Namoro com Prazo de Validade - FINAL

Um conto erótico de W
Categoria: Heterossexual
Contém 3501 palavras
Data: 05/08/2022 11:16:22
Última revisão: 06/08/2022 20:03:23

Finalmente chegou o último semestre, e eu não aguentava mais a faculdade. Pior que nem o pensamento na Sara estava ajudando. Aquele período foi um momento de várias bombas.

A primeira foi o aviso de que o meu contrato seria alterado ao fim de Junho, onde eu faria Julho e Agosto apenas meio período e ao fim do mês eu sairia. Na hora eu fiquei feliz pois eu realmente odiava aquele escritório. Olhando hoje eu vejo melhor o que foi aquela época e até puxo umas boas lembranças de lá, mas na época não tinha condições de ter esse desprendimento. Umas horas depois caiu a ficha, e eu percebi que não teria mais dinheiro, e as idas ao motel com a Sara ficariam complicadas. Eu tinha um pouco guardado para essas coisas, mas bateu o medo de demorar muito para achar outro trabalho.

Quando voltaram as aulas, eu acho que ainda era Julho, pois eu lembro que eu ia direto para a faculdade pois era inviável voltar para casa e depois ir para a aula de novo. Eu e a Sara conversamos sobre isso e as minhas preocupações, e ela fez um esforço enorme para me consolar. Fiquei muito feliz com com a dedicação dela nesse ponto. Então ela sugeriu uma coisa.

- Pensei no seguinte. Nesses meses eu posso dar um jeito de vir mais cedo para a faculdade, aí nos encontramos aqui e passamos a tarde juntos. O que você acha?

Eu demorei um pouco pra responder. Eu estava em um estado que eu queria apenas não tomar nenhuma decisão importante e deixar o mundo girar. Mas como eu vi o esforço dela de querer ajudar, fiz que sim com a cabeça, mas perguntei para ela.

- E isso não te dá problemas na sua casa? Vai ser bom te ver, mas eu não quero dar problemas pra você.

- Relaxa. Eu falo que tenho trabalho de alguma matéria e preciso fazer em algum laboratório aqui. Eu sei me cuidar. - Ela respondeu dando um sorriso esperto que ela sempre dava nessas horas.

Eu estava meio abalado ainda, mas soltei um "tá bom" encostando a cabeça no seu ombro. Durante a semana fizemos igual ao começo do ano de focar nas aulas e saber quando era melhor faltar. Então Sara veio com uma ideia.

- Eu vi o calendário e fiz umas contas aqui. Vamos deixar de nos encontrarmos nas sextas? Vai ser um jeito legal de terminar as semanas.

- Vamos sim. Achei legal a ideia. - Respondi bem mais tranquilo.

A semana passou e na quinta de noite conversamos sobre o dia seguinte. Só para contextualizar, na parte 1 eu dei uma explicação simples de como eram os prédios da faculdade. No prédio maior tinha três torres. Nós geralmente ficávamos em uma delas, onde havia uma escada de incêndio que era nosso "lugar secreto". Dessa vez eu pensei em um lugar melhor, e disse que ia esperar ela no pátio. Ela concordou, e no dia seguinte nos encontramos. Como o pátio estava vazio, pudemos nos beijar sem medo do pessoal da classe e dos professores. Então pedi que ela viesse comigo.

Levei ela até outra torre, onde fica a lanchonete, a biblioteca e algumas outras salas especiais. Fomos até um andar muito vazio, onde ficava a "Sal de Projetos". Deveria ser uma sala para discussão e a realização dos trabalhos da faculdade, mas poucas pessoas conheciam aquela sala, e por isso ficava vazia. Eu acabei descobrindo por acaso e adorei o lugar, pois era vazio, e tinha uma boa vista. Também era em um andar alto e com as janelas fechadas , então ficava muito silencioso. Era quase uma sala separada do resto mundo.

- Então é aqui que você se esconde? - Ela perguntou fazendo graça.

- Aqui é tranquilo. Ninguém vem para esse lado mesmo. - Disse colocando as minhas coisas e as dela numa mesa. - Nunca vi mais ninguém nessa sala.

Ela veio até mim e me abraçou. - Tem certeza que não vem ninguém aqui?

- Total. Só a gente não fazer o que fizemos no motel e está ótimo.

Sara me respondeu com um sorriso e um beijo. Então nos sentamos em um tipo de apoio que ia de um lado ao outro da sala, talvez para botar o material e coisa assim.

- Eu adorei a ultima vez no hotel. - Ela disse dando outro beijo.

- Fico feliz de saber. Você ficou bem depois daquele dia?

- Um pouco de problemas pra sentar. - Ela disse rindo. - Mas valeu. Aquela noite toda foi perfeita.

Continuamos a tarde namorando, e matamos a aula para ficar lá. Naquele dia ficamos só nos amassos. Eu pegava nos seus peitos enquanto ela agarrava o meu pau por cima da calça. Vez ou outra ela soltava um “que pau gostoso” no meu ouvido. E fomos assim, transformando aquela sala em nosso local secreto durante os dois meses.

Na penúltima semana Sara disse queria ir voltar no motel. Eu fiquei feliz pois queria voltar e ainda tinha um bom dinheiro sobrando. Dessa vez iriamos no começo da tarde, e depois voltaríamos para a faculdade. Chegado o dia, fizemos o de sempre de esperar no metrô, mas dessa vez não tivemos de disfarçar. Fomos indo como namorados, e dessa vez fiz questão de pegar um quarto com hidromassagem e um período maior.

Assim que chegamos preparei a hidro para nós enquanto iamos tirando nossas roupas. Assim que estava pronta, entramos começamos a nos beijar e logo ela veio por cima de mim deixando que eu passasse a mão pelo seu corpo. Apertei de leve os peitinhos e desci até a sua buceta e aqueles pelinhos deliciosos. Eu queria muito comer a buceta dela, mas sabia que ali era proibido. Começei a passar a mão ali e logo achei o seu clitóris. Sara me abraçou e começou a gemer no meu ouvido. Mantive o ritmo e deixei ela ter o primeiro orgasmo do dia na minha mão.

Ela ficou mole dentro da hidro e apenas sorriu fazendo cara de criança pidona. Lhe dei um beijo e ficamos um tempo em silêncio. Depois de um tempo Nós levantamos e fomos para a cama. Primeiro ficamos só nos beijos, e depois ela se levantou para pegar alguma coisa na sua mochila. Quando eu vi, era o lubrificante nas suas mãos. Sara estava com aquela expressão de "hoje tem" no rosto.

Voltamos aos beijos e ela foi descendo, começando um oral muito gostoso. Sara levou o tempo o tempo que quis chupando, beijando e lambendo, dizendo "delícia de pau" vez ou outra. Então ela pegou o lubrificante e passou bastante no meu pau e também dentro do cu. Então se levantou e fez um pedido.

- Me come de quatro. Eu quero saber como é.

Levantei na hora e pedi para ela se colocar na cama. Quando a Sara ficou em posição, passei a mão naquela bundinha linda dela e pedi para ela relaxar e tocar uma siririca para ajudar um pouco. Ela foi meio sem jeito por conta da posição, mas logo pediu para eu meter nela. Fui com cuidado, dando uma boa olhada naquele cuzinho lindo, que mostrava sinais de que não estava fechado totalmente. Fomos com cuidado para não machucar, e logo já havia entrado novamente. Pedi para ela não se mexer e deixar o cu se acostumar de novo.

Deu pouco tempo e a Sara disse apenas "mete", e eu comecei a bombar devagar. Em pouco tempo ela entrou naquele estado de "quase-transe" onde ela começava a dizer baixinho algumas coisas sem sentido. Ela já havia afundado a cabeça na cama deixando bem pra cima aquela bunda maravilhosa. Eu só continuava socando e apreciando a vista.

Logo ela começou a gemer, e eu senti que ela ia gozar. Continuei metendo como estava mas ela pediu "Goza dentro e me enche de leite".

O desejo da Sara era uma ordem. Aumentei o ritmo e fiquei curtindo ela gritando de prazer até gozar. Ela desabou de barriga pra baixo e vim ao seu lado. Ela ficou tão cansada que acabou dormindo uns minutos com a cabeça no meu peito.

Eu não tive coragem de me mexer. Como eu já falei antes, o sexo é bom mas a intimidade é melhor,e esse momento com ela não tinha preço. Esse companheirismo que nós tínhamos na época ainda hoje é uma das melhores lembranças que eu guardo. E Sara estava tão linda e em paz que seria quase um pecado acorda-lá.

Ela acordou aos poucos e me pediu desculpas por cochilar daquele jeito. Eu achei graça e lhe dei um beijo dizendo que não havia problemas. Ficamos conversando por um tempo e perguntei se ela estava bem.

Um pouco de dor, mas muito feliz. - Sara veio para cima de mim com um beijo apaixonado.

Esse beijo deu um sinal de vida, e quando ela viu meu pau duro de novo, deu um sorrisinho safado e pois logo a mão, começando uma punheta devagar. Resolvi propor um 69 para curtirmos juntos. Ela perguntou como era, pois nunca tinha ouvido as falarem disso. Expliquei como ela devia ficar, e então ela concordou. Logo ela começou novamente a punheta e logo passou para o oral, do jeito que ela adorava fazer. Enquanto isso lhe chupava a buceta, de onde logo escorria o seu melzinho delicioso. Não demorou muito e ela sinalizou que ia gozar. Continuei com o ritmo e logo senti que ela gozou gostoso na minha boca. Ela não perdeu o ritmo e gozei na boca dela pouco depois.

Sara se levantou para cuspir a porra na pia do banheiro e fiquei na cama. Na volta passei a mão na sua bucetinha ainda melada e ofereci o dedo para ela chupar.

- Esse é o seu gosto. - Lhe dando mais um beijo. Nos abraçamos e ficamos mais um pouco na cama. Um tempo depois fomos nos arrumar, e fomos embora.

Fomos leves o caminho todo. Ainda namoramos mais um pouco antes do horário das aulas e assim foi o último dia de Agosto.

Em Setembro as coisas começaram a azedar, e muito, nas aulas. Uma determinada noite, a coisa chegou num ponto onde eu tive um bate-boca sério com o coordenador e com um professor (justamente o que eu mais odiava) por conta da porra do TCC e da postura arrogante deles na hora, justamente no dia onde onde eu passei a manhã e a tarde fora por conta de algumas entrevistas. A baixaria foi tanta que até a Sara e o pessoal da sala dela, que ficava logo ao lado, se assustaram. Os meses seguintes não foram melhores, pois tive pedra nos rins e faltei alguns dias, fora o ritmo acelerado para a conclusão do TCC.

Na última sexta antes da apresentação, tiramos a noite para ficar juntos. Conversamos muito sobre o que passamos desde o começo do ano passado até lá, e o que seria do futuro.

- Lá no fundo, a gente sabia que isso não iria além desse ano. - Ela falou séria pela primeira vez, segurando a minha mão com força. - Você acaba esse ano, e eu tenho a igreja.

- Posso perguntar uma coisa? - Olhei pra ela com o pensamento quase no automático. - Com tudo que aconteceu do ano passado pra cá, você se arrependeu de alguma coisa?

- Não. - Sara foi bem direta. - E você?

Respirei fundo e disse olhando fixo pra ela.

- Também não. - E trouxe ela mais para perto. - Gostei de você da primeira vez que conversamos, e esses dois anos foram os melhores que eu já tive.

Sara abraçou meu braço com força e ficou lá o resto da noite. Ficamos quase o tempo todo em silêncio, só curtindo a companhia um do outro.

No dia seguinte, Taíssa, minha namorada na época veio para minha casa para me ajudar com a apresentação. Eu me comprometi com a criação dos slides, e ela iria me ajudar com a organização, além de treinar com as minhas falas. Foi uma rotina intensa, onde eu dei duro para isso sair perfeito. Nós aproveitávamos para transar de madrugada. Era bom, mas a cabeça estava em outra.

Seriam três dias de apresentação. Começava na segunda, eu faria na terça, e acabaria na quarta. Na segunda feira foi tranquilo, transamos pela manhã, quando não tinha ninguém em casa, depois fomos para a faculdade cedo para diminuir a ansiedade. Vimos as duas apresentações do dia enquanto fazíamos comentários maldosos sobre os grupos e rindo da coisa toda.

No dia seguinte, foi a minha vez. Uma transa pela manhã, seguida por uma vontade de vomitar por conta da ansiedade, arrumar tudo, e ir para a faculdade. Fiz a minha apresentação sem problema nenhum e fui muito elogiado por todos os presentes.

Ao fim da minha apresentação, houve uma pausa e fui para o banheiro. Assim que terminei e saí, encontrei com a Sara no alto da escada. Ela me entregou um pedaço de papel e deu um beijo no meu rosto, dizendo que precisava ir ao banheiro com urgência. Quando fiquei sozinho de novo, abri o papel que dizia "Metrô amanhã depois do almoço". Uma torrente de pensamentos veio mas afastei todos. No dia seguinte me preocuparia com isso. Voltei rápido e vi a última apresentação. No fim da noite, eu, minha namorada e meus pais fomos jantar.

Na quarta de manhã levei peguei algumas coisas que precisava para entregar o relatório de estágio, e levei Taíssa até sua casa. Assim que resolvi todas essas pendências, fui até um lugar próximo do Metrô para almoçar. Eu me senti mal pelo que houve nos dois anos. Eu sempre fui contra aventuras amorosas ou qualquer tipo de infidelidade, mas também sabia que eu havia dado o primeiro passo para essa situação. O mínimo que eu podia fazer seria encarar o que viesse daqui pra frente como homem e assumir as responsabilidades.

Dando a hora, fui até o metrô esperar no lugar de sempre. A Sara apareceu poucos minutos depois, com um sorriso largo. Me animei um pouco com a recepção e fomos até o motel. Não conversamos muito na rua, apenas algumas amenidades. Chegando lá e realizando todas as burocracias, fomos até o quarto.

Fechamos a porta e ela me deu um beijo demorado. Ela ficou muito feliz pela minha apresentação, e pensou nisso como uma comemoração. Sorri meio sem graça de volta e tiramos nossas roupas para irmos para a cama.

- Tem uma coisa pra você. - Sara disse mostrando uma camisinha que ela pegou da mochila. - Você vai ser o primeiro.

Eu quase caí com o susto.

- Tem certeza?

- Tenho.

- Mas e o resto? A sua família, a igreja...

- Você é especial. Foram dois anos maravilhosos, e você merece a minha buceta. - Ela se sentou ao meu lado com um beijo apaixonado. - E outra, já passei dos 18. Fica tranquilo que qualquer coisa que acontecer, é problema meu.

Então ela me pediu para que eu deitasse, e me beijou de novo de forma apaixonada. Fomos curtindo o momento até que ela foi descendo e começou um oral do jeito que só ela fazia. Logo eu não pensava em mais nada, só me concentrava no meu pau dentro de sua boca. Até que ela parou e pegou a camisinha que havia deixado ali perto. Com um pouco de dificuldade, a Sara tirou a camisinha do plástico, e com um pouco mais de dificuldade, desenrolou ela no meu pau. Assim que acabou, ela disse.

- É agora.

Sara foi se sentando fazendo uma careta de dor e senti que ela era bem apertada. Deixei que ela comandasse o ritmo, então ela foi largando o peso até que ela deu um gemido de dor e prazer. Ficamos quietos até que comecei a bombar de forma lenta. Aos poucos ela foi se acostumando e parecia gostar das metidas. Em seguida ela começou a rebolar no meu pau, aumentando o ritmo e entrando no seu estado de "quase-transe". Aquele momento estava tão bom que aumentei o ritmo e bombei com mais força. Logo ela começou a gritar e gozou quase desabando em cima de mim. O tesão aumentou e enchi a camisinha de porra. Assim que gozamos, tirei ela de cima de mim e a deitei do meu lado. Ela estava feliz, e com lágrimas nos olhos.

Sara me deu um beijo dos mais intensos que eu já recebi. Ela estava muito feliz pelo o que ocorreu.

- Foi muito bom! Fiquei feliz demais de ter feito com você! - Ela me abraçou com força e deixou as lágrimas cairem.

Retribui o abraço e disse que também estava muito feliz de ela ter feito comigo. Por um tempo ficamos só abraçados aos beijos, então ela levou a mão até o meu pau e esfregou de leve. O clima esquentou e ele deu sinal de vida, e por fim ela disse meio manhosa "me pega de quatro que eu quero mais".

Meu pau que só estava acordando ficou duro na hora. Me levantei para ficar em posição enquanto a Sara pegou mais uma camisinha. Assim que estávamos prontos, ela ficou em posição e comecei a entrar de novo, com cuidado. Em pouco tempo aceleramos o ritmo e ela estava gemendo de novo.

- Se eu soubesse tinha dado pra você faz tempo! - Ela disse enquanto gemia. - Isso é muito bom!

Continuei metendo com força fazendo a Sara gemer até que ela gozou com a cara enfiada no travesseiro. Dessa vez eu estava cansado demais para gozar, então fiquei só na vontade. Nós dois caímos na cama exaustos, escorrendo de suor em um quarto que estava com o ar condicionado ligado.

Eu sempre deixei Sara comandar tudo no sexo, pois achava que era o melhor, e nesse ponto nem eu nem ela ficamos decepcionados um com o outro. Mas dessa última vez eu não tinha gozado e eu disse isso para ela. Ela sorriu e se deitou ao meu lado esfregando o meu pau com sua mão.

- Só relaxa e faz uma homenagem pra mim. - Ela disse sorrindo, aumentando o ritmo aos poucos e transformando aquilo numa punheta deliciosa.

De novo a mente foi longe. Tava tão bom que só voltei quando estava próximo de gozar. Assim que eu disse, Sara parou e começou um oral bem molhado, e rapidamente sentou em cima de mim enfiando tudo no seu cuzinho.

- Me enche de leite! Eu quero muito dar o cu pra você!

Comecei a bombar com força no cu dela, e logo gozei bem gostoso no cu dela. Eu já não aguentava mais e estava quase dormindo, mas a coisa toda estava ótima. Mesmo não gozando dessa vez, a Sara estava muito feliz. Ela tinha realmente pegado o gosto pelo sexo anal.

Passamos o resto do tempo namorando de um jeito bem preguiçoso, até que fomos nos arrumar para ir embora. Na volta do banho, notei umas manchas vermelhas no lençol; a virgindade da Sara tinha acabado mesmo. Saber que ela tinha escolhido fazer comigo é uma lembrança muito feliz que eu guardo.

Fomos caminhando tristes para a faculdade, onde nós dois fomos direto até o auditório e nos sentamos juntos, pois não tínhamos mais porque ficar escondendo dos outros. Quem quisesse ver que estávamos juntos como um casal seria bem-vindo.

As últimas apresentações passaram, e ao final todos estavam dispensados. Não haveria mais aulas depois daquela quarta, então o aperto no coração bateu com força, pois agora era apenas uma questão de minutos para o fim. Antes de irmos embora, Sara me chamou para um canto e me entregou um embrulho pequeno.

- Eu tinha mais um daqueles filmes da Polaroid com 10 fotos e acabei esquecendo. - Ela deu em minhas mãos. - Abre quando chegar em casa, e não se esquece de mim. - Eu só consegui abraçar ela dizendo um "tá bom" quase chorando.

Fiz questão de voltar com Sara até o metrô. Como pegávamos trens com sentidos diferentes, eu quis ir com ela para a sua plataforma e esperar o trem ao seu lado. Passaram-se alguns minutos e seu trem chegou.

Assim que estava chegando na plataforma, ela me deu um último beijo dizendo "amo você", e entrou. Fiquei vendo ela entrar e olhar fixo para mim dentro do vagão. Foi a única vez que vi a Sara com lágrimas de tristeza.

O metrô dela partiu e fiquei até que não conseguisse mais ver ela. Depois peguei o meu caminho para casa e fui embora. Eu não consegui dormir aquela noite.

Na manhã seguinte, esperei até todos terem ido embora, e fui ver as suas fotos. Todas lindas, como as outras que ela havia me dado. Ela estava bem feliz e sorridente, e atrás da última estava escrito "Dois anos maravilhosos ao seu lado. Não se esqueça de mim. Amo você. Sara"Se chegou até aqui acompanhando todas as partes, espero que tenha gostado de alguma forma. Como eu falei no começo, era só uma ficção, mas com alguns fatos e personagens reais, então peço desculpas se esperava um final feliz. Deixei dessa forma para ser mais fiel ao que aconteceu. Novamente, espero que tenham gostado. Foi um bom exercício lembrar escrever esse texto e voltar àquelas memórias.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 52 estrelas.
Incentive Wammy House a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de Wammy HouseWammy HouseContos: 57Seguidores: 63Seguindo: 19Mensagem Só alguém que escreve sobre coisas que já viveu, mas que deveriam ter se encerrado de outra forma.

Comentários

Foto de perfil de Morfeus Negro

3 Estrelas pela personagem Sara, mulher excepcional, generosa, gentil e corajosa, demonstra e realiza seus desejos, fantasias e sentimentos. Não é alguém para se deixar partir, é alguém para manter, estar ao lado.

0 0
Foto de perfil genérica

E eles não se falaram depois? Queria saber o que aconteceu...

0 0
Foto de perfil de Max Al-Harbi

Que história legal! Gostei bastante. Texto bem escrito e muito gostoso de se ler.

0 0

Listas em que este conto está presente