O canalha fazedor de cuckolds (9ª parte)

Um conto erótico de Lael
Categoria: Heterossexual
Contém 2768 palavras
Data: 28/07/2022 12:44:57

Chegamos ao litoral no final da tarde, o prédio em que ficava o apartamento de Raquel, era apenas a uma quadra da praia, em uma rua bem movimentada entre os canais 3 e 4 de Santos. Era um apê bonito, tinha um dormitório, sala, cozinha, banheiro e varanda. Pela localização deveria ter custado uma nota, mas soube depois, que seu pai vendou um imóvel em São Paulo e deu como entrada e o restante ela pagou.

Demos uma longa caminhada pelos belos jardins da orla e após comermos um lanche, voltamos ao apartamento. Começamos a transar, porém dessa vez, eu estava 100% sóbrio e pude ver como Raquel, que já tinha virado uma devassa comigo nos tempos de namoro e noivado, estava ainda mais quente. Ela sabia como remexer o quadril com meu pau dentro, quicar, rebolar, ora mais rápido ora mais cadenciada. Se exibia sensualmente se masturbando de frente para mim ou de quatro. Eu também a peguei de jeito de quatro, de lado, no papai e mamãe e adorei voltar a sentir o cheiro e o gosto daquela boceta que por anos eu fodi. Acabamos transando duas vezes e depois dormimos.

No dia seguinte, fui conhecer seu centro odontológico na cidade e fiquei impressionado com o luxo desde a fachada do lado de fora, dentro então, parecia coisa de primeiro mundo e prestava diversos tipos de atendimentos, desde os mais comuns até implantes, ortodontia, próteses modernas, clareamento etc. Raquel tinha uma equipe com cinco dentistas e mais funcionários da recepção e limpeza. Achei tudo meio suntuoso.

Depois, ela me levou ao local onde estava sendo construído o centro odontológico da Praia Grande, no bairro Ocian. As obras estavam na metade. E finalmente, o terceiro centro no Guarujá que também estava com a construção na metade. Minha ex-noiva parecia estar indo bem nos negócios.

Notei nesses dias, que ela recebia vários telefonemas para resolver negócios relacionados aos centros, algumas vezes até me pedia licença e se afastava para conversar.

Fiquei até quarta-feira e aproveitei para pegar uma praia quando ela estava no trabalho. Transamos muito. Raquel curtia anal, então não pude deixar passar essa oportunidade. Antes de eu regressar para São Paulo, não tinha certeza se deveríamos assumir algum compromisso mesmo que sem pensar em nada mais sério. Para falar a verdade, aqueles dias tinham sido legais, ela foi sensacional, atenciosa e quente na cama como no passado, mas, para minha grande surpresa não senti, pelo menos naquele momento, o retorno de uma paixão. Talvez, o trauma do que ocorreu no passado, tivesse feito eu criar uma casca mais grossa que até então desconhecia e meu medo de ficar com ela novamente era infundado.

Apesar disso, estava disposto a seguir transando com Raquel, tive várias ficantes desde o nosso rompimento, mas aquela mulher sabia me enlouquecer na cama, por isso, combinamos de que em uma sexta-feira, ela subiria para São Paulo e ficaria até domingo comigo, e na sexta seguinte eu desceria para ficar com ela. Quando começassem as aulas, teríamos que dar outro jeito. Raquel ficou feliz com a minha decisão.

Estávamos na segunda metade de setembro quando Raquel decidiu me levar para almoçar na casa dos pais dela. Estava meio receoso por causa de Camila, apesar de não termos tido nada além de duas transas, ficava chato revê-la. Também não queria dar a impressão de que em breve voltaríamos a fazer planos, mesmo assim, aceitei ir, pois sempre fui bem recebido lá.

Quando vi Camila, houve um clima estranho, ela me cumprimentou de maneira fria e arrumou uma desculpa de que passaria o dia no churrasco com uma amiga. Amadeu e Janete, que quase foram meus sogros, gostavam muito de mim e ficaram felizes com o nosso retorno após tanto tempo. Foi um domingo agradável. O pai de Raquel se lembrou das várias pescarias que fizemos juntos e passou a fazer planos comigo de irmos a outras. Já a mãe, era muito atenciosa comigo e parecia ter orgulho de saber que eu voltaria da lecionar em uma universidade.

Raquel estava bem mais carinhosa, me abraçando e aparentando estar muito feliz com os pais e comigo ali. Saí daquele almoço, um pouco mexido, talvez pelo fato de ser solitário, perdi meus pais cedo e não tenho irmãos, passar um dia assim em família, me fez muito bem e acredito que comecei ou voltei a sentir algo especial pela minha ex-noiva, não tão forte, mas uma leve vontade de passarmos mais tempos juntos, tanto que quando naquele final de domingo, quando ela voltou para Santos, foi a primeira vez desde que regressamos que fiquei triste porque ficaríamos até sexta sem nos ver. Passei os dias seguintes pensando nela com mais carinho.

Nas três semanas seguintes, o clima de encantamento continuou crescendo. Além das transas épicas que nos deixavam acabados de sexta a domingo, passamos a nos falar mais ao telefone durante a semana, trocar mensagens carinhosas, e até sexo virtual chegamos a fazer, umas duas vezes. As coisas estavam fluindo e eu voltei a sentir algo por Raquel e creio que ela por mim.

Entretanto, o clima começou a azedar em outubro. Numa sexta, notei Raquel bem diferente, estava um pouco impaciente e distante, conhecia esse jeito de outros tempos e sabia onde iria dar. Perguntei o que era, mas ela se desculpou dizendo que tinham sido dias bem estressantes por causa de atrasos nas obras dos dois centros que lhe causaram grandes prejuízos. Procurei entender, seu trabalho era puxado e ter que ficar de olho em duas obras em cidades diferentes, era estressante. Naquela noite nem transamos.

No dia seguinte, fomos à praia e o jeitinho impaciente dela continuava. Eu puxava um assunto, mas notava que Raquel olhava meio com cara de tédio e sempre dando resposta curtas. Segui mantendo minha calma, “todos têm direito a momentos de mau-humor”, pensei. Já na parte da tarde, fomos ao supermercado e notei que haviam algumas latas de cerveja importadas e outras artesanais, como coleciono e gosto de experimentar marcas desconhecidas, decidi olhar mais de perto, enquanto ela estava na seção de verduras. Depois de escolher as que eu não tinha, fui atrás de Raquel, que nesse momento estava na fila do açougue sendo cumprimentada por um cara forte, alto, boa pinta. Deveria ter uns 28 anos, negro e com corpo de quem faz academia. Notei que ele a beijou no rosto e colocou a mão em sua cintura como que abraçando-a. Minha namorada disse algo e fez um gesto com o dedo da mão direita como que apontando para trás. Os dois seguiram conversando, me aproximei e ela nos apresentou, dizendo que o cara se chamava David e que faziam jogging na praia.

Não sou do tipo ciumento, mas também não sou bobo e achei que talvez ali pudesse existir uma intimidade a mais, mesmo assim, conversei por uns poucos minutos com o cara enquanto estávamos na fila. Mais tarde, já no apartamento, perguntei.

-Esse David que estava no mercado, vocês já tiveram algo?

-Não. Por quê?

-De longe achei que eram bem íntimos, claro que se já tiveram algo não estou cobrando nada, é que passou essa sensação.

-Imagina. Ele tem namorada e somos amigas, ela também faz jogging. Aliás, se você ficasse aqui durante a semana veria quanta gente corre à noite na praia.

Procurei não pensar nisso. À noite, demos uma volta pelo centro da cidade e depois paramos em um barzinho. Por uma “estranha coincidência”, o mesmo David acabou aparecendo lá e notei que Raquel ficou incomodada. O cara parou em nossa mesa nos cumprimentou novamente, deu um belo sorriso para ela e logo saiu. Decidi perguntar:

-Que coincidência, Santos tem uns 500 barzinhos como esse e o cara apareceu justamente nesse. Só entrou, deu um oi e saiu.

Raquel, que estava de péssimo humor, tentou brincar talvez para disfarçar o que ocorrera.

-Acho que tem gente com ciuminho aqui.

-Ciúmes? Você sabe que não sou desses, mas gosto de jogo limpo. Se teve algo com o cara e ele está atrás, pode dizer.

Para minha surpresa, Raquel se alterou rapidamente:

-Ah, para! Já falei que não temos nada, se eu quisesse ter algo com o David não teria ido atrás de você lá em São Paulo, se estou você é porque quero, mas não faça eu me arrepender.

Essa frase final “não faça eu me arrepender” soou de um jeito muito estranho, parecia que ela estava em uma prateleira muito acima da minha e me fazendo um favor, mas que era bom eu não abusar. Meu sangue ferveu. O mau-humor desde a noite anterior dava para tirar de letra, mas agir como superior? Se nem o Rodrigo mais tolerante de outras épocas aguentaria desaforo, muito menos o que eu havia me tornado.

-Como é que é? Só porque eu quero entender melhor se houve ou há algo entre você e o cara, já tá me ameaçando? Vai fazer o quê? Terminar como da outra vez?

Raquel me olhou com raiva, balnçando a cabeça negativamente:

-Ah, não fode com a minha paciência, Rodrigo. Tenho muita coisa para pensar, problemas para resolver...que cara chato do caralho – Terminou a resposta como se estivesse conversando com alguém e me chamando de “de chato do caralho”.

Eu não queria criar uma cena, mas tratei de resolver a situação com agilidade, joguei uma nota de cem na mesa e disse:

-Isso dá e sobra para pagar o que consumimos.

Levantei-me rapidamente para sair do bar. Raquel me mandou esperar, ficou visivelmente surpresa com a minha atitude. Tínhamos ido no carro dela, o meu ficava em um estacionamento, pois o apartamento dela só tinha uma vaga para cada morador. Resolvi pedir um Uber e ir pegar meu carro. Quem estava sem saco agora era eu.

Após pagar a conta, Raquel correu atrás de mim. Eu olhava para o celular e a porra do motorista demoraria seis minutos ainda.

-Ei! Espera! Não precisa de tudo isso! Desculpa, estou nervosa com um monte de coisas do trabalho e estou descontando em você. Não era a minha intenção.

-Nunca tive vocação para saco de pancadas, estou aguentando a porra do teu mau-humor, desde ontem, mas agora já deu. Para falar a verdade, tudo isso é uma grande furada, não sei que porra foi fazer atrás de mim, após três anos.

-Peraí, mas isso nem chegou a ser uma discussão e mesmo que fosse, acha que nunca mais teremos uma DR na vida ou um dia de mau-humor meu ou teu?

irritado com a merda do Uber que não chegava, respondi:

-O problema não está em discutir, nem no que se diz, mas como se diz. Você falou comigo como se eu fosse inferior “não faça eu me arrepender” e ainda com um tom de desprezo e raiva disse “cara chato do caralho”. Por causa de uma simples pergunta envolvendo esse teu amigo. Ah, vá se foder! Tô fora!

-Eu não sabia que você era tão sensível assim para ficar magoado por qualquer coisinha.

-O que eu não sou é otário nem capacho seu ou de qualquer mulher. E não me procure mais, vou voltar para o meu apartamento que é de onde eu não deveria ter saído.

Raquel se espantou com a minha determinação, tentou segurar em meu braço, se desculpando, mas só vi fingimento ali, coisa de gente que faz merda e no auge do desespero tenta contornar.

-Me desculpa, Rodrigo! Pelo menos dorme hoje aqui e amanhã você sobe mais calmo.

O Uber chegou, eu a fiz soltar meu braço e entrei. Voltei para São Paulo puto da vida. No dia seguinte, havia uma penca de mensagens dela no meu Whats, mas ignorei. Na pressa de voltar nem me lembrei que deixei algumas peças de roupa no apartamento dela, mas isso era o de menos, queria apenas saber se baixada a poeira, não me sentiria mal novamente por causa de Raquel, pois nas últimas semanas tudo estava indo tão bem que comecei a me apegar a ela.

A semana foi corrida para mim, pois tinha arrumado um bom freela, por isso, deu para ocupar a mente e não pensar tanto em Raquel. Apesar da minha atitude ter sido intempestiva, com o contexto que estava envolvido, foi o melhor a fazer.

No sábado à noite, me preparava para sair, quem sabe arrumar uma nova ficante e retomar minha rotina dos últimos três anos, porém, o porteiro me avisou pelo interfone que Raquel queria subir. Meu sangue voltou a subir:

-Passa o interfone para ela, por favor, Tobias!

Ele passou e ouvi a voz dela:

-Rodrigo?

-Vazaaaaaaaaaa! Não quero falar com você e se for dar showzinho aí na portaria, o Tobias vai chamar a polícia.

-Mas deixa...

Bati o interfone com raiva, por sorte, Raquel foi embora resignada. Ao descer, perguntei a Tobias que me falou:

-Ela se sentou ali na poltrona, ficou com as mãos no rosto, chateada, acho que chorou. Depois fez uma ligação e foi embora.

-Melhor! Se ela voltar em outro dia, nem precisa me avisar, despacha. Beleza?

-Pode deixar.

Minha noite não rendeu grandes coisas. O fato de eu ser meio exigente para escolher uma mulher, limitava muitas vezes as minhas chances, pois ou não havia a que valesse a pena ou até tinha, mas não me dava bola. E foi o que ocorreu naquele sábado.

No domingo, já no começo da noite, Tobias me liga.

-Rodrigo, sei que o senhor falou para se caso a Raquel viesse nem lhe avisar, mas tem uma aqui dizendo que é irmã dela, só que tô na dúvida, será que não é a Raquel mesmo? Igualzinha a que estava ontem aqui.

A dúvida de Tobias fazia sentido. Talvez dizendo que era a Camila, eu a deixaria subir e quando fosse abrir a porta seria a Raquel querendo fazer as pazes. Decidi descer e tirar a prova. Mas, realmente, era Camila. Na hora deduzi que tinha vindo a mando da irmã para limpar a sua barra. Permiti que ela subisse, afinal de contas, minha ex-futura cunhada não tinha culpa de nada.

Já no apartamento, Camila parecia desconfortável, mas tratei de adiantar as coisas:

-Olha, Camila, você já deve estar sabendo que Raquel e eu brigamos e tenha vindo aqui para interceder, mas eu te adianto, será inútil. Se é que sua irmã e eu já tivemos o nosso tempo alguma vez, ele passou, essa tentativa de reconciliação foi uma furada e ainda bem que vi no começo.

-Bem, eu soube da briga e que você nem a deixou subir ontem, mas a verdade é que vim aqui por outro motivo. Tenho vergonha até de dizer, mas preciso tirar essa dúvida.

-Diga então.

-Você já adiantou que não vai voltar para a Raquel, isso era uma coisa que eu queria saber, a outra...Que vergonha...Assim, aquelas duas vezes que ficamos, eu me apeguei muito a você, senti algo diferente, mas logo veio minha irmã e te laçou novamente, mas agora que terminaram, sei que parece ridículo vir poucos dias depois, só que eu preciso saber, será que há alguma chance da gente...Assim...Tentar ter um relacionamento, estou gostando realmente de você e não me perdoaria se não ao menos não contasse.

Se fosse apenas sexo, não haveria mal algum, porém aquela revelação de que Camila estava gostando de mim, me deixou constrangido, não sentia nada por ela, mas dizer assim na lata, seria complicado. Tentei achar um meio-termo.

-Olha, Camila, também gostei muito dos nossos encontros, mas acho que não pegaria bem eu terminar com a Raquel e já começar com você. Vamos dar tempo ao tempo, ok? Daqui um mês ou mais, podemos sair para jantar e ver no que dá.

Camila respondeu demonstrando contrariedade:

-Isso se a Raquel não conseguir novamente te convencer a voltar para ela...

-Não existe essa possibilidade...

Camila se despediu. Fiquei chateado por não poder corresponder ao que ela sentia. Era uma garota bacana, jovem advogada, linda, enfim cheia de predicados, mas seria sacanagem lhe dar falsas esperanças.

A calmaria parecia estar de volta, porém mais precisamente no dia 25 de outubro, Paula aparece em meu apartamento, municiada de documentos e um pendrive.

-Preciso te contar fatos muito sérios. Descobri coisas sobre o meu pai que podem leva-lo ou para a cadeia ou para a morte e no meio de tanta podridão, descobri também que ele está armando uma das grandes contra você e com gente que você conhece bem. Veja isso.

Paula me entregou um envelope com vídeos, áudios e fotos, o conteúdo dos mesmos, me fariam perder o chão.

Aos que gostaram desse capítulo e puderem, peço que deixem um comentário.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 127 estrelas.
Incentive Lael a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de Lael Lael Contos: 250Seguidores: 750Seguindo: 11Mensagem Devido a correria, não tenho conseguido escrever na mesma frequência. Peço desculpas aos que acompanham meus contos.

Comentários

Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Adoro ler seus contos assim como do Mark da Nanda e do Max, mais comentando este,e bom semi ter um pé atrás com Raquel,desconfio que tem dedo do Ori nesta aproximação,ela precisa de dinheiro para montar os consultórios,por que não ela patrocinar os investimentos dela,ela por sua vez te seduzir e depois terem um caso só para te sacanear,bjs

0 0
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Lael é foda, quando vc acha que ele vai por um caminho ele pega outro, que bom saber que o protagonista não se deixou ser humilhado só pra continuar comendo uma buceta. Um verdadeiro exemplo para muitos por aí.

0 0
Foto de perfil de Lael

Grato. Apesar de ser impossível surpreender sempre, gosto de mudar o rumo do que está mais previsível, desde que seja verossímel, creio que a maioria imaginou que Rodrigo ficaria de 4 por Raquel, mas não foi bem assim.

2 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Porra véi, o que dizer de sua capacidade de criar histórias 🤔 , tu é simplesmente foda irmão...rs..já estou me coçando por novos capítulos...kkkkkkkk

0 0
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Foto de perfil de Lael

aahaha, valeu, Gisla, o suspense faz parte.

0 0
Foto de perfil genérica

Lael, como sempre, muito bem elaborado. Agora é só aguardar o próximo. 3 estrelas.

0 0
Foto de perfil genérica

Demais Lael!!! Ainda nem terminou a primeira mais já quero a segunda temporada!!!!!kkkkk Todas as estrelas que saíram na foto do James Webb!!!

0 0
Este comentário não está disponível