[...]
Ele balançou positivamente a cabeça sem me falar nada, mas era direito dele pensar sobre tudo o que conversamos. Só me restava aguardar. Denise, vendo que eu estava para sair, veio me convencer a ficar, mas eu não estava disposta mesmo. Ela me pegou pela mão, mas eu não queria ficar. Eu a puxei para mim e lhe dei um abraço apertado, agradecendo por toda ajuda até aquele momento e a boba começou a chorar no meu ombro. Eu já estava a ponto de desabar, mas continuei forte ao ponto de enxugar algumas lágrimas dela quando nos afastamos e, não sei porque até hoje, lhe dei um selinho. Saímos as duas, de mãos dadas, em direção à porta:
- Cuida bem dele, Denise. - Pedi.
- Fica, Nanda! A gente come… A gente conversa... Sei lá! - Ela não sabia o que falar para me convencer: - Só fica! Ele vai te entender...
- Você é a oponente mais burra que eu já tive, Denise. Ele tá na sua mão e você não aproveita. - Falei, acho que sorrindo.
- Eu acho que já tô gostando dos dois. - Ela respondeu, colocando a mão na boca: - Ai, se meu pai escuta isso…
Entrei no elevador e a última coisa que vi foram os olhos dela, marejados. Me encostei na parede e tive vontade de chorar, mas preferi me conter para fazê-lo no hotel. Caipira, da roça, apertei o botão para o último andar: “Como pode ser burra, viu!?”, acabei rindo de mim mesma. Atordoada, corrigi meu destino e, como ainda subia, apertei outros botões também. Não sei quanto tempo levei até o térreo, só sei que demorou pra cacete. Quando a porta enfim se abriu, comecei a andar sem olhar para a frente e dei de topo com um cara pouco mais alto que eu, tomando um baita susto: era o Mark que estava ali de pé me esperando:
- Filho da puta! - Gritei, assustada, me apoiando em seu peito.
Ele começou a rir e me empurrou de volta para o elevador. Apertando o andar do apartamento da Denise:
- Vamos comer pizza. - Ele disse e já complementou: - Eu estou com fome, você está com fome, Denise está com fome e uma pizza enorme espera para nos saciar.
- Não precisa se fazer de bonzinho pra mim, Mor. Eu sei que você ainda não tá legal comigo. Aproveita a noite com a Denise. Ela realmente parece bem legal…
- É. Mais legal do que você imagina.
- Por que?
- Porque de tudo que ela poderia fazer hoje, inclusive se insinuar, talvez até abusar da ocasião, a única coisa que ela fez foi cuidar de mim. Hoje ela foi, aliás, está sendo puramente uma amiga.
- Então é melhor do que eu imaginava.
- Só que ela não é você. - Falou, agora me encarando e me surpreendendo, fazendo com que eu abrisse um sorriso enquanto me olhava: - A gente já passou por tantas coisas… Não acredito que não dê para superar mais essa.
- Você não precisa decidir nada agora. Pensa e a gente conversa depois.
- Verdade! Mas eu não estou decidindo nada agora. Só estou te convidando para voltar comigo para comermos pizza com a Denise.
- Não tô com fome.
- Pizza bonita, recheada… Meia frango com milho e catupiry e meia romanesca. Não vai mesmo querer nem um pedacinho? Nem para ficar mais um pouco do meu lado?
Terminou de falar e ganhei um abraço gostoso, forte, apertado. Não aguentei mais e chorei o que já estava represado há algum tempo. Fomos parar na cobertura novamente e o Mark olhou intrigado para o painel do elevador:
- Acho que apertei um tanto de botão aí. Nem sei onde a gente vai parar na próxima… - Falei, dando risada e o fazendo rir também.
Paramos em mais dois andares diferentes antes de chegarmos no da Denise, que já nos esperava ansiosa na porta do elevador:
- Onde vocês estavam? O elevador não parava mais… - Disse.
Mark contou de minha peripécia e ela fez aquela expressão típica de quando vê uma caipira fazendo “caipirice”. Veio até nós e nos puxou para dentro de seu apartamento. Na cozinha, um cheirinho característico se destacava e não era da pizza. Ela se aproximou do carrinho do filho e franziu o nariz, repreendendo-o. Então, se voltou para mim e pediu minha ajuda para trocar a fralda do Ben enquanto ela arrumava a mesa. Resolvi arriscar uma brincadeira com meu marido:
- O Mark faz isso. Ele sempre quis ter um filho.
Surpreso, ele olhou para nós e falou:
- Não sei onde tem nada aqui. Cadê a dona Ana?
- Já foi embora, Mark. Agora só restaram papai, mamãe e… mamãe. - Denise brincou.
- E filhinho com fralda cheia, né!? - Mark falou, olhando para o Ben que mordia o dedo do pé.
- E filhinho, claro! - Denise concordou.
Denise me mostrou onde ficavam os utensílios e pratos em sua cozinha, indo com o Mark e o Ben para um dos quartos. Pouco depois eles voltaram e agora só o cheirinho da pizza pairava no ar. Quando chegaram, eu já havia colocado a mesa, com a pizza ao centro. Ben vinha no colo do Mark:
- Trocar fralda é algo de que realmente eu não sinto falta. - Ele falou, brincando.
Rimos todos e ele se sentou à mesa. Denise pegou o filho do seu colo e o colocou no carrinho novamente. Eu me sentei de frente para ele, mas ele se levantou e se mudou para o meu lado. Eu o encarei enquanto ele pegava a minha mão novamente e perguntava:
- Você desconfiou mesmo de mim?
- Desculpa…
- E por que você falou isso se já sabia que eu não tinha feito nada?
- Você pediu para eu ser honesta. Eu fui!
Ele sorriu novamente para mim, levando minha mão até sua boca para um beijo carinhoso e disse:
- A gente dá um jeito. A gente sempre dá! - Completando com uma piscadinha.
- E eu dancei, novamente. - Brincou Denise, estranhamente sorrindo com nossa aparente reconciliação.
Eu já estava tão feliz que não aguentei, me levantando e a abraçando novamente. Outra vez, não sei porquê cargas d’água, acabei lhe dando outro selinho que acabou evoluindo para um beijo mais íntimo que só notei quando nossas línguas se tocaram. Não era tão profundo como os que trocava com o Mark, mas foi muito gostoso. Beijar uma mulher é bem diferente de beijar um homem. A pegada é diferente, o calor, o contato, tudo é diferente. Só uma mulher que experimentou outra, entenderá. É mais suave, sensual. Sei lá, é diferente! Quando terminamos, o Mark e o Ben nos encaravam. Mark então se virou para o Ben e brincou:
- Quando você crescer, eu te ensino! - E ainda fez um “joinha” para o bebê.
- Nanda, o que foi isso? - Denise me perguntou.
- Não sei! Desculpa. - Falei, constrangida.
- Desculpar o quê, menina? Se eu não estivesse com fome de pizza, eu te comia. - Ela brincou, fazendo-nos rir: - Ai, gente, que vergonha. Desculpa!
Como o único homem viril da casa era o Mark, ele foi aclamado para abrir um vinho de acompanhamento para nossa pizza. Denise propôs um brinde à felicidade do casal e eu propus um a nossa amizade. Só conversamos sobre assuntos agradáveis, brincando uns com os outros. Numa hora qualquer eu falei que já parecíamos um trisal. Denise e Mark se encararam com uma cumplicidade e não entendi porquê:
- O que foi? - Perguntei.
- Denise chegou a me perguntar, naquele final de semana na pousada, se a gente não gostaria de formar um trisal com ela.
- E por que você nunca me contou isso? - Insisti.
- Porque eu não vejo viabilidade nisso. Nossas vidas são muito diferentes e estruturadas muito longe uma da outra.
- Depois você quer me cobrar honestidade, né? Um assunto desse você nunca poderia ter decidido, nem para negar, sem a minha participação. Trisal… TRI… Três, entendeu!?
- Entendi. Desculpa. - Ele respondeu, consternado.
Bebemos e comemos até altas horas. A pizza realmente estava muito boa, super bem recheada, do jeitinho que eu gosto. Quando nos saciamos, agradeci o convite e fui ajudá-la a cuidar das louças. Em duas mulheres, a solução foi rápida. Fomos em seguida para a sala e Mark estava sentado no sofá, balançando o carrinho do Ben com o pé.
Agradeci o jantar e a companhia da Denise e me despedi na intenção de voltar ao hotel. Ela olhou confusa para mim e para o Mark. Entendi sua dúvida e pedi que cuidasse do Mark para mim, porque ele ainda precisava pensar em tudo o que havíamos conversado mais cedo. Ele agora olhou confuso para nós duas, porque ele é meu marido e o lógico seria ele vir comigo, principalmente porque estávamos aparentemente nos entendendo:
- Tem muito espaço aqui, Nanda. Vocês podem ficar no quarto de hóspedes. - Denise nos propôs.
- Obrigado, Denise, mas não sei…
- Para com isso! Fica aí… Sessão pipoca! Vamos assistir um filme. É cedo ainda. - Ela insistiu.
- Ainda assim. Nós não trouxemos roupa alguma, Denise. Aliás, eu até trouxe, mas ficou no carro. - Mark falou.
- O Mark está certo, Denise. - Falei.
- Ah, gente, fica aqui. Vocês tomam banho, eu empresto uma camisolinha para a Nanda, o Mark pode ficar pelado… - Disse e riu, alegre pelas bênçãos de Baco: - Brincadeirinha, Mark, mas não nego que eu ia adorar.
Acabamos convencidos a ficar e ela me arrastou quarto adentro, deixando os “rapazes” na sala. Em sua suíte me ofereceu tudo o que tinha em seu “closet” e eu acabei escolhendo uma camisola bem comportada e nada sexy. Ela a tomou de minha mão, me repreendendo, e deu outra, de cetim vermelha e até mais sensual do que eu estava disposta a usar. Depois de muito insistir que ficaria linda em mim, aceitei e me dirigi ao banheiro de sua suíte para um merecido banho.
[...]
Quando a Nanda se despediu de mim, eu fiquei confuso. A história dela me deixou sem rumo. Vê-la se despedir da Denise então me jogou no fundo do poço porque a reação da Denise, chorando abraçada a ela me fez crer que o errado, o abusivo da história, poderia ser eu. Mas como eu poderia ter errado se fora ela a mentirosa da história?
Elas se foram para a porta da sala e as perdi de vista. Sentado meu estômago começou a revirar com todas as informações que eu havia recebido. A maldita curiosidade empurrou-me para pegar meu celular e ativar o áudio que ela havia me mandado. Adiantei a gravação até praticamente onde havia parado:
Ela - “Exato! Se mais alguma foto chegar no Mark, nunca mais olho na sua cara!”
Ele - “Fica tranquila. Ó! Já estou mandando…”
Um breve silêncio, seguido dos sons de novos beijos e um gemido dela, gemido esse que ela somente dava quando conseguiam alcançar os mais íntimos pontos de seu corpo. Eu não queria imaginar onde ele a teria tocado porque, por mais liberada que ela estivesse, ali eu me sentia sendo traído pela minha mulher. Eu não conseguia aceitar a mentira dela:
Ele - “Partiu meu apartamento, Nan-Má? Ou motel, você escolhe…”
Eu - “Depois. Quem sabe…”
Novos sons de beijos se seguiram e outros gemidos dela, cada vez mais intensos:
Ela - “Para, Edinho. Para! Aqui não dá.”
Ele - “Relaxa, Nan-Má. Só estamos namorando um pouquinho…”
Ela - “Ai! Não. Ai, ai, ai, ai. Não. Não. Para!”
Ele - “Hummm… Que suquinho gostoso!”
“Suquinho gostoso!?”. Aquele filho da puta deve ter lambido os dedos com os líquidos da minha mulher e depois ela ainda vem me falar que não havia curtido ou se excitado com ele:
Ele - “Fica comigo, Nan-Má. Vou te fazer a mulher mais feliz do mundo.”
Ela - “Edinho…”
Ele - “A gente pode viajar. Que tal? Uma viagem. Você termina com ele. Acerta seu divórcio, a guarda das filhas e a gente sai numa viagem de lua de mel.”
Ela - “Edinho, que é isso?”
Ele - “Sério! Se quiser trazer suas filhas, pode também. Mas seria ideal irmos só nós dois. Tenho certeza que ele não se incomodaria em ficar com as filhas.”
Ela - “É claro que não! As filhas são dele.”
Ele - “Cara! Estou viciando nesse teu suco.”
Mais alguns gemidos:
Ele - “Me deixa te fazer feliz, Nan-Má. Eu te amo pra caramba!”
Ela - “Mas eu não te amo, Edinho. Meu coração e meu amor são só do Mark. Sinto muito mesmo.”
Ele - “Poxa! Cê sabe cortar um clima, hein!? Tudo bem, então. Você não me ama, mas pode aprender com o tempo. Só me dá uma chance.”
Sons de novos beijos:
Ela - “Pede mais uma rodada de chope pra gente. Preciso ir ao banheiro e vou retocar a maquiagem porque você deve ter me deixado toda borrada. Depois é cama!”
Ele - “Vai lá, então. Já tô com saudade.”
Sons de outro beijo e barulho de objetos sendo colocados juntos em algum lugar. Alguns barulhos desconexos, aparentando movimentação e então a voz da Nanda soa claro:
Ela - “Desculpa fazer isso, Mor, mas eu não via outro jeito. Já estou indo embora sozinha. Eu te amo demais. Só espero que me entenda.”
Fim do áudio. Nesse momento, me assustei ao dar conta de que a Denise estava de pé atrás de mim, ouvindo o áudio em silêncio:
- Você ainda duvida de alguma coisa? - Ela perguntou.
- Ela não agiu corretamente comigo, Denise.
- Não! Não agiu. Mas foi a primeira vez que ela decidiu tomar as rédeas da própria vida para te proteger. A mentira dela não foi voltada para o mal. Ela fez isso para o seu bem, para te proteger. Se esse não for o papel de uma esposa que ama o seu marido, então eu não sei de mais nada. - Insistia: - Mark, você ama aquela louca. Eu nunca vou conseguir ocupar o espaço que ela ocupa no seu coração. Vai atrás dela. Não seja cabeça dura.
- Ela já deve estar no hotel.
- Vai atrás dela! Vou tentar barrar ela na portaria, se ainda não tiver saído, mas vai agora.
Certa ou errada, aceitei sua sugestão e saí correndo. Estranhamente, os dois elevadores estavam na cobertura, mas eu não tinha tempo a perder. Desci as escadas e corri para a portaria, na esperança de ainda alcançá-la. Lá, o porteiro me informou que já fora avisado, mas que a “moça morena” ainda não havia saído. Estranhei pelo tempo e voltei para o prédio, um dos elevadores estava descendo e resolvi esperar. A porta se abriu e Nanda deu de topo comigo, se assustando:
- Filho da puta! - Gritou comigo, já rindo e se apoiando em meu peito.
Comecei a rir também e já fui empurrando ela de volta para o elevador, apertando o andar da Denise. Depois de muita conversa, ela aceitou retornar para comermos uma pizza. Acredito que ela tenha entendido que poderíamos tentar novamente e eu acreditava piamente nisso. Aliás, ponto para a Denise! Afinal, ela parecia estar certa: a mentira dela visava um bem maior, visava o meu bem estar. Eu não tinha o direito de duvidar disso depois de tudo o que já havíamos vivido.
Apesar dela não estar muito convicta em subir, mesmo depois de eu ter lhe falado da iguaria que nos esperava, eu estava certo em levá-la comigo e a abracei, com saudade daquele contato que sempre me fez tão bem. Ela desabou em lágrimas, até me assustando, mas considerando tudo o que estávamos passando seria bom para ela descarregar o estresse. Fomos parar na cobertura e eu encarei surpreso os comandos daquele elevador maluco:
- Apertei um tanto de botão aí. Nem sei onde a gente vai parar na próxima… - Falou, rindo constrangida de sua "caipirice" e me fazendo rir também.
Depois de pararmos em mais alguns andares diferentes, finalmente chegamos no da Denise que já nos esperava intrigada. Depois de lhe explicar a peripécia da Nanda, ela nos levou para dentro do apartamento. Superada uma fralda cheia do Ben que tive que ajudá-la a trocar por sugestão da Nanda, a noite seguia muito bem. Inclusive, eu já tentava me convencer de que a “armação” da Nanda, apesar dos pesares, fora por uma boa causa, graças a intervenção sensata da Denise.
Depois de muito insistir, Denise acabou nos convencendo a pernoitar no apartamento e, enquanto eu distraía o Ben na sala, foram as duas para sua suíte. Logo, Denise voltou e se sentou ao meu lado:
- E como você está? - Me perguntou, curiosa.
- Estou bem, Denise. Acho que bem melhor que antes.
- E como vocês estão? - Insistiu.
- Eu acho que vamos ficar bem, também.
- E como nós estamos? - Insistiu, agora mordendo os lábios, com um semblante esperançoso.
Não respondi, preferi agir, trazendo ela para meus braços num abraço apertado:
- Eu não posso te prometer nada, mas um pedacinho generoso do meu coração, você já conquistou! - Falei, fazendo-a sorrir.
- Por que os melhores são sempre comprometidos?
Ri de seu comentário e ainda ganhei uns tapinhas no peito. Ela se levantou, sorrindo e depois de ver que o filho estava bem, voltou para a suíte. Ficamos só nós dois, os homens da casa, nos encarando: eu coçando o queixo; ele chupando o dedão do pé.
[...]
Aquela água quentinha era uma delícia. Quanto mais ela caía, mais eu relaxava. Involuntariamente, acabei me encostando na parede com os cotovelos e as mãos na cabeça, empinando minha bunda porque estava uma delícia sentir aquela água descer pela minha coluna:
- Nossa! Que delícia, hein!? Quer que eu chame o Mark? - Denise falou.
- Filha da pu… - Quase gritei de susto, me interrompendo em seguida para ver que a Denise me encarava, sentada no vaso sanitário: - Denise! Você vai me matar do coração assim!
- Desculpa, Nanda. Eu posso sair…
- Não é isso. Pode ficar... Só não me assusta mais.
- Posso entrar também? - Ela me perguntou, rindo: - Só pra tomar banho, Nanda. Eu esfrego suas costas…
- Juízo, hein!?
Ela tirou suas roupas num minuto e logo já estava dividindo o chuveiro comigo. Pegou uma bucha e começou mesmo a esfregar minhas costas e não posso negar que estivesse muito bom. Seu toque era muito gostoso, suave, até meio comedido, diferente do Mark que, às vezes, parecia uma lixadeira. Retribui o favor e depois passei a ensaboar suas costas também:
- Ele já te perdoou, Nanda. Fica tranquila. - Me falou.
- Eu não sei, Denise. Deixa ele no tempo dele.
- Posso não conhecê-lo como você, mas tá na cara que ele já te perdoou.
- Espero que sim. Eu não sei o que faria sem ele na minha vida.
- Posso te dar um conselho? Para com as mentiras ou de esconder as coisas dele. Ele tem um jeitão controlador, mas não parece ser para o mal. Acho que ele só faz isso para te proteger.
- É. Eu sei. - Falei, consternada: - Mas também não fiz por mal, Denise. Eu só queria aliviá-lo dessa tensão. O Mark guarda muita coisa ele só para não nos incomodar e fica sobrecarregado com isso. Eu tenho medo dele um dia ter um “treco”.
- É. Isso realmente não é bom. Por que não fazem um pacto?
- Pacto?
- É! Assumam o compromisso de nunca mais mentir ou omitir nada um do outro, mas façam de coração e se esforcem para cumprir.
- Vou falar com ele.
- Fala, sim! - Ela agora tentava medir as palavras: - Você ficou chateada com a história do trisal?
- Acho que surpresa, não chateada.
- Eu não tenho chance, não é?
- Não se trata de chance, Denise. Eu diria que, se a gente decidisse por esse caminho, você seria a primeira da lista. Mas eu concordo com o Mark: nossas vidas são muito diferentes e distantes demais. Não daria certo.
Saímos do box e nos enxugamos, ajudando uma a outra a enrolar toalhas nas cabeças:
- Por que “primeira da lista”? Tem outras?
- Algumas boas pessoas já passaram na nossa vida. Tem a Valkíria, roqueira, mas muito gente boa. Tem a Laura, meio sapatão, mas uma trepadeira de primeira, já até fizemos ménage com ela uma vez…
- Cês também, hein!? Tá louco. - Ela disse e saiu do banheiro, rindo.
No quarto, vesti a camisolinha emprestada e ficou um arraso em mim, até um pouco comprida porque a Denise é mais alta que eu. Ela fez o mesmo, colocando uma linda camisola de renda azul que a deixou extremamente insinuante. Além disso, ela passou um batom suave nos lábios e veio em minha direção pedindo para passá-lo em mim. Concordei e ela se repreendeu:
- Nossa! Não te dei a calcinha, né, Nanda? Espera aí que eu vou pegar…
- Relaxa, Denise. Estou bem assim. - Respondi, mas já me corrigindo: - A não ser que você faça questão.
Ela sorriu para mim e tirou a que ela própria havia colocado:
- Nenhuma questão!
Ela voltou para seu “closet” e me chamou em seguida. Olhava para tudo, pensativa e falou:
- Eu não tenho nada para o Mark vestir. Já devolvi todas as coisas do Marcos…
- Se você oferecesse algo dele para o Mark, era bem capaz de deixá-lo bravo. - A interrompi: - Você não tem uma bermuda, um short, calça.
Ela me mostrou alguns shorts de academia, mas, se para ela já devia ficar marcado, nele estrangularia o passarinho. Ficamos olhando tudo e vi um robe de cetim. Indiquei e ela o pegou:
- Vai ficar meio curto, mas acho que dá. - Ela disse.
- Qualquer coisa a gente deixa ele pelado. - Falei, rindo.
- Eu ia adorar…
- Ia né!? Safada!
Saímos rindo em direção à sala e o pegamos papeando com o Ben no sofá. Ele o havia colocado sentado, apoiado numas almofadas e ambos riam feito bobos. Distraídos, nem viram a gente se aproximar. Ficamos paradas vendo aquela cena e Denise até suspirou de paixão pelo meu marido. Aquilo me incomodou, não posso negar. Talvez fosse uma pontada de ciúmes, afinal ele era meu marido. Mas ela estava sendo tão amiga dos dois que comecei a me repreender por pensar assim. A abracei pela cintura e ficamos as duas apreciando a cena deles se divertindo.
[...]
Denise se foi para o quarto e ficamos somente eu e Ben. Ele insistia em chupar o dedo do pé e aquilo já estava me intrigando. Eu tirava seu pé e ele colocava. Eu tirava e ele insistia. Começou a rir para mim, achando que eu estava brincando. E, no fundo, eu estava mesmo. O coloquei no sofá e ficamos papeando. Ele ria de tudo. Esse realmente sabia ser um bom ouvinte. Encontrei alguns brinquedos e nos perdemos no tempo em meio a traquinagens que eu bolava com o pequeno. Não sei quanto tempo se passou, mas logo ele encarou o corredor atrás de mim e me virei para ver as duas nos encarando, abraçadas:
- O que foi? - Perguntei.
Não disseram nada. Denise se aproximou e me deu um selinho caprichado:
- Hora da mamadeira, Ben! - Disse, pegando o pequeno e se dirigindo para a cozinha: - Nanda, você leva o Mark para tomar banho?
Nanda veio e me pegou pela mão, sorrindo enigmática:
- O que está acontecendo? - Perguntei.
Em silêncio, me levou para a suíte e me mostrou o robe que era pouco maior que as camisas que eu costumava usar. Eu olhei para aquilo e a encarei:
- Foi o que deu para arrumar. - Ela se adiantou: - E não tem cueca! Mas se quiser uma calcinha emprestada, eu peço para ela.
Ri, zombando de sua piada. Ela me deu uma toalha e eu a puxei para um beijo. Ela amoleceu nos meus braços, curtindo minha iniciativa:
- Ai, Mor. Não faz assim. - Me pediu sem a menor vontade de convencer.
- Quer tomar banho comigo? - Perguntei.
- Acabei de tomar banho com a Denise.
- Com a Denise?
- É, uai! Por que?
- E não me chamou? - Falei, sorrindo maliciosamente.
- Você tava de babá. - Me falou, rindo e completou em seguida com uma cara de safada: - Adorei chupar aquela bocetinha.
- Você fez o quê? - Perguntei atordoado.
- Lambi até o cuzinho dela. - Me sussurrou no ouvido.
- Nanda! Pô. E me deixaram na sala!? - Retruquei agora contrariado.
- Vai pro banho. - Me falou, se afastando de mim, enquanto eu tentava puxá-la: - Vai! Não… Não! Vai pro banho.
Saiu praticamente fugida da suíte. “Até o cuzinho!?”, pensei e acabei xingando sozinho: “Ah, vai tomar no cu!”. Comecei a rir sozinho no banheiro e mais ainda debaixo do chuveiro. Imaginei a cena das duas se pegando no box e balançava negativamente a cabeça por não ter assistido. “Puta que pariu! E eu inocente na sala.”, falei para mim mesmo, rindo. Meu pau começou a ficar duro e tive que me controlar para não fazer justiça com as próprias mãos. Respirei fundo tentando me controlar e quando me viro, Denise me encarava curiosa:
- Ah, Mark. Para! Sacanagem isso! - Apontou para o meu pau: - Pelo jeito, você já tá bem melhor, né!?
- A culpa é de vocês duas! - Rebati: - Ficam de safadeza sem eu estar por perto…
- Que safadeza!? No banho? - Perguntou, sem entender.
- E não foi?
Ela me olhou sem entender nada mesmo e foi saindo do banheiro, de “fasto” como dizemos em Minas, bem de mansinho:
- Ô… Ou! E vai me deixar assim? - Perguntei, injuriado.
Ela me deu um lindo sorriso e saiu do banheiro, me deixando só. Depois apontou novamente a cabeça e deu uma última olhada sapeca em mim, dessa vez mordendo o lábio e se foi de vez. “Filhas da puta! Estão aprontando alguma coisa.”, pensei comigo mesmo.
Terminei meu banho tentando lembrar da simpática cara de algum juiz para brochar e o máximo que consegui foi reduzi-lo à meia bomba. Me enxuguei e coloquei o robe. Como eu já suspeitava, era feminino e curto, ficando no meio de minhas coxas. O tecido de cetim também não ajudava e marcava demais meu pau que insistia em não baixar. “Abaixa, filho da puta! Agora não é hora. O Ben ainda não dormiu.”, falei baixinho para ele, ou seja, para mim mesmo. Saí em direção à sala e, de longe, já ouvi as duas rindo:
- Você não presta, Nanda. - Dizia Denise, gargalhando: - Tadinho dele! Você tinha que ver o estado que você o deixou…
- Eu imagino… - Nanda respondeu, rindo à beça também.
- Ahammm! - Resmunguei ao chegar na cozinha.
Elas engoliram as risadas, se segurando ao máximo, mas, olhando para mim, caíram numa gargalhada ainda maior que eu acabei acompanhando, já imaginando a trolagem feita pela minha digníssima esposa:
- Até o cuzinho, né, Nanda!? - Falei.
Ela agora chorava de rir, praticamente deitada na mesa. Denise também ria, mas já tentava se controlar para não assustar o Ben que encarava sério todos ali, alheio à sacanagem que haviam acabado de fazer comigo:
- Beleza, sacana. Ponto pra você! - Falei novamente e agora ameacei: - Vai ter volta!
Denise foi até o micro-ondas e pegou um saco de pipocas. Depois, foi ao refrigerador e voltou com um refrigerante:
- Quer cerveja, Mark, ou vai de refri mesmo? - Me perguntou.
- Vou de refri, por enquanto. - Respondi, ainda olhando para a Nanda e fazendo um “joinha”.
Nanda se levantou sem se aproximar ou me dar as costas e assim circundou a mesa mais de longe, porque sabia, por várias experiências próprias, que se eu tivesse chance, lhe daria um tapa na bunda pela travessura. Eu a acompanhava com os olhos e quando tentava me aproximar, ela ia para o outro lado da mesa:
- Não, Mor. Para! Cê vai assustar o Ben! - Me advertiu e apontou para o bebê.
Olhei em direção a ele e ela passou correndo por trás de mim, indo proteger sua bunda no estofado do sofá. Denise, rindo, me pediu ajuda com a pipoca, refri e copos. Colaborei e fomos todos para a sala. Ali sentados, eu encarava Nanda que ainda se protegia com uma almofada. Denise começou a “zapear” a programação em busca de algum filme interessante. Parou num chamado “Como ser solteira”, com a Dakota Johnson:
- Sério isso, Denise!? “Como ser solteira”! - Nanda a repreendeu: - Não podia ter me dado uma indireta melhor, né?
Começamos a rir da cara emburrada dela e Denise levantou a mão para mim num “High Five”. Bati na mão dela e ri gostoso, aliás, gargalhamos os dois olhando para a cara inconformada da Nanda. Denise continuou “zapeando” e logo parou noutro chamado “Como eu era antes de você”, com a Emilia Clarke. Eu já tinha lido a crítica e achava meio “água com açúcar”. Minha esperança era por um “Cinquenta tons de cinza”, mas, enfim…
Ben já embalava no carrinho e eu me ajeitei numas almofadas sobre o tapete da sala. Logo, Denise veio se deitar ao meu lado e Nanda se aconchegou do outro. Estava uma noite, na minha concepção, quente, mas Denise saiu correndo e voltou ligeira com uma manta para nos cobrir, e se cobriram até o pescoço. Eu já comecei a suar ali e elas encolhidas confortavelmente. Aquilo começou a me assar e decidi tomar uma cerveja:
- Tem cerveja na geladeira, Denise? - Perguntei em seu ouvido.
- Ahamm… - Respondeu olhando para a televisão, só me encarando pouco depois: - Pode pegar lá, Mark.
- Poxa! Pensei que fosse me fazer esse agrado…
- Ahamm… - Respondeu, enquanto olhava para a televisão.
- Denise? - Chamei, imaginando que ela fosse se tocar que eu era a visita.
- Ahamm… Pode pegar.
Sem quem pudesse me agradar, me levantei e fui. Tomei um copo de água e pouco depois voltava com uma latinha geladíssima na mão. Denise havia tomado meu lugar e agora estava encostada cabeça com cabeça com a Nanda, ambas vidradas no filme e ainda cobertas até o pescoço. A cena delas era linda e não tive como não me perder em pensamentos, imaginando se a história do trisal poderia dar certo. Viajei longe em meus devaneios. Agora, ainda viajando, também olhava para a televisão:
- Ah… Ai! - Uma das duas falou, chamando minha atenção para elas novamente.
Quando as encarei, as duas já me olhavam com expressão de que haviam feito arte:
- O que foi isso? - Perguntei.
- Isso o quê? - Nanda rebateu.
- Não ouvi nada. - Disse Denise, tentando segurar a risada.
- Vocês estão aprontando alguma coisa… - Resmunguei.
- Credo! Homem neurótico. Agora deu para ouvir coisas, Denise. Afff!
- Né!? - Denise concordou com ela, voltando os olhos para a televisão, enquanto tentava disfarçar o sorriso: - Deita aqui e sossega que o filme tá ficando legal.
Me sentei um pouco no sofá enquanto bebia minha cervejinha e não pude deixar de notar uma movimentação meio atípica debaixo da manta, seguido de risadinhas abafadas das duas. Quando terminei minha latinha, fui me deitar onde antes a Denise estava e puxei a ponta da manta para me enfiar por baixo. Nessa hora, não pude deixar de notar a lateral nu do corpo da Denise. Levantei ainda mais a manta e as duas estavam completamente nuas debaixo da manta, inclusive, já se alisando:
- Homem é mesmo um bicho lerdo, viu! - Nanda resmungou, caindo na risada.
Aliás, eu devia mesmo estar com cara de paspalho, pois elas começaram a gargalhar de mim. Olhei para o lado e Ben já devia estar no terceiro sono. Voltei a olhar para elas e agora Nanda já suspirava na mão da Denise. Meu pau subiu a galope e logo saltou pelo vão do robe que a Denise me emprestou:
- Uia! Nanda o “gigante” acordou.
- Vem cá, Mor. Vem esquentar com a gente.
- Gente… - Titubeei por um momento.
Nanda me encarou, agora meio preocupada e se levantou, vindo em minha direção:
- Desculpa! Você não quer? Ainda não, né!? Desculpa mesmo. Eu devia ter me tocado…
- Nanda… - A interrompi e apontei para o meu pau que já cutucava sua barriga: - Realmente, você acha que eu não quero!?
Ela o olhou e instantaneamente um sorriso lascivo surgiu em sua face:
- É!? Então quer? - Perguntou, desamarrando e deixando meu robe cair, enquanto mordia o lábio e já apertando forte o meu pau: - Então, vem cá!
Me puxou pelo pau como se puxasse um cabresto e eu obedeci, bem carneirinho. Me deitou no tapete e então olhou para a Denise que já estava sentada, nos olhando curiosa. Então Nanda a puxou para si e falou algo em seu ouvido. Ambas me encararam, sedentas, vorazes, assustadoras e se voltaram uma para a outra, e de joelhos no tapete, se abraçaram e se entregaram a um dos beijos mais bonitos que eu já vi na minha vida, com paixão, vontade, tesão… Mais que isso, Nanda a tocava com um carinho e a olhava com uma gratidão, provavelmente pela ajuda que ela nos havia dado até aquele momento.
Elas ficaram se curtindo. Aquele beijo parecia não ter fim e as carícias só aumentavam. Elas realmente estavam se entregando. Não me restou muito a não ser observar e involuntariamente acabei tocando em meu pau, alisando-o numa punheta lenta e suave. Nanda quando viu, me repreendeu:
- Tira a mão! - Falou brava mesmo: - Ele é nosso hoje. Só nosso.
Levantei os dois braços e coloquei minhas mãos atrás de minha cabeça. Enquanto Nanda me dava essa “dura”, não notou que Denise já estava descendo e se encontrava na altura de seu umbigo. Pouco depois, e sem nenhuma reserva, a loira enfiou o rosto em sua boceta, segurando-a pela bunda, o que fez minha digníssima se inclinar para a frente com o contato:
- Ai, meu Deus! Denise… - Resmungou: - Para! Assim não aguento. Ai. Ai.
- Já que você não quer… - Denise disse, a encarando de baixo para cima, e se voltou para mim.
Então, de quatro, veio engatinhando em minha direção e, sem nenhuma permissão, como da primeira vez, esfregou seu rosto em meu pau, lambendo-o todo, babando mesmo, de uma forma alucinada. Numa dessas passagens mais “ousadas”, seu queixo acabou batendo em minhas bolas:
- Au! Cuidado, Denise. - Pedi.
- Desculpa. - Ela sorriu para mim e voltou à carga.
Nanda, meio de canto, nos olhava e parecia desconfiada. Ela olhava para Denise, como querendo decifrar alguma coisa. Havia uma admiração, porque ela olhava para todo o seu corpo. Então, do nada, se abaixou e sumiu atrás dela:
- Ahh… Ai, ai, ai… Aaaai, Nanda! - Denise começou a gemer.
Eu tentava ver alguma coisa, mas da minha posição, só dava para ver a parte de baixo do corpo da Nanda, que certamente aprontava alguma coisa. Ela deu um tranco na Denise e esta abriu as pernas:
- Uuiiiiiii! - Denise gemeu fininho.
- O que você está fazendo aí, Nanda? - Perguntei curioso.
Ela só levantou a cabeça, sorrindo para mim e passou a lamber os lábios e os dedos. Depois me deu uma piscadinha e sumiu atrás da Denise novamente:
- Aaaaaaai! Para, caramba! - Denise se levantou e veio se refugiar do meu lado, sentando-se perto da minha cabeça, reclamando em seguida: - Assim quem não dá conta, sou eu!
Nanda parecia uma onça enquanto lambia os próprios dedos. Depois de sorrir para Denise, ela subiu até meu pau e o abocanhou sem nenhuma cerimônia. Denise agora é quem a encarava, ainda estava sedenta e começou a morder um dedo. Estranhamente, não quis dividir meu pau com a Nanda que o chupava com uma voracidade fora do normal. Dei um beijo em sua bunda e a olhei de baixo para cima. Sorri para ela e o recado foi entendido. Ela se posicionou e sentou sua boceta em minha cara. Não à toa Nanda teve trabalho para lamber sua mão. Denise estava transbordando. Ainda tímida, me entregou sua boceta, mas eu queria mais e comecei a forçá-la em meu rosto:
- Você quer, safado? Então, toma! - Disse e sentou com gosto em meu rosto, rebolando: - Ai. Delíciaaa!
Não conseguia ver mais nada além daquelas carnes, mas ainda sentia a língua ferina da Nanda em meu pau. Eu também tinha meus próprios afazeres e me concentrei na Denise. Procurei trabalhar minha língua em toda a extensão de sua bocetinha. Ela gemia cada vez mais alto, mas quando mordi de leve seu clítoris, ela deu um gritinho e o Ben acordou:
- Shi, shi, shiu… Nana neném do meu coração… - Comecei a ouvi-la cantar para o bebê.
Nanda havia diminuído o ritmo, mas ainda lambia de leve meu pau. Eu estava me afogando na Denise, mas feliz. Quando me dei conta, seu cu estava ao meu alcance. “Ah, o Ben que me perdoe.”, pensei comigo e segurei suas pernas para que ela não fugisse, enfiando a minha língua o mais fundo que pude no seu cu:
- Papaiiiiiiiiiii! Ai! - Denise gritou no meio da cantiga: - Mark, para!
A soltei e ela tentou se levantar, mas, com as pernas tremendo, caiu sentada no meu rosto novamente. Sem querer, mas já esperando, abocanhei seu clítoris e ela se curvou para a frente, tremendo ainda mais:
- Ai, Deus, não! Ahhhhhhhh!!! - Gemeu alto, tremendo todo seu corpo e rebolando em cima de mim.
Quase que instantaneamente comecei a ouvir:
- Nana neném do meu coração, papai foi à forra com Denise no colchão. - A Nanda agora cantarolava, provavelmente acalmando o Ben.
Denise choramingava e se deitou do meu lado, ainda tremendo, com a mão no rosto:
- Isso foi covardia! - Disse.
- Desculpa! Não consegui resistir. - Falei, sorrindo.
Nanda estava de pé ao nosso lado, balançando o carrinho e se segurando para não cair na gargalhada. Logo, Denise também começou a rir e me falou:
- Desculpa, Mark. Eu só não esperava…
- Denise, não é melhor… Nã, nã, nã… Colocar o Ben… Nã, nã… No berço? - Nanda lhe perguntou, cantarolando.
Denise se levantou agora, ainda cambaleando um pouco e foi ver o filho. Pediu que ela balançasse ele mais um pouco para ela arrumar o berço e se foi para o quarto:
- Nã, nã, nã… - Falei para a Nanda enquanto balançava meu pau de um lado para o outro.
- Safado… Nã, nã, nã… Filho… Nã, nã… Da puta! - Continuou cantarolando sorridente para mim: - Mas que eu amo de todo… Nã, nã, nã… Coração!
Denise voltou e levou o Ben, com carrinho e tudo para o quarto, deixando-nos a sós. Assim que entraram no quarto, Nanda pulou em cima de mim como uma louca. Dona de si e de mim, enfiou meu pau no fundo de sua boceta:
- Ai… Que… Saudadiiiiii! - Disse e se encolheu sobre o meu pau, arranhando minha barriga: - Não vou gozar! Não vou gozar! Aiiiii…
Arfou ainda um pouco em cima de mim, dando algumas reboladas descompassadas e depois suspirou fundo, soltando um “ai” curtinho e sofrido. Ficou de olhos fechados por um tempinho e logo me encarou, chorosa:
- Droga! Não aguentei. - Falou já caindo na risada.
Deitou-se sobre mim e veio colar a boca na minha. Pouco a pouco, começou a se movimentar. Pouco a pouco, sua respiração começou a mudar. Estávamos curtindo aquele movimento quando ela, de repente arregalou os olhos e cravou as unhas sem piedade nos meus ombros, encostando sua testa na minha:
- Ai, caralho!!!! Morrrrrrr - Se encolheu novamente, tremendo e começou a implorar: - Para, para, para!
- Mas parar o quê? Eu não tô fazendo nada! - Falei.
- Paraaaiiiiiiii! Para, para! - Disse e subiu rastejando a boceta na minha barriga e peito, vindo se sentar próximo da minha cabeça, onde antes estava a Denise.
Só então vi a Denise aos meus pés, sorrindo maliciosamente e passando a língua pelos lábios:
- Acho que sou viciada em cu! - Falou, sorrindo.
- Covarde! - Nanda resmungou para ela.
Comecei a rir e Denise veio por cima de mim, lambendo o rastro de líquidos que Nanda deixou na minha barriga e peito:
- Sabe o que é beijo grego, Mark? - Perguntou com um sorriso malicioso, me encarando.
- Nem vem! - Já falei de cara: - Nã, na, ni, na, não!
- Que foi!? Por que você pode e a gente não? Isso é machismo, hein! - Insistiu.
- Corta essa, Denise! Não vai rolar. - Neguei novamente.
Denise se sentou sobre o meu pau, pensativa, e pouco depois começou a se esfregar lentamente nele:
- Cê fez alguma coisa para ele ter esse medo todo, Nanda? - Perguntou.
- Não! Não que eu me lembre… - Respondeu e se voltou para mim: - Fiz, Mor?
- Não. Ninguém fez nada e tá muito bom assim!
Ela agora me encarava curiosa, aliás, tinha um olhar determinado e já estava pensando que talvez tivesse que ceder aos interesses daquela loira, mas não seria assim tão fácil e, no que dependesse de mim, não seria hoje:
- Esqueci de pegar camisinha… - Agora Denise se lamentava, ainda encarando a Nanda: - Vou lá e já volto.
- Espera, Denise. - Nanda falou, se voltando novamente para mim: - Mor, ela precisa de camisinha?
A pergunta dela me pegou desprevenido e não tinha uma resposta fácil: se eu negasse, pegaria mal com a Denise, ela poderia entender que eu não confiava nela e, se aceitasse, pegaria mal com a Nanda, pois estaríamos descumprindo uma de nossas regras. Fiquei sem ação, sem saber o que responder:
- Estou em dia, gente! O último com quem transei, foi você mesmo, Mark, lá na pousada… - Falava enquanto ainda se esfregava em mim: - Inclusive, fiz meu check-up recentemente e não tenho nadica de nada.
- Quer aproveitar, Mor? - Nanda me perguntou: - Com ela, eu até acho que deixo.
- Ali, Nanda. - Disse Denise, indicando alguma coisa do lado do sofá: - São meus últimos exames. Podem ver.
- Olha só, gente… - Eu buscava as palavras certas: - Não é só a questão de doenças… Disso eu nem tenho dúvidas de você, Denise, mas, você sabe, tem a questão da…
- Gravidez! - Me interrompeu, sorrindo: - Eu sei, mas podem ficar tranquilos: eu uso implante hormonal. Se quiser gozar dentro de mim, eu vou adorar.
Gelei. É claro que eu queria! Mas… Encarei a Nanda nesse momento e ela, apesar de ter feito a proposta, agora parecia ter ficado em dúvida. Denise, demonstrando grande maturidade, entendeu o recado e se levantou indo para o quarto. Pensei nesse momento que a tivéssemos ofendido e olhei chateado para a Nanda que me falou um “desculpa” bem baixinho, se encostando no sofá. Logo, ouvimos as passadas da Denise voltando e ela jogou uns pacotes de camisinhas no tapete:
- Tem de todo tipo e gosto. - - Falou Denise, já abrindo um pacote e colocando no meu pau: - Se não hoje, vou adorar você gozando dentro de mim outro dia, mas agora quero sentir você gozando aqui dentro, mesmo que seja com camisinha.
Dito isso, ela encarou a Nanda e lhe deu uma piscadinha, seguida de um sorriso. Então, enfiou meu pau todo dentro de si e fechou os olhos, começando a galopar lentamente para se transformar numa louca amazona em fuga de uma tribo de índios tarados. Eu estava pirando no rebolado da loira e já dava sinais de que seria derrotado em breve quando ela se retraiu e se jogou sobre mim, tremendo, arfando e gemendo, tudo descompassado. Eu estava quase e não quis perder o embalo. Suspendi um pouco sua bunda, amparando-a com minhas mãos e passei a bombá-la de baixo para cima, fazendo-a gemer ainda mais e revirar os olhos. Ela passou a tremer ainda mais e em pouco tempo eu me rendi, gozando tudo o que tinha dentro dela, separado apenas pela camisinha.
Nanda se deitou ao nosso lado e acariciando meu rosto, disse:
- Eu te amo demais, Mor. Muito, muito, muito…
- Também te amo, Nanda. Ô, se amo. - Respondi.
- Ai, Mark, como eu amo você… - Denise falou, ainda gemendo e se corrigiu: - Vocês! Amo vocês.
Olhei para Nanda e ela para mim. Eu não quis responder uma inverdade para a Denise. Por mais que eu gostasse dela, eu não a amava. Meu coração já tinha dona. Nanda entendendo a complexidade do momento, lhe deu um beijo carinhoso na boca. Na sequência, Denise saiu de cima de mim e eu me levantei, indo até o banheiro me livrar da camisinha usada. Voltando, notei que Denise conversava com a Nanda:
- Relaxa, Nanda. Não quis deixá-los sem jeito.
- Eu sei, Denise. A gente gosta cada vez mais de você e, por isso, é tão complicado.
- Por que vocês não se mudam para cá. São Paulo é tudo de bom. Tem de tudo aqui. Aposto que suas filhas iriam curtir muito.
- Só pela nossa amizade, né!?
- Cê sabe que eu quero mais que isso. - Denise insistia: - E trabalho eu arrumo rapidinho para o Mark no escritório do papai. Aliás, ele tem uma proposta de trabalho ainda aberta.
- Você sabe que não é tão fácil assim, Denise. Como iríamos explicar para as meninas, criadas por um pai e uma mãe, que agora elas teriam duas mães e um irmão?
- Honestidade, né! Poderiam explicar que o mundo está mudando e que essas mudanças também chegam dentro de nossa própria casa.
- Ainda assim não seria nada fácil… E a vida profissional do Mark já está toda estruturada lá. Não dá!
- Poxa…
Um silêncio repentino se abateu na sala e entendi que era hora de voltar para mudar o rumo daquela prosa. Me fiz de desentendido e voltei tentando animá-las, mas o estrago já estava feito. Denise tinha brochado e Nanda ia pelo mesmo caminho. Me sentei próximo a elas e Denise estava cabisbaixa. Nanda me olhou com uma cara chateada e se levantou, seguindo em direção ao banheiro. Eu não tinha muito o que falar, então coloquei a mão na coxa da Denise e, depois de um sorriso triste, a puxei para um abraço:
- Por que eu não posso ser feliz com vocês? - Me perguntou.
- Denise, você é maravilhosa! A tua felicidade é só questão de tempo. Aliás, tua maior felicidade está no quarto agora, dormindo tranquilo.
Ela me esboçou um sorriso, mas ainda inconformado com nossa negativa. Continuei:
- Nossas vidas estão muito distantes… - Comecei a repetir meu discurso, mas sabia que de nada adiantaria, então o cortei: - Mas você é mais do que uma amiga, pode ter certeza…
- Mas menos que uma esposa. - Rebateu, me interrompendo.
- Denise…
- Tá tudo bem, Mark. Tá tudo bem… - Disse, se levantando e seguindo em direção à cozinha.
Nanda entrava na sala enquanto ela saía, e se sentou ao meu lado. Conversamos sobre a situação, mas realmente não havia o que ser feito naquele momento: a surpresa da proposta para a Nanda, a distância entre nós, nossas vidas, filhos, tudo dificultava, até mesmo inviabilizava. Além disso, nós mesmos não sabíamos se queríamos dar esse passo em nosso relacionamento, incluindo permanentemente uma terceira pessoa, independente de ser com a Denise ou não. A Denise voltou rápido para a sala trazendo outra garrafa de vinho, talvez para afogar as mágoas, e me pediu que a abrisse. Atendi seu pedido e começamos a beber. Vendo nosso silêncio, ela própria tomou a frente:
- Desculpa, gente. Eu sei que vocês estão certos. É que eu fico tão feliz quando estou com vocês que queria vocês comigo sempre.
- A gente também gosta muito da sua companhia, Denise. Só é difícil…
- Eu sei, Mark. Por favor… Eu sei! - Me interrompeu: - Mas ainda assim não é nenhum pecado querer, né?
Nanda se sentou ao lado dela e lhe deu um abraço, dizendo:
- É claro que não, Denise.
Elas se entreolharam por um momento e Denise lhe deu um selinho, falando em seguida:
- Então, vamos esquecer essa história, mas só por enquanto, ok? - Frisou: - Porque, de qualquer forma, não quero perder, nunca, a amizade de vocês. Além de que eu ainda quero aproveitar mais um pouco das habilidades do doutor Mark e da senhora Fernanda.
- Se me chamar de senhora de novo, te jogo da sacada! - Nanda brincou com ela e rimos todos.
Voltamos a beber e conversar assuntos aleatórios quando a Denise dá um pulo e sai correndo para o quarto. Pensamos que ela tivesse ouvido alguma coisa do Ben, mas ela foi direto para sua suíte. Depois saiu, deu uma entrada no quarto do filho e saiu novamente, vindo em nossa direção. Tinha agora uma sacola em mãos e sorria feito criança para nós dois. Nós a encaramos sem entender. Ela se sentou novamente no tapete da sala e virou a sacola na nossa frente, revelando vários artigos de sex-shop. Nanda ficou de boca aberta e eu mais ainda:
- Denise!? Que delícia! - Nanda começou a rir e, me mostrando um consolo fora do normal, falou: - Mor, olha o tamanho desse. Será que cabe?
Denise fuçou entre os “brinquedinhos” e logo escolheu um plug anal com uma pedra vermelha:
- Toma, Nanda, esse é seu! Um presentinho pela noite de hoje. - Falou.
Nanda até ruborizou por um momento, mas praticamente em seguida olhou para mim com cara de arteira, falando:
- Vou estrear hoje ainda…
- Que bom que gostou! - Respondeu Denise, toda sorridente, já mostrando um outro praticamente do mesmo tamanho com uma pedra azul: - Então, também vou usar um.
Quem ruborizava agora era eu, porque havia sido pego desprevenido. Elas riram da minha falta de jeito. Denise, demonstrando uma vontade fora do comum, pegou uma bisnaga de lubrificante e se colocou de quatro, com a bunda virada para mim. Sem cerimônia alguma, besuntou seu plug e eu me aproximei na inocente intenção de ajudá-la:
- Para, Mark. Sentado! Você vai só assistir. Por enquanto… - Me repreendeu.
Voltei a me sentar e a encarar aquela cena. Nanda se colocou praticamente ao meu lado para ver o que ela iria aprontar. Denise, então, colocou lubrificante em dois dedos e os introduziu calmamente em seu cu, depois substituindo-os pelo seu plug, que entrou praticamente sem resistência alguma. Feito isso, ela ainda se sentou sobre os calcanhares, com a bunda empinada e eu ainda a vi contrair a musculatura de seu cu para mim. Involuntariamente, gemi e mordi meu próprio lábio:
- Mark!? - Agora Nanda me repreendeu, ao ver minha cara.
- O que você queria que eu dissesse? Não sou de ferro…
Denise se voltou para nós e deu um lindo sorriso de satisfação pelo efeito causado. Nanda, a mulher mais safada que eu conheço, começou a olhar os consolos trazidos por Denise, havia três, e escolheu um de tamanho médio:
- Posso, Denise? - Pediu.
- Fique à vontade.
Ela então o encapou com uma camisinha e se colocou de quatro com a bunda virada para mim e o enfiou sem cerimônia na própria boceta. Pegou então o lubrificante e, igualmente com dois dedos, enfiou em seu cu. Porém, ao invés de colocar o plug, tirou o consolo e o colocou em seu cu, dando um gemido sofrido. Após quase introduzi-lo todo, passado algum tempo, o tirou e o substituiu pelo plug que entrou ainda mais fácil que o da Denise. Tirou então a camisinha do consolo e o colocou novamente na boceta, contraindo toda a musculatura do cu e da vagina para mim. Eu estava boquiaberto e Denise mais ainda:
- Eu ainda tenho muito o que aprender. - Resmungou Denise, sorrindo para a Nanda.
- Titia te ensina, Denise. - Nanda retrucou, gargalhando, enquanto se sentava de frente para mim, com o consolo ainda enterrado em sua boceta, agora me encarando com aquele olhar que eu conheço bem.
Difícil não se excitar com a situação. Quando dei por mim, meu pau já começava a dar fortes sinais de querer defender minha honra. Conhecia bem aquele olhar da Nanda, eu iria ter trabalho para apagar o fogo da mulher. Ela olhou para os brinquedos no tapete e pediu para que Denise lhe emprestasse um outro consolo ainda maior, encapando-o. Tirou o que estava em si e Denise, amistosamente, pegou e passou a lambê-lo, surpreendendo a nós dois:
- Desperdiçar esse melzinho seria um pecado. - Falou sem o menor constrangimento, pegando-o em seguida para introduzir na própria boceta, dando um suave gemidinho: - Ahhhh… Ai!
Esse era maior e consideravelmente mais grosso que o anterior. Nanda então se inclinou um pouco para trás, mas sempre me encarando e passou a esfregá-lo em seu clítoris. Ela fechou os olhos para curtir o momento. Denise parecia inconformada com algo. Então se aproximou dela e apertou um botãozinho no vibrador que estava com ela, fazendo o consolo vibrar. Nanda abriu os olhos assustada, mas sorriu, conformada com a surpresa:
- Ah, sacana… Ahhh… Ai! Caralho. Hummmm. - Reclamou, sorrindo, voltando a fechar os olhos para melhor curtir as sensações.
Pouco depois ela introduziu o consolo em sua boceta e ficou o pressionando contra seu útero, sentindo as vibrações por dentro de seu corpo. Meu pau continuava subindo e, sem pensar direito, me aproximei da Nanda, abocanhando seu clítoris. Passei a sugá-lo forte, fazendo com que ela gemesse cada vez mais alto e assumi o controle da movimentação do consolo. Me distraí curtindo a boceta da minha esposa e fazendo com que ela curtisse um oral caprichado. Devia estar mesmo muito bom, porque ela logo trançou as pernas no meu pescoço, apertando-me suavemente contra seu corpo. Entretanto, cometi um erro de abordagem! Me esqueci da Denise enquanto estava com a Nanda, ficando praticamente de quatro em sua frente. Algum tempo depois, senti uma língua atrevida encostar em meu cu, inclusive, lambendo-o ao redor. A surpresa foi tanta que me fez literalmente enfiar a cara na boceta da minha esposa que gemeu alto e forte com a surpresa da pressão:
- Ai, Mor. Calma! - Nanda resmungou.
- Sai. Deniseeee! Parou! - Reclamei ainda mais alto, tentando me soltar das pernas da Nanda, e me sentei, falando: - Nem vem!
Eu não a reconhecia. Denise me encarava com a cara mais devassa possível. Ela mordia o lábio e me olhava, sorrindo maliciosamente e ainda teve a pecha de reclamar com a minha esposa:
- Que cara mais careta, Nanda! - Ria enquanto falava: - E o pior é que ele tem um bumbum gostoso…
- Tem mesmo! - Nanda confirmou, rindo da minha cara.
- Não gosto dessa brincadeira. - Insisti: - Vou tomar uma cervejinha e a gente continua depois.
Não gosto mesmo! Tanto em falava a verdade que meu pau ficou meia bomba e me deixou chateado:
- Ah, Mark, por favor… - Denise agora me pedia, chateada.
- Mor!? - Nanda reforçou.
Dei as costas para as duas e fui rápido para a cozinha. Peguei uma cerveja e virei. Peguei outra e comecei a tomar com mais calma. Realmente eu tinha um bloqueio com aquilo e não iria resolver naquela noite. Além do mais, ali cercado por plugs e consolos, a Denise poderia se ver tentada em tentar algo ainda pior. Eu não iria dar esse “mole” para nenhuma delas. Enquanto eu olhava pela janela, bebendo minha cerveja, Nanda chegou:
- Mor!? Não fica assim! Foi só uma brincadeira dela… - Falou, me acariciando as costas: - Ela achou que podia se dar o direito de uma intimidade diferente. Só isso. Fica assim, não.
- Relaxa, Nanda. Eu estou bem. Daqui a pouco, eu volto lá.
- Ela tá lá, chateada.
- Eu também não gostei... - Retruquei: - E eu já havia falado que não gosto dessas coisas!
- Eu sei! Mas ela ainda está conhecendo você intimamente. Dá uma chance!
- De tomar uma linguada!?
- Não! Dá uma chance para ela se redimir.
- Pode voltar lá, Nanda. Daqui a pouco, eu vou…
Agora ela cravou as unhas das duas mãos nas duas bandas de minha bunda e me falou no ouvido:
- Ela pode não ter esse direito, mas eu tenho! Um dia, eu vou meter a língua aqui. - Riu em seguida, me soltando a bunda para dar um sonoro tapa, saindo em seguida para a sala.
Eu a encarei bravo pelo tapa e ela sorria maliciosamente para mim com a típica cara de quem fez arte e sabe que vai apanhar depois. Nem terminei minha latinha de cerveja e voltei para a sala, onde as duas se encontravam conversando e mexendo nos brinquedos da Denise. Esta quando me viu já foi logo falando:
- Desculpa, Mark. Eu não queria te aborrecer. Só pensei que a gente já tivesse intimidade para isso.
- Nem minha esposa, em quase quinze anos, teve intimidade para isso, Denise. - Retruquei e tentei finalizar a questão: - Eu… sei lá… Só não curto e ponto.
- Desculpa. Eu nunca mais faço isso.
- Vamos deixar isso pra lá, ok!? Só não vá com tanta sede ao pote… - Falei, me auto sabotando e notando que ambas se olharam com uma pontada de esperança que procurei sepultar de vez: - Nem vem!
Nanda deu um sorriso contrariado, mas conformado, já me conhecia e sabia que não adiantaria insistir naquele momento. Denise veio me dar um beijo de desculpas novamente. Meu pau realmente não havia curtido a brincadeira e agora nem meia bomba estava mais:
- Poxa, Mark… Desculpa mesmo! Juro que não queria te chatear. - Dizia olhando para o meu pau: - O que eu posso fazer para te animar? Qualquer coisa! É só pedir…
Eu já até não estava chateado e tentava não me preocupar com o meu amigo dormente, afinal, a preocupação é uma inimiga e tanto para uma boa ereção. Sem saber o que responder, acabei encarando a Nanda que me olhava curiosa de uma resposta. Entretanto, quase que imediatamente surgiu um lindo sorriso em seu rosto e ela veio em minha direção:
- Eu sei o que fazer, Denise. - Disse, fazendo com que ela a encarasse.
Nanda então se aproximou de mim e encostou sua testa na minha. Depois abriu seus olhos encarando os meus, com as pontas de nossos narizes encostados. Com as duas mãos segurou meu rosto e, deslizando seu nariz pela minha face, encostou seus lábios aos meus. Ela é minha esposa há tempos e algo que ela já aprendeu com nossa convivência é que eu adoro um beijo apaixonado, principalmente o dela. O beijo que começou carinho, até mesmo tímido, foi ganhando nuances mais ousadas e sua língua deixou de pedir passagem e tomou posse de minha boca. Sexo é muito bom, mas beijar a mulher que se ama é maravilhoso! Denise nos encarava em silêncio. Assistia a tudo como se fosse apenas uma aluna aprendendo um caminho desconhecido. Nanda se afastou por um momento e disse:
- Eu te amo demais! Relaxa e volta pra mim.
Nem precisava pedir. O simples contato de seus lábios, ainda mais motivado por um sentimento como o que nos unia, fez o meu pau subir quase que instantaneamente:
- Beijo, Denise. Ele adora beijar. Isso o excita mais que um boquete. - Nanda lhe ensinou como boa mestra que é.
Denise nos olhou surpresa, porque seus namorados a haviam ensinado que um boquete antes de uma transa é o melhor afrodisíaco para um homem. Acho que ela acabou de entender que nunca encontrara um homem de verdade! Nanda se descolou de mim por um momento e começou a acariciar o rosto da Denise com uma das mãos. Seus toques percorriam a lateral de seu rosto e logo seus dedos se perdiam naqueles cabelos loiros. Ela a puxou e a beijou, talvez tão apaixonadamente quanto a mim há pouco, mas não por tanto tempo, pois logo a trouxe e a colocou frente a frente comigo. Denise, como boa aluna, encostou seu nariz ao meu e mimetizou a lição dada pela mestra. Logo, nossos lábios se encontravam e um beijo muito apaixonado ocorria entre nós.
Meu pau já estava quase duro novamente e Nanda agora não quis perder tempo e passou a chupá-lo carinhosamente. Gemi na boca dela quando o sugou com mais vontade, como que querendo demonstrar que era a dona daquela rola:
- Ai! Devagar, Nanda. - Pedi.
- Me beija, Mark. - Pediu Denise e, sem aguardar resposta, tomou meus lábios novamente, sedenta por aquele contato.
Nanda ainda me torturou um pouco mais e, quando eu gemi novamente, Denise passou a beijar meu pescoço. Nanda subiu e voltou a me beijar com o sabor de meu próprio pau, mas, afinal, veneno de escorpião não mata escorpião. Ficamos os três nos curtindo, revezando nossos lábios e toques. Nanda conduzia a situação e ia trazendo Denise para cima de mim. Quando me dei conta, meu pau já estava encaixado na entrada da boceta dela e ela me olhou tão aflita quanto eu para ela:
- Mark, olha pra mim. - Nanda me pediu: - Eu confio nela! Confie também e curta.
- Nanda… - Comecei a falar, mas me calei, sem saber o que dizer.
- Curta. Só curta. - Insistiu, mas me advertiu com um sorriso sacana no final: - Mas goza fora, viu, seu safado!
Denise me encarava, já mordendo os lábios e gemendo com o contato da cabeça de meu pau desencapada em sua boceta:
- Relaxa e senta, Denise. Aproveite bem gostoso o meu homem. - Nanda lhe sussurrou, sensualmente, mas completou: - Meu homem, entendeu!?
Denise só balançou a cabeça positivamente e se deixou levar, sentando em meu pau. Estava com os olhos fechados e a boca aberta, gemendo baixinho conforme ia se apossando de meu membro, centímetro por centímetro. Quando encostou em meu colo, deu uma suspirada profunda e jogou a cabeça para trás, gemendo:
- Ai, meu Deus! Nanda! Ai, que delícia! Quanto tempo sonhei com isso…
Nanda me puxou, até me deitar completamente com o tórax no chão frio, deixando a metade baixa de meu corpo sobre o tapete. Passou a me beijar enquanto Denise rebolava sobre mim, alternando com leves cavalgadas, quando subia quase ao ponto de nos separar e depois se sentava completamente outra vez. Nanda foi buscá-la depois e a deitou sobre mim, entregando-nos novamente a um beijo, enquanto ela ainda se movimentava lentamente para aproveitar ao máximo do meu pau. Nanda sumiu de meu contato visual, mas não do contato físico com Denise, pois ela, depois de um tempo, me encarou surpresa, com olhar curioso e logo depois abriu a boca, gemendo alto:
- Ai, Deus! Nanda! Não. Ai, não, não, não! - Gemia descompassadamente, esticando seus braços para cima da minha cabeça, mudando seu pedido: - Não para, não para, não para!
Tentei olhar o que minha esposa fazia, mas a única coisa que consegui foi sentir o corpo da Denise ser empurrado e puxado lentamente… Empurrado e puxado lentamente… Isso várias vezes:
- Ai, meu cuuuuuu! - Denise gemeu, choramingando.
Lágrimas. Lágrimas úmidas e verdadeiras brotaram de seus olhos. Não havia sofrimento, mas um êxtase que acredito que ela nunca havia experimentado em sua vida antes. A Denise chegou a virar os olhos antes de se entregar a um gozo descontrolado sobre mim, tremendo seu corpo de uma forma como eu nunca havia presenciado antes. Pensei que ela tivesse desmaiado, mas era apenas exaustão. Ela se deitou do meu lado e então me levantei um pouco para ver que ela estava com um consolo enterrado no cu, surpresa dada por minha caríssima esposa que a olhava satisfeita pelo resultado obtido:
- Você é minha! - Disse e pulei em cima da Nanda, colocando-me por cima dela no tapete da sala.
- Sempre, meu amor! Sou toda tua. - Me respondeu, confirmando o óbvio, reforçado ainda pelo que sussurrou no meu ouvido: - Come meu cu e arregaça minha boceta com esse brinquedão?
- Quem sou eu para negar o pedido de uma dama. - Brinquei e continuei: - E como prefere que eu te satisfaça?
- Senta! Encosta ali. - Disse, me indicando o sofá.
Fiz sua vontade. Ela me jogou um preservativo e, apesar de não ter entendido o porquê daquilo, o coloquei sem pestanejar. Me encostei e ela se colocou de quatro e veio de ré até próximo a mim, exibindo aquela bunda magnifica. Um brilho vermelho reluziu entre suas nádegas e entendi o que devia fazer. Passei a brincar com o plug de seu cu, ora puxando-o, ora introduzindo-o, ora somente forçando sem completar as opções anteriores. Depois de um tempo, vendo que ela já estava tranquila e com pouca resistência, retirei-o por completo. Ela se levantou no mesmo instante e encaixou a cabeça do meu pau nele, que escorregou fácil e rápido para dentro de suas carnes. Pegou também o consolo que havia me mostrado e sem pensar duas vezes, o enfiou fundo em sua própria boceta, gemendo rouca e fundo. “Bizzzzzzzz!”, ouvi o som do vibrador e ela começou a falar palavras desconexas:
- Bom… Muito… Ai! Uhhhh, ai! Delíciiiiiiiiiaahhhh! - Gemia: Delí… De… Denise!? Ai, filha da puta!
Quando olhei de lado, Denise havia enfiado sua cabeça entre suas pernas e por cento abocanhado seu clítoris. Nanda agora gemia cada vez mais em quantidade e volume. Denise passou a controlar seu consolo/vibrador e ela se apoiava como podia para tentar se movimentar sobre o meu pau. De onde estava, só conseguia ver os movimentos da cabeça da Denise sobre a boceta da minha mulher. A loira estava ensandecida, se esfregava sem o menor pudor na boceta dela e já conseguia arrancar gritos desesperados da Nanda. Os gritos só cessaram após um grito estridente de minha caríssima que começou a tremer, eu diria até mesmo convulsionar, desabando sobre mim, por fim. Denise não cessava e quase que imediatamente Nanda começou a choramingar, pedindo “água”. Denise se afastou e Nanda não tinha forças sequer para sair de cima de mim. Tive que ajudá-la amparando-a pela bunda e a colocando sentada do meu lado.
Nanda choramingava baixinho ao meu lado. Denise se deitou em minha coxa e ficou olhando meu pau. Eu a encarei e perguntei:
- Vai me deixar não mão?
- Goza na minha boca? - Denise me pediu, com os olhos brilhando.
- Na nossa! - Falou Nanda logo em seguida.
Enfim, entendi o porquê de Nanda ter me pedido para colocar o preservativo. Denise o retirou e passou a chupar o meu pau, enquanto a Nanda ainda se recuperava. Em matéria de boquete, que minha mulher me perdoe, mas a Denise continuava imbatível. A loira sabia mesmo como fazer uma garganta profunda e fazia com prazer. Era nítido em seus olhos a satisfação que tinha em dar prazer com a boca:
- Denise, para. Assim não vou aguentar. - Anunciei já estar perto do meu limite.
Nanda veio se juntar a ela e ambas começaram a se revezar em mim. Fechei meus olhos e preferi curtir as línguas, bocas e mãos à minha disposição. Não me importava quem, mas só que fizessem meu martírio terminar logo:
- Ai, caramba! Ah, não vou aguentar mais. Ahhhhh! - Gemi e urrei, lançando tudo o que ainda estava reservado em mim.
As línguas se digladiavam pelo meu pau e pelo leite que ele expelia. Abri os olhos e vi que elas tentavam abocanhá-lo ao mesmo tempo e mesmo assim um pouco de meu leite vazou. Quando meus espasmos cessaram ainda tive o prazer de vê-la me lambendo o corpo. Depois, passaram a se beijar, disputando o leite uma da outra e a se lamberem uma a outra, num verdadeiro banho de gatas. No final, nos deitamos os três no tapete e eu, pelo menos, apaguei.
Acordei de madrugada com Denise nos arrastando para um gostoso banho a três. O cochilo fez seu milagre e meu pau subiu novamente. Outra vez, ganhei um boquete duplo, mas acabamos terminando nossa diversão na cama da Denise. Desta vez, eu a enrabei sem camisinha, enquanto ela fazia a Nanda gozar num gostoso sexo ora. Gozei dentro dela e, ao menos em parte, acho que matei a vontade da loira. Dormimos mais um pouco e, por volta das seis da manhã, ela pediu para nos separarmos. Alguém tinha que ir para o quarto de hóspedes. Afinal, a babá do filho chegaria logo e não pegaria muito bem uma senhora evangélica encontrar os três dormindo no mesmo quarto. Antes de nos recolhermos, ajudamos a organizar a sala e guardar seus brinquedos. Fui ressignificado a um reles objeto, sendo sorteado no par ou ímpar com quem eu dormiria. Denise ganhou e Nanda se fez de forte, mas ficou chateada. Denise, nos surpreendendo novamente, me beijou, desejando boa noite e me devolveu a minha verdadeira dona, talvez na esperança de agradá-la por um incerto repeteco.
O dia raiou, mas não para mim: eu estava moído! Acordei por volta das dez e elas, as três, conversavam animadamente na cozinha, como se nada tivesse acontecido naquela noite e madrugada. Cumprimentei minha esposa com um beijo na boca, encarando-a apaixonadamente e depois fui em direção a Denise. Num momento de distração da dona Ana, também lhe beijei a boca e ela me sorriu ruborizada pelo atrevimento. Tomamos nosso café e depois nos despedimos. Pedi um Uber e fomos até o hotel e de lá até o apartamento do Rubens buscar nosso carro. Ele ficou feliz em nos ver juntos e felizes. Nos despedimos e voltamos para casa.
No caminho de volta, Nanda vinha cantarolando, mas a maldita insegurança feminina falou mais alto novamente:
- A gente está mesmo bem, Mor? - Perguntou curiosa, mas sorridente.
- Eu acredito que sim. Por que? - Retornei a pergunta.
- Você ainda quer continuar nessa vida louca? - Agora me encarava.
- Você não?
- Talvez. - Respondeu se voltando para a frente: - Mas se formos continuar, mudanças acontecerão.
- Mudanças!? - Perguntei, intrigado.
Ela nada respondeu. Apenas continuou cantarolando e assim permaneceu durante boa parte da viagem...