Em nome da lei - capítulo 03

Um conto erótico de Th1ago-
Categoria: Gay
Contém 1503 palavras
Data: 25/07/2022 12:47:27

-Como foi o interrogatório? - Daniel me perguntou assim que entrei em minha sala.

-Ele confessou - respondi - parece que ele tinha ligação com a primeira vítima. O assassino tinha um quadro depressivo e ao que tudo indica seu melhor amigo era um cachorro. Ele levou seu cachorro no pet shop da primeira vítima e depois disso ele acabou morrendo por algum motivo, e esse foi o gatilho que ele precisava para começar os assassinatos.

-E aí ele matou todas aquelas outras pessoas porque o cachorro dele morreu? - Daniel perguntou de maneira incrédula.

-Daniel, uma coisa que você vai aprender na polícia é que as pessoas às vezes te surpreendem. A mente do ser humano é algo completamente surreal.

-Isso não faz sentido nenhum, o cara saiu matando várias pessoas porque o cachorro dele morreu? -disse Daniel.

-A mente humana às vezes não faz sentido nenhum. - respondi - a verdade é que o primeiro assassinato apenas serviu para despertar o gatilho de algo que já tinha dentro dele. Ele apenas se entregou aos seus desejos.

-Falando em desejos...

-Daniel, escuta - o interrompi já sabendo onde ele queria chegar - eu sei que não tocamos mais no assunto, mas quero que saiba que aquele beijo...

-Toc toc - disse Kate entrando na sala e nos interrompendo.

-Detetive Kate - falei enquanto andava em sua direção - foi uma verdadeira honra trabalhar com você neste caso. Aliás, falei com o chefe da homicídios e disse a ele que seria muito bom ter uma ótima detetive assim em nossa equipe. Então, caso tenha interesse, considere-se convidada a entrar para minha equipe.

-Sabe de uma coisa? - disse Kate - eu gostei bastante do trabalho de campo. Lá na análise de sistema não temos muita ação né.

-Bom, se quiser trabalhar conosco, sinta-se a vontade. Acho que faríamos um ótimo trio. - falei.

Percebi que Rick estava parado no batente da porta e fui andando em sua direção, deixando Kate e Daniel conversando.

-Então é isso... - disse Rick quando me aproximei dele.

-É agora que você volta à Quântico?* - perguntei já sabendo a resposta.

-Você sabe que a FBI daria tudo para ter um agente feito você em Quântico, não sabe?

-Talvez em outro momento - respondi desviando meu olhar para Daniel e Kate que estavam no canto da sala conversando - talvez agora eu esteja começando a criar laços novamente.

-Lucas... - disse Rick hesitando - eu quero que saiba que nunca foi minha intenção te magoar. Eu sei que eu fui um completo babaca...

-Sim, foi sim. - eu o interrompi.

-Enfim - ele continuou - se tiver alguma coisa que eu possa fazer para tentar me redimir ao menos um pouco, saiba que eu estou aqui.

-Talvez tenha algo - respondi pensativo - vou te mandar uma coisa por mensagem agora, e preciso que consiga isso pra mim...

-Se estiver ao meu alcance, pode ter certeza.

-Que tal uma dose de tequila? -disse Daniel interrompendo nossa conversa - tem um bar aqui perto que é ótimo.

-Fica para próxima - disse Rick - preciso arrumar algumas coisas antes de ir embora.

Aceitei o convite e fui para um bar próximo ao distrito junto de Kate e Daniel .

A verdade é que desde que eu havia terminado com Rick, eu tinha me isolado em minha própria bolha. O fato de ter alguém para conversar já estava sendo um grande avanço.

Ficamos bebendo até tarde e nós conhecendo melhor a medida que íamos ficando bêbado.

Daniel contou novamente sua história do motivo o qual entrou para a polícia para Kate, e já Kate nós contou bastante coisa.

Kate tinha uma filha que ela criava junto com sua mãe desde que seu marido foi embora do país por conta de trabalho. Parece que ele vinha apenas duas vezes por ano e que não fazia muita questão de se fazer presente. Naquele momento pude perceber um olhar triste nela, talvez pela responsabilidade que tinha em suas costas./

Deve ser completamente difícil ter um trabalho quase em tempo integral e ainda conciliar com o fato de ser mãe.

Quando a noite caiu, Kate disse que teria que ir embora, então, Daniel e eu resolvemos tomar um último drink no meu apartamento. Mas o que era para ser um drink já tinha virado uns amassos dentro do elevador.

-Isso fica entre a gente - falei entre beijos assim que entramos em meu apartamento - somos colegas de trabalho e...

-Ok, ok - disse ele puxando minha camisa - só aproveita o momento vai.

Puxei Daniel para meu quarto e começamos a nos beijar freneticamente, como se o mundo fosse acabar naquele dia.

Tirei a camisa dele e o joguei na cama.

Comecei a beijar o pescoço dele e revezar entre mordidas e beijos. Fui descendo aos poucos, passando a língua em seus mamilos e beijando sua barriga até chegar onde eu mais queria.

Assim que puxei a calça dele para baixo pude perceber que ele já estava com o pau completamente duro. O pau dele devia ter certa de 20cm, e era totalmente grosso.

Passei a língua por todo seu pau o fazendo soltar um gemido no mesmo instante.

-Chupa essa porra vai - ele falou.

Coloquei o pau dele em minha boca e comecei a engolir tudo, até o final. Eu revezava entre chupar o pau dele e lamber o saco, e a cada vez que eu engolia tudo podia perceber o quanto ele estava delirando de prazer.

Daniel puxou minha cabeça para um beijo e me virou de bruços na cama. Pude sentir sua boca beijar minhas costas e ir descendo lentamente até chegar na minha bunda, onde rapidamente ele afastou minhas nádegas com as mãos deixando o caminho livre para a língua dele passar.

Daniel passava a língua pelo meu cuzinho me fazendo delirar. Eu estava adorando aquela sensação.

-Eu nunca fui passivo - falei para ele

-Relaxa, eu vou ser carinhoso.

Sem pensar duas vezes Daniel cuspiu em seu pau o deixando bem molhado e enfiando aquela cabeça rosinha no meu cu de forma bem devagar.

Por ser a minha primeira vez como passivo eu estava sentindo muita dor, mas Daniel percebeu o começou a meter bem devagar para que eu pudesse me acostumar.

Quando sua pica entrou toda em mim ele ficou parado por alguns minutos beijando o meu pescoço e acariciando meu cabelo. Assim que ele percebeu que eu já tinha me acostumado, começou a fazer um movimento de vai e vem de uma maneira bem lenta.

De repente, a dor começou a se transformar em tesão. Era uma sensação boa sentir o corpo de Daniel em cima do meu.

-Me fode, vai - falei tomado pelo tesão.

Acho que aquilo era tudo que ele precisava ouvir. Foi mal eu acabar de falar e Daniel começou a socar com bastante força em mim. Ele metia tão forte que eu podia sentir o suor dele pingando em minhas costas.

-Rebola pra mim vai - disse ele dando um tapa em minha bunda.

Comecei a rebolar lentamente enquanto ele apenas ficava parado observando meu cu engolir todo pau dele. Eu estava completamente tomado pelo tesão, já estava a ponto de gozar sem encostar em meu próprio pau.

-Eu vou acabar gozando - falei entre gemidos.

Nessa hora Daniel tirou o pau de dentro de mim e me virou de frente para ele, me colocando de frango assado.

-Vamos gozar juntos.

Daniel enfiou seu pau em mim novamente e dessa vez ele me beijava enquanto metia todo aqueles 20cms em mim. Comecei a tocar uma punheta de maneira frenética e quando ele percebeu que eu ia gozar ele começou acelerar na metida para gozar junto comigo.

Foi como se tivéssemos nascido para aquilo. Senti minha porra começar a sair ao mesmo tempo que senti o leite quente de Daniel dentro de mim. Gozei como nunca havia gozado em minha vida. Daniel desabou em cima de mim e ficamos ali por um tempo deitados até ter forças para levantar novamente.

Após alguns minutos deitados, ele ainda com o pau dentro de mim, levantamos e tomamos um banho juntos e deitamos novamente na cama, só que dessa vez exaustos pela foda maravilhosa que tinha acabado de acontecer. Naquele momento eu ainda não sabia, mas aquela noite de sexo ia se transformar em algo muito mais forte.

No dia seguinte, acordei com a minha campainha tocando. Olhei para o lado e pude ver Daniel deitado de bruços, totalmente pelado e com aquela bundinha linda que ele tinha virada pra mim. "Eu ainda vou comer essa bundinha linda" pensei.

Levantei tentando não acorda-lo, coloquei uma bermuda e fui em direção a porta.

Quando abri a porta tinha um federal com um envelope na mão.

-Entrega do comandante Rick - disse ele.

Peguei o envelope e agradeci. Rick tinha conseguido o que pedi a ele.

Abri o envelope e dentro dele tinha um caso arquivado da polícia de Nova Iorque. O caso de Edward Smith. O pai de Daniel.

Hoje em dia eu me arrependo completamente de ter aberto aquele envelope, pois naquele momento, eu estava abrindo uma verdadeira caixa de Pandora*Quântico - local onde fica o centro de informações e treinamento da FBI.

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