Comprador de Virgindades – P2 – 1 – Bia, minha filha. Descobriu e também quis 1/4

Um conto erótico de Comprador de Virgindades
Categoria: Heterossexual
Contém 3973 palavras
Data: 25/07/2022 09:27:57

Com esse relato inicia-se a segunda parte de minha história com o envolvimento de minhas filhas nunca imaginado e nunca desejado por mim. Se o leitor não leu a primeira parte é possível acompanhar daqui, mas vai perder muito das motivações do que começa a acontecer e muitas histórias excitantes.

*****

Eu estava tranquilamente no bar esperando Helena entrar e tentava imaginar seu rosto já que não tinha aceito mostra-lo antes de nosso encontro. Por estar intrigado por me lembrar de Lena jovem aceitei sua condição. Tinha decidido que ela seria a última garota que conheceria daquela forma.

Tinha atingido meu objetivo de ter experiências que nunca tive antes com garotas lindas e inteligentes e prazeres que só tinha conseguido com Lena. Apesar disso, sentia falta da companhia dela, de sua amizade, sua inteligência e sua gostosura. E nenhuma daquelas mulheres jovens a tinham superado. Por isso dei uma chance a Helena.

Vejo uma garota morena com o cabelo preso lindamente e com um vestido esvoaçante branco entrar em passos curtos e tímidos. Pensei que fosse Helena, mas quando consegui distinguir seu rosto percebi que era Bia. Meu coração começou a bater acelerado pensando que ela me pegaria em flagrante se Helena aparecesse enquanto ela estivesse lá.

Bia caminhava sem olhar para mim, mas vinha em direção ao bar. Teria marcado com um namorado um jantar justo naquele restaurante? Poderia ser uma simples e infeliz coincidência. Eu já tentava inventar uma desculpa mentalmente, mas com o nervoso de ser pego em flagrante, não consegui elaborar nada muito bom, pois Helena poderia chegar logo em seguida estragando minha desculpa.

Quando chegou a uns 5 metros, levantou o rosto e me viu e ao contrário de mim não mostrou nenhuma surpresa e me encarando foi chegando e chegando divinamente linda com o cabelo preso com trancinhas em um coque até parar em minha frente. Estendeu a mão como se fosse uma estranha.

– Prazer Gabriel. Sou a Helena.

Naquele instante meu mundo ruiu. Eu tremia todo quase deixando cair o copo em minha mão e não conseguia concatenar uma ideia e muito menos uma palavra. Ela continuava com a mão estendida me olhando nos olhos me encarando séria e eu simplesmente queria desaparecer do universo naquele instante. O que tinha acontecido para Bia descobrir? E porque agia como se fosse ter uma noite de sexo comigo? Então um pequeno filme passou em minha cabeça me lembrando de nossas conversas.

Estranhamente aquela garota parecia ter os mesmos gostos que os meus. Gostar da mesma comida, da mesma bebida, do mesmo filme me levando a crer que até pudesse ser o destino que me fazia encontrar com ela para que eu pudesse ter a certeza que ainda amava Lena.

No entanto, Bia tinha fraudulentamente usado todo seu conhecimento sobre mim me fazendo cair direitinho em sua história. Sabia que tinha algo estranho naquela garota que pouco queria falar de si.

Sem conseguir pensar em nada como desculpa, tentei cortar aquela situação pela raiz. Entrei no personagem.

– Me desculpe Helena, mas só saio com garotas virgens, falei sem esticar minha mão.

Ela abaixou sua mão.

– Como você vai poder comprovar no momento certo, sou virgem Gabriel.

Eu tinha dúvidas se Bia era ainda virgem, mas tinha sido uma boa tentativa. Sem mais como fugir.

– Você está louca Bia? Sou seu pai. Nem de brincadeira podemos fazer isso. Você está querendo me assustar? Já assustou. E muito. Agora vamos embora, falei a pegando pelo braço.

Ela chacoalhou o braço se soltando.

– De forma alguma estou querendo te assustar Gabriel

– Estou aqui pois combinamos que eu perderia a virgindade com você.

Assustado olhei em volta e não tinha ninguém perto.

– Para com isso Bia. Não podemos. Vai acabar com nossa família.

– Que família? Pelo que você me contou é separado.

– De onde você tirou essa loucura?

– Não tenho sucesso com os homens. Nenhum me interessa e quando tentam algo a mais eu os dispenso. Não é assim com todas suas garotas?

– Com algumas. Não com todas.

Eu estava querendo saber como ela sabia de tudo, inclusive das conversas que estava demonstrando conhecer, mas não era o momento de entrar nesse assunto.

– E você tem resolvido o problema de todas elas dando um momento inesquecível e carinhoso para cada uma. Também desejo o mesmo.

– Não sou pai delas Bia, falei em desespero vendo que ela estava determinada.

O problema era que eu sabia que Bia sempre fora determinada e quando colocava algo na cabeça ninguém, ninguém mesmo conseguia a fazer mudar.

– Mas elas têm os pais na mesma idade de meu pai e você se relaciona com elas do mesmo jeito.

Apelei para outro tipo de argumento.

– Mesmo que decidisse te atender, tenho certeza que na hora H eu não iria conseguir. Nunca olhei você desse jeito.

– Eu sei. Talvez seja porque você não me ache bonita e gostosa.

– É claro que você é. Mais bonita que todas as garotas que conheci. Te juro. Agora mesmo você está maravilhosa. Mas você é minha filha. Não posso ficar te achando gostosa.

– Você poderia me achar gostosa sem querer fazer sexo comigo. Eu já ficaria feliz com isso.

– Você é gostosa Bia. Eu te acho gostosa. Sempre te achei. Mas não acharia normal ficar falando isso para você.

Ela deu um leve sorrisinho conseguindo minha confissão. E era isso mesmo. Sempre achei Bia uma tremenda gostosa e pensava comigo mesmo como eu e Lena tínhamos feito uma filha tão linda e gostosa, ou melhor duas pois Mel era parecida demais com Bia, mas com um temperamento completamento diferente.

Nunca houve um pensamento meu tipo “Bia é muito gostosa e eu quero comer ela”. Nunca.

Tentando ganhar terreno ela fez uma proposta.

– Então vamos fazer o seguinte: Para todas suas garotas você deu a possibilidade de desistir no último momento. Então nós tentamos e se no último momento você não conseguir, desistimos e nunca mais falamos sobre isso.

O problema é que não tinha mais certeza que não iria conseguir. Se nunca antes tinha pensado em sexo com ela, após ela aparecer em minha frente se oferecendo para ter sua primeira vez comigo sabendo a tremenda gostosa que ela era, meu pau poderia ir contra meus sentimentos não me dando motivos para recuar.

Não tendo mais argumentos, desisti da discussão e me levantei.

– Vou embora Bia. Vá para casa dormir e esquece isso. Quer que sua mãe nos mate, falei virando as costas.

–Se você sair por aquela porta, nunca mais vai me ver na vida.

Foi como se eu tivesse levado uma facada no coração. Bia estava indo longe demais. E o pior, é que eu acreditava em sua ameaça.

Parei e me virei para ela que começou.

– Com tudo o que sei sobre o que você anda aprontando poderia te chantagear de muitos modos. Também poderia contar para a mamãe e acabar com seu sonho de voltar para ela, mas não vou levar ninguém para dentro dessa história. Só eu e você.

Parou um pouco tomando folego e eu apenas estava em choque calado.

– Não é justo meu pai fazer isso por todas essas garotas e não fazer por mim. Tenho certeza que meus namoros nunca dão certo, porque te considero o meu homem ideal e nenhum deles chega a seus pés. Nunca vou ficar satisfeita com menos do que você.

Eu não rebatia assustado com sua ameaça.

– Se você não fizer isso por mim, amanhã terá minha carta de demissão em sua mesa e vou deixar a casa da mamãe não aceitando mais nenhum tipo de ajuda sua. Aí, talvez eu tenha que encontrar alguém para comprar minha virgindade para me manter na faculdade. Se não precisar fazer ainda pior do que isso, falou me fazendo um terrível ameaça.

Ela se calou e ficou olhando esperando que eu falasse algo. Eu estava totalmente passado e sem reação. A minha filha toda certinha e reservada estava jogando sujo e pesado comigo. Eu preferiria morrer a atender, mas jamais a deixaria morrer por não a atender.

Vendo que eu não tomaria atitude, ela tomou.

Vou lá na recepção saber o quarto que você reservou e depois pegar minha mala no carro e subir. Se você não aparecer lá, esqueça que eu existo. E para minha mãe e minha irmã vou dizer que quero ter uma experiencia de vida no exterior. Pode ficar tranquilo que ninguém saberá o motivo. Até porque eu não poderia contar para ninguém mesmo. Agora, se você vier, venha como Gabriel. Não quero mais discutir com você, falou indo-se

Me sentei de volta na poltrona e só não chorei por estar em um local público. Eu estava me odiando. Que merda tinha feito para Bia descobrir? Jamais me perdoaria. De longe a vi entrar com sua mala pelo saguão simplesmente maravilhosa. Os homens olhavam para ela a desejando enquanto sem me olhar, entrou no elevador e subiu. Nem sei como ela conseguiu a chave de meu quarto. Talvez dizendo que era minha filha.

Eu não acreditava como não tinha reconhecido seu corpo naquelas fotos. Algo ela tinha feito para eu não reconhecer. Mudado alguns detalhes com Photoshop. Ela sempre foi muito boa com computadores. Aliás, essa era uma forma dela ter descoberto tudo. Através de meu computador.

Eu estava no momento mais crucial de minha vida. Se não aceitasse e algum dia Lena ou Mel descobrissem que eu era o culpado por Bia nos deixar, elas jamais me perdoariam. Jamais. Iria arruinar o futuro de todos nós. E mesmo se não descobrissem, viveriam tentando descobrir porque Bia não iria querer me ver nunca mais e abriria mão de minha ajuda ficando evidente que eu seria o motivo.

E o mais importante de tudo. Eu não queria me afastar de Bia. Eu a amava de paixão como amava sua irmã. O sentimento mais forte de minha vida desde quando vi aqueles dois bebês lindos nascerem. Foi amor à primeira vista. Essa é a verdadeira definição de amor à primeira vista.

Quando tive a ideia de comprar virgindades eu tinha noção de que seria punido, e a punição chegou da forma mais dolorosa possível. E poderia ficar muito mais dolorosa se Bia me abandonasse. Ou ainda mais dolorosa se Lena descobrisse que sua filha tinha um caso com o pai.

Sem gostar de beber muito, tomei dois Uísques para diminuir aquela tensão e me dar coragem para fazer o que tinha que fazer. Fui até o interfone e liguei para o quarto.

– Alô.

– Oi. Quem fala é o Gabriel. Estou te esperando para nosso jantar.

Não podia ver seu rosto, mas imaginei que fosse de satisfação.

– Tá ok Gabriel. Vou dar os últimos retoques e já desço.

Bia me deu um chá de cadeira demorando mais de uma hora me deixando angustiado. E quando chegou não tinha mudado nada pois estava definitivamente esplendorosa exatamente como quando chegou. Foi logo me dando beijinhos.

– Me desculpe pelo atraso Gabriel, mas acho que não precisamos ter pressa pois trouxe roupa para ficar até segunda-feira de manhã.

E me olhou como se estivesse determinando que teríamos dois dias e três noites de sexo.

Peguei em sua mão e antes de a levar para o restaurante, olhei finalmente olho no olho.

– Você está divinamente linda Bia. Essas trancinhas nas laterais de seus cabelos te deixam parecendo uma deusa grega. Ainda mais com este lindo vestido branco. Vamos jantar sem pressa já que temos tempo.

Bia me olhou estranhando a chamar pelo seu nome.

– Meu amor. Façamos o que façamos essa noite, eu não vou conseguir olhar para o seu rosto e te chamar de Helena. Até porque lembra o nome de sua mãe. Não entendo porque você está usando esse nome.

– Porque eu sabia que iria chamar sua atenção.

– E também não quero que você me chame de Gabriel. Duas daquelas garotas me chamam pelo meu nome.

Bia pareceu gostar e era toda sorrisos, totalmente diferente de seu jeitinho habitual sempre séria.

– Está bem Leo. Então já passamos da fase de sermos anônimos como aconteceu com essas outras duas garotas. Afinal, como elas, sei seu nome verdadeiro e mais algumas coisinhas, falou com um sorriso tímido.

Bia ainda queria manter aquela ilusão, talvez tentando parecer menos duro para mim, mas não tinha como isso acontecer. Eu estava prestes a ter dois dias de sexo com minha filha e nada iria me fazer pensar diferente.

No restaurante, nos sentamos um de frente para o outro e olhando para ela, não entendia porque ela queria fazer aquilo com seu pai. Poderia ser algum trauma? Outras mil ideias ruins vieram em minha cabeça. Ela era maravilhosa, gostosa, inteligente, tinha muitas amigas e até que eu e Lena nos separamos teve uma família sem nenhum tipo de conflitos.

Estava um silencio ensurdecedor sem saber qual assunto poderíamos conversar, já que eu sabia tudo de sua vida da parte que não era íntima e ela da minha. No caso, ela até sabia mais sobre mim, pois sem como ter ideia de como ela tinha feito, lia todas minhas conversas com as garotas.

Então fiz uma pergunta como se fosse aquele homem que conversou com ela no chat.

– Bia. Você me contou muitas coisas de sua vida. Me conta uma coisa que eu realmente não saiba sobre você.

É claro que ela teria que falar algo que eu também não sabia como pai. Ficou pensando por vários segundos.

– Eu conto, mas depois você também vai ter que me contar algo.

Sem ter como recuar.

– Ok. É justo. Eu conto.

– O que vou te contar só minha melhor amiga e minha irmã sabem. Mais ninguém.

Fiquei curioso esperando que falasse.

– Sempre gostei de homens mais velhos do que eu. Não um ou dois anos, mas bem mais. Desde que comecei a me interessar pelos homens. Talvez meu espírito seja velho, pois não aguento esses jovens de hoje que só pensam em beber, carro, futebol e mulheres.

– Mas você me contou que só namorou homens de sua idade.

– Preciso atender a expectativa de minha família, de meus amigos e da sociedade em relação a mim. Namorar alguém da minha idade, bonito, bem sucedido, casar e ter filhos. Imagine se apareço para meus pais e meus avós com um cara de sua idade?

Era uma Bia adulta como poucas vezes eu a tinha visto. E ela tinha razão em tudo que falava. Eu era o canalha que pegava garotas na idade dela, mas jamais aceitaria que ela me apresentasse um namorado de minha idade.

Meu coração estava partido de todas as formas naquela noite desde o momento em que Bia se apresentou como Helena e naquele momento só piorou.

– Você está certa Bia. Talvez eles fingissem terem aceito, mas no fundo não. E seu pai seria um tremendo hipócrita, falei reconhecendo meus defeitos.

Ela me olhou perturbada.

– É verdade. Ele sai com garotas novinhas e não aceitaria você com um homem na idade dele. Talvez você tenha que parar de fazer o que eles e os outros esperam que você faça e tomar as rédeas de sua vida. Como eles te amam, no final vão estar sempre de seu lado.

Bia me olhava sem saber como reagir diante de minha sinceridade. E falou quase gaguejando.

– Acho que você tem toda razão. Vou pensar bem no que você me falou. Agora me conte algo que eu não saiba sobre você.

– Eu nunca traí minha mulher.

– Isso eu já sabia.

– Mas não tinha certeza se era verdade.

– Realmente eu não tinha. Mas isso não vale. Precisa ser outra coisa.

– Se minha ex-mulher não me aceitar de volta, vou escolher uma das garotas para ser minha mulher.

Pensei que ela iria ficar um pouco triste ou enciumada, mas deu a resposta mais surpreendente que eu poderia imaginar.

– Obâ. Então também tenho chance, falou se colocando na lista.

A olhei assustado e respondi rápido sem justificar.

– Não, você não.

– Porque não? E se você gostar mais de mim do que das outras? E ninguém no mundo iria desconfiar ou falar mal de você se morássemos juntos, enquanto com as outras sendo tão jovens, todo mundo ficaria te olhando estranho. E se você escolhesse a Bruna que trabalha com você, seria ainda pior pelo fato de ser chefe dela.

Ela estava certa, mas eu não estava querendo nem mesmo ter um momento de sexo com ela, quanto mais que ela vivesse como minha mulher. Então encerrei o assunto, mas Bia tinha gostado de contarmos coisas que o outro não sabia.

– Vamos contar mais uma coisa que o outro não sabe?

– Tenho medo do que você possa ficar sabendo de mim, falei com um leve sorriso pela primeira vez.

Os dois uísques e o vinho que estávamos tomando tinham me deixado levemente alterado.

– Essa é que é a graça e foi você quem começou.

– Está bem.

– Pode ser algo mais picante?

Em algum momento teríamos que iniciar o que iriamos fazer. Então aceitei.

– Está bem. Você começa.

– Está bem. Você já sabe que que sou virgem, mas não que nenhum homem jamais tocou em minha pepeca, falou bem timidamente em seu verdadeiro jeito de ser.

– Ah é. Com tantos namorados? Pensei que pelo menos com a mão eles tinham te tocado.

– Não mesmo. Esse é o verdadeiro motivo por ter tido muitos namorados. Quando eles perdiam a paciência porque eu não dava essas liberdades, insistiam comigo e eu terminava o namoro.

– Nem por cima da calcinha?

– Por cima da calcinha um até conseguiu, mas quando insistiu colocar por baixo perdeu a namorada, falou sorrindo.

Eu estava sabendo das intimidades de Bia, que jamais saberia e jamais perguntaria. E seu jeitinho doce e tímido de ir me falando daquele assunto estava me perturbando, pois ficava imaginado a cena do que me contava.

O jantar estava quase terminado e logo pediríamos a sobremesa e depois subiríamos para o quarto, onde eu não tinha a menor noção do que fazer.

Animadinha por ter me contado aquele pouquinho que era sua vida sexual, eu não sabia o que contar para ela, quando a ouvi.

– Agora é sua vez.

Pensei, pensei e pensei. Até que consegui algo.

– Minha primeira vez foi dentro do carro de meu sogro, estacionado na garagem da casa dele, com ele e minha sogra dentro de casa.

Bia ficou boquiaberta de saber aquele segredo de seu pai. E de sua mãe. Ainda mais no carro e na casa de seu avô bem debaixo do nariz dele.

– Meu Deus. Que excitante. Me conta.

– Como o pai de minha namorada exigia que namorássemos na casa dele mesmo depois de tantos anos de namoro, para ficarmos um pouco sozinhos dávamos a desculpa de ficar no carro na garagem para escutar músicas. Daí as coisas iam acontecendo e esquentando até que aconteceu.

– E vocês não tinham medo de serem pegos?

– Claro que tínhamos e várias vezes quase ele quase nos pegou abrindo a porta da sala de repente, mas como estávamos vestidos ele nunca desconfiou.

– Vestidos? E como?

– Ela estava sempre de vestido e só tirava a calcinha, às vezes nem precisava tirar, se é que você me entende.

– Entendo sim.

– Bia. Esse é um segredo que só estou contando para você. É muito íntimo. Ninguém, ninguém mesmo pode saber.

– Pode ficar tranquilo. Me sinto muito feliz de só eu conhecer esse seu segredo. O jantar foi ótimo, não foi? Ficamos nos conhecendo ainda mais.

– Bia. Também fico feliz de conhecer seus segredos tão íntimos. E o jantar foi melhor do que eu esperava.

– Só isso? Poxa, acho que não sou uma boa companhia, falou com biquinho.

Ela também estava levemente alteradinha, nada preocupante.

– Você é uma ótima companhia e precisa entender que não está sendo fácil para mim, mas estou me esforçando.

– Claro que te entendo, e até acho que você está se superando para me deixar feliz. Como você me prometeu, que eu teria uma primeira vez inesquecível e ficaria feliz. Vamos subir?

Meu coração acelerou e minha mão ficou fria, tão fria que Bia percebeu quando a pegou para caminharmos de mãos dadas.

– Até parece que é você quem vai perder a virgindade, falou querendo quebrar o clima tenso.

E até que conseguiu, me tirando um sorriso.

– De certo modo é isso mesmo. Nunca em minha vida fiz isso. E se é a primeira vez, então sou virgem.

– Pelo que ouvi, quase sempre a primeira vez é difícil, mas depois fica muito bom. Com você também vai acontecer isso, falou como se estivesse falando para ela mesma prestes a perder sua virgindade e já me preparando para o futuro de nossa relação.

Fechei a porta do quarto atrás de mim, prestes a cometer algo imperdoável sob qualquer ponto de vista. Do meu ponto de vista também. As duas filhas eram minha motivação de vida. Elas me tornavam um homem melhor. Quantas vezes com aquelas garotas que me encontrava, deixei de fazer algo duvidoso ou fiz algo bom para elas, pensando em minhas filhas.

Agora eu macularia aquela relação de uma forma muito vil. Se eu não estava forçando Bia a fazer aquilo, me tornando abominável, fui eu quem tinha dado os motivos e os meios para ela chegar até onde chegou.

Ficamos em pé um de frente ao outro nos encarando. Bia naquele vestido esvoaçante branco era ainda mais bela que uma deusa. Ela era a perfeição de minha preferência por morenas. Sem reação de minha parte, ela se chegou junto a mim e pegando minhas mãos frias as segurando.

– Leo, sou uma mulher jovem, mas já sou adulta e responsável por minhas escolhas. Você sabe que não é por aquele dinheiro que estou aqui. Você não está me comprando nem me manipulando. Estou porque quero estar. Então, por favor, não fique com bloqueios e me trate bem como tratou todas as outras.

Olhei em seus olhos e o que queria falar é que estar lá com ela não era minha escolha e que era impossível a ver como as outras, mas de nada iria adiantar, determinada que estava.

– Está bem Bia. Vou tentar, mas você sabe que vai ser impossível te ver como uma das outras. Impossível.

Ela não me deixou continuar e veio aproximando seu rosto do meu até fazer um biquinho com seus lábios bonitos e me dar um selinho. Já tínhamos dado milhares de selinhos, nenhum como aquele.

Senti um calor diferente em seus lábios. Os selinhos continuaram cada vez mais longos.

– Me abraça Leo.

Peguei em volta de sua cintura a trazendo junto ao meu corpo. Também já tínhamos feito isso incontáveis vezes, mas agora era algo estranho, não natural. Porém era gostoso sentir seu corpo quente junto ao meu como sempre foi.

Ela voltou a me beijar. Bia não precisava fazer muito esforço para levantar a cabeça como outras, pois com 1,70 metros era alta e ainda estava sobre um salto alto. Devagar sua língua foi entrando dentro da minha mostrando que sabia beijar.

Com o coração quase pulando do peito de tão acelerado, comecei a retribuir seu beijo. Era estranho. Muito estranho. Mas era bom, muito bom. Era uma intimidade que nunca tínhamos tido e me sentir mais íntimo de minha filha era algo bom. Excepcional.

Vendo que eu retribuía, Bia foi deixando aquele beijo mais intenso. E mais gostoso. Contra minha vontade, ficava cada vez mais instigante.

Percebendo que eu estava achando bom, ela nem tomava folego para que eu não tivesse a chance de desistir. Ficamos assim quase 10 minutos. Suas mãos comportadas ao redor de meu pescoço e as minhas também imóveis cruzando na parte baixa de suas costas.

Quando ela sentiu que eu estava menos tenso e podia ir além.

– Leo. Senta aí no sofá.

Como Bel, ela tomava as atitudes, em seu caso não por querer impor sua vontade, mas porque eu não impunha a minha.

#### Juntamente com esse primeiro relato, publico o segundo onde acontece o sexo com minha filha propriamente dito ####

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