Continuando...
Naquele mesmo dia fui na casa da Erika, queria resolver o quanto antes, assim que cheguei ela estava linda, vestida com um vestido simples florido, mas linda. Estar perto dela era difícil, ela era mãe das minhas filhas, porém eu tinha tomado a decisão de seguir em frente e aquele passo eu deveria dar, ela tinha cozinhado, abriu uma garrafa de vinho e fomos conversar, ao mesmo tempo que via o quanto ela estava se esforçando para me reconquistar, também via o quando estava nervosa.
Eu: Vamos ao que interessa.
Erika: Diga.
Eu: Primeiro, vamos falar do divorcio, eu quero, você pode ficar com todos os bens, acho justo por que as meninas vão ficar com você, mas podem ir dormir lá em casa na hora que quiser.
Erika: Fê, eu não quero o divorcio, você sabe disso.
Eu: Você não está com o Arthur? Então melhor nos divorciarmos, até por que quero ficar com a Camila sem neura.
Erika: Fê, não to com ele, a gente brigou, ele tentou me agredir.
Saber aquilo me pegou de surpreso, não achava certo um cara nem mesmo cogitar bater numa mulher, ainda mais ela sendo Erika.
Eu: Como assim?
Ouvi toda a história, coloquei uma nota mental de ir conversar com esse cara, ainda mais depois de saber que ele tentou bater em Erika na frente da minha filha. Ao mesmo tempo queria rir por saber que Amanda tinha dado uma surra nele, depois disso questionei.
Eu: Você tinha que ter me falado isso antes, e outra o que te deu para trazer seus machos para cá.
Erika: Eu não tenho machos, tenho um marido que saiu de casa.
Ela falar que eu tinha saído de casa por capricho me deu raiva então respondi.
Eu: Saiu por causa das inúmeras traições. Pois sei que você e Arthur eram amantes. Assim como o Antônio e que você e sua amiga Eliane davam para meio mundo em surubas.
Erika: Você ta falando mentira, te trai, não nego, mas num foi assim.
Ela admitiu, nunca pensei que ela falaria, porém o sentimento de ouvir ela confessar não foi bom, só tornou mais doloroso tudo, porém segui firme.
Eu: Pelo menos uma verdade até agora, eu tenho provas de tudo.
Erika: Como?
Resolvi que era hora de mostrar o que eu sabia, então lhe mostrei o vídeo que fiz da suruba que tinha participado, observei sua reação, e vi sua expressão de vergonha e então suas lagrimas começaram a rolar
Erika: Como você tem isso?
Eu: Eu estava lá.
O semblante de surpresa foi ainda maior.
Erika: Como assim, isso foi a tanto tempo, depois disso.
Iniciei a história e contei tudo, omiti apenas a parte das mensagens do celular, ela me ouviu e suas expressões iam da surpresa para a tristeza e frustração em segundos. Foi quando toquei no assunto da troca de casais que ela respondeu.
Eu: Eu ignorei suas traições, achei que fosse só uma fase, a gente casou cedo e tal, não vou dizer que não errei, fui relapso em relação a você por anos, colocando minha carreira a frente da nossa relação, você nunca reclamou, e tudo mudou depois do acidente do Antônio, você mudou, parou de sair com sua amiga, a gente começou a sair mais, ficar mais junto, voltar a ser marido e mulher, porém a gota d'água foi ver você com aquele cara no final do ano, a gente transou por que quis, mas eu não aguentei de ciúmes, você adorou ele, mas eu não aguentei saber que você queria outros.
Erika: Mas naquele dia, você também quis ficar com aquela ruiva, eu também senti ciúmes, por que você não sentou comigo e conversou?
Eu: Por que eu vi você e o Cadinho, ele dava encima de você. Você não falava nada.
Erika: Eu não teria ficado com ele se você num tivesse me largado e outra eu recebi varias mensagens dizendo que você me traia com as enfermeiras do hospital.
Eu: Jamais fiz isso e se tivesse feito teria meus motivos, você tava dando igual uma puta desvairada.
Erika: Não fala assim.
Já estava de saco cheio, então a xinguei, mas ouvi algo que me derrubou.
Eu: Falo, você agiu como puta, em vez de ter conversado comigo.
Erika: E você como corno manso, por não ter dito assim que descobriu.
O golpe foi duro, era a única coisa que eu sempre via nas suas mensagens era para não me chamar de corno, porém o que ela falou me abalou, fiquei quieto alguns segundos e retomei meu raciocínio e disse.
Eu: Acho que ta na hora de ir.
Ela começou a se afobar e falou.
Erika: Não, me desculpa, não queria falar isso. E a gente tem que colocar tudo em panos limpos, tem algo que você precisa saber sobre Eliane.
Eu: Não quero saber nada dela.
Passei a responder de forma ríspida e firme.
Erika: Mas você precisa, ela é obcecada por você. Foi ela que te mandou os vídeos, foi ela que assim que transou com você me mandou fotos junto de ti.
Eu: Deixa essa biscate de lado, eu estou com a Camila. Vou pedir ela em namoro, por isso vim aqui hoje, quero resolver o divorcio, só isso.
Ao falar sobre o divorcio e Camila, ela se descontrolou e deixou cair a taça de vinho na mesa, foi então que ela explodiu.
Erika: Vai embora, não quero mais conversar com você, some daqui, e eu num vou te dar o divorcio assim tão fácil.
Eu: Vai ser assim.
Erika: Sim, achei que queria se acertar, mas pelo jeito você quer é ficar com aquela biscate novinha, some daqui.
Sai dali e me dirigi para casa, aquela noite encontrei com Camila, ela era uma boa amiga, sabia escutar, ela me fez uma ótima massagem e dormiu comigo. A partir daquele dia pedi Camila em namoro, deu um anel de ouro branco com brilhantes para ela, que aceitou e se tornou minha namorada, basicamente ela foi morar comigo no meu apartamento, porém até mesmo antes de pedi-la eu sai com Amanda e conversei com ela.
Eu: Oi minha pequena, como você ta?
Amanda: To bem pai.
Eu: Queria te falar algo.
Amanda: O que?
Eu: Você sabe que eu e sua mãe não tem volta.
Amanda: Não sei, a mamãe chora todo dia, ela mesmo já falou que queria o senhor de volta.
Eu: Então, mas eu num quero, aconteceram coisas que é melhor você nunca saber.
Amanda: Que o senhor traiu ela?
Eu: Não vou te contar, e é melhor que você nem saiba, mas se um dia souber vai lembrar desse dia.
Amanda: Sei, e o que o senhor quer falar?
Eu: Que eu to namorando sua amiga, a Camila.
Amanda: Pai, você num pode ta falando sério. Achei que isso que você e a mamãe estavam fazendo era passageiro.
Eu: Não é passageiro, vamos nos divorciar.
Amanda me abraçou e chorou bastante, até aquele momento não tinha caído a ficha dela, ela agora começava a entender que eu e sua mãe não teria volta.
Amanda: Papai.
Eu: Num fica assim meu amor, eu ainda vou estar lá por você. Só que agora eu e sua mãe não estamos juntos.
Depois daquela conversa, vi poucas vezes Amanda, no dia do seu aniversário encontrei com ela no almoço, dei seu presente, e conversamos, ela ainda não aceitava Camila comigo, porém não brigava comigo quando estávamos juntos, uma coisa que sempre via e não entendia era que ela estava cada vez mais grudada na sua amiga Victória.
Depois de quase um mês da conversa com Erika, recebi de um amigo do hospital com um link de um vídeo pornô, quando abri meu coração veio na boca, era Amanda no meio de uma suruba, as cenas eram fortes e pareciam do mesmo dia do primeiro vídeo que recebi dela, porém dessa vez estava na internet para todos verem. Na mesma hora liguei para Erika, que atendeu assustada.
Eu: Você viu?
Erika: Sim, mandaram para você também?
Eu: Mandaram para todo mundo que a gente conhece, colocaram em todos os sites possíveis. Cadê a Amanda?
Erika: Na casa da Vick.
Eu queria apenas estar do lado da Amanda quando essa bomba estourasse na cabeça dela, porém eu não sabia quem poderia ter feito isso, Cadinho estava paraplégico em casa, fora que ele sabia as consequências, eu iria ver isso depois, mas no momento o que importava era Amanda.
Eu: Me manda o endereço, vou pra lá agora, já liguei para a polícia.
Erika: Você imagina quem fez isso?
Na mesma hora me veio Eliane na mente e disse.
Eu: Sim, a Eliane. Dessa vez ela vai pagar por tudo.
Fui em direção da casa de Victória, era um apartamento no centro, demorava uns cinco minutos da minha casa, quando cheguei lá toquei o interfone, logo fui liberado para subir, quando cheguei, Victória, abriu a porta, estava com um semblante de surpresa e espanto e disse.
Victória: Oi!
Eu: Cadê a Amanda?
Victória: No quarto, mas disse que num quer falar com ninguém.
Eu: Ela viu algo?
Victória: Sim, o zap encheu de mensagem em todos os grupos com os vídeos.
Eu: Entendo, e você, o que acha? Vai aguentar o rojão?
Victória: Como assim?
Eu: Eu sei que vocês são namoradas, ela vai precisar de você, conheço minha pequena.
Fui então para o quarto enquanto Victória ainda estava em choque por descobrir que eu sabia das duas, assim que peguei que cheguei vi Amanda deitada na cama encolhida, eu sentei do seu lado e pus minha mão em seus cabelos e acariciei, ela chorava, não emitia nenhum som, mas tremia e chorava sem parar, eu fui me colocando ao seu lado e a puxando, até que ela estava sentada no meu colo, com a cabeça deitada no meu ombro, eu a abracei e falei em seu ouvido.
Eu: Calma, você é mais forte que isso, além do mais o papai está aqui,
Como um animalzinho indefeso ela me abraçou forte e então chorou com mais força ainda, eu esperei até as lagrimas acabarem, o que demorou bastante, assim que cessaram, eu chamei Victória.
Eu: Victória, me ajuda, preciso levar ela para casa da mãe dela, pela as coisas dela ai.
Victória: Pode deixar.
Pegamos as coisas dela, eu a levei no colo até o carro, a coloquei lá e dirigi até na casa da mãe dela, quando entramos Erika estava devastada, ela correu para perto de Amanda e pediu que levasse para seu quarto, coloquei ela na cama, vi que estava dormindo. Deixamos Victória lá e saímos, fomos conversar.
Eu: Sua amiga passou dos limites.
Erika: Nem fala, vou matar aquela vagabunda.
Eu: Você ligou para policia?
Erika: Não
Peguei meu celular e liguei para a polícia, falei todos os detalhes e também liguei para meu advogado para tentar conseguir tirar o vídeo da rede, porém sabia que aquilo seria algo bem difícil. Depois que desliguei Erika falou.
Erika: Fê, tenho que te contar algo.
Eu: O que?
Erika: Sobre a Eliane.
Eu: Desembucha.
Erika: Eu descobri que ela é fissurada em você, coisa de doença mesmo. Uma antiga amiga dela me contou que ela acabou com a vida dela por causa de outro cara, e que depois que ele se assumiu gay, ela começou a te perseguir, disse até que invadiu sua sala na faculdade e ficou te esperando pelada.
Eu: Eu fiquei sabendo dessa história, mas não disseram que aluna tinha feito isso e nem por que.
Erika: Então, o Arthur falou que ela se aproximou de mim pra tentar acabar com nosso casamento e ficar com você.
Eu: Quem acabou com nosso casamento foi você e não ela.
Erika: Não fala assim, eu sei da minha culpa, mas estou te contando que isso estourou por que você a ignorou, e não porque ela quer acabar comigo.
Eu: Eu sei da doença dela, e fica tranquila, se for ela vou fazer tudo para ela ficar o maior tempo possível na cadeia.
Erika: Se eu encontrar com ela vou arregaçar não só o nariz.
Eu: Sossega, num quero que ela nos de mais problemas.
Aquele dia ficamos perto de Amanda, nossa filha mais nova também foi para casa, pois a irmã precisava ter a família por perto, foram alguns dias de terror, Amanda só sabia chorar, Camila entendeu a situação e não falou sobre eu estar dormindo na casa da minha ex, porém eu dormia no quarto de hóspedes, toda vez que tomava banho eu caia no choro, eu não queria admitir que tal coisa poderia acontecer com minha pequena, a policia seguia na investigação, não encontraram Eliane, estava fora do país, ela era a principal suspeita. O numero desconhecido que Erika passou para eles estava sendo rastreado, além de onde tinha sido postado os vídeos, mas levaria um tempo ainda, outro ponto era identificar todas as pessoas que estavam lá no vídeo, para poder indiciar por crime de estupro. No quinto dia, estava no debaixo do chuveiro, tinha ido em casa para pegar algumas coisas, nesse banho, lembrei de Cadinho, que era a chave para saber quem estava naquele dia, avisei a policia, porém recebi a notícia no outro dia que Cadinho tinha sido encontrado morto, a principio suicídio, tinha atirado na própria cabeça. Aquilo tudo estava estranho, como Cadinho poderia estar morto, junto dele foi achado um computador.
A investigação acabou rápido e deram como culpado Cadinho, até por que dias depois de achar ele morto, foi identificado o IP de onde foi postado tudo e era do computador que ele usava, aquela história para mim não parecia o correto, mas tive que engolir. Ao todo até o final do inquérito, foram quinze dias apenas, todos esses passei na casa da Erika, via Camila durante o dia, mas eu fiz tudo para ficar perto da Amanda, Erika também ficou muito abalada com tudo, tanto que sempre estava passando mal, no decimo quinto dia, eu e Erika tivemos uma conversa.
Erika: Fê, o que vamos fazer, a Amanda num quer sair de casa.
Eu: Vamos trancar a faculdade dela, ela retoma quando tiver melhor, tava pensando em mandar ela para fora do Brasil, passar uma temporada fora num intercambio até o povo esquecer ela.
Erika: Não, eu quero ela aqui. Quem iria cuidar dela?
Eu: A namorada, Victória ficou aqui todos os dias do lado dela, aquela menina gosta mesmo da nossa filha.
Erika: Fê mas.
Eu: Vamos fazer assim, vou manda ela para a casa do Agenor nos Estados Unidos, eles podem auxiliar a Amanda lá, ela fica treinando com ele, morando lá, Victória vai junto e você quando quiser ver ela vai para lá, eu pago tudo.
Erika: Você sabe que dinheiro não é problema né.
Eu: Eu sei, mas eu quero que ela pare de se culpando por algo que não fez.
Nesse momento Erika me abraçou, eu desabei, a muito tempo não chorava na frente de dela, mas eu não aguentei a pressão, ela me apartou em seus braços e choramos juntos. No final depois de muito tempo resolvemos que Amanda iria para os Estados Unidos por um ano e a namorada se quisesse poderia ir junto, pagaríamos tudo, mas eu queria tirar ela daquele sofrimento que estava sendo sua vida ali na nossa cidade.
Quando demos a notícia as duas brigaram, mas no final Victória nos ajudou a convencer Amanda de ir. Depois desse problema resolvido, era hora de voltar para minha vida normal e esperar a volta de Eliane para entender melhor o que tinha acontecido. No dia de ir embora iriamos todos jantar e depois iria para casa, no jantar, que era pizza, vi que Erika não queria comer, reparei também que ela estava com os olhos meio fundos, então falei com ela para tomar um analgésico e no outro dia aparecer na clinica para fazer uns exames. Fui embora, quando cheguei em casa depois daquelas duas semanas horríveis, Camila me esperava, ela super atenciosa, preparou uma belo banho e ajeitou a cama para que pudéssemos dormir.
Depois de uma boa noite de sono depois de dias. Voltei a trabalhar logo no dia seguinte, Erika apareceu na clínica, fizemos alguns exames, principalmente de HIV, IST's, entre outros, porém nada foi detectado, mas um exame específico tinha dado resultado positivo, foi então que eu fui dar as notícias.
Eu: Erika.
Erika: Sim, fala Fê, o que eu tenho.
Eu: Você tem enjoo, dor de cabeça, tontura, achei que fosse algo sobre o estresse das coisas que aconteceram nesses 15 dias, mas é outra coisa.
Erika: Fala logo homem, to com alguma coisa grave?
Eu: Só uma ultima pergunta, tem quanto tempo que você não menstrua.
Erika: Desde que eu.. Não, não pode ser.
Eu: Você está gravida, parabéns.
Erika: Não pode ser, eu num posso ter mais filhos, eu tava cilcando.
Eu: Porra Erika, você num tem juízo, tomando bomba.
Erika: Eu fiz três vezes, a ultima tem mais de um ano.
Eu: Mesmo assim, mas pelo tempo, o anabolizante já não iria interferir.
Erika: Mas.
Eu: Você tava transando sem camisinha?
Erika: Sim. mas.
Eu: Erika, você esqueceu, você não tomava anticoncepcional por eu ter feito vasectomia, depois que a gente largou você não começou a tomar.
Erika: Eu nem me lembrava disso.
Eu: Então agora você tem que avisar o pai, sabe quem é?
Erika: Sim, só pode ser uma pessoa.
Eu: Ai já num sei, sua vida é bem divertida né.
Erika estava chorando e então falou.
Erika: Vai a merda.
Eu: Eu vou, mas toma aqui, um encaminhamento para um obstetra.
Erika pegou a receita da minha mão e saiu desolada, assim que saiu eu voltei a trabalhar, novamente o destino sendo cruel comigo, minha ex estava grávida de novo e eu não era o pai, minha filha iria morar fora do país pois tinha sido exposta por um cara que num merecia o prato que comeu.
Alguns meses se passaram, Amanda foi para os Estados Unidos logo que conseguimos a liberação do visto de Victória, Erika descobriu que estava de 7 semanas ou seja, agora estava já de quatro meses, era um menino, Arthur era o pai. Os dois acabaram se acertando, mesmo depois do episódio dele querer agredir ela. Eliane voltou para nossa cidade, a policia nem cogitou chama-la para depor, pois já tinha pegado seu culpado. Mas eu sabia que tudo aquilo ainda fedia, entrei em contato com uma amigo que era legista e perguntei se ele conseguia o laudo da autopsia do Cadinho, não demorou dois dias recebi um email com o que eu queria, quando li, a causa da morte era uma perfuração no rosto por arma de fogo, porém vendo as fotos, o anglo de entrada e saída do tiro eram estranhos, pois entrava perto do olho e saía pela nuca, como sabia que Cadinho era cadeirante, sabia que ele estaria sentado, o tiro tinha sido de cima, ou seja, ele não tinha cometido suicídio, mas sido assassinado.
Aquilo me fez ficar com a cabeça fritando, eu queria entender o que tinha acontecido, Cadinho tinha sido morto, Eliane estava fora quando aconteceu, além que os arquivos e o IP com os vídeos saíram da casa do Cadinho. Nada fazia sentido, eu estava deixando passar algo, estava esquecendo de alguma coisa importante. Porém recebi uma mensagem, eu ignorei, porém começaram a chegar varias mensagens, quando desbloqueei meu celular e olhei todos os grupos e alguns familiares de fora mandaram para mim uma serie de vídeos.
Quando abri o primeiro o sentimento das traições voltaram, pois no vídeo era Erika de quatro levando uma rola gigante na buceta dentro de um carro, ela gemia pedindo mais, até o momento que ela virou e chupou a pica até ele gozar na boca dela, o segundo vídeo era uma bela performance dela recebendo a pica do Sr. Antônio na buceta e a do Arthur na sua bunda, ela gemia, revirava os olhos, eles não davam trégua, metiam forte, até ela gozar, Antônio então a enforcava e batia em seu rosto, depois os dois voltaram a meter forte até que inundaram os buracos de Erika de porra, ela desfaleceu na cama e os dois saíram dali, foi dado um close na buceta que estava vermelha e escorria porra, e no cu, que era um buraco aberto também escorrendo porra. Uma mão feminina passava os dedos ali, e então deu um tapa na bunda dela e encerrou o vídeo. O terceiro vídeo era Cadinho o protagonista com Erika rebolando em seu pau e logo depois ele gozando na cara dela, depois vinha uma serie de fotos de Erika com a boca no pau, do seu cu aberto, ou da sua buceta toda gozada, no final a mesma coisa, estava seu numero de telefone e suas redes sociais. Eu queria entender o por que daquilo, e por que tinham que me mandar aquilo.
Continua...