Delícia mesmo! Desde o primeiro olhar avaliando o boy: o rosto, os olhos, o sorriso, os braços... Até chegar àquele volume entre as pernas, que eu não vejo, mas fico imaginando como deve ser; e já me vejo chupando-o, e já o sinto penetrando-me. Daí o encontro dos olhares, sustentando-se mutuamente, até se transformar em discreto sorriso, e o consequente baixar dos olhos e da cabeça, sentindo o fogo na face, decerto avermelhada.
A aproximação que se dá das mais diversas maneiras – e, em pouco tempo, estamos amigos de infância: um, doido para comer o outro; e eu, louco para ser fodido. Qualquer circunstância na conversa é bastante para sugerir sair dali, em busca de privacidade.
Depois da porta fechada, antes da segunda volta da chave, ele já passa os dedos, de leve, em minhas costas: arrepios. Ele encosta atrás e sinto a rigidez roçando minhas nádegas. Viro-me e estamos nos braços um do outro, nos lábios um do outro, nas bocas um do outro, nas línguas um do outro. Enquanto nos beijamos, sua mão desliza por trás de mim e invade minha calça, passeia pela minha bunda, chega ao meu cu.
O maior beijo do mundo, enquanto tiramos a roupa um do outro. Em pouco, rolas duras e imprensadas entre nossos corpos. Seus dedos já se insinuaram várias vezes no meu buraquinho sedento; eu me agacho e colho seus mamilos rígidos com a língua, ouvindo-lhe o abafado ruído de satisfação; seu mastro fechado na minha mão, que o oferece a minha boca, recém chegada. As duas – mão e boca – enrijecem ainda mais o músculo, preparam-no para o que vem a seguir.
Largo-o e me largo na cama, de bruços. Espero-o e o sinto deitar-se sobre mim e orientar seu pau para minha caverna. Arreganho as pernas, arregaço o cu e ele entra; acompanho, com a sensibilidade anal, cada movimento de avanço – as pregas se abrindo, cedendo caminho à cabeça da rola, que prossegue aos poucos. Sinto-o preenchendo-me, e não consigo não gemer. Incentivo-o a me foder, a me comer...
Ele está todo dentro de mim agora e passa a socar. Primeiro devagar, aos poucos vai intensificando. É uma sensação indescritível, inenarrável. Tenho um macho dentro de mim, e isso é muito, muito bom.
Variamos: peço para ele se deitar e a rola fica palpitando no ar. Vou me abaixando e, com minha mão trêmula de tesão, guio aquele cacete maravilhoso para sentar em cima dele. E vou recebendo-o bem devagar. Quando completamente estacionado em minha garagem, passo a me mexer, subindo e descendo as ancas – minha rola dura vibrando no ar... Em certos momentos, rebolo feito uma quenga bem treinada, meu cu mastigando o pau enfiado nele. Seu rosto está pleno de prazer...
Fico de quatro e ele me penetra por trás, como um animal. Agarra meus quadris e faz cadenciado movimento, a rola entrando e saindo, entrando e saindo. O espelho me mostra dois homens sobre a cama, num momento único de entrega total. Minhas pernas cedem e estou novamente deitado, com ele nas minhas costas – como no início. Sinto-o me estocar ainda com mais vigor, e agora acelera, e ele geme na minha nuca seu gozo dentro de mim.
Ocupa minhas costas, a pica ainda enterrada no meu cu, e eu sentindo toda a extensão do seu calor, dos seus movimentos respiratórios rápidos, nossos dedos entrelaçados...
Os prazeres do paraíso do éden só podem ser deliciosos até aí. Mais... é impossível!