Era a última semana de aula, logo seriam as férias do meio do ano, estávamos só esperando o resultado das provas sair, era uma agonia, mas tinha professores dispostos a dar aula. Mas a primeira aula foi justo com a professora de história, ela ficou falando de como o era importante levar os assuntos escolares a sério. Letícia ficou me cutucando acho que a professora percebeu, eu me virei pra trás na cara dura e Letícia pediu pra eu jogar o lixo na lixeira que ficava do lado da porta, e a gente se sentava do outro lado que era a parte da janela, então eu tinha que andar o corredor inteiro. Bom eu como sou bem trouxa, fiz como a Letícia pediu joguei na lixeira.
A professora disse: Luan, quem não pensa com a cabeça, sofre com o corpo.
Eu fiquei sem entender.
Eu disse: Como assim ?
Ela disse: Vem aqui, vamos conversar fora da sala, e vocês fiquem em silêncio.
Ela me levou até o fim do corredor.
A professora disse: Até quando você vai ficar fazendo os caprichos daquela mocinha ?
Eu tentei recuar.
A professora disse: O dia que ela achar outro, vai te esquecer e você vai ficar só com a vergonha.
Eu disse: Que vergonha professora.
Ela fez uma cara estranha.
A professora disse: Aquele dia na biblioteca ela montada em você e também agora, você é inocente não percebe, mas ela tá deixando feridas na sua dignidade.
Eu assustado disse : Não professora, não.
A professora disse: Se tá acontecendo algo, me fala, não fique constrangido, sei que é muito difícil estar na sua situação, talvez ela esteja te coagindo a algo, tome cuidado, já vi meninos se suicidarem por muito menos, existem casos assim nos Estados Unidos.
Aquilo realmente me assustou.
Eu disse: Professora não tem nada disso, por favor.
Aquele momento foi pior de todos, as humilhações que eu já tinha passado, aquela conversa foi pior, eu queria sair dali e realmente me matar. Eu voltei pra sala e fiquei um bom tempo pensando, até que deu o intervalo e acabei esquecendo daquilo, logo voltamos pra sala. Eu me virei para trás, e minha deusa estava linda como sempre. Eu com um sorriso no rosto, fui puxando assunto com ela.
Ela disse: O que, se falou oque mesmo ?
E com uma cara de esnobe, jogou a caneta no chão e com um sorriso sarcástico.
Ela disse: Fica de joelhos para mim.
Eu fiquei de joelhos, peguei a caneta e ainda de joelhos entreguei, ela rindo com um sorriso de vencedora, eu sabia muito bem o meu lugar, mas voltei pra cadeira.
Ela disse: Por mim, se passava o dia todo aí no chão.
Eu disse: Que isso não precisa disso.
Ela disse: Imagina você aí no chão, seria meu tapete ou meu apoiador de pés.
Ela estava com um sorriso no rosto, parecia muito animada.
Eu disse: Você teria coragem ? O que outros pensariam.
Ela disse: Não sei, quer descobrir?
Eu engoli seco.
Eu disse: Melhor não né.
Ela riu e disse: Tá com medo do que seus amigos pensariam, bom você é meu escravo nada além disso, a gente ia deixar bem claro. Quer apostar?
Eu disse: Qualquer coisa isso, menos isso.
Sabia que ela não tinha limites, mas não vou negar que fiquei excitado.
Ela disse: Vou tirar meus tênis, vou jogar a caneta debaixo da carteira, na hora que pegar é pra beijar meu pé.
Eu disse: Alguém pode ver !
Ela disse: Tão todos prestando atenção na aula.
Eu disse: É na hora que eu ficar de joelhos se acha que não vão reparar em mim.
Ela disse: Você é meu escravinho, vai me obedecer!
Eu já tinha entrado no jogo faz tempo, não conseguia dizer não, ela não tinha limites. Ela jogou a caneta no chão.
Ela disse em voz alta : Caiu.
E ficou rindo.
Eu disse: É sério.
Ela apontou pro chão.
Ela disse: Agora vai pro seu lugar.
Eu fiquei de joelhos, eu vi a caneta e seu pé direito com meia branca com uns detalhes rosas, eu fingi pegar a caneta mas ela escorregou e foi pra mais longe, onde eu tinha que esticar os braços, foi onde eu pousei meu rosto na sua meia, podia passar dias ou semanas, aquela menina vivia com chulé, eu beijei e dei até uma mordida, peguei a caneta e voltei. Eu estava vermelho de vergonha, ela rindo de mim.
Ela disse: Se mordeu meu pé.
Ela rindo, eu achando engraçado.
Eu disse: Tá com chulé.
Os dois rindo, foi quando fomos interrompidos. Uma menina nerd sentada do lado.
A nerd disse : Se ela derrubar, deixa ela pegar.
Letícia disse: Se o meu amigo quer me ajudar, qual o problema.
A nerd disse : Tá parecendo outra coisa.
Letícia disse: E Daí.
Nerd disse: Ele é um ser humano merece ser respeitado.
Letícia disse: Quem disse que ele quer ser respeitado ?
Eu não sabia onde colocar a cara, aquilo tava indo longe demais, era uma humilhação sem fora de base, a Letícia pegou a caneta e soltou no chão.
Letícia disse: Prova que ela está errada, pega a caneta.
Eu olhei pra nerd.
Nerd disse: Não faz isso, Jesus te ama.
Eu que situação desesperadora, eu fui me agachando e peguei a caneta com a cara da derrota. Letícia cantando vantagem.
Letícia disse: Tá vendo, se ele não pegasse era um completo inútil, quando um homem querer você, coisa que eu acho difícil sendo feia desse jeito, você vai perceber que homens só servem pra facilitar a sua vida e não dificultar.
Eu ouvindo aquela conversa, que eu estava sendo humilhado.
A nerd disse: Se tá parecendo o cachorrinho dela.
Letícia disse: Cala a boca sua feia.
A nerd se levantou e saiu morrendo de raiva.
Letícia disse: E não é que a nerd acertou.
Letícia ficou rindo e eu assustado. Bem nessa hora o professor deu uma bronca, ficamos em silêncio ele voltou a dar aula. Logo o sinal tocou e trocou de professor e a Letícia me chamou.
Letícia disse : Eu nessas férias vou viajar, e vou comprar outro tênis esse tá tão velhinho, mas vou usar as mesmas meias todos dias, pra ficar só do jeito que você gosta, bem sujas e fedidas e quando eu chegar vou te ligar.
Ela com um sorriso no rosto, eu fiquei olhando pra ela, sem saber oque responder.
Ela disse: Quando eu te ligar, se larga tudo o que tá fazendo e vem me ver tá ?
Eu só concordei. Ela ficou com um sorriso no rosto.
Ela disse : Meus pais vem hoje me buscar, então se quiser fazer algo vai ter que ser antes.
Aquilo me deu um frio na barriga e desespero, ela não tinha me falado nada e falou de última hora.
Eu disse: Se vai viajar pra onde ?
Ela disse: Se quer ir ao banheiro, à biblioteca ou à sala de vídeo.
Eu disse: Se vai, que horas.
Ela disse: Responde logo.
Eu disse: Na sala de vídeo não vai ter ninguém.
Ela disse: Vou te maltratar.
Ela pediu pra sair, eu saí sem avisar quando o professor não viu. Quando entramos na sala, ela trancou a porta.
Ela disse: Vou ficar um bom tempo sem você, vou te usar de uma forma pra você não me esquecer por esse tempo.
Eu disse: Tudo bem.
Continua.