Paulo.
- Não é pelada, Gabi, é montada. Quero ver, somos amigos, confidentes. Não precisa ter vergonha de mim.
- A gente vai se atrasar pra festa, Paulo.
- Ahh, para, esquece essa festa. Nosso papo tá bem melhor que essa festinha.
Ele era insistente. Eu, bêbada e chapada, acabei concordando. Fui até meu quarto e me paramentei toda, até fui rápida. Retorno à sala depois de diminuir a luz do ambiente, onde ele me esperava no sofá. Mesmo doidona, eu não teria coragem de me apresentar às claras. Ele fica chocado, pede para que eu dê uma voltinha e reitera seu elogio às minhas pernas, acrescentando mais outro sobre a minha pele branquinha. Eu me limito a agradecer entre risinhos. Sem muita cerimônia ele declara:
- Bom, agora que eu já vi você, nada mais justo do que você me ver também.
E imediatamente abre o zíper das calças, de onde se liberta uma lampreia branca comprida e relativamente grossa com uma glande cor de rosa e brilhante. Eu reclamo para que ele não faça isso, mas não consigo esconder meu assombro maravilhado. Ele pergunta o que achei. Tento me conter:
- É gigante...
- Não quer ver mais de perto?
Ele provoca, mas eu tento resistir:
- Ai, Paulo, cê é só um moleque...
- É só por isso que você não quer experimentar? Acha que eu não consigo dominar você?
- Claro que consegue...
Eu assumo sem nem me dar conta, mas prossigo toda birrenta:
Mas eu não quero, somos amigos e isso é uma fantasia só minha. Por favor, não força...
Ele se levante e vem até mim com o pênis para fora das calças apontando para o alto e me abraça. Ele barganha carinhosamente no meu ouvido enquanto o seu membro quente roça no meu flanco nu e protuberante, e sua mão acaricia minha redonda e macia nádega direita:
- Eu sei que você tá doidinha pra me mamar. Meu pau também quer essa boca carnuda, vamos experimentar só uma vez e nunca mais falamos disso. Que você acha, meu bebê?
Eu já estava ardendo, e depois dessas palavras não consegui recusar:
- OK, uma vez e nunca mais. E nunca mais falaremos a respeito!
Ele concorda enquanto empurra minha cabeça para baixo e eu me ajoelho diante dele. De baixo, ele era uma figura ainda mais imponente. O cheiro era diferente, mas surpreendentemente agradável. Agarro o membro e começo a masturbá-lo e digo olhando placidamente no fundo daqueles olhos cor de gelo:
- Então é isso que todas aquelas gostosas de que você me conta encaram?
- Agora você é mais uma delas.
Assim que ele termina de falar, me volto para o seu membro e o abocanho com delicadeza e falta de prática. Rapidamente assumo um entusiasmo e desenvoltura que acredito que tenha surpreendido ele tanto quanto a mim. O ambiente é dominado pelos gemidos viris dele e os estalos apaixonados que minha boca fazia naquela coisa enorme. Com um urro ele goza abundantemente sobre mim, lançando jatos espessos direto em minha garganta e outros sobre meu rosto, peruca, pescoço e um pouco sobre o meu sutiã e colo.
Eu engulo tudo, insaciável. Ele parecia triunfante e satisfeito, mas eu estava ardendo e queria mais. Ofereci seca e imediatamente:
- Me come.
Ele havia gozado há 30 segundos e parecia surpreso:
- O quê?
- É, me come. Você não quer? Sua chance é hoje, me come.
O pênis dele imediatamente começa a dar sinal de vida novamente, eis a magia dos meninos de 18 anos. Ele, forte como era, me ergue e me leva para o meu quarto. Imediatamente começamos a nos beijar no escuro. Eu masturbava o pênis dele já ereto encostando em minha barriga. Quando nos cansamos do amasso, fico de quatro e recebo um tapa estalado dele em minha bunda. Ele fala com um tom leve de desprezo e superioridade:
- Eu sabia que iria provar desse bundão desde o dia em que percebi essas perninhas lisinhas pela primeira vez.
Aquilo me despertou daquele momento de luxúria enquanto eu sentia o calor de sua glande sobre o meu botão. Estávamos sem camisinha e eu nem havia feito uma chuca adequada, precisávamos parar. Peço que me solte, mas ele é mais forte do que eu. Ele começa a penetração, mas eu insisto que pare. Ele só se convence quando ofereço minha garganta, e contrariado ele esbraveja:
- OK, princesa, mas esse cu ainda vai ser meu.
Não respondi, isso era um problema para amanhã, e me posiciono para recebê-lo em minha boca novamente. Dessa vez, ele tomou as rédeas e fodeu minha boca brutalmente. Enquanto ele me usava como um receptáculo qualquer, pensava como eu poderia sentir tanto tesão com o meu membro completamente flácido. Passei a me masturbar para dar um fim naquilo e não tardei em gozei. Ele continuou golpeando minha garganta mais um pouco até fazer todo o seu sêmen fluir pela minha garganta até meu estômago.
Recuperado de meu tesão e com o efeito do álcool e da maconha já reduzido, fui tomado da maior vergonha de já havia sentido em toda a minha vida. Sem acender luzes, sem olhá-lo no rosto, pedi que fosse embora de minha casa. Antes que saísse, implorei que ele jamais contasse daquilo que havíamos feito para ninguém.
Naquela noite, Paulo ainda teve tempo de curtir o fim da festa em que queríamos ir. Já eu, passei a noite chorando sobre o travesseiro, me sentindo exposta e violada. A caixa de Pandora fora aberta, eu teria de lidar com uma humilhação incontornável e um desejo que me assaltaria implacavelmente à revelia de minha vontade.