Texto escrito em 9 de Abril de 2019. Editado empor Carla.
Amigo diário… Terça-feira — 23:24 pm.
Boa noite!
Estava aqui pensando sobre uma coisa. O que seria da Carla se ela deixasse de existir? Sei que um dia isso vai acontecer, não é o tipo de trabalho que dá para fazer pelo resto da vida, como ser advogado ou um médico entre tantas outras profissões. Ser — acompanhante, é equivalente à carreira de uma modelo ou de um jogador de futebol, com pouco tempo de vida, mas e quando acontecer? O que será de mim quando tudo isso acontecer? Venho pensando nesta tese, dá àquele friozinho na barriga!
Ser prostituta me trouxe muita experiência de vida. Apesar de ser muito discriminado e mal visto pela sociedade hipócrita. Viver essa experiência contribuiu muito para o que sou hoje. Ensinou-me tantas coisas, fora o aprendizado, também me proporcionou momentos inesquecíveis que jamais teria na minha vida comum de antes.
Acredito que fiz e faço bem para outras pessoas, como, hoje, por exemplo. Eu, não estava num dia legal, precisei sair para atender um cliente no hotel próximo do (flat), e voltei com outra energia, me sentindo muito melhor de quando eu saí? Sim, já aconteceu o oposto, mas, se eu fosse botar na balança, essa atividade fez mais bem do que mal e não estou nem considerando a questão financeira que está excelente…
Quando eu estava com 16 (years)? A decisão de começar a fazer programa, partiu da crise financeira da empresa dos meus pais, e também de ser independente e ter o meu próprio dinheiro. Mas é claro que não tomaria essa decisão, se não fosse bom financeiramente, e me agradasse muito em fazer. Nos primeiros programas, eu estranhei o fato de ter que tirar a roupa para um estranho (a), depois ter que botar a boca no pau ou na boceta para satisfazer o (a) cliente.
Uma (garota de programa) que se preze, se cuida mais e sempre está arrumada, limpa e cheirosa, mais que uma mulher (normal). Ninguém vai querer pagar alguém que esteja fedida ou suja. Não é?
Consequentemente os elogios masculinos e algumas femininas virão, deixando qualquer uma com a alto estima lá em cima. Eu mesma, sou assim. Contudo, depois que descobri ser o tipo físico que muitos homens e mulheres gostam, passei a me aceitar ainda mais como acompanhante.
Agora vou falar do fato principal de hoje…
Há pelo menos uma semana, eu recebi uma mensagem de um homem de 32 anos, chamado Miguel. Com a seguinte mensagem: Boa noite? Oi Carla? Aqui é o Miguel. Tenho (32), moro em SP…
Ele foi contando sua história de vida. Falou da família de quando era pequeno passando pela adolescência e vida adulta. Completou falando do único relacionamento amoroso e concretizou; falando ser virgem com a respectiva idade. Quando li o texto inteiro, querido diário, não acreditei pensando ser um trote ou alguém querendo fazer gracinhas.
Respondi à mensagem, como faço com todos que me enviam. Repassando meu cachê e o endereço do flat.
Miguel respondeu à mensagem. Passou uma semana. Hoje de manhã, ele enviou outra mensagem; querendo sair comigo para um jantar no restaurante, chamado Hannover Fondue. Aceitei e acertamos os valores, condições finalizando o contato.
Após ter atendido o terceiro cliente, tive tempo de dormir umas duas horas, para o último compromisso do dia. Às 21:00 pm. Eu estava prontinha para sair. Escolhi um vestido preto (lindo), que comprei semana passada. Completei, calçando sapato preto de salto.
Tomei um táxi direto para o local de encontro. Ao chegar, enviei mensagem avisando da minha chegada. Encontramo-nos na porta do restaurante. Miguel estava um pouco diferente da foto, sem barba.
Logo de cara, demos um beijinho de boas-vindas, lhe perguntei algo peculiar que ele havia me dito nas mensagens, sobre ser virgem com àquela idade. Miguel confirmou dizendo ser virgem por conta da sua religião (é. Judeu). Sentamos à mesa. Bebericamos vinho, e pedimos o jantar enquanto conversávamos. Fiquei boquiaberta com a história dele!
Miguel disse que me escolheu, por eu fazer o biótipo de mulher que lhe atrai. Alta, bonita, olhos verdes. Agradeci o homem pelos elogios.
Após o jantar, degustamos a sobremesa tomando café com leite. Foi de lamber os beiços. Miguel usava o (quipá). Aquele chapeuzinho judeu.
Conversamos muito e apesar dele estar saindo com uma (acompanhante), percebi seu interesse em mim. Fiquei esperando dele, o convite final.
Após comer muito e conversar, seguimos em seu carro para o motel (Prestigie). Miguel reservou o quarto mais caro, com hidromassagem.
Ao chegarmos, ele foi tirando roupa e foi se banhar e eu o aguardei, aproveitei para me preparar. Liguei o ar condicionado no quente e coloquei uma lista de músicas para tocar. Miguel, calmamente se banhou e escovou os dentes. Quando voltou, se deitou na cama já pelado.
Querido diário…
— Só saberia se ele era (virgem) realmente, ao me tocar nas preliminares.
Deitei na cama vestida de lingerie ao lado dele. Beijamo-nos bastante, me deitei por cima dele e continuamos nos amassando gostoso. Seu brinquedo, já estava duro quando toquei nele. Lentamente fui descendo os beijos pelo corpo do Miguel e então lá embaixo, no pau. O chupei por algum tempo, abocanhando seu menino virgem com minha boquinha (pecadora). Queria ter o prazer de ser a primeira mulher a fazê-lo gozar. Lambi suas (bolas). Masturbei ele na velocidade do coelhinho. Serviço completo. Porém! O cliente não suportou tanto carinho. Conclusão? Explodiu em gozos dentro da minha boca (língua). Pegou-me de surpresa, porque o (cabaço), não avisou da ejaculação. Dele, saiu uma quantidade grande de esperma. Levantei com a boca gozada indo jogar na pia e lavar a boca voltando para o quarto.
Depois ele quis me chupar também e assim como fiz com ele, foi tirando meu sutiã, descendo com seus beijos pelo meu corpo até chegar na minha (conchinha). Seu oral foi todo desajeitado, mas nada tão mal para quem não tinha experiência no assunto (risos). — “Ele disse que eu era a segunda mulher que ele chupava. “ E conseguiu me fazer gozar!
Depois que gozei, Miguel subiu para os meus seios e foi gostoso ser paparicada em cima, quando extasiada oralmente lá embaixo.
Deitamo-nos de lado, enquanto beijávamos, eu, em simultâneo, o masturbava. Pensei em descer para chupá-lo, mas achei melhor não, queria poupá-lo de outro orgasmo. Achei melhor não mexer em time que está ganhando. Resolvi tirar o cabaço do homem de uma forma diferente. Ao invés de usar a boceta, optei, por algo melhor, o meu (cuzinho).
Posicionei por cima e de costas para o ele, passei babinha no (cu), devagarinho descia o corpo agachando, peguei seu pau duro, roçando ele, no meu rabo, depois na boceta. Miguel não sabia onde seria a penetração. Conduzia alguns movimentos, quando sentei, a glande entrou no meu cuzinho, assim com o restante. Ouvi dele um gemido alto. Com mais movimentos, foi aprofundando, até o começo de vai e vem. Pedi que segurasse na minha cintura, para ele me ajudar nas cavalgadas.
Senti-me tão bem! Tenho a impressão, que o Miguel também gostou (risos). Fui acompanhando sua respiração para ganhar velocidade e quando o sentia bastante ofegante, diminuía a velocidade. Seu menino, não era tão grande, entrava todinho, ficando os testículos para fora. Enquanto cavalgava, olhava para o teto, tinha um espelho, ficava me olhando, fazendo carinha de safada com gemidinhos puritanos.
Estávamos trepando sem o preservativo. Certo momento pensei ter sentido o líquido quente escorrer do meu cuzinho. Dei uma olhada tirando, e o avisei, para avisar quando fosse gozar botando de volta.
Ficamos alguns minutos eu galopando em cima dele. Virei de frente. Miguel sentiu quando sentei a boceta no seu menino (ex virgem). Foi só um pouquinho, porque ele avisou, que iria gozar. Levantei e o masturbei, até seu orgasmo sair, melar sua barriga, e as minhas mãos.
Pausa para o descanso…
Ficamos perambulando pela suíte maravilhosa. Na parte cima tinha uma hidromassagem. Banhamos lá, com trocas de beijos e amassos. Conversamos também. Contei como entrei para a prostituição e outros assuntos. Miguel me elogiou; falando que sou muito bonita. Gostou das minhas tatuagens e dos meus pés. Os lambeu, dedinho por dedinho!
Resolvemos ficar na hidromassagem. Recomeçando o segundo round. Começamos com beijos deliciosos. Em pouco tempo já desceu para a minha boceta e me lambeu safadamente gostoso. Depois ficou roçando a glande no meu clitóris, isso me fez ter um orgasmo.
Daí foi a minha vez de lambê-lo. Deliciei-me por um tempo chupando, masturbando, lambendo e massageando seus testículos, o olhando nos olhos. Deixei o cliente excitado e pronto para me (foder).
Miguel sentando na hidromassagem. Eu de frente por cima dele. Penetrou-me na boceta. Cavalguei com o cliente acompanhando um dos meus peitos, seu menino, adentrava com força, no vai e vem delicioso. Trocamos bons beijos e amassos. A água da banheira (pulava) para fora da hidromassagem devido aos meus galopes. Gemidos, sussurros foram a trilha sonora do momento. De repente me virou de costas e roçou seu pau na minha bunda, eu por cima dele, enquanto cafungava no meu pescoço. Uma delícia, como foi gostoso ter transado com o Miguel.
Ele sugeriu que fossemos para a cama. Saímos da banheira e descemos para o quarto, os dois peladinhos. Montamos na cama e começamos a nos atracar com beijos, amassos e passadas de mãos safadas. Sugeri que ficasse de pé. Ele me obedeceu, fiquei agachada na sua frente e caí de boca no seu brinquedinho. Ali fiquei por alguns minutos, chupando, lambendo, masturbando, esfregando ele (pênis) no meu rosto e seios.
Depois de algum tempo, ele pediu para me chupar também, fazendo com quem a minha boceta fosse paparicada. Não demorou muito para que transássemos no papai e mamãe. Eu abraçada no pescoço dele, o beijando enquanto seu sexo estava dentro do meu (vagina). Recebi do cliente, penetrações deliciosas, no vai e vem sem fim. Nos olhávamos trocando beijos. Miguel também chupou meus seios lambendo as auréolas.
Certa altura da transa. Miguel pediu que eu ficasse de quatro. Fiquei na posição desejada com os joelhos separados. De repente, o cliente, lambe meu (cu), não estava esperando dele, mas obrigada, valeu (risos).
Foi ótimo lhe proporcionar algo prazeroso, ele botou o pênis dentro de mim, no ânus, depois segurou minha cintura fazendo movimentos de vai e vem no seu ritmo. Eu senti muito prazer, uma sensação gostosa!
Para alertá-lo, pedi que não gozasse dentro de mim. Miguel continuou socando seu menino com alegria, com prazer enquanto eu o olhava de ladinho com meu rosto deitado e bunda empinada.
Variamos nas posições. Eu por cima, de ladinho, de bruços, deitada na beirada da cama. Mas o cansaço lhe venceu. Uma pena, porque estava gostoso a brincadeira. Tomara que me chame mais vezes (risos).
Para finalizar com (chave de ouro). Sugeri que ejaculasse no meu rosto. O cliente amou essa ideia. Mamei nele, ele em pé, no chão. Eu agachada à sua frente lambendo seu menino até a (explosão). Ao gozar, seu gozo atingiu minha língua, boca, lábios, rosto caindo nos seios. Miguel berrou ao fazer ejacular. Observei cada detalhe do cliente. O suor escorrendo, o cansaço e a cara de felicidade dele.
Ousada! Eu subi na (beirada) da cama com as pernas abertas, mostrando meu corpo nu e rosto gozado. Nos, olhamos por alguns segundos sem falarmos absolutamente nada. Ato pensado, para ele ter noção do que havia feito em mim. Sorri para o cliente com a cara mais sórdida que pude concretizar no momento. Miguel sorriu de volta, aproximou-se, tocando nos meus seios e em seguida elogiando meu trabalho.
Sugeri outro round. Mas ele disse que já estava satisfeito. O que me restou, foi tomar banho e vestir a roupa. Quando voltei, o cliente fora embora da suíte, deixou o dinheiro dentro de um envelope com uma carta escrita: “Salve linda Carla. Obrigado pela noite incrível. Obrigado pela paciência comigo. Deixo este presente (dinheiro). E você é uma heroína de aguentar um — mala que nem eu. Beijos”!
Não entendi nada. Peguei minha bolsa, botei o dinheiro dentro, saindo da suíte retornado para o flat de táxi.
— Espero que ele não suma e volte mais vezes.
Termino aqui e fique registrado. São Paulo, 9 de Abril de 2019.
*Este trecho, não está no texto original: “Foi o nosso único programa. “
