Imagina só se... [Prólogo e Capítulo 1]

Um conto erótico de Gu
Categoria: Gay
Contém 1609 palavras
Data: 20/07/2022 21:40:02

A maioria das pessoas – para não dizer todas – deixam de acreditar em super-heróis e em superpoderes depois que crescem. Mas como já disse uma vez o grande cientista Carl Sagan: “A ausência de evidência não significa evidência de ausência”. Eu não sou um super-herói, mas recebi uma espécie de dom – na realidade é bem mais que isso. Posso dizer que é um superpoder.

– Gustavo, ACORDAA! Já te chamei umas três vezes, assim você vai se atrasar para a escola. Se você receber outra ocorrência de atraso da direção eu te juro que te tiro da natação, e não estou brincando.

– Calma mãe, to me levantando. Aí ó, tá contente? – Estava de pé, mas ainda um pouco zonzo de sono – Aliás, onde está meu uniforme?

Essa foi uma manhã aparentemente típica, mas que sem sombra de dúvidas mudaria muita coisa para o resto da minha vida. Eu estava no primeiro ano do ensino médio em um dos colégios mais tradicionais e caros da minha região, mas claro, com bolsa de estudos, e que por sorte ficava perto da minha casa. Eu era um bom aluno na escola, nunca tive dificuldade e até já havia recebido algumas premiações, e é justamente a elas a que devo a minha bolsa. Nessa época as coisas até que eram fáceis, porque a minha maior preocupação era a natação, e embora eu não fosse muito alto, já que media 1,78 metros, eu performava bem na piscina. Além de nadar, eu jogava Rugby, pedalava e corria, mas nem sempre foi assim, alguns anos antes eu era um completo sedentário, acima do peso e com as famigeradas “ites”. Acredite, a renite foi a principal responsável por eu ser apaixonado pela natação.

No caminho para a escola avistei um senhor parado com uma moto. Percebi que tinha acontecido algo. Olhei o relógio, achei que estava com tempo e fui falar com ele.

– Oi, com licença. Aconteceu algo, senhor?

– Olá meu rapaz. Eu não sou daqui, estava passando pela cidade e a corrente da moto soltou. – Falou ele bem devagar. Por um instante até não acreditei que ele estava mesmo dirigindo aquela moto. Parecia tão velho e fraco, andava arrastando os pés e era meio corcunda.

– Entendi, deixa eu te ajudar. – Isso já tinha acontecido algumas vezes com a minha bike, e na moto não era algo tão diferente de arrumar, o velho estava com um par de luvas e as deu para mim, o que fez com que eu não me sujasse de graxa, um tempinho depois e consegui arrumar. – Pronto senhor. Acho que deu certo.

– Obrigado Gustavo. Aqui, toma esse cookie de presente. É a minha mais nova receita, fiz apenas um. Toma. – Devolvi as luvas, acabei aceitando o cookie e me despedi do senhor, olhei no relógio e vi que passei tempo demais ali, precisava correr.

Antes de chegar na escola, consegui acabar com o cookie todo, estava muito bom. E por um instante, meio que de supetão, lembrei que aquele senhor havia dito meu nome. Parei por um momento, intrigado. Não me lembrava de ter falado meu nome a ele. Achei que isso devia ser coisa da minha cabeça e segui.

– Onde pensa que vai, hem, senhor Salvatore? Achou que eu não iria te ver?

– Ahh, Hilda! Por favor, atrasei apenas uns dois minutinhos, me dá ocorrência de atraso não. E outra coisa, não sabia que agora você estava chamando os alunos pelo apelido de guerra.

– Ah, nem vem, todo mundo já te chama de Salvatore mesmo. E fique o senhor sabendo que está cinco minutos atrasado. Mas pelo menos não atrasou mais de dez como ontem.

– Ai ó, estou melhorando. – Ri, mas com certo desespero nessa hora. – Quebra essa pra mim, vai.

– Vai, entra logo, antes que eu mude de ideia e encarne a versão porteira chata. Mas não fique atrasando mais não. Lembre-se que você é bolsista. O diretor Alberto comentou comigo que está até preocupado. Ainda não estamos nem em junho e você já tem mais de 20 ocorrências de atraso. Depois você perde sua bolsa e não sabe o porquê.

– Relaxa que não é isso que tiraria a minha bolsa. O que poderia me tirar são os meus resultados! E eles estão ótimos por sinal, tanto os acadêmicos quanto os esportivos. Você sabe que sou um dos melhores daqui.

– Mas você é exibido em garoto. Mas tenho que concordar que errado você não está. – Rimos. – Vai! Entra logo, antes que eu mude de ideia.

A Hilda era a porteira da escola a muitos anos. Uma pessoa sensacional, inclusive. E já vou aproveitar para explicar o apelido de “Salvatore”. Pois bem, aqui no colégio (e principalmente quem é das equipes esportivas) os alunos possuem um apelido de guerra, que são normalmente, mas não sempre, o sobrenome. O meu não veio do meu sobrenome, que é “Feffer”, mais sim por conta de uma menina chamada Ana Jackson que estudava comigo e era louca pela série “The Vampire Diaries”. Ela começou a dizer que eu era muito parecido com o “Stefan Salvatore”, um dos personagens principais. Acabou que todos os meus outros colegas concordaram com ela, e assim “Salvatore” se tornou meu apelido de guerra, mesmo com a minha objeção. Entretanto, tenho que confessar que realmente me pareço com ele, o tom de pele branco, com cabelos castanhos claros e olhos verde floresta.

Entrei no colégio e no caminho para a minha sala de aula encontro com o Joseph Rego, aluno do terceiro ano e capitão do time de Rugby. Ele é muito bonito, e uma delícia também. No vestiário sempre o olhava de esguelha, sem dar muito na cara.

– Fala Salvatore! Atrasado novamente? – Disse ele enquanto ria e erguia a mão para me cumprimentar.

– Pô Rego, pior que estou. O que manda?

– Estou indo falar com o diretor Alberto sobre o campeonato de inverno que vai acontecer agora em junho na região. Nosso time está bem forte. Acho que esse ano levaremos a taça! – Enquanto ele falava eu olhava fixamente para seus olhos castanhos claros, e ele, do nada, meio que travou, paralisado, até que de uma hora para a outra ele voltou a falar. – Caralho eu quero muito que você me foda – Nesse momento eu até cambaleei, e ele deu uma pausa novamente.

– Caralho, Gustavo, não sei por que disse isso. – Ele estava visivelmente em pânico e desconcertado.

Então, meio que sem raciocinar muito, eu o peguei pelo braço e o puxei até o almoxarifado que ficava ali perto. Ele me acompanhou sem pestanejar. Entramos e fechamos a porta, lá tinha bastante espaço.

– O que você está fazendo, Gustavo? – Perguntou ele um pouco apavorado ainda.

– Você não disse que queria que eu te fodesse. Está aí a sua chance.

– Meu, eu não sei por que eu disse aquilo. Mas... Péra, então você quer me foder? Não sabia que curtia caras. – Disse ele dando uma risadinha safada enquanto se aproximava de mim e colocava sua mão sobre minha calça, sentindo meu volume.

– Eu curto mulher, mas também curto homem. Sou bissexual. – Respondi, de forma bem objetiva.

Nos aproximamos mais, começamos a nos beijar bem agarrados. Nossos paus se esfregavam sobre as nossas calças. Meu pau estava extremamente duro, e o dele também. Ele começa a beijar meu pescoço e a acariciar meus mamilos sobre a camiseta enquanto sua outra mão ia descendo pela minha barriga até que ele a coloca dentro das minhas calças e começa a me punhetar. Então, ele abre o zíper da calça, desabotoa, agacha, pega o meu cacete e começa a lamber. Ele passa a língua pela cabecinha, e depois cai de boca. Ele mamava super bem, com certeza já tinha chupado pau a torto e a direito. Quando eu já estava quase ficando sem fôlego de tanto tesão, ele sobe novamente.

– Você tem um caralho lindo, Gu! – Diz ele enquanto vai desabotoando sua calça. Ele tira a rola para fora, pega a minha mão e a leva até sua pica. Então, eu pego no pau dele e começo a fazer movimentos de vai e vem, com a mão dele ainda na minha, me guiando.

– Você tem camisinha na sua mochila Gu? – Eu aceno negativamente com a cabeça, e nesse exato momento ouço um barulho. Parecia a voz do zelador. Largo aquele pau gostoso e cheio de veias saltando, meio atônito.

– Rego, anda, se veste, tem alguém vindo. – Falo baixinho e rapidamente, enquanto eu subia minhas calças.

Alguém pega na maçaneta e a gira, mas não consegue abrir a porta. Conseguimos ouvir alguém murmurando algo como “Essa bosta emperrou novamente? Não é possível!” falado de modo meio enraivecido e com o conhecidíssimo sotaque carioca do zelador.

– Eu tranquei a porta por dentro quando entramos. – Falo para o Rego, que estava com uma cara de pânico inesquecível. Aproveitamos que o zelador foi buscar algo para desemperrar a porta e saímos dali. Cada um em uma direção, mas com um sorriso safado no rosto.

Achei toda aquela situação estranha. E aos poucos fui descobrindo algumas coisas interessantes. Desde aquele dia eu consigo, ao olhar fixamente para os olhos de qualquer cara por uns 10 segundos (porém, desde que ele também esteja olhando nos meus), que ele diga seus desejos sexuais quanto a mim. Caso ele não tenha nenhum, normalmente responde algo como “Não quero nada” ou “Não quero te pegar”, porém, nesses casos, ele não se lembra de que disse isso. Já faz 2 anos desde que descobri essa dadiva. Agora, estou no terceiro ano do ensino médio e as coisas estão se tornando cada vez mais interessantes.

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CONTINUA!

Fala pessoal. Essa ficção é o meu primeiro conto aqui. Deixem seus feedbacks, pois eles serão muito valiosos.

Até breve.

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Comentários

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Interessante cara, tem potencial!

Continue por favor

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Hum... Narrativa sui generis no pedaço. Aguardando os próximos capítulos...

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INTERESSANTE. BOLA PRA FRENTE GUSTAVO. SEJA FELIZ.

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