Eram umas três da manhã, estava em um local que num tinha ninguém, tentei pedir um Uber, mas não tinha, tentei Eliane, demorei quase uma hora para falar com ela e então ela veio me ajudar, depois daquele dia nunca mais queria ver Cadinho.
Continuando..
Aquela noite tinha sido um inferno, cheguei em casa eram quase seis da manhã, fiquei sozinha naquele local que não conhecia, tentei falar com Cadinho, entender o que tinha acontecido, mas ele como fumaça desapareceu, naquele dia eu resolvi ficar em casa, não tinha cabeça para trabalhar no escritório, então tomei meu banho e troquei de roupa, pus meu babydoll, deitei, cai em um sono profundo, estava esgotada mentalmente do que tinha acontecido. Acordei com Amanda me chamando.
Amanda: Mãe, acorda! Mãe.
Eu: O que você meu amor. Você ta grandinha para vir dormir na cama da mamãe.
Amanda: Mãe, o papai quer falar com você.
Aquilo me fez despertar com um pulo, Felipe estava ali por algum motivo, será que queria reatar, minha frustação pela noite ruim mudou meu humor, eu iria conversar com ele depois de meses de silêncio. Eu apenas lavei meu rosto e penteei meu cabelo, decidi ir de babydoll, pois quem sabe ele não tentasse algo. Assim que cheguei na sala vi ele sentado no sofá, sua expressão era séria, assim que me viu falou.
Felipe: Oi Erika, vai por uma roupa.
Eu: Já to de roupa, e você cansou de me ver nua.
Felipe: Eu sei, mas agora é diferente.
Aquilo me deu um pouco de raiva, suas palavras eram frias e distantes, como se eu fosse uma estranha.
Eu: Você num me chamou de puta.
Felipe: E você queria que eu te chamasse de que?
Eu: De nada, você foi embora, terminou por telefone, por causa de uma aventura nossa.
Felipe: Não foi por uma aventura. Você sabe.
O golpe daquelas palavras foram grandes, mas fiquei firme, não queria que ele me visse frágil.
Eu: Você não tem prova daquilo.
Achei que era um blefe, porem ele falou.
Felipe: Eu sei o que vi, e tenho certeza que o Sr. Antônio não deixaria de falar a verdade se soubesse que descobri.
Eu: Você.
Minha voz vacilou, eu não sabia o que responder, ele sabia do Antônio, mesmo não tendo provas, Felipe sabia me ler sabia que tinha me atingido. Porém suas próximas palavras me surpreenderam.
Felipe: Eu nada, vamos parar que não quero brigar, a gente tem que conversar uma coisa séria.
Eu: Só falar.
Felipe: Beleza. Eu recebi um vídeo, acho que você ia gostar de ver.
Eu fiquei em choque, na hora me veio todas as vezes que vi um celular na mão te alguém me filmando, ou seja, ele tinha a prova das minhas traições.
Eu: Como assim vídeo?
Felipe: Olha e me diz, mas vê até o fim.
Ele me entregou seu celular com fone de ouvido, quando dei play naquele vídeo, me vi na festa na primeira vez que fiquei com Cadinho, depois começou uma parte onde eu sentava no pau dele, então pausei, aquilo apesar de constrangedor não era uma prova de traição, visto que tinha ficado com Cadinho apenas depois que ele saiu de casa, então falei.
Eu: Isso, ele falou que num ia mostrar para ninguém.
Felipe: E você acreditou, como pode ser tão burra, mas assim termina de ver, o final que é importante.
Fiquei apreensiva, provavelmente teria alguma coisa da época de quando o trai, dei o play novamente, me vi com o rosto cheio de porra e engolindo, aquilo fez meu rosto queimar, eu nunca imaginei que veria um vídeo desses na frente do meu marido e ainda mais sendo com outro, porém depois de um corte comecei ver aquela garota no vídeo, mesmo de costas eu a conhecia muito bem, eu me perguntava por que aquilo estava ali, queria que fosse mentira, meu estomago começou a embrulhar, senti uma tontura, soltei o celular, eu não ouvia ou via nada na minha frente, queria que não fosse real, minha filha, minha pequena garota estava ali com Cadinho, eu senti nojo de mim, nojo do que fiz com ele, tentei falar, mas minha voz veio vacilante.
Eu: E-e-eu, não, acredito nisso.
Felipe: Espera, ainda tem mais.
Eu não queria ver mais, aquilo já era o suficiente, porém Felipe colocou um áudio para tocar do Cadinho confessando ter drogado minha pequena e feito aquilo, eu não queria acreditar, ao mesmo tempo queria ter Cadinho ali para surrá-lo e corta-lo em pedaços.
Eu: Como? quando?
Felipe: Eu não sei, mas sei que aconteceu, e você dando para esse bosta.
Eu: Eu fiz por impulso, você ta com outra, achei que você estava aqui por ciúmes e não para mostrar isso.
A raiva que estava sentindo eu explodi encima de Felipe, lágrimas já vinham nos meus olhos.
Eu: Eu não acredito que ele fez isso, por que, minha filha, minha filha.
Felipe: Ele queria me atingir, pois mandou para mim.
Mas por que ele iria querer atingir o Felipe, ele estava comigo, e era um garoto que mal conhecia ele e além do mais Felipe fora de um tatame num fazia mal a uma flor.
Eu: Por que?
Amanda apareceu na escada, eu sabia que ela queria saber o por que estávamos tendo aquela discussão, mas eu num podia deixar ela ouvir então me descontrolei e gritei com ela.
Eu: VAI PARA O QUARTO! AGORA!
Amanda se assustou, vi em seus olhos o susto, nem eu ou Felipe jamais gritamos com nossas filhas, porém aquele momento de desespero eu tinha que tirá-la dali. Ela olhou para Felipe e saiu chorando para seu quarto. Depois desse grito, não consegui me controlar mais e comecei a gritar.
Eu: EU, EU , MATO AQUELE DESGRAÇADO.
Felipe: Você num vai fazer nada, eu já resolvi a situação, mas quero saber de você se vamos denunciar.
Mesmo no meu acesso de raiva aquela palavra "denunciar", me fez ter um pingo de sanidade, pois ela implicava todo mundo saber, eu sabia que se aquela história vazasse poderia acabar com a vida de Amanda, então falei desesperada.
Eu: Não, ninguém pode saber disso, o que vai ser dela, todo mundo vai falar, vai ser uma merda a vida dela daqui para frente se alguém souber.
Felipe: Também acho isso, mas preciso de mais uma coisa, você conhece esse numero.
Eu: Vê no meu celular, é melhor.
Ele foi até meu celular e olhou.
Felipe: Merda não é ninguém do seu também.
Eu: Por que você num me mostrou isso antes?
Felipe: Por que recebi ontem a noite e eu precisava de uma confissão dele.
A resposta de dele me fez lembrar do que passei na noite passada, então será que Felipe que estava lá naquele clube? Por isso Cadinho saiu daquele jeito?
Eu: Foi você? Ontem foi você que estava lá, mas como você soube que estávamos lá?
Felipe: Eu não sei do que você ta falando, eu encontrei com esse moleque hoje, tirei satisfação e mandei ele nunca mais chegar perto da nossa filha.
Eu sabia que o que ele falava era mentira, então questionei.
Eu: Fez bem. Mas só podia ser você, ele me deixou na merda ontem.
Felipe: Já falei que num quero saber das suas aventuras sexuais. E era isso. Até estou indo embora.
Ele saiu da minha sala e foi embora, depois daquilo me recolhi no meu quarto, precisava me acalmar, porém chorei por horas, queria entender o por que daquilo, por que Cadinho fizera aquilo, Amanda veio no meu quarto querendo entender também o que tinha acontecido e perguntou.
Amanda: O papai brigou com você?
Eu: Não.
Amanda: Então por que a senhora está chorando o dia todo?
Eu: Por que fiz burrada.
Ela me olhava e eu via uma mistura de tristeza e pena, eu a abracei e falei baixinho.
Eu: Fica aqui comigo minha pequena, você sabe que mamãe te ama né.
Amanda: Sim, mas por...
Eu: Num pergunta nada, só fica aqui comigo um pouco.
Acabei adormecendo ali com ela do meu lado, tive muitos pesadelos e acabei acordando horas com um grande susto. Olhei para os lado e Amanda não estava ali, então peguei meu celular e vi uma mensagem dela dizendo que tinha ido para aula. Eu sabia que tinha que fazer algo, porém como abordar esse tema com ela, qualquer coisa dita errada poderia leva-la a um trauma sem tamanho, porém eu tinha que evitar isso acontecesse de novo. Resolvi que primeiro ia ficar quieta aquele dia, no dia seguinte iria ter uma conversa séria com ela.
No dia seguinte acordei e fui trabalhar, chegando lá a primeira coisa que vi foi que o estagiário tinha dado atestado por ter sofrido um acidente e machucado o joelho, ou seja, Cadinho tinha realmente tinha feito o que Felipe falou e estava me evitando, porém só o joelho era pouco, ele tinha que pagar por ter tocado na minha pura menina. Eu não concordava com aquele jeito frio do Felipe, porém sabia que ele quando ficava obcecado com alguém, ele não descansava até descobrir uma forma de acabar com ela. Assim que sai do trabalho fui direto para casa, como Agatha ainda estava no ensino médio ela morava com meus pais durante a semana, Amanda volto a morar em casa devido a faculdade, então sabia quais horários ela iria estava em casa, assim que cheguei a chamei.
Eu: Amor, vem aqui no quarto quero falar com você.
Amanda: Já vou mãe.
Demorou um pouco mais ela apareceu, Amanda estava quase com 18 anos, faltavam poucos meses, ela tinha os cabelos longos e lisos com luzes, seu rosto lembrava o meu e tinha puxado meus olhos verdes, seu corpo era magro, mas com alguns músculos, suas coxas eram grossas e o bumbum grandinho, ela praticava academia desde os 13 e o famigerado jiu jitsu que aprendeu com o pai, ela tinha tatuagens no braço, o que dava um ar mais adulto, porém ali eu ainda via minha pequena filha.
Amanda: O que foi mãe?
Eu: Filha senta, preciso falar uma coisa com você.
Amanda: Eu num fiz nada.
Eu: Fica tranquila, eu sei que você num fez nada.
Amanda: Estranho, o papai falou alguma coisa de voltar?
Eu: Infelizmente não, mas ele falou algo sobre você.
Amanda: O que?
Eu: Filha antes disso, me conta, você tem algum namoradinho na faculdade?
Amanda: Pra que isso agora, o papai também perguntou sobre isso ontem.
Eu: A gente gosta de saber por onde você anda só isso.
Amanda: Ah mãe.
Eu: Me diz, você já arrumou algum namorado?
Amanda: Não.
Eu: Não fica assim, eu num quero saber quem é, só quero saber se já rolou com algum namorado.
Amanda: Mãe, eu num vou conversar isso contigo.
Eu: Hum, então rolou?
Amanda: Sim. Mas você não precisa saber mais nada.
Vi que ela estava retraída e lagrimas vinha no rosto dela.
Eu: Pode falar comigo, como foi?
Amanda: Eu num vou falar isso.
Eu: Me diz, ele foi atencioso com você.
O silêncio pairou.
Eu: Vem cá, pode falar comigo, não vou te julgar.
Amanda: É que eu num lembro de tudo.
Eu: Como assim?
Amanda: Então, eu sai um dia para uma festa com o pessoal da faculdade.
Eu: Suas amigas de lá?
Amanda: Sim, ai lá a gente encontrou um outro povo, tinha uma galera da academia, que treina comigo.
Eu: Hum.
Amanda: Então ficaram pondo pilha para beber.
Eu: Hum.
Amanda: Falei que num bebia, só que insistiram, ai bebi um pouco, só que como nunca bebi fiquei tonta rápido, tinha um menino que eu queria ficar lá.
Eu: Hum, eu conheço?
Amanda: Acho que não, ele é do meu curso.
Eu: Ata. E ai vocês ficaram?
Amanda: Não, ele ficou com outra menina, ai eu fiquei puta, ai um menino da academia puxou conversa comigo me deu um drink e acabei ficando com ele.
Eu: Hum. E depois?
Amanda: Eu só lembro de acordar pelada na cama com ele.
Eu: Meu amor! E por que você não me contou.
Ela já chorava nesse ponto, eu a abracei e deixei ela chorar tudo que podia, porém eu chorei junto.
Amanda: Eu tive vergonha. Eu num lembro da minha primeira vez...
Eu: Meu amor, num fica assim, é melhor que você não lembre, mas preciso que você me prometa a nunca mais aceitar bebida de estranhos.
Amanda: Mas num era estranho, eu treino com ele, e a bebida quem trouxe foi a Lili.
Ouvir aquilo foi estranho, pois conhecia a Eliane, ela era uma maluca, mas ela num faria mal a uma filha minha.
Amanda: Mas eu prometo num beber mais.
Eu: Não é assim, você pode beber, você já ta fazendo faculdade, porém você tem que entender que tem pessoas que podem fazer mal pra você. Tem que ter responsabilidade.
Amanda: Eu sei. Mas...
Eu: Num fica assim, me diz você sabe o nome desse menino.
Amanda: Ricardo.
Eu: E você ficou com ele depois disso?
Amanda: Não, nunca.
Eu: Entendo, mas nunca mais faça isso ta bom? Sempre olhe o que você ta bebendo.
Amanda: Ta bom mãe.
Ficamos ali deitadas na minha cama e ela foi se acalmando até que adormeceu eu também não demorei dormi também. Quase um mês depois estava no trabalho e recebi uma mensagens do RH avisando que meu estagiário tinha pedido demissão, depois disso em uma conversa com Eliane ela me disse que Cadinho tinha sofrido um assalto e quase foi morto no processo, não senti um pingo de pena, até mesmo achei que foi pouco, porém foi em um dia aleatório que recebi mais uma bomba como notícia.
Eliane me mandou uma foto das safadezas dela, como o dinheiro dela estava curto, começou a fazer massagem numa clinica na cidade, porém a casa num tinha uma boa fama, e direto ela me mandava fotos ou falava dos clientes que atendia, tinha de tudo, homens casados, políticos, empresários, teve até uma vez que ela me chamou para conhecer, mas sempre recusei, ela por sua vez sempre falava que eu estava perdendo, porém não dava bola para isso. Nessa foto estava ela com o rosto todo gozado, na segunda ela mandou da sua bunda aberta, dava pra ver sua buceta vermelha como se alguém tivesse metido bastante então mandei uma mensagem.
"Eu: Oi, o que é isso Lili?"
"Eliane: Atendimento, foi um cara muito gostoso"
"Eu: Ta, mas num quero saber disso, quero distancia desses seus amigos."
"Eliane: Mas esse você conhece já"
"Erika: Como assim?"
"Eliane: Pera vou mandar um vídeozinho, ele ta no banho."
Demorou alguns minutos e chegou um vídeo, quando eu fui olhar, reconheci aquele homem, porém não queria acreditar então perguntei a ela.
"Eu: Lili, esse não é Fê não né?"
"Eliane: Isso, é o Lipe, me deu uma surra de pica hoje amiga, to toda esfolada, nem atendi mais depois que ele foi embora, que homem em, num sei como você o traiu."
Quando ela me respondeu a raiva veio como uma torrente, eu queria voar no pescoço daquela vadia, queria arrancar cada fio de cabelo, ele ficava sempre falando que o Felipe era um frouxo e tal, mas no fundo ela queria mesmo era ficar com ele e eu burra cai toda vez que ela me mandava mensagem incentivando a ficar com outro ou a sair, nunca senti tanta raiva na vida, então mandei na mensagem.
"Eu: Sua vadia, filha da puta, vou te matar você vai ver."
Nesse dia eu não me controlei, peguei meu carro e fui em direção a sua casa, não estava lá o que indicava pelo horário que ela estaria na academia, foi então que dirigi até lá, quando cheguei esperei até o momento que ela saiu no estacionamento perto da moto dela me aproximei eu então gritei.
Eu: PIRANHA!
Então avancei encima dela, ela caiu no chão e eu por cima, puxei o cabelo dela e comecei a dar tapas no rosto dela, foram pelo menos cinco tapas até que me puxaram, eu queria avançar e deixar ela roxa, tentei chutar e consegui acertar sua barriga, eu queria que me soltassem, porém o cara me segurava bem forte, então eu comecei a gritar.
Eu: PIRANHA, VEM CÁ, VOU ACABAR COM VOCÊ, PRA APRENDER NUNCA MAIS FICAR COM HOMEM DOS OUTROS.
Ela do chão falou
Eliane: VOCÊ É LOUCA, VOCÊ QUEBROU MEU NARIZ.
Eu: FOI POUCO SUA VADIA!
Eliane: SE EU SOU PIRANHA VOCÊ É PIOR, VOCÊ ERA CASADA E DEU PARA VARIOS, NINGUÉM MANDOU IR SENTAR EM OUTRO HOMEM.
Eu: SUA VADIA, VOCÊ FEZ MINHA CABEÇA. SUA FILHA DA PUTA! VOCÊ VAI VER VOU TE MATAR!
Senti meu corpo ser puxado eu queria ir para perto de Eliane e bater mais nela, porém estava sendo afastada, foi quando ouvi uma voz familiar.
Arthur: Lili, some daqui, deixa a Erika acalmar.
Eliane: Ela quebrou meu nariz, num vai ficar assim.
Arthur: Some, só faz isso, vai pro hospital e concerta isso.
Eu: Me solta Arthur.
Arthur: Sossega, deixa ela ir embora, você já fez o estrago.
Ele me puxou até o meu carro, nesse momento eu só chorava, não resistia mais, assim que entrei no carro, ele entrou e dirigiu até a minha casa, quando fui olhar estava na frete da minha casa, ele então falou.
Arthur: Você ta entregue, agora vai tomar um banho e vê se num sai de casa
Eu: Mas, ela vai..
Arthur: Ela não vai fazer nada, o que ela queria já conseguiu.
Eu: Como assim?
Arthur: Ela queria seu marido, ela sempre foi obcecada nele, desde quando conheceu na faculdade.
Eu: Por que, mas ela.
Arthur: Ela sempre fingiu para você.
Estava me acalmando, porém aquela história parecia um absurdo.
Arthur: Você nunca percebeu, mas ela só se aproximou de você por isso, quando descobriu que você tinha uma carência ela ficou jogando todo mundo para ficar com você.
Eu: Como assim, o que eu fiz...
Arthur: Foi por que você quis, mas ela te incentivou. Além disso acho que você merece saber, ela falava para mim por exemplo que você tava afim de mim, que eu era bonito e tal, que só num ficava por que era casada. Como sempre te achei gata cai na armadilha dela também e naquele dia que ficamos foi por que eu achei que só precisava de um empurrãozinho pra ficar com você, acabou que rolou, mas eu tinha minhas duvidas.
Eu: Arthur, você.
Arthur: Só descobri depois que ela colocou meu tio na jogada, o velho adora uma novinha, mas apaixona fácil, ela roubou o vídeo que eu fiz de você na primeira vez que ficamos, ela mostrou pro meu tio, ele ficou louco por você pois te conhecia, ai depois ela inventou aquela comemoração do aniversário dela só pra vocês ficarem, eu fiquei puto pois tava curtindo você, e você preferiu meu tio, ai quando o tio ficou doente tempos depois e seu marido o salvou, o tio pediu para esquecer você, porém ela ficou tentando me fazer ir atrás de você, me mandava fotos e tal, por isso dei uma sumida, mas o pior foi quando fui no forró e vi seu marido, ali tive a confirmação que ela não era sua amiga, pois a todo o tempo ela ficava olhando como se ele fosse um deus encarnado, seus olhos brilhavam e eu ouvi ela falar com os carinhas que estavam com ela que algum deles tinha ficar com você, pois ela iria levar o Felipe para ver, mas num deu certo.
Eu: Mas ela tinha vídeos meus, era muito mais fácil.
Arthur: Mas ela sabia que o vídeo você podia falar que foi uma fraqueza e vocês voltarem, agora ele ver ainda mais num local cheio de gente faria ele ter vergonha, assim o perdão seria mais difícil.
Eu: Entendo.
Arthur: Agora entra, vou voltar correndo para academia.
Eu: Obrigada! Se você não me tirasse de lá, talvez eu mataria ela.
Arthur: A vontade era de que fizesse isso, mas num podia deixar você ser presa por qualquer coisa.
Eu sorri e disse.
Eu: Verdade, obrigada mesmo assim.
Arthur: De nada.
Ele então se inclinou e me deu um selinho e saiu do carro e foi embora correndo, eu fiquei ali estática, absorvendo tudo que ele me falou e ai cada momento que passou foi caindo a ficha. Agora eu estava sozinha e ela tinha conseguido aquilo que queria, ficar com Felipe.
Continua....