As Aventuras de Adeline - A Irmandade do Prisma Galáctico Parte 3

Um conto erótico de Paulo_Claudia
Categoria: Grupal
Contém 2107 palavras
Data: 22/07/2022 15:22:31

Estávamos no que parecia ser o interior de uma nave espacial. Havia uma tripulação, todos vestidos como os membros que havíamos visto antes.

Obviamente, sendo do tipo cético, acionei meu nanochip cerebral, que me mostrou a realidade : Na verdade, estávamos no mesmo lugar. Mesma latitude e longitude, apenas a alguns metros do chão. Era uma maravilha mesmo, em termos de efeitos especiais, como em um parque temático. Mas não falei nada, eu tinha que deixar as coisas acontecerem para cumprir as metas de nossa missão.

Adeline olhou para mim, também desconfiada.

Então, algo inusitado aconteceu. Dionysos sentou-se na cadeira do Comandante e falou:

- Venha cá, bela dama nua. E sente-se aqui.

Não havia uma cadeira ao lado. Ele queria que ela se sentasse no Pênis ereto dele!

Adeline se aproximou do Mestre, e perguntou:

- Quer que eu me sente...aí?

Ele fez um gesto afirmativo com a cabeça.

- De frente para mim.

Ela foi subindo em cima dele, as pernas abertas, e foi descendo devagar, encaixando sua bucetinha no cacete dele. Os tripulantes olharam, curiosos e excitados. Ela fez menção de se movimentar, mas ele falou:

- Fique assim, parada. Apenas aperte meu cacete com sua buceta, ritmicamente.

Ela obedeceu. Núbia colocou braceletes e tornozeleiras nela, ligadas a fios que iam até um painel cheio de luzes.

Imaginei imediatamente o Salão da Tecnomagia, onde a Energia Sexual era captada, analisada, modificada e usada para fins determinados.

Dionysos apertava as nádegas de minha esposa, enquanto murmurava palavras incompreensíveis. Percebi, então, que embaixo da cadeira havia um círculo mágico, com caracteres que eu nunca havia visto antes. Não era grego, com certeza.

Curiosamente, as imagens nas janelas da nave foram mudando, como se fosse realmente uma viagem interestelar. Ademir e Núbia pareciam impressionados, bem como o resto dos tripulantes. Para mim, embora fosse uma experiência visual incrível, não passava disso, pois continuávamos no mesmo lugar, apesar dos ruídos, das vibrações e demais efeitos especiais.

O que realmente foi fantástico ocorreu a seguir: Com a excitação daquele ambiente, sendo penetrada em público e tudo o mais, Adeline começou a emitir o seu brilho dourado, que foi aumentando. Ela começou a subir e descer devagar no cacete do grego, que não ousou impedir, impressionado que estava. Não sei se ele chegou a reconhecer Adeline, já que ela estava disfarçada, mas a expressão dele era de êxtase.

Quando ela atingiu o orgasmo, ocorreu aquela explosão luminosa sem ruído. Todos ficaram ofuscados. Seguiram-se mais três explosões dessas, e ela foi relaxando, nisso Dionysos bombou rapidamente com seu cacete, endureceu seu corpo e ejaculou dentro dela. As luzes nos painéis da nave piscaram várias vezes.

Notei que Ademir encostou em mim, e colocou alguma coisa na minha mão enquanto todos estavam distraídos. Peguei e guardei no bolso. Assim que pude, dei uma olhada. Era um pedaço de papel, onde estava escrito: “Recebemos instruções da Agência. Passei para a Agente Djinn quando encostei nela antes”

Então aquele encontrão havia sido proposital. Mas qual seria a mensagem para minha esposa? E o que ela deveria fazer?

Subitamente, percebi um “flash” piscando dentro de meu cérebro, era um alerta do nanochip: não estávamos mais no mesmo lugar! O sistema acusava latitude e longitude desconhecidas!

Onde poderíamos estar? Será que aquela nave cenográfica era mesmo um veículo espacial? Subitamente, Kyrios Dionysos exclamou:

- Por Hefesto! O que está acontecendo?

O cenário nas janelas da nave mudaram totalmente. Parecia que estávamos dentro de um redemoinho de cores, eu havia visto algo parecido em filmes onde as naves passavam por “Buracos de Minhoca”, mas isso parecia inédito para o Grande Mestre. E ele pronunciou o nome do deus grego de quem era devoto, comprovando ser o mesmo Artemios Odysséas, bilionário grego, anteriormente obeso mórbido!

Adeline olhava a cena com curiosidade, ainda sentada no colo dele e com o membro dentro dela. Ela brilhava intensamente, com leves tremores no corpo. Mas não estava assustada ou espantada. Parecia que já havia passado por isso antes.

Deduzi, então que era minha esposa que havia desencadeado essa “Viagem Espacial”, de alguma maneira, talvez influenciada pelo ambiente onde estávamos. Ao atingir o orgasmo, seu subconsciente fez com que a nave se deslocasse pelo espaço. Pelo menos era o que eu imaginava, poderia ser algo bem diferente, como uma jornada interdimensional ou mesmo através do tempo.

Núbia estava paralisada, a boca aberta, sem saber o que estava acontecendo, assim como os outros tripulantes. Alguns se agarravam nos painéis ou nas suas cadeiras. Ademir também estava impressionado, mas parecia que estava esperando por aquilo.

Isso durou cerca de dois longos minutos, então o redemoinho foi ficando mais lento, até que uma paisagem surgiu nas janelas da nave. Não era mais o espaço sideral, e sim uma planície verdejante... com dois sóis alaranjados no céu!

- Impossível! Não estamos mais na Terra! – disse Ademir.

Notei que Dionysos, embora assustado, tentou se recompor. Afinal, como “Grande Mestre” de sua Irmandade, ele devia manter uma fachada de infalibilidade.

- Eis uma das Maravilhas que são possíveis através dos Ensinamentos Secretos da Irmandade do Prisma galáctico!!! Contemplem o Mundo do Esplendor!!

Adeline foi se levantando devagar, já que o membro dele foi amolecendo com o que havia acontecido. Ficou em pé, e limpou sua bucetinha no primeiro tecido que encontrou, a barra do manto de Núbia.

- Desculpe, não quero ficar pingando essa coisa no chão da nave.

Núbia nem ouviu, estava com os olhos fixos na paisagem extraterrestre. Segurei minha esposa pelo braço, e cochichei no ouvido dela:

- Você sabe onde você nos transportou?

- Sei. Mas não posso contar ainda.

- Aprendeu isso com Dione, naquele Templo?

- Foi. Bem, mais ou menos.

- Então você sabia que a pressão atmosférica daqui não iria destruir a nave. E lá fora há oxigênio suficiente para algum humano sobreviver? Não há gases venenosos?

- Eu não seria maluca de trazer todas essas pessoas aqui sem saber o que estava fazendo.

Ademir não conseguiu se controlar, e falou o que não devia:

- Djinn, este lugar é muito estranho. Tem certeza que...

Núbia saiu do seu torpor, quase instantaneamente.

- Djinn? Quem é Djinn?

Dionysos ouviu isso, e levantou bruscamente de sua cadeira.

- Quem são vocês? Quem é Djinn?

Adeline encarou o grego, dizendo:

- Na verdade, você é Artemios Odysséas, Hierofante da Ordem de Hefesto!

- Agora reconheço você!! Eu devia ter percebido antes, mas estava anestesiado por sua Energia! Desconfiei quando vi que o comportamento da sua “irmã gêmea” era completamente diferente! Mas ela está em um lugar bem protegido! Vocês só irão vê-la de novo se me revelarem o segredo desta Viagem!

Ele olhou para dois homens altos, que pareciam ser da segurança da nave.

- Prendam esses três!

Creio que Adeline já havia planejado tudo desde que descobriu a identidade real de Dionysos. Com um gesto rápido, ela desenhou um símbolo místico no ar, e uma bolha de energia ( foi o que me pareceu) nos envolveu, a ela, a mim, Ademir e Núbia. Houve um relâmpago que ofuscou a todos, e no instante seguinte estávamos de volta ao interior do Prisma, em frente à porta do elevador em forma de cilindro. Onde antes havia a tal “Nave Estelar”, agora só se viam árvores e colinas.

- Pelo Grande Prisma! Onde eles estão? – gritou Núbia.

- Em outra Galáxia, em um planeta onde há plenas condições de vida – respondeu Adeline.

- Não!!! Como ficaremos sem nosso grande Mestre?

-Seu Grande Mestre era um pilantra de marca maior, Núbia. Um bilionário grego que estava envolvido em diversos negócios ilegais.

- Mas e o resto da Tripulação? O que eles fizeram para merecer isso?

- Eles sabiam muito bem que tudo isso era uma farsa, ao contrário de você, que acreditava que era tudo verdade.

- Mas então... os Avatares Galácticos... as Iniciações...

- Tudo “Fumaça e Espelhos”. Efeitos especiais, rituais “surrupiados” de outras Ordens e Irmandades, uma Irmandade criada para tirar o dinheiro dos trouxas, de pessoas crédulas e inocentes como você.

- Mas e você, o que é? Uma Deusa?

- Não sou nada disso. Mas pode me chamar de Djinn mesmo, é o meu apelido.

- Posso dizer que somos agentes a serviço de vários Governos, Núbia. E era nossa missão descobrir o que era esta Irmandade, e caso fosse algo prejudicial ao mundo, tomar as devidas providências.

- E essas providências incluíam transportar as pessoas a um outro planeta?

- Melhor do que eliminar os principais líderes.

- Eliminar? Você quer dizer...

- Isso mesmo.

Núbia, após termos explicado o que era possível em relação à nossa missão, convenceu os seguranças que não havíamos sido aceitos para continuar na Irmandade, e saímos do Prisma.

Retornamos ao nosso Trailer. Através do nanochip, fiquei sabendo que haviam “inspecionado” nosso Motorhome mas não haviam encontrado nada. No entanto, nossas armas estavam nbem ocultas sob um painel secreto.

Através do chip, localizei Cibele. Tivemos que subjugar vários Seguranças, mas não foi difícil, afinal éramos três Agentes Especiais muito bem treinados. Nossa parceira na Agência havia sofrido uma lavagem cerebral, não se lembrava de nós, mas Adeline conseguiu reverter o processo com sua Energia e ela aceitou ir embora conosco.

Quando já estávamos saindo, Núbia suplicou:

- Por favor! Traga-os de volta! Quem sabe que perigos podem haver naquele Planeta? Será que eles merecem um destino desses?

Minha esposa olhou para ela, pensou por um tempo, depois disse:

- Núbia... você não faz ideia do que Odysséas é capaz de fazer. Estou certo que ele saberá se virar muito bem. Ele já escapou duas vezes da morte certa.

- Então o Teletransporte foi feito pela sua Agência.

- Combatendo fogo com fogo.

- E como fica a Irmandade?

- Eu recomendaria que vocês unam todos os seus “Círculos”, formem uma comunidade alternativa, e passem a viver em harmonia com a Natureza, sem cobrar nada das pessoas.

- Pode ser difícil, as pessoas querem acreditar nos Avatares Galácticos.

- Então faça de forma gradativa.

Resolvi dar uma sugestão:

- Podemos pedir a Mestre Bernard que faça a transição para uma Ordem tradicional.

- É uma ideia.

Depois que saímos, Ademir nos contou que estava iniciando um romance com Núbia.

- Acho que vou retornar para auxiliar Mestre Bernard, se a Agência permitir.

- Isso seria muito legal!! – disse Adeline.

Cibele ainda estava meio confusa, não havia entendido bem o que havia ocorrido. Ela perguntou:

- Mas afinal... como foi esse negócio de viagem espacial?

Eu acrescentei:

- Pois é... existe algum “Mapa Galáctico” que localize aquele lugar?

- Não.

- Mas e o planeta? Tem mesmo condições de vida para humanos?

- Tem. Como eu disse, não sou maluca.

- Tenho a certeza que você sabe muito mais e não quer me contar.

- E não vou.

- Ah, querida, você não muda mesmo!

FIM

EPÍLOGO

No outro Planeta, com dois sóis no céu, a tripulação da “nave espacial” começa a questionar seu “Grande Mestre”.

- Grande Kyrios Dionysos, leve-nos de volta à Terra!

- Por favor, Grande Mestre! Não sabemos o que há lá fora!

- Calma, meus discípulos! Os Avatares Galácticos sabem o que fazem!

Na verdade, Odysséas não tinha a menor ideia do que iria fazer. Os tripulantes começaram a discutir, e logo um tumulto iniciou.

Nisso, um deles, o imediato , soltou um urro:

- UUUUUUURGHHHHH!!!!!

- Senhor Sponk, o que está havendo? – perguntou o grego.

A expressão do homem mudou, e ele se aproximou de Odysséas, mancando.

- O que foi? Por que está arrastando a perna desse jeito?

- Ah Artemios! Homem de pouca fé! Bastou um contratempo para abandonar seu Deus?

Ele percebeu que Hefesto havia incorporado no imediato.

- Perdão Senhor! Mas não o abandonei, Sua Estátua está bem na Entrada principal do Templo!

- Mas junto com aqueles que me ridicularizavam no Olimpo!

- Senhor...as estátuas deles são menores...

- Justamente por causa disso, vou lhe dar esta última chance. Para começar, vocês não estão em outro Planeta.

- Como assim? E os dois Sóis?

- Fizeram o mesmo que você. Um enorme Salão com efeitos especiais. Vocês estão em uma das dependências da Agência.

- Então podemos sair da nave.

- Apenas para que sejam presos e interrogados.

- E o que podemos fazer?

- Eles, nada. Mas você... você irá retornar para reconstruir o Templo do seu Deus. E me auxiliar na vingança contra Adeline e as Filhas de Afrodite.

- Adeline...como ela conseguiu tanto poder?

- Através da Energia Sexual, a mesma que Afrodite usava para dominar os homens. Agora vá.

Uma bola de luz surgiu, e Artemios Odysséas desapareceu no mesmo instante que os homens da Agência, fortemente armados, entravam na Nave. O imediato estremeceu e caiu ao chão, desmaiado. O Diretor e o Agente Pierce viram quando o grego sumiu.

- A coisa está ficando complicada. Já não bastava a Agente Djinn, agora ele...

- Pelo menos ela conseguiu transportar esta turma até aqui. Agora a “Irmandade do Prisma Galáctico” já era.

- Mas ainda temos o bilionário grego para nos incomodar.

- O homem parece ter sete vidas.

- Realmente.

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