Crônicas do Bairro Velho - Entrevistas – Parte 2

Um conto erótico de Turin Turambar
Categoria: Lésbicas
Contém 2527 palavras
Data: 04/07/2022 07:50:27
Assuntos: Lésbicas, Grupal

No segundo dia de entrevistas, Jéssica tinha uma preocupação. Como jornalista, não tinha o controle de suas entrevistas. Aconteceu com Alberto e recentemente com Rosana, ser seduzida e se entregar aos entrevistados. Não era apenas eticamente questionável, mas perdia a oportunidade de fazer entrevistas melhores. A entrevista com Rosana, especialmente, tinha tudo para dar errado. Jéssica descobriu sobre sua entrevistada ser esposa de um homem com quem transara durante a entrevista. Por um momento, temeu a represália de uma esposa ciumenta, imaginando que ela abandonaria sua fala tranquila para se comportar de um jeito mais agressivo. A situação inusitada a deixou indefesa, suscetível ao inesperado charme de sua entrevistada, e a curiosidade dela sobre o que teria acontecido com o marido. Se entregou fácil para aquela mulher da mesma forma que para o esposo. A entrevista foi um sucesso, mas repensar nela depois a deixou preocupada sobre como facilmente se deixa ser conduzida pelos entrevistados quando deveria ter feito o contrário.

A próxima em sua lista de mulheres poderosas era Clara, uma empresária dona de alguns negócios no Bairro Velho. Desta vez, Jéssica fez uma pesquisa minuciosa para evitar surpresas e não descobriu nenhuma relação indireta entre ela e sua entrevistada. No máximo, soube de Clara ser sócia em alguns negócios de Vera, a próxima em sua lista para ser entrevistada. Conseguiu que a entrevista fosse feita com as duas de uma vez só, mas com a agenda limitadíssima de ambas, só havia conseguido um horário pela manhã, no escritório de Clara.

Com uma saia azul, assim como o blazer e uma blusa branca com um decote transpassado, Jéssica chegou no local tão cedo que quase não havia pessoas na rua. Se esforçava para controlar os bocejos no caminho até o escritório. A sala era ampla, minimalista, com apenas um sofá, uma mesa de trabalho e algumas cadeiras e ainda possuía um banheiro privativo. Clara, a dona daquele escritório ainda não havia chegado, mas Vera já estava à sua espera. Usando um vestido verde, justo e um sorriso animado no rosto, a empresária parecia guardar algo em uma das gavetas, o que causou estranheza a jornalista. Vera não era dona daquele escritório, por que mexeria naquelas gavetas? Antes que a Jornalista fizesse qualquer questionamento, Vera se encaminhou até Jéssica para cumprimentá-la. Se portava de forma bastante amável, acariciando o rosto da jornalista e elogiando sua beleza e a da sua pele negra— Temos a pele mais bonita de todas — dizia.

Vera sugeriu começar a entrevista sem Clara, pois não sabia quanto ela iria se atrasar. Jéssica então focou em perguntas sobre o começo da empresária e as dificuldades enfrentadas antes das duas se conhecerem a fazerem negócio juntas. O jeito amável de Vera contar a sua história era tão cativante quanto a sua própria história. Com as duas sentadas lado a lado, Jéssica percebia no sorriso largo de sua entrevistada um charme contra o qual ela precisaria resistir. Tendo em mente o que aconteceu na última entrevista, Jéssica manteve a postura apesar dos sorrisos maliciosos e carícias supostamente inocentes. Deixava perguntas mais incisivas para momentos em que o flerte fosse mais ousado. Conseguia controlar a situação, até a porta se abrir.

Com os passos apressados e bastante suada, Clara entrava no escritório, cumprimentando as duas à distância. Vestia uma calça legging e um top pretos, ambos encharcados de suor. Ela fizera sua rotina matinal de exercícios e foi direto para o escritório e mesmo assim, chegou atrasada. Se desculpou pelo atraso, mas não parecia disposta a continuar a entrevista. Se dizia sem tempo e precisava tomar um banho e sugeriu a Jornalista que marcasse outra hora.

Jéssica, até então, tinha uma parte da entrevista com Vera e esperava completá-la com Clara, pois entendia ser uma história bem diferente a parceria entre as duas. Ficou frustrada ao perceber ter levado dias marcando aquele horário e chegando tão cedo para ser dispensada. A decepção não passou desapercebida por Vera, naquele momento encantada pela jornalista, mas também solidária ao seu trabalho. A empresária não deixou Jéssica sair e impôs a Clara a continuação da entrevista de qualquer jeito.

Não é muito comum Vera se impor à sua sócia, pois a própria Clara costuma ser a autoritária da dupla. A loira sempre fica surpresa ao ver sua sócia, mais submissa, lhe exigir algo. Normalmente, ignoraria, mas sabia da razão de Vera. Aceitou fazer a entrevista ali, mas de qualquer forma, não abriu mão de seu banho, se despindo ali mesmo e seguindo até o banheiro.

Jéssica observou com atenção a loira se desfazer daquelas roupas molhadas, coladas ao seu corpo. Clara tirou o top, a calça e a calcinha lentamente, pela dificuldade do tecido colado ao corpo. As curvas da loira, muito bem conservado aos cinquentena e nove anos, antes evidentes e chamativas pelas roupas, agora eram hipnotizantes. Vera observava a jornalista e os olhares fixados no corpo de sua sócia com um sorriso discretamente malicioso no rosto.

A Jornalista aguardou sua entrevistada terminar o seu banho e para sua surpresa, ela saiu enrolada e uma toalha. Apressada, Clara disse a Jessica que podia continuar a entrevista, pois tinha pressa em sair. A empresária respondeu sobre o início de sua carreira e seus primeiros empreendimentos. Ao perguntar sobre como as duas se conheceram, Jéssica observou Clara parar de se enxugar e dirigir seus olhares a Vera, que sorria de volta maliciosamente. Criou-se um clima onde as duas não conseguiam responder, com as duas se olhando e uma esperando uma resposta da outra. O constrangimento foi quebrado quando Clara se deu conta de que suas roupas não estavam ali.

A empresária costuma pedir ao seu funcionário de confiança que levasse roupas limpas nos dias em que fossem da academia direto para o trabalho. Naquele dia, César ainda não chegara e Clara nada tinha para vestir. Para Jéssica, era uma oportunidade. Não apenas por poder vislumbrar a nudez daquela mulher mas também porque havia um ótimo motivo para ela ficar e se dedicar mais a entrevista. Aproveitando-se disso, fez a pergunta sobre como as duas se conheceram. Era um questionamento inocente, mas a reação das duas indicava haver uma história boa para ser contada.

— Foi em uma casa de swing— assumiu Vera, sem disfarçar a malícia em seu sorriso.

De todas as respostas possíveis, esta era a última esperada pela jornalista. Jéssica teve dificuldades em controlar seu espanto frente a tanta sinceridade. Clara, mesmo contida, fuzilou Vera com um olhar furioso.

— Me conte mais sobre isso. Pessoas que frequentam casas de swing costumam procurar relacionamentos casuais, mas vocês viraram sócias. Como foi isso?

Jéssica percebeu em Vera alguém disposta a falar e direcionou a pergunta a ela. Queria ter mais respostas de Clara, mas esperava que, com Vera revelando coisas tão íntimas, a sócia se sentiria obrigada a se abrir.

— A gente se encontrou pela primeira vez num daqueles quartos, onde ficam um monte de pessoas. Alguns estão transando na cama e outros só olhando. A Clara estava no centro da cama cavalgando um homem e tinha outro por trás, a abraçando. Depois chegou um terceiro e a beijou. Ela terminou de cavalgar e subiu em cima do segundo e depois do terceiro. Ela era insaciável, e faz essa cara séria, mesmo quando transa. Fiquei fascinada com a forma dela dominar os homens em volta, e fui até ela.

— Então vocês…— Jéssica tentou perguntar, sem jeito de terminar a frase.

— Sim. Ela montou na minha cara e eu fiz ela gozar como os outros três homens não fizeram. Foi o primeiro de. Muitos encontros, não é, Clara?

— Você fala demais— respondeu Clara, com o rosto enrubescido.

— Clarinha, você é muito séria. A Jéssica é uma profissional, ela não vai escrever esses detalhes todos, não é?

Vera abraçava sua sócia enquanto tentava tranquilizá-la. As duas olhavam para Jéssica.

— Tudo bem, se vocês não me autorizam eu não publico.

— Diz que nos conhecemos em uma convenção de empresários. É quase a mesma coisa.

Vera riu da própria piada enquanto Clara se mantinha séria. Sem suas roupas, apenas enrolada em uma toalha, tinha o corpo de Vera atrás do seu e os braços carinhosamente à sua volta. Ainda estava séria e um pouco incomodada com a facilidade de Vera falar sobre assuntos tão pessoais. Jéssica ouvia os detalhes do encontro das duas, com uma delas, seminua em sua frente. Não tinha como não imaginar a cena e precisava disfarçar sua excitação. Quando Vera abraça Clara, um calor lhe aquece entre as pernas.

— Então vocês se conheceram nesta "convenção". A partir de quando vocês viraram sócias?

— Nós nos conhecemos melhor depois daquela noite e descobrimos interesses em comum— respondeu Clara.

— Ela me chamou para a casa dela, queria que eu a chupasse de novo. Eu fui, estava doida para pegar nessa bunda de novo— respondeu Vera, apertando a nádega de Clara— ela abusou de mim por horas e só depois começamos a conversar e descobrir o que tínhamos em comum.

Jéssica resistia à vontade de esfregar suas coxas enquanto observava Vera apalpar a sócia sem o menor constrangimento, por estarem à sua frente. Clara tentava discretamente impedir aquele toque ousado em sua bunda, mas desistiu ao sentir os lábios grossos de sua sócia em seu pescoço. Fechar os olhos e inspirar forte foram as únicas reações. Vera conhecia os segredos de sua amiga e conhecia seus pontos fracos. Clara se virou e as duas se beijaram.

Jéssica não acreditava no que estava vendo. Vera distribuiu beijos e lambidas no pescoço de Clara enquanto a abraçava por trás, apertando firme sua bunda. A loira não reagia e sua postura rígida e séria se desmanchava em gemidos tímidos enquanto tinha seu corpo apertado. Vera seduziu Clara em sua frente e as duas começam a se beijar com desejo. As duas mãos de Vera apertam a bunda da sócia e puxam a toalha para cima, descobrindo mais o seu corpo. Clara já não se importava mais de haver uma terceira pessoa as observando e abraçou Vera com a mesma intensidade, em um longo beijo. Com as mãos apertando a bunda de Clara, Vera olhou para Jessica.

— Olha como ela é gostosa!

A expressão maliciosa de Vera era convidativa. Relutante, mas cada vez mais provocada por aquela cena, Jéssica se aproximou das duas até encostar seu corpo por trás de Clara, que não fez objeção alguma. As mãos da jornalista passeiam pelo corpo nu da empresária até chegar em sua bunda volumosa. Sentiu a maciez daqueles músculos tão prazerosos de apertar. Assim como Vera, beijou o pescoço da loira e sentiu ela pressionar a bunda contra seu corpo, enquanto se empinava.

O vestido de Vera já estava suspenso até a cintura, exibindo a calcinha branca em contraste a sua pele preta. As mãos de Clara se apossaram da sua bunda e em seguida retiraram-lhe o vestido totalmente.

Clara se virou para Jéssica, a puxando com força contra si. O beijo foi cheio de desejo entre as duas. Vera deu a volta e se pôs atrás de Jéssica, lhe beijando os ombros e pescoço enquanto lhe retirava a saia e a blusa.

— Olha isso, Clara!

Vera conduziu Jéssica a empinar a bunda no sofá. Seu quadril volumoso chamou a atenção de Vera, que quis apertar aquelas carnes enquanto exibia aquele mulherão a sua sócia. Clara também tocou o seu corpo, e acertou-lhe um tapa na bunda. Jéssica grita com um sorriso no rosto.

— Você gosta, não é? — diz Vera antes de acertar o segundo tapa.

— Sim, adoro apanhar.

Clara se aproxima em seguida para lhe acariciar a bunda e as costas. O deslizar suave das mãos pela pele da jornalista de repente se torna um segurar firme de cabelo seguido de um tapa ainda mais explosivo do que o anterior. Jéssica grita mais alto.

A jornalista sentia suas carnes sendo apertadas pelas mãos das duas. Sua boceta, exposta pela posição no sofá era explorada por dedos que já não identificara as donas. Rebolava, no ritmo os seus gemidos enquanto os dedos de uma lhe penetravam e os da outra dançavam com seu grelo. Jéssica gozou, apoiando o rosto sobre o encosto do sofá enquanto segurava as mãos das duas entre suas pernas.

Jéssica saiu do sofá e abraçou Vera, lhe dando mais um beijo carregado de tesão. Em seguida beijou Clara com a mesma intensidade e a colocou entre as duas. Foi a vez da loira ser o foco do desejo das duas ao ser tocada e beijada por ambas. Se virou para Vera enquanto Jéssica, por trás dela, deslizava as mãos entre suas pernas, lhe masturbando. A pele branca de Clara contrastava com as duas pretas que lhe espremiam com seus corpos.

A mão de Jéssica deu lugar à de Vera e as duas sócias se beijavam se masturbando mutuamente enquanto a jornalista lhe apalpava os seios. Enquanto beijava o pescoço de Clara, Jéssica deixou as mãos correrem para baixo até suas carnes mais fartas, deslizando pelo rego, onde só os dedos poderiam escorregar e encontrarem um lugar para se alojarem. A ousadia fez a loira olhar para trás, devido ao inesperado, mas nada fez além de receber os lábios carnudos a lhe chuparem a língua. Clara tinha uma de suas mãos massageando o sexo de Vera e levou a outra para trás, buscando proporcionar o mesmo prazer a Jéssica.

Pela frente e por trás, os dedos invasivos das duas, indo e voltando em ritmo cadenciado lhe produziram um choque de prazer intenso capaz de fazer seu corpo tremer. Clara puxou os corpos das duas contra si, enquanto se esfregava em ambas.

Clara e Jéssica olharam para Vera. Clara se deitou no tapete da sala, chamando Vera, que se sentou sobre seu rosto. Jéssica assistiu Vera se desmanchar ao toque daquela língua. A empresária rebolava sensualmente com se buscasse as melhores posições para ser explorava por sua sócia. A jornalista se aproximou e beijou Vera na boca, apalpando o seu corpo e tendo seus carinhos retribuídos.

Sendo chupada pela sócia, Vera mergulhou entre as pernas abertas de Clara, sorvendo lhe o grelo. Jéssica observava coo as duas se chupavam e produziam gemidos abafados pelos corpos que saboreavam. O corpo de Vera, de quatro com o quadril empinado e as pernas abertas atraíam a Jornalista a olhar com atenção o contraste dos corpos e como Clara sorvia a fruta de Vera. A bunda preta e carnuda daquela mulher pareciam lhe chamar, lhe implorar por uma carícia a mais. Assim que suas mãos se apossaram daquele corpo, sua língua se apossou das suas pregas. Vera chegou a parar de chupar sua sócia para reagir ao toque úmido e macio no seu cu. Olhou para trás, sem conseguir ver muita coisa. Apenas sentia aquele toque explorador, buscando seus cantinhos mais íntimos enquanto as mãos se fartavam do seu corpo. Assim como Jéssica, Clara a chupava com desejo como se seu cu e sua boceta fossem as frutas mais deliciosas. Vera não resistiu àquelas línguas, gemendo alto em seu orgasmo, rebolando seu quadril naquelas línguas invasivas.

Jéssica terminou a entrevista envolvida entre os corpos das duas, todas nuas. Somente na hora de ir embora, Vera revelou que escondera as roupas de Clara em sua gaveta.

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Foto de perfil genéricaTurin TurambarContos: 298Seguidores: 284Seguindo: 116Mensagem Olá, meu nome é Turin Tur, muito prazer. Por aqui eu canalizo as ideias loucas da minha cabeça em contos sensuais. Além destas ideias loucas, as histórias de aqui escrevo são carregadas de minhas próprias fantasias, de histórias de vi ou ouvi falar e podem ser das suas fantasias também. Te convido a ler meus contos, votar e comentar neles. Se quiser ver uma fantasia sua virar um conto, também pode me procurar. contosobscenos@gmail.com linktr.ee/contosobscenos

Comentários

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Engraçado é que nada disso foi publicado. A jornalista guardou a integra da reportagem só pra ela.

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