Jornada de um Casal ao Liberal - Capítulo 15 - Alvorecer - Parte 2

Um conto erótico de Nanda
Categoria: Heterossexual
Contém 7612 palavras
Data: 30/07/2022 08:52:34
Última revisão: 30/07/2022 19:54:32

[...]

- Para, Nanda! Respira… - Falei baixinho para mim mesma, enquanto tentava buscar algo que ainda não sabia o quê no meu celular.

- Nanda, por favor… - Ouvi a voz de Rick se aproximando de mim.

- Rick! A gente não pode fi…

Minha voz foi calada por outro beijo ainda mais intenso. Amoleci nos braços fortes daquele homem. O mundo começou a girar e eu imaginei que fosse desmaiar. O abraço dele ficou mais forte e acredito que tenha sido para me amparar, porque minhas pernas fraquejaram de verdade. Não sei quanto tempo aquele beijo durou, mas quando terminou eu queria mais e, depois de um breve momento em que nossos olhos não se desgrudaram, busquei seus lábios para mim. Agora não havia mais volta.

Entramos no seu carro e ele deu a partida. Minha consciência gritou e me fez ver que eu poderia perder minha família a partir daquele momento. Puxei o freio de mão, aliás, acionei o botão do freio de mão eletrônico de seu carro e falei:

- Para, Rick. Para! Desliga o carro.

Ele, surpreso, olhou para mim e atendeu meu pedido:

- Eu não posso fazer isso com meu marido. Sou casada, tenho filhas… Duas! Como vou olhar para elas depois? - Não sei porque eu tentava convencê-lo a não ficar comigo se eu própria queria muito.

- Nanda, o que está acontecendo? Você quer, eu quero. Não estou pedindo para você abandonar sua família, só quero curtir um momento gostoso com você. - Ele tentava justificar nossa aparente canalhice.

- Eu nunca fiz isso longe do meu marido… - Falei e só depois me dei conta da confissão que havia acabado de prestar, abaixando minha cabeça envergonhada: - Esquece que eu disse isso!

Ele me encarou e agora, ainda mais surpreso, perguntou:

- Longe do seu marido?

Ainda com a cabeça abaixada e agora tapando meu rosto com as mãos, acabei resumindo minha história:

- Já tivemos alguns encontros a três, ménage, com homens e mulheres, mas eu nunca fiquei com ninguém sozinha. Parece que estou traindo ele…

Estranhamente, ele se compadeceu de minha insegurança e, mostrando uma maturidade apaixonante, pegou uma de minhas mãos e lhe deu um beijinho suave:

- Escuta… - Disse, chamando minha atenção: - Se você já tem um relacionamento desses com seu marido, não há traição alguma. Você só estará curtindo um momento a sós que poderá, inclusive, compartilhar com ele depois, se ele for do tipo que curte ouvir suas experiências.

- Deus, Rick! Eu não posso…

- Poder, você pode, parece muito claro para mim. A questão é: você quer? - E agora frisou: - Porque eu quero e muito!

Fiquei algum tempo procurando uma resposta que não soasse mentirosa, porque era óbvio que eu o queria. Eu fiquei impressionada com aquele homem desde que o conheci. Por algum motivo, ele não saía da minha cabeça, mas eu tinha medo de alguma coisa dar errado, afinal, experiências negativas eu tinha aos montes. Ele vendo minha inércia, insistiu:

- Nanda, você quer ou não?

- Acho só que não há mais clima para nada hoje, Rick. Quem sabe outro dia… - Respondi, já colocando minha mão sobre a maçaneta da porta e a abrindo.

Ele ainda segurava minha mão e não me soltou quando tentei sair. Ao contrário, me puxou e me deu outro beijo inebriante:

- Eu entendo o seu medo e te prometo que não vou fazer nada que você não queira. - Sem me deixar falar, beijou-me novamente: - E eu sei, eu sinto, que você quer tanto, senão mais que eu.

- Rick…

- Confia em mim, Nanda! - Disse e vendo que eu não resistia mais, puxou a porta do meu lado, fechando-a.

Deu partida novamente em seu carro e saímos do shopping. Eu tremia, não sei se por medo ou pela excitação do momento. Ele pegou uma avenida rumo a algum lugar que eu não sabia onde, afinal, eu conhecia quase nada de São Paulo. Mineira e insegura, perguntei o óbvio:

- Rick, aonde você está me levando?

- Para um lugar onde poderemos ficar mais à vontade. - Vendo que sua resposta havia sido inconclusiva, complementou: - Meu apartamento.

Apontou em seguida para um imenso prédio de apartamento não muito distante do shopping de onde havíamos saído. Fiquei embasbacada com o lugar. Aparentava ser “n” vezes mais luxuoso que onde Denise morava. Aliás, só aí me dei conta de que estava dentro de uma espécie de jipe da Porsche. Eu nem sabia que a Porsche fabricava jipes! Ele entrou pela garagem e de lá acessamos um luxuoso elevador rumo à cobertura, onde ele morava:

- Entra, Nanda. Fica à vontade. - Disse e se foi, por um instante, apartamento adentro.

Eu nunca vi tanto luxo na minha vida e minha insegurança deu lugar a uma baixa autoestima. Não conseguia entender o que um homem lindo, forte, maravilhoso e aparentemente rico como aquele poderia querer comigo, uma mulher com seus quase trinta e cinco anos, com duas filhas e casada! Ele certamente teria qualquer modelo que quisesse e foi querer logo a mim! Ele voltou com duas taças e uma garrafa de vinho que abriu na minha presença, se servindo, sentindo o aroma e degustando um pouco primeiro para depois nos servir. Achei espetacular ele experimentar a bebida antes de mim, pois aquilo me deu mais segurança para bebê-lo em paz. Minha língua grande me atropelou novamente:

- Por que eu, Ricardo? - Perguntei.

- Por que você, o quê, Nanda? - Perguntou, tentando entender e me corrigiu em seguida: - E é Rick para você, minha cara.

Levantei a palma da minha mão esquerda e mostrei tudo ao nosso redor. Depois a apontei para mim mesma e perguntei novamente:

- Por que eu? - Decidi explicar ainda melhor: - Você é lindo, sedutor, rico, por que se interessar por uma caipira?

- Onde você enxerga só uma “caipira”, eu enxergo uma mulher de fibra, coragem e atitude. Só que ainda precisa ser convencida disso.

- Meu marido sempre me fala isso… - Disse antes de virar a taça de vinho goela abaixo.

- E nisso eu concordo completamente com ele. - Falou, já me servindo novamente.

Virei novamente a taça de vinho fazendo aquela cara quando algo desce meio "atravessado" e ele me encarou surpreso. Mas naquele momento de tudo que estava ao meu alcance, a única coisa que eu precisava era de um pouco mais de coragem para fazer o que eu tanto queria. Fui até ele e virei também sua taça. Então, o encarei no fundo dos olhos e tudo que vi era um homem forte, mas que começava a temer ter encontrado uma mulher mais forte que ele próprio. Eu o empurrei em direção ao sofá, fazendo com que sentasse e me sentei em seu colo, de frente para ele:

- Não sou uma puta! Me trate com algum respeito e carinho… - Pedi e ele entendeu o recado, me abraçando.

- Todo, minha querida.

Nos entregamos a um beijo e, se eu ainda tinha alguma dúvida, a joguei da sacada de seu apartamento. Nossas línguas começaram a bailar sem nenhum constrangimento, procurando aliviar nossas almas. Ele me pegou pela bunda e me levou apartamento adentro até sua suíte, onde uma cama "king size" nos aguardava. Ele me deitou carinhosamente sobre ela e passou a me beijar mais calorosamente agora. Suas mãos já procuravam minha pele por baixo das minhas roupas e logo senti seu toque sobre meus seios. Com sua ajuda, minha blusa voou longe e o sutiã, enciumado, voou atrás dela. Seus toques eram suaves, mas marcantes e logo senti seu hálito quente no meu mamilo esquerdo, pouco antes de sua boca, me fazendo arrepiar:

- Ai, Mark. - Notando minha gafe, me corrigi imediatamente: - Desculpa, Rick. Rick. Só Rick, hoje…

Ele sorriu e, como punição, mordeu de leve meu mamilo, arrancando um gemido de dor de mim:

- Para aprender a não confundir o seu macho. - Disse e riu: - Pelo menos o de hoje…

Gostei do seu senso de humor. Sempre achei isso um diferencial que me fez apaixonar pelo Mark, mas ali eu queria apenas sexo e não um companheiro. Arranquei sua camisa porque queria sentir sua pele na minha. Rick era tudo de bom e ainda mais: forte, definido, com o corpo trabalhado em academia, até um pouco artificial, eu diria... Seu calor me excitava cada vez mais e me permiti aproveitar o contato:

- Estou… um pouco… suado, Nanda. - Me falou entre nossa troca de beijos: - Vou tomar… um banho.

- Banho… Bom… Quero! - Respondi igualmente quando nossos lábios se desgrudavam.

Ele desabotoou minha calça e eu me levantei um pouco para facilitar sua retirada. Vi quando tirou meus tênis, depois as meias e, por fim, minha calça. Mas ele ainda tinha outra intenção e me virou de costas, passando a roçar minha bunda com sua barba rala. Eu gemi baixinho para aquele contato espinhoso e ele parou. Não entendi o porquê e o olhei por sobre meus ombros, flagrando-o admirando minha bunda:

- Que foi? Nunca viu? - Não resisti.

Ele sorriu e rapidamente tirou minha calcinha, me desnudando completamente em sua cama. Continuei na mesma posição e senti quando sua boca forçou entrada entre as bandas da minha bunda:

- Não, não, não… Banho. Banhoooooo! - Pedi, afinal, eu também estava sem banho desde o dia anterior.

Ele se levantou, mas não sem antes me dar um tapinha na bunda. “Se fosse o Mark, teria estalado a mão!”, pensei e sorri para mim mesma. Ele me virou de frente e me puxou para ele, mas ainda teve tempo de analisar minha púbis totalmente depilada, resquício de uma surpresa que havia dado ao meu próprio marido antes de vir para São Paulo.

Ele me puxou para si e nos beijamos novamente. Decidi assumir o comando e me ajoelhei a sua frente. O encarei de baixo para cima, sorrindo, e desabotoei sua bermuda. Só então senti falta de seus mocassins, certamente já perdidos em nosso trajeto até o quarto. Ela usava uma cueca "slip" e só aí me dei conta de que o volume escondido prometia muita diversão ou horrores por toda a noite. Paralisei impressionada:

- Me dá sua mão. - Ele me pediu.

Dei as duas! Ele gentilmente as colocou nas laterais de sua cueca. Mesmo assombrada, a curiosidade foi mais forte e a puxei para baixo. Conforme o pano descia, vi que ele estava depilado, do jeitinho que eu gosto. Quando desceu de vez, vi que tinha libertado um belíssimo espécime de seu cativeiro. Nem sabia como chamar aquela, aquele, aquilo... Usei simplesmente pau, apesar de não me parecer muito justo. Ele ainda estava meia bomba e já tinha uns dezoito centímetros,ou mais. Sei disso porque, naquele estado, era quase o meu palmo. Mas o que despontava era sua grossura, parecendo uma embalagem de desodorante. Sorri surpresa e ao mesmo tempo amedrontada com as dimensões que aquilo poderia tomar após ficar completamente ereto. Ainda assim não deixei de tocá-lo, hipnotizada.

Ele me colocou de pé e me puxou para um luxuoso banheiro, com pias duplas, duchas duplas e hidromassagem, dupla, claro. Deixou sua hidro enchendo e veio comigo para baixo das duchas. O muquirana abriu apenas uma delas e eu olhei inconformada para a outra fechada:

- Não vou desgrudar de você um segundo. - Disse, já me abraçando por trás: - Nem embaixo da água.

O contato de seu pau em minha bunda me arrepiou e eu sorri para sua iniciativa. Passei a curtir aquela água quentinha… Mentira: passei a curtir seu pau em mim! Aproveitei para dar uma rápida, mas efetiva lavada em meus países baixos porque, mais que um pau, eu queria sexo: oral, vaginal, anal… Não! Anal, acho que não. Ele se ensaboava todo e eu passei a ajudá-lo com seu pau. Quanto mais eu ensaboava mais ele crescia em minha mão. Ele já passava do meu palmo e a grossura também parecia aumentar. Depois de enxaguá-lo bem, não resisti e caí de boca. Ele terminou de crescer comigo e o tamanho me assustou bastante. “Meu cu ele não vai ter mesmo!”, bati o martelo, por óbvio.

Saímos da ducha e nos enxugamos muito mal, iguais gatos devido a pressa. Num momento de bobeira dele, saí correndo e pulei na cama. Ele veio logo atrás e pulou em cima de mim. Aquele pau começou a cutucar minha barriga e meu desejo aumentava exponencialmente a cada contato. Tentei empurrá-lo de cima de mim porque eu ainda queria chupá-lo mais e começamos a nos debater: eu tentando tirá-lo de cima de mim; ele tentando me segurar naquela posição. Mais forte, ele venceu e me segurou os dois braços acima da minha cabeça com uma mão só. Me revoltei e tentei até mesmo mordê-lo, mas ele começou a rir da minha resistência e eu fiquei mais brava ainda. Só me acalmei quando ele colocou todo o seu corpo sobre o meu, mas ainda deixou um espaço para beliscar um mamilo, arrancando um gemido de dor:

- Ai, Rick! Assim não. - Reclamei do beliscão porque tinha doído mesmo.

- Só estou tentando me defender de você, Nanda. - Ele riu e me retrucou na hora: - Tem certeza que quer “com carinho”?

- Deita pra mim… - Pedi, agora manhosa.

- Relaxa, mulher! Deixa eu te conduzir…

Eu o encarava e, sem muitas opções, decidi dar um voto de confiança para ele. Fechei os olhos e respirei fundo, conseguindo algum relaxamento. Então, o encarei novamente, eu vi carinho em seu olhar. Ele soltou minhas mãos e, apesar de eu querer sexo, achei que ele merecia um carinho também e assim fiz, acariciando sua face com uma mão enquanto que, com a outra, roçava sua nuca com minhas unhas. Ele se arrepiou também com meu contato e nos beijamos novamente. Seu pau continuava cutucando meu baixo ventre e deixei me levar. Ele passou a beijar minha bochecha seguindo para meu pescoço. Depois desceu até meu seios onde usou sua boca para beijá-lo suavemente, inclusive pedindo desculpas enquanto beijava aquele mamilo que fora beliscado.

Sua ousadia aumentava e agora ele descia em direção à minha perseguida. Sem cerimônia, ele a abocanhou. Sua língua passeava gostoso por ela, mas ele preferiu ficar tilintando meu clítoris. Eu estava curtindo e achava até que poderia chegar a um gostoso orgasmo se ele fosse um pouquinho mais calmo com a língua quando ele começou a voltar para cima. Olhei inconformada para ele, mas decidi deixá-lo agir à sua forma. Ponto para o Mark que sempre caprichava muito num oral comigo. Senti quando ele encaixou seu pênis em minha boceta, mas eu não me lembrava dele ter colocado camisinha. Não sei de onde tirei forças, mas consegui encaixar minhas pernas sob as dele e o chutei para cima, tirando-o de mim e me arrastei na cama para longe dele:

- Sem camisinha, não, Rick! De jeito nenhum. - Reclamei, me cobrindo com um lençol.

- Mas, Nanda…

- Não é não! - O interrompi: - Sem negociação!

Ele me olhou meio que contrariado, mas não reclamou abertamente. Foi até um criado mudo e pegou um pacote de camisinha. Depois se sentou na cama, de costas para mim, enquanto abria o pacotinho, mas me senti mal pela forma como falei. Fui até ele e o puxei para a cama, fazendo com que se deitasse. Então, peguei a camisinha de sua mão e subi nele, encaixando minha boceta na altura de sua boca, esperando que ele entendesse o recado. Ele entendeu e começou a me chupar novamente, mas sendo bem sincera, o Mark dá de dez a zero nesse quesito. Ponto para o meu marido novamente.

Agora de frente para seu pau, eu tinha a chance de chupá-lo para valer e foi o que fiz. Seu pau, totalmente ereto, não ficava totalmente ereto. Lembrei de ter lido em algum lugar que os muito bem dotados não conseguem ter uma ereção completa e parecia ser verdade. O pau dele estava duro, sem estar realmente duro. Ainda assim já passava de um palmo meu, talvez um e meio, e era realmente bem grosso, quase da espessura de meu pulso. Eu o lambi, chupei, babei, fiz tudo o que tive vontade, mas só na ponta, porque o tamanho e espessura impossibilitava uma degustação mais profunda. “Duvido até que a Denise consiga.”, pensei na mestra do boquete. Coloquei sua camisinha que não o cobriu todo, mas me resignei porque duvidava que aquilo tudo entraria realmente em mim:

- Deita, Nanda. - Me pediu quando saí de cima dele, afinal o oral não estava me satisfazendo mesmo.

- Não! Eu vou por cima até me acostumar com você. - Falei: - Não quero me machucar.

Ele aceitou e eu me sentei sobre seu pau. Passei a esfregá-lo um pouco sob mim e quanto mais eu esfregava, mais ele parecia endurecer. Enfim, tomei coragem e, me apoiando em minhas próprias pernas, encaixei a ponta daquele membro em minha boceta. Minha lubrificação ajudou o encaixe da cabeça, mas a penetração não estava sendo fácil:

- Ai, Rick, não cabe. - Reclamei.

Ele me olhava e via que eu estava tentando, mas com um pouco de medo. Numa filhadaputice típica de homem sem coração, ele se apoiou nos próprios pés e deu um impulso em sua cintura para cima, fazendo seu pau bater fundo em meu útero:

- Aiiiiiiiiiiii! Filho da puta! - Xinguei, me encolhendo, deitada sobre o peito dele, sentindo uma terrível dor no meu útero.

Quase chorei de dor. Aliás, chorei mesmo, mas me fingi de forte e não sei porquê até hoje, porque estava doendo muito. Ele me abraçou, esperando que eu melhorasse:

- Poxa, Rick… - Resmunguei, ainda choramingando.

- Desculpa! Eu só quis ajudar…

Eu sentia como se um ferro em brasa tivesse sido enfiado em minhas entranhas e não conseguia me mover tamanha era a dor que eu estava sentindo. Novamente, vi que ele se preocupou de verdade comigo quando perguntou:

- Tá tudo bem aí, Nanda?

- Não! Cê me fodeu de verdade mesmo e não foi gostoso.

Eu não conseguia nem sair de cima dele, então ele me virou na cama e saiu de dentro de mim. Junto de seu pau, uma pequena quantidade de sangue denunciava o óbvio: ele havia me machucado de verdade! Minha barriga ainda doía um pouco, mas minha boceta ardia horrores. Quando vi o sangue, eu me assustei e acho que ele também, mas como eu havia ido a uma ginecologista não fazia muito tempo, sabia que não era nada relacionado a minha saúde, sendo provavelmente resultado da afobação dele.

Naturalmente não houve mais clima para continuarmos nada naquela noite. Eu fiquei brava com ele. Achei até bonitinho ele querer cuidar de mim. Não queria me deixar ir embora de forma alguma, dizendo que prepararia alguma coisa para comermos, querendo me convencer a dormir com ele, mas depois que melhorei só queria saber de ir embora. Além da decepção com a transa, eu fiquei com vergonha de não ter dado conta daquele “cavalo”. Ele acabou aceitando a derrota e me levou até meu apart, onde nos despedimos com um beijo carinhoso.

Já dentro de meu banheiro, tomei um demorado banho para tentar relaxar e a água acabou conseguindo fazê-lo. Por curiosidade, fui olhar o estrago no espelho e vi que ele havia me desvirginado novamente. Minha boceta estava meio aberta, vermelha, dilatada, aberta mesmo. “Filho da puta! Como vou explicar isso para o Mark!?”, xinguei e já me preocupei com o óbvio: aquele animal havia danificado o parquinho de diversões do meu marido. Me deitei, ainda dolorida, mas agora sabia que somente meu travesseiro e uma boa noite de sono poderiam me consolar depois daquele desastre.

Dormi mal para caramba! No dia seguinte, inconformada, fui olhar minha boceta no espelho novamente. Ela já estava com uma coloração mais rosinha e o “buraco” havia diminuído quase para suas dimensões normais. Respirei aliviada pelo Mark e por mim mesma. Depois do café da manhã, parti para a mesma maratona de treinamento, almoço, treinamento, café, treinamento.

Quando, enfim, cheguei em casa, vi uma mensagem do Mark. Retornei em uma chamada de vídeo, mas não sabia ainda se contaria por telefone sobre a minha fatídica “noitada”. Quando vi que as meninas estavam com ele, a decisão foi simples: não! Passamos quase uma hora conversando e vi que no campo de notificação do meu celular uma mensagem havia chegado de um número recém adicionado: Rick. Naturalmente o ignorei porque queria minha família naquele momento. Ele insistiu e eu continuei o ignorando até que o Mark e as meninas se despediram de mim, avisando que iriam curtir uma noite fora, na nossa pizzaria predileta. Me senti mal com aquilo e, abandonada, resolvi ligar para o Rick:

- Oi, Rick.

- Oi, Nanda. Estou ligando para saber como você está?

- Já estou bem melhor. Obrigada por ontem, viu!

- Desculpa. Juro que não fiz por mal.

- Eu acredito, mas você precisa se controlar. Isso que você tem aí é quase uma arma. Você podia ter me machucado de verdade, viu!?

- Nem sei o que te dizer. - Se lamentava, mas inverteu a tendência de queda brilhantemente: - Sai comigo hoje! Só um jantar, talvez dançar. Te prometo que te trago para casa depois IN-TEI-RI-NHA!!

Pra quem já me viu pelada, que mal um jantar faria, não é!? Aceitei:

- Um jantar pode ser legal... Qual tipo de ambiente está pensando? Chique, fino, esporte… Como devo me vestir?

- Me surpreenda, Nanda. Garanto que eu vou te surpreender!

Nos despedimos e desligamos. Decidi abafar e dei o meu melhor na produção: eu poderia não transar, mas faria o Rick bater punheta em minha homenagem a noite toda. Fiz um penteado molhado com coque baixo, estilo espanhola, que eu adoro, e também uma maquiagem mais marcante nos olhos, estilo gatinha, e nos lábios passei um batom vermelho marsala. Coloquei uma gargantilha com discretos pingentes das letras M-M-M, para levar comigo a lembrança do que tenho de mais importante em minha vida e também uma pulseira e brincos grandes de argola, ambos dourados. Vesti uma meia calça sete oitavos preta rendada, sem cinta liga para não marcar meu vestido que, aliás, era um belo vestido tubinho preto com brilhinhos, sem decote na frente, mas com um imenso atrás. Decidi ir sem calcinha, correndo o risco de parte de minha bunda aparecer dependendo da forma como eu me sentasse. Por fim, um sapato de salto alto agulha e uma bolsa de mão, também dourados. Gostei tanto do resultado final que tirei fotos de frente e verso para mandar para o Rick. Porém, por um desastre do destino chamado “Nanda”, euzinha mesmo, acabei mandando para o Mark. Ele retornou quase que imediatamente uma mensagem:

Ele - “🙄 !!!???”

Só aí me dei conta da mancada. Sem ter o que fazer respondi:

Eu - “🤭 !!!”

Ele - “Que é isso, Nanda?”

Eu - “Desculpa, Mor. Eu vou sair e achei que fiquei tão gata que quis mostrar.”

Ele - “Sair com quem?”

Eu fiquei sem resposta. Poderia dizer que sairia com amigas, mas não queria mentir, mas também achei que não deveria contar toda a verdade por medo de magoá-lo. Ele tinha me liberado, inclusive de lhe pedir permissão ou avisar, mas alguma coisa ainda me incomodava. Não conseguia achar ser correto sair com alguém sem ele estar comigo. Ele próprio, vendo que eu demorava a responder, tomou a frente:

Ele - “Desculpa! Não é da minha conta. Foi sem querer.”

Ele - “Aproveita bastante e se divirta.”

Ele - “Não se esqueça que EU TE AMO!”

Ele - “Aliás, NÓS TE AMAMOS!!!”

Embaixo me enviou uma foto deles três reunidos na pizzaria, sorrindo e se divertindo. Me doeu na alma não estar com eles naquele momento e meus olhos se encheram de lágrimas no mesmo instante. Fiz um esforço colossal para não chorar e consegui. “É só um jantar! Só um jantar…”, repeti baixinho para mim mesma:

Eu - “EU TAMBÉM AMO MUITO, MUITO, MUITO, TODOS VOCÊS!!!”

Eu - “Já, já estou de volta!”

Eu - “Beijos!!!!”

Ele - “Beijos de todos nós.”

Ele - “😉”

Aquele último emoji, com uma piscadinha, era tudo o que eu precisava para ter certeza de que ele havia entendido o porquê de toda a minha produção. Meu Mark me conhecia melhor que ninguém e isso fazia toda a diferença. No horário combinado, recebi uma ligação do Rick dizendo que já me esperava em frente ao Apart Hotel. Desci e ele ficou embasbacado quando me viu. Depois de um tempinho me admirando de frente, dei uma voltinha e seu queixo quase caiu do rosto quando viu o decote de minhas costas. Ele, assim como da primeira vez em que nos encontramos, estava vestindo calça e camisa social, blazer e sapatos sociais, sempre com aquele delicioso perfume. Recuperado, ao menos em parte, foi até o lado do passageiro e gentilmente abriu a porta para mim. Agradeci a gentileza e entrei em seu carro.

Ele entrou em seu lugar e veio me beijar. Naturalmente lhe dei um selinho, mas já neguei um beijo mais “caliente”, pois iria borrar meu batom. Saímos para sei lá onde, rodamos uns quinze minutos acredito eu e logo chegamos num outro restaurante chique da cidade. Ele não economizava em suas saídas e eu acabava sendo beneficiada por tabela. O carro foi deixado com um “valet” e entramos. Ele, com meu braço entrelaçado ao seu, se dirigiu até a atendente, se anunciou e fomos acompanhados até uma mesa reservada para dois. O local era chique demais e me lamentei por não ter avisado que não gostava daquele tipo de lugar, mas enfim, já estava lá:

- Bebe um drink, Nanda? - Me perguntou, encarando e lançando todo aquele clima de sedução já esperado.

Lendo o cardápio me perdi nas opções, mas acabei pedindo um que gostava muito, mas não vi naquela lista:

- Gostaria de uma “Espanhola”! - Falei.

O garçom nos olhou em dúvida por alguns minutos e, vendo sua falta de jeito, falei:

- Se não tiver, eu escolho outro, sem problemas…

- Não! Só um minuto, Nanda. - Rick me pediu e se voltou para ele: - Pode verificar com o barman se ele conhece e poderia realizar o desejo de minha mulher?

O garçom balançou positivamente a cabeça e se retirou. Eu o encarei incomodada com a forma com que me tratou. Eu já tinha um homem e não era ele. Tratei de deixar isso bem claro:

- Rick, não confunda nossa A-MI-ZA-DE! - Fiz questão de frisar: - Sou casada! Você sabe disso e não estou procurando outro relacionamento. O que quase aconteceu entre a gente foi somente eventual. Não crie expectativas, por favor.

- Ah, Nanda, por favor, me desculpe. Só achei cordial e oportuno que ele entendesse a importância que você tem para mim. Por isso, disse que era a minha mulher.

Ele era rápido nas respostas. Parecia o Mark. Ponto para os dois! Aceitei seu argumento, mas ainda assim insisti para ele não criar expectativas entre a gente, porque eu realmente não procurava um outro alguém. O garçom retornou logo em seguida e informou que barman iria atender a vontade da “dama”, retornando em seguida para o bar. Não se passaram nem cinco minutos e ele voltava com uma deliciosa batidinha, decorada com motivos tropicais e colocada em uma taça “perninha fina” (não sei o nome daquele tipo de taça!), bem como um whisky para o Rick:

- Não tive oportunidade de dizer, mas você está deslumbrante. Linda de viver! - Rick me falou, olhando no fundo de minha alma.

Eu o agradeci, até meio que encabulada pela forma como ele me encarava e também o elogiei:

- Você também está muito elegante. Difícil uma moça resistir a tanto charme.

- Que bom! Significa então que tenho chances de corrigir o fiasco de ontem?

- Não sei, Rick. Prefiro não prometer nada. - Agora me aproximando um pouco mais dele, falei baixinho: - Eu ainda estou toda assada.

Ele riu de meu comentário e desviou a conversa para outros assuntos. Agora falava de si. Contou ser filho único e órfão, pois seus pais já haviam falecido, bem como da herança que eles lhe deixaram. Contou também que, apesar de ter estudado administração na FGV, preferiu se desfazer do patrimônio, investindo todo o dinheiro em imóveis, aplicações, ações, etc, passando a viver de rendas. Quando ouvi isso, fui obrigada a tirar dois pontos dele! Não sei que tipo de mulher gostaria de saber que seu pretendente não é dado ao trabalho:

- Não sei se concordo com isso, Rick. - Falei sem temor algum: - Viver sem trabalhar não me parece correto.

- Mas eu trabalho, Nanda. Como administrador, eu administro meu patrimônio, comprando e vendendo ações, realocando aplicações, alugando, comprando e vendendo imóveis…

A explicação dele tinha lógica e acabei me desculpando pela minha falta de compreensão. Devolvi seus dois pontos e dei mais um pela forma como ele argumentou! Decidi parar de dar pontos para ele e para o Mark porque, enfim, não eram concorrentes, além disso eu já havia perdido as contas mesmo:

- Carnívora, vegetariana, vegana… Quem é você, Nanda? - Me perguntou.

- Onívora! - Falei certa de seu significado porque havia estudado isso em ciências com minha caçula dias antes.

- Ótimo! Somos dois. - Falou e olhou para o cardápio: - Posso sugerir uma salada colorida de frutas e verduras de entrada, massa a la carbonara e medalhão de filé mignon ao molho madeira para nós?

Peguei o cardápio e fui conferir a sugestão dele. Recusei a salada porque não gosto de frutas em salada, preferindo uma simples salada de repolho roxo, cenoura, couve e hortelã (a hortelã me deixou curiosa!). As demais sugestões aceitei. Ele fez o pedido e o garçom se foi novamente. Voltamos a conversar:

- Me fala de você, Nanda. O que faz aqui? - Tomou um gole de whisky: - Seu sotaque denuncia que você não é paulistana…

- Meu erre puxado, eu sei!

- Mas é bonitinho. Acho muito charmoso…

- Ah, tá. Sei! - Ri de seu comentário.

Expliquei que era mineira e estava ali em treinamento da empresa em que trabalho na minha cidade. Só aí me dei conta que era sábado e já na segunda eu viajaria para Manaus para continuar parte do treinamento na matriz nacional da empresa. Ou seja, se eu quisesse ficar com ele só poderia ser naquele dia e, no máximo, no seguinte. Isso era bom, porque ele não criaria laços comigo, nem eu com ele; mas também era mau, porque eu ficaria ainda mais longe de minha família. Devo ter me retraído na mesa com tais pensamentos, porque ele logo me chamou a atenção:

- Tá tudo bem aí, Nanda?

- Tá. Tá sim, Rick. É que acabei de lembrar que viajo na segunda para Manaus…

- Sério!? Ah… - Se lamentou, mas emendou em seguida: - Então, temos um motivo mais que importante para aproveitarmos cada minuto.

- Sem expectativas, Rick…

- Ô mineirinha arredia, sô! - Brincou comigo.

Ouvi um celular tocando, mas ele não reagiu, nem eu num primeiro momento. Ficamos calados ouvindo seu toque e ele me perguntou se eu não iria atender. Só aí me dei conta de que o toque realmente era do meu, que estava na bolsinha de mão. Estranhei porque era uma chamada de vídeo da Maryeva. Preocupada que alguma coisa pudesse ter acontecido, pedi licença ao Rick para atender e ele disse que eu poderia fazê-lo da mesa. Atendi e minha caçula apareceu sorrindo na tela:

- Oi, mãe.

- Oi, amor. - Respondi meio constrangida pelo flagra.

- Máááá!? A mãe tá aqui! - Falou para Maryeva.

- Aqui aonde, sua louca!? - Maryeva falou e já a repreendeu: - Quem te deu permissão para pegar meu celular?

- Olha! A mãe… - A caçula, esperta como o pai, desviou o foco da discussão.

Maryeva também apareceu na tela e me cumprimentou. Aparentemente ainda estavam na pizzaria com o Mark. As duas me encararam por um tempinho em silêncio e Maryeva falou:

- Cê tá maquiada?

Sorri constrangida pela obviedade da resposta e pela dificuldade em justificar o porquê:

- Tá bonita, mãe! Bastante mesmo… - Mirian falou.

Maryeva me encarava desconfiada e, sem papas na língua, soltou:

- Onde você tá? No apartamento é que não é!

- É um jantar de negócios, querida… - Falei baixinho, constrangida por ter sido pega quase com a boca na botija.

Rick ouvia nossa conversa sorrindo discretamente das tiradas delas e se levantou claramente vindo em minha direção. Com a mão pedi que parasse e balancei negativamente minha cabeça. Se ele aparecesse na tela, eu teria um problema ainda maior com Maryeva, porque, inteligentíssima, sacaria imediatamente que aquilo ali não era nenhum jantar de negócios. Pelos olhos dela, vi que não se convenceu com minha explicação. Ela fechou a cara e, pouco depois, saiu da tela. Minha barriga gelou. Fiquei conversando com a caçula e logo ouvi a voz potente da Maryeva comentando alguma coisa "sobre um encontro" com alguém, então Mark surgiu na tela:

- Oi, morena.

- Oi, Mor.

Ele parecia surpreso e tão constrangido quanto eu:

- Jantar de negócios? - Me perguntou, não sei se sustentando minha desculpa ou dando a sua própria.

- Pois é… - Respondi, sem disfarçar meu constrangimento.

- Então, vamos nos despedir da mamãe porque ela está trabalhando e ninguém quer atrapalhá-la, não é? - Pediu para as meninas.

Mirian se despediu normalmente de mim e eu dela. Ele me mandou beijos e juras de amor e eu correspondi a todos. Maryeva apareceu com a cara emburrada e disse um seco “Tchau!” e não me respondeu quando eu disse que a amava. Desligaram em seguida. Guardei meu aparelho e senti o peso da responsabilidade de ser mãe sobre meus ombros e já comecei a imaginar que explicação eu daria para minha primogênita. Rick sentiu minha tensão e tentou me animar:

- Tem algo que eu possa fazer para te ajudar, Nanda.

Nem respondi. Apenas o encarei chateada com o estrago que poderia ter feito na cabeça da minha filha. Meus olhos marejaram, mas antes que eu chorasse, pedi licença para retocar minha maquiagem no “Toilette”. Me levantei e ele, como um cavalheiro, se levantou comigo. Saí ligeira e entrei no meu destino, me trancando no reservado para me acalmar.

[...]

Depois que chegamos em nossa cidade, eu precisava encaminhar nossas vidas para a rotina de sempre: Casa-Escola-Trabalho-Casa. A segunda passou tranquilamente, sem novidade, a não ser que me encontrei com Laura quando ia buscar as meninas e ela se insinuou para nós. Quando contei que Nanda ficaria fora por quase um mês, ela virou todo seu potencial bélico para mim. Não neguei exatamente, mas também não confirmei nada, afinal estávamos dando um tempo nas atividades extramatrimoniais.

Na segunda, próximo da meia noite, Nanda me ligou e, pela sua cara, era óbvio que alguma coisa havia acontecido. Aliás, vê-la maquiada em plena segunda-feira à noite, a denunciava. Tentei quebrar o gelo, elogiando sua produção, mas, na verdade, acho que eu já me preparava para uma bomba. Ela me contou então do jantar promovido pelo dono da empresa e do homem que conheceu no restaurante. “Filha da puta! Me chifrou.”, pensei no mesmo momento. Mas qual não foi minha surpresa quando ela começou a chorar e logo depois me confessou abertamente seu desejo de ficar com outro, mas que se controlou. Só me restava ouvi-la:

- Mor, eu quase fraquejei!

- Quase!? Você foi perfeita! Não fez nada de errado.

- Mas tive vontade…

- Ótimo! - A interrompi: - Estranho seria se você não tivesse.

A velha insegurança dela se manifestava mesmo depois de todas as experiências que tivemos. Decidi que já era hora de soltar o cabresto e deixá-la correr livremente pelas pradarias da vida. Me restava somente apoiá-la pela forma como se portou:

- Nanda, se você tivesse saído com ele sem me avisar e considerando que você mesma pediu um tempo para nós dois, eu poderia até ter ficado chateado. - Falei, sorrindo: - Mas você se controlou e não fez nada.

- Mas tive vontade. - Insistia em tentar se auto sabotar: - E ainda tenho…

Vi que ela se preocupou ao soltar essa “pérola” e passei a medir minhas palavras porque ela precisava entender, de uma vez por todas, que liberdade merecida, conquistada, é diferente de libertinagem as escondidas. Ela havia merecido meu voto de confiança e era justo que eu a apoiasse a amadurecer ainda mais:

- Nanda, para! - Tive que interrompê-la: - Escuta bem o que vou falar. Você é adulta! Nós somos liberais… Ok, podemos não estar liberais agora, mas nós somos. Aproveite o seu treinamento da melhor forma possível e desfrute dos seus momentos aí, sem medos, sem neuras. Eu, a nossa família, estaremos te esperando aqui em casa. Só não esquece o caminho da roça e volta pra gente!

Ela não parecia se convencer e eu tive que insistir. Inclusive, liberei ela de vez da obrigação que nossa regra lhe impunha de ter meu aval para um encontro. Ela precisava ter o poder de decisão. Ela precisava entender que ela era a pessoa mais importante naquele momento. De qualquer forma, pedi apenas que ela se cuidasse, se protegesse e se, ainda tivesse alguma dúvida ou receio e quisesse, que me ligasse para conversarmos.

- Mor, mas eu… Eu não sei. - Ela insistia.

- Só deixa acontecer. Você pode tomar a decisão por si mesma. Se ainda assim tiver alguma dúvida, me liga e a gente conversa. - Falei.

Ficamos conversando mais um pouco e ela já sorria aliviada para mim. Isso me fez bem! Tivemos trabalho para desligar porque ela não parava de dizer que me amava, e para meu ego isso era muito bom, principalmente pela distância que nos separava e pelo que poderia estar por acontecer. Desligamos, enfim, e eu dormi tranquilo naquela noite, com a sensação de dever cumprido.

A vida seguia normalmente. Nanda nos ligava sempre que podia, preferencialmente nos horários em que as meninas já estavam em casa. Eu ainda era agraciado com ligações noturnas e pequenos shows de striptease. Fizemos sexo virtual diversas vezes.

Naturalmente as meninas sentiam falta da mãe. Eu me desdobrava, mas sabia que nunca iria ocupar seu lugar: pai é pai; mãe é mãe! Salvo os transgêneros, em que o pai já pode ser mãe e vice-versa, aquela regra ainda se mantinha. Decidi levá-las para comer fora num sábado, uma simples pizza, e elas adoraram a ideia. Nos arrumamos e, à noite, saímos eu e meus dois pequenos amores.

Fomos em nossa pizzaria predileta, nos sentamos e fizemos nosso pedido. Nem sei quanto tempo depois recebi uma mensagem da Nanda, com duas fotos, frente e verso, dela espetacularmente produzida. Instintivamente, retornei um emoji querendo saber o porquê de tudo aquilo. Ela me retornou outro, com mãozinha na boca, envergonha e eu insisti. Ela justificou que iria sair e que queria me mostrar o resultado de sua “produção”. Meu coração se apertou em saber o óbvio: ela havia se arrumado para outro. Não sou bobo, conheço minha mulher! Meu ciúme falou mais alto e acabei perguntando com quem ela iria sair. Só depois me toquei da indiscrição da pergunta e, mesmo sabendo que ela seria honesta, preferi me desculpar e ainda lhe dar forças para que se divertisse.

Jurei novamente meu amor para ela e mandei uma foto de nós três para que ela entendesse que estávamos bem. Ela nos respondeu o mesmo e disse que logo estaria de volta para nós, despejando um caminhão de beijos pela conversa toda. Por fim, para que ela soubesse que eu tinha entendido o porquê de sua produção e para acabar com qualquer dúvida sobre meu apoio que ainda existisse, lhe mandei um emoji com uma piscadinha. “Impossível que ela não entenda!”, pensei e sorri para mim mesmo.

Nossa pizza chegou e as meninas se divertiam contando seus “causos” escolares. Mirian era a “cabeça” de sua sala e se orgulhava de contar suas peripécias em sala de aula. Maryeva, a intelectual, provou ter um senso investigativo e jornalístico incrível, sabendo tudo de todos na escola: conhecia as pessoas, seus romances, casinhos, brigas, chifres. Eu dava corda e elas se soltavam cada vez mais. Depois de comermos, Maryeva viu uma colega numa mesa próxima e foi se sentar um pouco na mesa dela. Mirian olhou seu celular com o canto do olho e me encarou sorrindo, maleficamente:

- Pai, posso? - Tentou me convencer: - Você ainda tá tomando cerveja mesmo…

- Pode o quê? - Perguntei, tentando entender suas intenções.

- Joguinho.

Olhei para Maryeva e ela estava entretida. Não vi mal algum e autorizei. Ela o pegou e ativou um joguinho qualquer que brincavam no dia a dia.

Me distraí olhando o meu próprio celular enquanto bebia minha cerveja. Comecei a estranhar o silêncio da Mirian, mas ela estava tão compenetrada que não imaginei nada de pior. Decidi ir ao banheiro e pedi que Maryeva ficasse de olho na irmã por um minuto. Fiz o que tinha que fazer e, ao voltar, Maryeva estava emburrada sentada num canto da mesa enquanto Mirian conversava animadamente com alguém:

- Pai, a mãe tá jantando com alguém num lugar estranho! - Me falou, sem que nem eu tivesse me sentado à mesa ainda.

- Como?

- Olha o celular com a Mi! Ela tá toda produzida… - Falou quase bufando e gesticulando igualzinha a Nanda: - Tá com cara de encontro!

Era só o que faltava! Saquei na hora que uma das duas ou as duas haviam feito uma chamada de vídeo para a mãe e acabaram lhe dando um flagra. Tinha que pensar rápido, mas não tive como deixar de olhar para a tela, a fim de satisfazer a sanha que parecia tomar conta de Maryeva. Vi Nanda com um olhar totalmente desconcertado na tela do celular e a única coisa que consegui imaginar naquela hora seria justificar um “jantar de negócios”. Foi o que fiz:

- Oi, morena.

- Oi, Mor.

- Jantar de negócios? - Perguntei.

- Pois é… - Ela me respondeu, constrangida e temerosa pelos efeitos causados à nossa primogênita.

- Então, vamos nos despedir da mamãe porque ela está trabalhando e ninguém quer atrapalhá-la, não é? - Pedi elas.

Mirian se despediu normalmente. Eu fiz o mesmo, reafirmando nosso amor. Maryeva disse um seco “Tchau!” e ignorou quando Nanda disse que a amava. Desligaram em seguida.

Eu sabia que minha primogênita ainda não estava convencida e, inteligente como era, não seria muito fácil convencê-la do contrário ao que acabara de flagrar. Argumentei que jantares de negócio são comuns entre executivos e que, por tudo o que estava acontecendo, parecia que a Nanda estava crescendo a passos largos na carreira. Lembrei de sua efetivação no cargo, sua promoção recente e da possibilidade de ser promovida novamente após o treinamento. Ela, ainda irada, parecia compreender meus argumentos:

- Mas ela tava sozinha! Isso não parece “jantar de negócio”, parecia mais um encontro. - Maryeva insistia: - E não viu como ela tava produzida. Sei não…

- Quem disse que ela tem que estar feia para uma reunião de negócios? Ao contrário. Ela precisa causar uma boa impressão. Não acha? - Eu tentava convencê-la, mentindo.

- Talvez… - Ela acabou se resignando e pouco a pouco se convencendo.

A mentira não me fez bem. Ao contrário. Fiquei chateado para caramba, mas não quis transparecer naquele momento. Nossa vida liberal é nossa e embora eu não tivesse vergonha alguma em admiti-la para minhas filhas, preferi, aliás, preferimos criá-las conforme as regras conservadoras de nossa cidade. Se um dia elas decidissem ir por este ou aquele caminho, contariam com meu total apoio. Imaginei que a Nanda estivesse em pânico em São Paulo. Então, tratei de mandar algumas mensagens para acalmá-la:

Eu - “Já resolvi tudo aqui.”

Eu - “Má está tranquila.”

Eu - “Curta sua ‘noitada’!”

Resolvi brincar um pouco para descontrai-la, porque conhecia minha mulher e sabia o que se passava em sua cabeça:

Eu - “Desliga o celular, gênio!”

Eu - “😂🤣🤣🤣”

Eu - “Se não for desligar, pelo menos manda uns ‘nudes’ para mim!”

Eu - “😜”

Eu - “Se quiser mandar também uns videozinhos da ‘ação’, juro que também não irei achar mal…”

Eu - “😈”

Pouco depois, ela me respondeu:

Ela - “Ah, vá tomar no cu, Mor!”

Ela - “😂”

Eu - “Pode ser por essa “tomada de cena” também. Sem problemas.”

Eu - “👉👌”

Eu - “Gosto muito!...”

Ela - “Eu te amo, seu grosso.”

Ela - “🤣🤣🤣”

Eu - “Também te amo!”

Eu - “Divirta-se!”

Guardei meu celular e as duas já estavam entretidas num joguinho qualquer do celular. Pedi para o garçom embrulhar o restante da pizza e, paga a conta, voltamos para casa.

[...]

Sentada no vaso sanitário, minha vontade foi de chorar tudo o que nunca chorei na vida. Eu nem imaginava o que o Mark poderia estar passando com nossa filha naquele momento. Pior ainda: os danos desse flagra significavam que eu descumpri nossa regra de proteger a família e isso o Mark iria me cobrar ferozmente, apesar de eu não ter feito a ligação. O ar começou a me faltar e imaginei que pudesse estar tendo uma crise de pânico. Parei tudo e respirei fundo: uma, duas, três vezes. Nesse momento, ouvi um som de notificação indicando a chegada de uma mensagem. Era o Mark dizendo que havia contornado toda a situação com nossa filha e que ela já estava bem e tranquila. Não consegui segurar uma lágrima nesse momento, mas esta era de felicidade.

O palhaço do meu marido, ainda me pediu para desligar o celular ou então aproveitar para mandar “nudes” ou vídeos do sexo para ele. Cheio de gracinhas e emojis em nossa conversa, comecei a rir sozinha trancada naquele cubículo. No final, reafirmou seu amor por mim e insistiu para eu me divertir. “Isso não é um homem: é um presente de Deus!”, pensei comigo. Minha vontade naquele momento era largar tudo e pegar o primeiro ônibus de volta para ele. Eu fiquei tão grata que lhe daria o que ele quisesse de mim. Mas se eu voltasse, além de deixá-lo chateado por não ter terminado meu treinamento, sabia que poderia decepcioná-lo por não ter aproveitado minha primeira chance de ser independente.

Decidi ser a mulher que lhe daria orgulho. Eu terminaria meu treinamento com o melhor aproveitamento possível e ainda experimentaria a chance de ser uma mulher independente, forte, decidida, enfim, de confiança para ele em todos os aspectos de nossas vidas. Todos! Voltei para minha mesa, depois de realmente retocar minha maquiagem e vi, de longe, que Rick olhava para seu celular, passando o dedo médio de uma das mãos sobre a borda de seu copo. Ao ver que me aproximava, ele sorriu feliz, mas com um certo ar preocupado:

- Está tudo bem, Nanda. Você demorou…

- Agora está, Rick. - Disse enquanto me sentava e tomava um pouco de meu drink: - E pode ficar ainda melhor.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 271Seguidores: 631Seguindo: 24Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Parabéns Nanda ótima narrativa,vc perguntou ao Rick porque vc,ora o que ele quer e sexo e conseguiu,vc deu o sinal verde ao bj o cartão,ligou etc ele só aproveitou da ocasião,um pergunta por que comparar o amante ao marido,cada um tem seu valor só que para um e sexo e nada mais para o Mark e amor e amor de verdade, agora toma cuidado com as filhas,Maraya já desconfiou,gostei bjs

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Mark e Nanda, obrigado por compartilhar sua história. Mesmo sem tempo para comentar, sigo lendo e curtindo muito.

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Prezados Mark e Nanda

Declaro e informo que não tenho Fakes e nem estou participando de debates.

Já discuti muito com leitores desrespeitosos. Hoje não mais. Se foi malcriado e mal educado eu apago.

Não estou tretando com ninguém e abomino o que esses detratores andam fazendo. Acho um absurdo o que estão fazendo no vosso conto. E usando meu nome para essas acusações como se fosse eu a tretar.

Peço desculpas pois usam o meu nome, como se eu fizesse parte disso.

Lamento profundamente.

Se quiserem apagar, fiquem à vontade.

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Detalhe é um fake dele Thiago... Sempre foi esse aí o da treta... A treta é ele. O grande escritor que nem audiência em seus contos tem... Fracassou né... Mais uma vez ele fracassou... Agora diz que não entra em debate porque ele criou aquele fake...

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Dany/Joana chega já deu ok se tu tem alguma treta com Leon vai resolve com ele lá no E-mail dele já deu de fazer briga no conto dos outros isso já tá chato pra Caralho

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Não te chamei aqui Pedro...

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Isso nada mais é que o resultado do ataque de estrelismo dele... Lamentável, profundamente lamentável... Mas um passarinho me contou que tem um grupo de evangélicos que vão evangelizar ele aqui nesse site em breve kkkk

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Vamos parar com essa discussão que não leva a nada. Isso está chato já o espaço é pra gente deixsr um comentário sobre o conto e sobre os autores elogios ou criticas( essas construtivas). Infelizmente de ontem pra hoje isso virou ringue de acusações que não leva a nada. Quem não é liberal respeite a forma de pensa e de viver quem não é. Uma coisa que eu já percebir aqui é que nenhum liberal ataca quem não é. E já que foi citado o conto erotico.com acredito que o administrador deveria sim colocar aqui um sistema que o autor do conto é somente ele postagem os comentários poia isso acabaria com esse bate boca patético e que não leva a lugar nenhum. O que vai acabar acontecendo é Mark, Max, Jaque, Ellen_Zinha, Fer_Nanda, Lael, A Sumé Guy, Neto, Leon, Segredos da Nicolly desistindo de postarem aqui. E perderemos a grandes autores que trazem contos magníficos para o nosso deleite. E pra encerrar o papo se quem discutir vão pro E- mail e façam isso lá falo para ambos

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Exatamente. Também acho.

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É você o da treta... Sempre foi você. Criou um fake porque não é homem pra usar a tua cara pra debater comigo... Você não fez a treta, você é a treta...

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galera ta parecendo aquelas tias idosa que gosta de dar pitaco na vida dos sobrinhos.

KKKKKKKKKKKKKKKKKKK

acho que esse conta e o unico que tem esse quebra pau, ta louco velho, tomara que a Nanda e o Mark não desanime de continuar a historia.

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Amigo, não sei o que está acontecendo.

Alguns leitores reclamaram da mesma coisa e disseram que o acesso só funcionou através de outro navegador (Firefox, se não me engano). Talvez seja o seu caminho.

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Foto de perfil de Max Al-Harbi

Já aconteceu comigo também. Firefox nele.

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Viu!?

Taí Max, meu consultor para assuntos eletrônicos, que não me deixa mentir sozinha...

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Caramba moçada, é só um conto... kkkkkk. Acho que é unânime que o conto é excelente!!!!! Quanto à visão do certo é do errado, cada um que siga seu caminho na paz. Como diz o poeta Vitor Hugo na poesia "Desejo":

"Desejo também que tenha amigos,

que mesmo maus e inconseqüentes,

sejam corajosos e fiéis.

E que pelo menos num deles,

você possa confiar sem duvidar.

E porque a vida é assim,

desejo ainda que você tenha inimigos.

Nem muitos, nem poucos,

mas na medida exata para que, algumas vezes,

você se interpele a respeito

de suas próprias certezas.

E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo, para que você não se sinta demasiado seguro."

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Achei louvável a sua atitude de defesa e combate a essa praga que está se tornando um dos maiores problemas da CDC, em nome de uma suposta "democracia" alguns leitores em seus comentários excessivos e intermináveis, extrapolam. Um espaço que era para a interação do leitor com o autor, virou campo de ofensas, ataques, intrigas, maledicências. Lamento muito. Mais uma vez me desculpo aos autores. Tomei a decisão de não entrar em debates mais. Esta postagem é apenas para dar feedback à sua mensagem. Acho que a CDC poderia criar um dispositivo que o autor (apenas o autor) pode bloquear leitores indesejáveis. Isso ajudaria. Eu estou apagando tudo que não mereça meu respeito e a minha resposta. Abraço. Parabéns por sua disposição. Faz falta gente com essa dignidade. Fui...

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Não tinha lido esse debate entre o Dany e o Leitor Liberal. Apenas porque o Dany cita meu nome, e me acusa de algo que nem faço ideia do que seja, estou dizendo - Não tenho nada a ver com isso. Por favor Dany, não me ataque sem provas. Não comentarei nem entrarei em debates mais. Toda vez que tento ser útil a algum autor, fazendo comentários sobre os contos, pensam que eu quero aparecer. Então também não farei. Simples assim. Mark e Nanda, desculpem, foi só um esclarecimento por ter sido citado.

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Relaxa mano... Segundo ele eu ofendo amigos... Fazer o que né? Kkkkk

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Foto de perfil de Leon-Medrado

Mark e Nanda. Como sempre tem acontecido nos últimos episódios, cheguei tarde. Não estava "operacional" hoje. Acordei tarde. Foi dia de cozinhar e receber em minha casa. Almoço de domingo. Nem tinha visto a publicação. Consegui ler agora. Muito boa essa segunda parte. Gostei mais do que a anterior, embora seja a continuação. Mas deu aqui o feedback das emoções. Gostei bastante, e as emoções ainda em ebulição de parte a parte. Faz parte. Estrelado e esperando a próxima. Parabéns. Guardei esse nome: Maryeva: Gostei. Se permitir usarei numa personagem apaixonante.

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Foto de perfil de Nanda do Mark

Obrigada, Leon.

Juízo com o nome da minha filha. Nada de dar para uma personagem tresloucada, desvairada, virada no avesso, igual a mãe, ok?

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Foto de perfil de Leon-Medrado

Nossa! A Mãe é uma heroína! Só cresceu na história. Está ensinando para muitas pessoas como é possível amar, errar, acertar, e se redimir, sem perder a essência, que marca a sua personalidade. Acho a Nanda personagem um exemplo. Mas entendo sua paixão por ela e como nos fez todos apaixonados nela. Quem dera.

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Foto de perfil de Mark da Nanda

Vamos parar com essa paquera aí, rapazinho!?

Ou titio Mark vai sentar a cinta no lombo.

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Foto de perfil de Leon-Medrado

Só rendendo homenagem à personagem.... Culpa sua... KKKK Faz a gente gostar e depois não quer deixar a paixão fluir? Relaxa... eu sou o último da fila. KKKKK

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Foto de perfil de Mark da Nanda

Sei!

Conheço essa lábia macia de longe. Já usei muito isso.

🤣

Brincadeira.

Nanda agora voa livre, mas se ela perder o rumo, a jiripoca pia.

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Essa nova fase do casal esta simplesmente fantástica. Esse final quando Nanda pensa em ser a mulher que daria orgulho ao marido e dona de se mesma foi a cereja do bolo

Nanda além de musa esta s mostrando uma excelente escritora.

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Foto de perfil de Nanda do Mark

Obrigada, Hemp99, mas a qualidade do texto contou com uma necessária ajuda do Mark.

Eu não escrevo tão bem quanto ele.

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isso mostra a sintonia do casal.

Essa parte além de bem escrita elevou o fator emocional pra outro nível.

ps: por favor casal n nos abandone por causa desses comentários inapropriados. Eu e minha digníssima trocamos os seriados pela saga de vcs cada parte é um debate sem fim rsrsrsrsrsrs

abraços pro casal😁

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Tudo muito bom e nesse capítulo tiro o meu chapéu pro Mark mostrou seguro de si e a Nanda sendo Nanda mãos tudo dentro do limite

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Foto de perfil de Beto Liberal

Mais um episódio excepcional, instigante, envolvente e extremamente excitante, o ruim é que parou no melhor

Por favor não demora a publicar a continuação

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