Já tínhamos repassado o caso centenas de vezes e parecia que estávamos casa vez mais longe de conseguir qualquer pista.
-Estamos deixando alguma coisa passar - falei para Kate - vamos repassar o caso de novo.
-Edward Smith - começou ela - morreu aos 53 anos baleado na porta de casa. A polícia encerrou o caso como um assalto a mão armada.
-Daniel, seu pai trabalhava com o que? -perguntei curioso.
-Ele era advogado.
-Ok, e ele tinha alguma causa grande?
-Até onde sei, não - ele disse - me lembro que esse era um dos motivos de briga dele com minha mãe. Meu pai advogava para o Greenpeace de forma gratuita. Ele meio que se importava com o meio ambiente.
-Kate, consegue ver no sistema da polícia se o Greenpeace perdeu alguma coisa grande no ano em que o pai do Daniel morreu? -perguntei
-Consigo, mas vou precisar ir pra delegacia. Vamos fazer o seguinte, eu vou pra lá e qualquer coisa que eu descobrir eu contato vocês.
-Tudo certo!
Kate voltou ao D.P enquanto eu fiquei ali encarando as evidências do caso do pai de Daniel. Fiquei tão concentrado que não reparei que Daniel já tinha saído para o quarto para tentar descansar.
-Está tudo bem? -falei me deitando a seu lado.
-Não sei, eu já vi esse caso milhares de vezes e nada nunca aparece, uma única pista sequer. É muito difícil para mim remoer toda esse história novamente.
-Talvez você precise apenas descansar um pouco.
-Como eu posso descansar sabendo que tem uma pessoa correndo risco por minha culpa?
-Isso não é sua culpa - falei - se existe um culpado nessa história, o culpado sou eu.
Ficamos em total silêncio durante alguns minutos. Daniel estava deitado sobre meu peito e eu acariciava seu cabelo.
-Daniel, eu gosto muito de você e se você acha que não está pronto para continuar essa investigação não tem nenhum problema em ficar de fora.
Daniel se levantou do meu peito e sentou na cama, me encarando fixamente.
-Você gosta muito de mim, é? -ele perguntou.
-Muito mesmo.
Ficamos nos encarando por alguns segundos até que em certo momento parecia que um fósforo tinha acabado de acender uma fogueira.
Começamos a nós beijar freneticamente, Daniel revezava entre beijar o meu pescoço e beijar meus lábios.
-Assim eu vou ficar marcado - falei.
-É bom que se alguém te desejar vai saber que você é meu -ele respondeu e deu outra mordida em meu pescoço.
Fiquei louco de tesão e o joguei na cama segurando seus pulsos.
-Hoje eu que vou comer você - falei.
Soltei seus pulsos e desci minha calça, ficando completamente nu.
Aproximei meu pau do seu rosto e fiz com que ele chupasse cada centímetro dele.
Ele chupava meu pau e de vez em quando ele engasgava, o que me dava mais tesão ainda.
-Vira de costas - ordenei a ele.
Daniel virou e empinou aquela bunda linda e redondinha para mim. Automaticamente, comecei passar toda minha língua pela sua bunda, e invadindo aos poucos a entrada do seu cuzinho.
Eu ver ele se contorcer de tesão, o que me dava mais vontade ainda de continuar.
-Ta gostoso? - perguntei
-Muito - disse ele entre gemidos - me fode por favor.
-Então implora por minha pica, vai.
-Lucas, me fode. Eu preciso sentir você dentro de mim. Me fode, vai.
Eu estava completamente louco pelo tesão. Peguei o lubrificante que estava ao lado da cama e passei por todo meu pau.
Logo em seguida, comecei a enfiar meu pau aos poucos nele o fazendo gemer muito.
Quando percebi que ele começou a rebolar, entendi como um pedido de quero mais. Enfiei todo meu pau de uma vez fazendo com que um gemido alto saísse de seus lábios.
Esperei alguns segundos até ele se acostumar e comecei a socar com bastante força. Eu metia cada vez mais forte e puxava o seu cabelo.
Tomado pelo tesão, dei um forte tapa na bunda de Daniel fazendo com que ele desse um grito de dor.
-Me fode, vai - disse ele me dando permissão para continuar.
Durante alguns minutos fiquei ali, socando o cuzinho dele, e era a sensação mais gostosa do mundo. Já estava me segurando para não gozar até que senti o cuzinho dele se contrair e apertar meu pau. Ele estava gozando sem sequer tocar no próprio pau.
-Vou gozar -falei
-Joga leite dentro de mim.
Dei mais ou menos três metidas e senti o gozo chegar. Num grito de prazer, comecei a gozar dentro de Daniel. Senti seu cu apertar meu pau cada vez mais e cai sobre seu corpo.
Tirei meu pau de dentro dele e ficamos ali por algum tempo, deitados, um nos braços do outro.
Nosso silêncio foi interrompido pelo meu telefone tocando. Era Kate.
-Pode falar - disse assim que atendi.
-Corre para delegacia, eu descobri algumas coisas.
...
Narrado por Rick:
-O que você sabe sobre o caso do Edward Smith? - um dos homens me perguntava.
-Ja falei que nada, seu filho de uma puta.
Eu mal consegui terminar de falar a frase e pude sentir ele empurrando minha cabeça em uma banheira de água com gelo. Meu rosto já estava queimando e eu não sabia quanto tempo ainda aguentaria daquilo.
"Eu preciso passar uma mensagem para Lucas de alguma maneira" pensei.
-Escuta aqui seu merda, eu vou te dar algumas horas para você me contar tudo que eu preciso saber -disse um deles.
Os dois saíram daquele banheiro e trancaram a porta me deixando lá, sozinho.
"Pensa, pensa, pensa"
As janelas tinham madeiras pregadas enroladas no arame farpado, o que não deixava eu ver o lado de fora da casa e muito menos deixava com que eu tentasse tiralas. Tentei lembrar de tudo desde o momento que me sequestraram.
Eu fui vendado e jogado dentro de uma van. Duas quadras pra esquerda, duas pra direita, a van seguiu reto por quanto tempo? Acredito que por uns 10 minutos.
Eu estou no Sul. Sim, estou no Sul da cidade. O que tem no Sul da cidade?
"Pensa, pensa, pensa".
Voltei minha atenção ao banheiro. Eu precisava mandar alguma pista para Lucas.
Parei atrás da porta do banheiro tentando escutar a conversa dos sequestradores mas não consegui ouvir nada. Será que eles tinham saído?
Comecei a revirar o banheiro em busca de alguma coisa que me ajudaria sair dali.
"Pensa, Rick, pensa..."
Fiquei encarando a janela por alguns minutos. É isso.
Fui até a janela e comecei tentar arrancar um pedaço do arame farpado com minhas próprias mãos.
A cada pedaço que eu tentava arrancar ele entrava na minha mão, me fazendo sentir muita dor. Tentei fazer o máximo de silêncio que eu pude enquanto sentia minha mão sangrar e o arame entrar por meus dedos.
Arranquei um pedaço que achava suficiente e o enrolei, tentando fazer algo que pudesse me ajudar abrir a porta.
Enfiei o arame no buraco da fechadura e comecei a rodar lentamente.
"Essa é a minha única chance."