Dormi ali com ele aquele dia, no outro de manhã ele me levou para casa, não sem antes ter uma segunda rodada, onde transamos na sua banheira e um belo café da manhã, quando cheguei me sentia nas nuvens, jamais imaginei que poderia sentir tanto prazer com um homem daquele jeito, jamais pensei que poderia ficar com um coroa e gostar tanto, porém eu também sabia que meus pais jamais poderiam saber, pois não me apoiariam naquela loucura.
Continuando...
Depois daquela noite com Abner, nossas mensagens ficaram mais constantes, agora já tinha o seu zap, ele me contava me contou mais sobre sua vida e eu da minha, ele era engraçado, gentil, me contou da sua vida de politico, era deputado federal, mas como agora tinha a opção de trabalhar remoto, quase não ia a Brasília, contou sobre seus negócios no ramo da reabilitação física, também da nova empresa que adquiriu de suplementos. Naquelas conversas descobri que ele era milionário, um magnata, gostava as vezes de se exibir, mas no geral era um homem bom e integro, as semanas se passaram e sai mais algumas vezes com ele, sempre em momentos que meu pai estava em seus plantões, fomos em algumas festas e também a alguns restaurantes caros que ele me levava na esperança de me impressionar, porém o que mias chamava a atenção nele era o carinho que ele tinha nos pequenos detalhes, como abrir a porta do carro, ou mandar uma mensagem de boa noite, quando vi já tinha se passado dois meses, era final de novembro, Abner então me convidou para passar uma semana com ele no Guarujá, onde ele tinha casa, porém não sabia que desculpa daria a meu pai, mesmo com o isolamento ficando mais flexível, ainda era filha do Dr. Felipe, foi então que uma amiga me deu a ideia de falar que ia ser uma viajem com amigos, todos testados só para mudar os ares um pouco.
Eu e meu pai, acabamos criando um pouco mais de laços na pandemia, mesmo ele sempre ausente, ele insistia em querer que eu fosse sua parceira de treino, eu acabava cedendo, visto que os treinos eram no tatame que tinha na varanda da piscina, nesses momentos a gente conversava sobre tudo e descobri que meu pai era muito mais brincalhão do que eu imaginava, além de algo muito sutil, mas perceptível para mim, dentro do tatame ele me respeitava como igual, pelo simples fato de eu ter conseguido a faixa preta, fora a aura de orgulho quando eu o vencia, isso era gratificante para mim, pois além de ser meu pai, ele era o exemplo de homem que queria do meu lado, assim como minha mãe teve por anos. Num desses treinos, acabei abordando o assunto da viagem, eu não queria mentir, mas acabei cometendo esse erro para ficar com Abner.
Eu: Pai, posso te pedir uma coisa?
Pai: O que?
Eu: Queria viajar, o senhor deixa?
Pai: Pra onde e com quem?
Eu: Queria ir para a praia, sair de casa um pouco. Meus amigos vão e alugaram uma casa lá, deixa vai.
Pai: Nem pensar.
Eu: Poxa, num adiantou nada fazer 18 né?
Pai: Devido o caos do país não, mas vendo você o dia todo em casa sem fazer nada e entediada, deixo, mas se eu souber quem são os amigos e nada de festinhas.
Eu: Pode deixar.
Eu o abracei, tinha conseguido a autorização, agora era só avisar o Abner. Mandei mensagem para a noite, ele ficou feliz e marcamos para o próximo fim de semana, porém eu levaria uma amiga minha para me acompanhar o que não teve objeção. Fiz minhas malas, porém não tinha biquínis, procurei nas coisas da minha irmã e nada, fui para as coisas da mamãe, demorei a encontrar, mas vi uma sacolinha com vários, pelo menos uns dez, mas todos tinham um detalhe, eram super pequenos, acabei por pegar uns três e também achei um maio, todo preto, peguei ele também. No dia combinado um sábado de manhã, meu pai já tinha saído para o plantão e me desejou boa viagem, logo depois minha amiga Karine chegou, ela era loirinha, de cabelos curtos, olhos azuis, magrinha, tinha 1,55 de altura e 18 anos como eu, logo depois um carro parou na nossa porta, um SUV prata, entramos e tinha apenas um dos seguranças de Abner, ele nos levou até o aeroporto da cidade, quando chegamos Abner nos esperava em seu helicóptero, ele me recebeu um belo beijo, entramos as duas empolgadas por passar uma semana na praia e provavelmente com muito luxo, a viagem durou cerca de uma hora, quando pousamos ficamos embasbacadas, tamanho era a mansão dele, devia ter pelo menos umas dez suítes, campo de futebol, piscinas, sauna, parecia um hotel de luxo.
Assim que deixamos nossas malas no quarto, eu ficaria no mesmo quarto que Abner e minha amiga no quarto sozinha ao lado, fomos apresentadas a sua família, ali estavam Sandra, sua cunhada, uma mulher elegante, alta, devia ter seus quase 60 anos, tinha muitas plásticas no rosto e no corpo, tinha os cabelos castanhos claros e a pele branca, junto seu irmão, Abel, um baixinho, gordinho, careca, de 52 anos, diferente do irmão tinha o rosto meio mal encarado, também seus sobrinhos, Aline que era branca, cabelos lisos pretos, siliconada, típica blogueirinha, 19 anos e Anderson, também branco, cabelos pretos, magrinho com cara de nerd, 1,72 de altura e 26 anos. Depois de apresentados, eu e Karine fomos trocar de roupa e por biquínis, eu então optei por colocar o maio, como não tinha experimentado não sabia como ficaria no corpo, então assim que coloquei e olhei para o espelho vi o qual sensual era aquele maio, pois tinha um decote bem profundo, além de a parte de trás ser fio dentar e costas nuas, na frente era bem cavado, naquele momento pensei onde minha mãe usava aquele tipo de roupa, no meu corpo aquele maio ficou ainda mais indecente, Abner entrou no quarto nesse momento e falou.
Abner: Nossa, ta linda.
Eu: To parecendo uma garota de programa isso sim.
Abner: E o que tem, você está linda.
Eu: Mas num posso ficar assim perto da sua família.
Abner: Relaxa, num vão nem notar.
Ele então se aproximou de mim e me deu um beijinho no rosto e depois outro na boca. Karine viu meu maio e ficou surpresa pelo tamanho, seu biquíni era mias comportado, porém tive uma ideia, não ia passar por isso sozinha, fui na minha mala e entreguei um biquíni rosa dos que eu trouxe, ela colocou e nela ficou pequeno, imaginei como iria ficar em mim, já que tenho a bunda bem maior, colocamos também vestidinhos soltinho e fomos para a piscina. Rolava um som gostoso, a churrasqueira já estava acesa e tinha bastante bebida, ficamos todos ali conversando e nos conhecendo melhor, logo Anderson já jogava um chame para cima de minha amiga, foi então que resolvi dar um mergulho, quando tirei o vestido vi os olhos tanto do churrasqueiro e do irmão de Abner fixarem na minha bunda, Aline me olhou com um sorriso no rosto e falou.
Aline: Menina, que raba em.
Pulei na piscina e fui aproveitar aquela tarde, a todo momento Abner vinha para ficar comigo, sempre fazia elogios e carinhos, eu jamais imaginei que um homem como ele poderia ser tão romântico e respeitador, naquele dia ficamos por ali na casa, Karine e eu ficamos mais próximas de Aline, tanto que fizemos dancinhas e postamos no Tiktok dela, que por sinal era bem famoso, tinha quase seiscentos mil seguidores, o dia transcorreu bem tranquilo, a única coisa que me incomodou um pouco foi o olhar de cobiça do Abel. Eram quase onze da noite quando decidi ir pro quarto, Karine ficou com os sobrinhos de Abner, no quarto eu fui direto tomar um banho pois estava cansada e queria dormir, antes liguei para meu pai avisando que estava tudo bem, e também para minha mãe.
Depois do banho, fui pegar uma roupa para dormir, peguei um babydoll roxinho que eu tinha, que era apenas uma blusinha de alcinha e uma shortinho de renda, não coloquei nada por baixo, Abner chegou no quarto logo depois e foi direto tomar seu banho, eu ainda estava passando meus cremes, quando terminou seu banho ele veio só de toalha e me viu naqueles trajes, olhou para mim e se dirigiu a porta do quarto, ela trancou e soltou a toalha, ele veio até mim caminhando, pelado, seu pau já duro como uma rocha, foi então que eu sorri e disse.
Eu: Vem meu gostoso, hora da nossa festinha.
Abner: Com certeza.
Ele me enlaçou em seus braços e começou a me beijar, eu segurei seu pau com minha mão e iniciei uma bela punheta, seu beijo me arrepiava toda, mas principalmente suas pegadas, foi então que ele me jogou na cama, retirou meu shortinho e caiu de boca na minha bucetinha, ele gostava de chupar, aquilo era bom, eu revirava meus olhos, dessa vez porém ele foi mais ousado, sua língua foi descendo, até atingir a primeira prega do meu cuzinho, aquilo me subiu um frio na barriga, fiquei em alerta, porém ele voltou a chupar minha buceta, ele então começou a subir e descer, cada vez indo mais embaixo, até que senti sua língua inteira tentando invadir meu cuzinho virgem, aquilo me deu muito tesão, ele me manipulava do jeito que queria, eu só sabia sentir prazer, senti então ele subindo e sua boca abocanhando meu clitóris, e um dedo massageando meu cuzinho, ele ia devagar e junto com a chupada o dedo ia ganhando terreno, eu não sentia dor, porém era um pouco incomodo, ele então retirava o dedo e voltava a chupar e babar bastante meu cuzinho, na terceira vez que fez isso, seu dedo venceu a resistência e entrou no meu cuzinho, ele então intensificou as chupadas no meu grelo, seu dedo começou a ir e vir bem devagar no meu cuzinho, aquilo gerava um pouco de dor, mas era gostoso, em um dado momento ele parou de me chupar, foi até o banheiro, voltou com uma bisnaguinha de lubrificante, ele jogou no meu cuzinho, o geladinho me deu uns comichões, ele estava empenhado naquela saga de comer meu cu, não tinha pedido permissão, mas o jeito e o toque dele sabiam conquistar, ele então voltou a me chupar e dessa vez vieram dois dedos, ele ia e vinha bem calmamente com os dedos, até que ele os retirou, me fez ficar de quatro na cama, mas de frente para ele, foi então que ele falou.
Abner: Me chupa, deixa meu pau bem babado para comer seu cuzinho.
Segui o seu pedido e comecei a chupar, aquele pau era cabeçudo, entrava duro na minha boca, eu cuspia e chupava, tentava ir com ele o mais fundo possível, meu boquete era bem babado, como ele tinha me ensinado a fazer pois adorava sentir seu pau melado, eu ainda não conseguia engolir todo, porém fazia meu esforço, senti seus dedos voltarem a brincar com meu bumbum, foi então que senti ele enfiando agora três dedos, na hora que entrou tudo eu quase mordi seu pau, devido a dor que senti, porém ele me segurou e começou a socar sua rola na minha garganta enquanto sua mão massageava meu cuzinho e buceta, fui relaxando e tanto seu pau já ia quase todo na minha garganta, como os dedos passeavam livremente no meu cu, foi nesse momento que ele mandou mudar de posição, ele deitou na cama, seu pau brilhava de tanta saliva, colocou uma camisinha, lubrificou, me puxou para cima dele, me fez encaixar o pau dele na entrada do meu cuzinho, então olhando nos meus olhos ele disse.
Abner: Cavalga minha puta, senta com esse rabo gostoso no meu pau.
Sua palavras entravam na minha cabeça e me faziam querer não decepcionar aquele homem, eu forcei meu cu naquele pau, e aos poucos ele foi cedendo, eu subia e descia devagar, fazendo força e com medo de talvez me cagar toda, porém ele olhava fixamente para mim, com um olhar de quem estava ordenando que eu continuasse e enfiasse todo aquele pau na bunda. Não sei por que, mas aquele olhar a excitação do momento, meu cu começou a abrir e acolher aquela rola, foi então que depois da cabeça entrar, eu relaxei e acabei sentando com tudo, a dor foi lancinante, ele me segurou ali até me acostumar, depois começou aos poucos a rebolar embaixo de mim, com sua rola socada no meu cu, sua mão massageava meu clitóris, fui relaxando, a dor passando e o prazer me consumindo, ao mesmo tempo que ele era incisivo, ele era calmo e paciente, aquilo foi me dando segurança para iniciar minha reboladas, quando parei para me observar eu o cavalgava como uma amazona, meu cu era preenchido por aquele monumento de carne e as pontadas de prazer foram chegando, eu ofegava, e comecei a falar, a gritar seu nome.
Eu: Vai Abner, mete, gostoso, METE, SOCA NESSE CU, ME FAZ SUA MULHER, AI! AI! COMO É GOSTOSO DAR MEU CU PARA VOCÊ AMOR, METE GOSTOSO.
Abner: Isso gostosa, rebola, goza pro teu macho.
Eu: GOSTOOOOOOSOOOOOO!!! MEU CU TA TODO ARROMBADO, SEU FILHO DA PUTA, MEU MACHO GOSTOSO!!!
Eu nem lembrava que tinha mais gente na casa, eu só gritava de prazer, Abner então me virou de num papai e mamãe e começou a meter forte agora, meu cu já o aceitava sem resistência, eu só sentia prazer, minha buceta estava melada e pegando fogo, eu não aguentei minhas pernas travaram na sua cintura, minhas unhas cravaram em seu peito, meus dentes cerraram, meus olhos reviraram e meu gemido sumiu, senti meu cu apertar aquele pau e eu gozei, gozei forte, como só Abner me fazia gozar, devo ter apagado alguns segundos, pois só voltei a consciência depois de ter terminado meu gozo. Abner esperto como era voltou a socar seu pau no meu cu, agora devagar, sentindo e prolongando meu prazer, até que ele iniciou outra rodada de socadas fortes ali, meu cu já não era um cuzinho e sim um cuzão de tanta rola que levou, ele meteu por uns quinze minutos, até me levar um segundo orgasmo, ele então retirou o pau de dentro do meu cu, retirou a camisinha e gozou fartamente sobre o meu corpo, senti alguns jatos no peito, na barriga e uns dois no queixo. Eu queria apenas dormir, mas tinha que me levantar e tomar um banho, porém aquele homem me pegou no colo e me levou até o banheiro, onde sua banheira estava preparada só nos esperando. Entramos na banheira, ali namoramos mais um pouco e ouvi ele dizer.
Abner: Eu te amo, quer namorar comigo?
Eu não sabia o que dizer, apenas sentia que fazia sentido estar com ele, então disse.
Eu: Eu também te amo, eu aceito.
Nos beijamos e agora ele sendo meu namorado.
No dia seguinte acordei morrendo de vergonha, pois Karine foi a primeira a me ver e a brincar que a noite tinha sido boa. Os dias se passaram tranquilos, Abner adorou todos os biquínis que levei, parecia que ele adorava não só me ver com pouco roupa, mas me exibir como um sua mulher. Abel viu a atitude do irmão como algo errado, mas ele fazia questão de me secar a todo momento, foi em um dia voltando da praia, todos foram tomar banho e ficamos eu e ele na sala, estava com um biquíni micro preto, ele me olhava descaradamente e disse.
Abel: Meu irmão tem sorte, você é muito linda.
Eu: Obrigada.
Abel: Uma pena ele estar tão apaixonado por você, pois se não tivesse talvez a convidaria para algo.
Achei aquilo indiscreto, porém ele logo se retirou, mesmo antes de eu falar qualquer coisa. Porém naquelas palavras também reiteravam que Abner realmente estava gostando de mim, pois eu estava perdidamente apaixonada por ele. Em outro momento em uma pequena conversa com Sandra ela me disse.
Sandra: Poucas vezes vi Abner tão feliz.
Eu: Serio? Aposto que ele sempre trás as namoradas dele aqui.
Sandra: Não, ele nunca nos apresentou uma namorada, você é a primeira.
Eu: Eu não acredito.
Sandra: Pois acredite, ele gosta muito de você.
Saber que eu era tão especial para Abner me fazia ser mais feliz ainda e achava que nada poderia mudar aquele meu estado. Porém nem tudo são flores, no quinto dia ali no Guarujá, mais ou menos no horário do almoço recebo uma ligação do meu pai.
Pai: Agatha, onde você esta?
Eu: To na praia, com minhas amigas como te falei.
Seu tom de voz era ríspido, como se ele soubesse que eu tinha feito algo errado.
Pai: Para de mentir, onde você está?
Eu: To na praia, já disse, se quiser chamo a Karine.
Pai: Me manda sua localização agora, eu sei que você não esta com amiga nenhuma, e outra já arruma sua mala, chego ai em menos de trinta minutos.
Aquilo me assustou, mandei minha localização, meu pai estava ali e poderia dar uma merda danada.
Pai: Arruma suas coisas, você volta comigo agora para casa.
Eu: Mas pai.
Pai: Agora, você não podia ter mentido para mim.
Aquilo me pegou ainda mais, fiquei muda, ele desligou o telefone e eu corri para o quarto, Karine viu meu desespero e foi comigo, quando cheguei lá contei o que tinha acontecido e ela foi arrumar suas coisas, Abner veio até mim e perguntou.
Abner: O que ta acontecendo?
Eu: Meu pai, ta vindo para cá, ele quer que eu vá com ele.
Abner: Nossa, deixa ele vir, eu converso com ele, tenho certeza que ele irá entender, eu te amo, ta na hora dele descobrir e parar com esse segredo.
Eu: Você não conhece ele, raramente fica bravo e quando fica ninguém o segura, melhor fazer o que ele quer, depois a gente conversa.
Em menos de vinte minutos minha mala estava pronta e eu estava com uma roupa para viajar, Karine do meu lado, foi quando ouvimos um carro buzinar, era meu pai, Abner me beijou, porém tomou a frente e foi conversar com meu pai, mas antes de falar qualquer coisa meu pai veio em sua direção e previ o que ele faria e não deu outra, ele deu um soco na cara de Abner que ele caiu desmontado no chão. Meu pai foi para cima para continuar batendo, mas os seguranças que estavam perto foram para cima dele, o primeiro que era um polaco gigante quando encostou a mão em sua roupa vi as pernas subirem e ele ser arremessado encima de uma mesa de vidro que se espatifou, meu pai pisou no rosto dele, que o apagou, já virou para o outro que vinha na intenção de golpeá-lo, era um preto também enorme, porém meu pai foi mais rápido e pulou no braço do cara e girou, ouvi o estalo de osso se quebrando, o segurança caiu segurando o cotovelo, meu pai deu um chute com a canela direto na cabeça dele o que o fez desmaiar, ele voltou a atenção para Abner que tentava se levantar, mas meu pai pulou encima dele e começou a xinga-lo e a bater na cara dele.
Pai: SEU FILHO DA PUTA, COVARDE, VOCÊ AJUDOU AQUELE PUTA A ACABAR COM MINHA FAMILIA, VOCÊ FERROU MINHA EX, MINHA FILHA MAIS VELHA E AGORA QUER SE APROVEITAR DA MINHA FILHA MAIS NOVA. SEU BOSTA, EU VOU TE MATAR.
Tentei ir pedir para meu pai parar, mas só um encarada me fez ficar quieta, ele estava transtornado, foi então que apareceram mais quatro seguranças, mas dessa vez apontaram a arma para meu pai, eu pulei na frente na hora.
Eu: POR FAVOR, NÃO ATIREM, É MEU PAI.
Por um milagre, meu pai ouviu e parou de bater em Abner, ele estava acabado no chão todo ensanguentado, os seguranças apontavam a arma para mim e meu pai, Karine vi de longe assustada, então uma voz calma e grave falou.
Abel: Olá Dr. Felipe, acho que o senhor se exaltou um pouco, meu irmão esta todo quebrado.
Pai: Eu não tenho medo de vocês, se querem atirar atirem, esse desgraçado já arruinou a minha vida mesmo, já expos todos que mais amo, agora ta abusando da minha caçula.
Abel: Doutor, meu irmão é uma besta, mas não fez mal algum ao senhor, sua filha ou sua família, ele apenas conheceu sua filha e está perdidamente apaixonado por ela.
Pai: Eu vou acabar com esse filho da puta.
Abel: Se fizer isso tanto você e sua filha infelizmente terão que morrer, pois não vou segurar os segurança e deixarei atirarem e pelo estrago que você já fez em dois deles, legitima defesa será fácil de passar, ainda mais que aqui na entrada temos câmeras.
Meu pai olhou para o rosto de Abel e viu que não era um blefe, ele podia estar possesso, mas não me colocaria em risco, então ele pegou na minha mão e começou a me puxar, Karine veio atrás. Abel apenas ordenou.
Abel: Deixem ele ir, recolham os dois caídos e chamam um médico para meu irmão, ele vai precisar.
Abner, me olhou de longe, viu sua expressão incrédula, eu acompanhei meu pai, ele então colocou nossas bolsas na mala, entramos no carro e ele dirigiu por quase uma hora sem falar nada, eu via sua expressão de ódio, naquele momento vi o quanto eu tinha errado em mentir para ele. Durante esse trajeto também fiquei me perguntando o que Abner tinha haver com o que aconteceu com nossa família, visto que nem sabia dele e acredito que ele também não tinha não sabia do que tinha acontecido conosco. Já estávamos na capital, quando ele guiou até um hotel e parou o carro. Ele apenas sinalizou para irmos com ele. Seu silêncio era torturante, ele apenas pediu duas suítes, sendo uma com banheira, para a recepcionista e também gelo, uns cinco sacos, subimos.
Assim que chegamos nos quartos ele apenas disse.
Pai: Vamos ficar aqui até amanhã e depois seguimos para casa, é melhor pois do jeito que to pode acontecer um acidente.
Eu entrei no quarto com Karine e ele foi para o outro, tudo era confuso, ainda mais aquele excesso em bater em Abner daquele jeito, se os seguranças não estivessem armados meu pai teria matado ele. Depois de umas horas resolvi ir para a suíte dele, bati na porta, ele demorou um pouco e então veio me atender, abriu a porta e nada disse, ele estava de roupão, sua expressão era de tristeza, medo, nunca tinha visto meu pai tão derrotado, a banheira estava cheia com o gelo que ele pediu e água, ele então retirou o roupão, estava apenas de cueca e entrou nela, mergulhou seu corpo até só a cabeça ficar de fora. O silêncio ainda pairava, foi então que eu falei.
Eu: Pai, desculpa.
Meu olhos estavam marejados, agora caiam lagrimas espessas, ver ele naquele estado era muito ruim, ainda mais sabendo que eu era a causadora daquilo, foi então que ele falou.
Pai: Você não tem culpa, eu devia ter te protegido mais.
Sua voz era vazia, longe, como se tivesse conversando consigo e não comigo.
Eu: Eu que menti, eu que errei, me perdoa.
Pai: Filha, você só cometeu um erro por ser jovem, eu te ensinei a ser livre e viver, mas depois de tudo que aconteceu, vejo que tinha que ter ensinado a ser desconfiada.
Eu: Como assim pai?
Pai: Como você conheceu Abner?
Eu: Na internet, mas ele disse que te conhecia.
Pai: E eu o conhecia, ele foi do meu regimento no exercito, porém a pouco tempo descobri que ele é o canalha que ajudou a Eliane se safar das merdas que fez para sua mãe e sua irmã.
Eu: Eu não acredito, como.
Eu não queria acreditar nisso, ele não podia ser tão ruim assim, ele tinha sido tão gentil e amoroso comigo, Abner me pediu em namoro.
Pai: Sua mãe me mandou mensagem com tudo, aquela pilantra da Eliane acabou com nossa vida, nem sei o por que, ela expos sua irmã, e agora planejava fazer algo com você.
Eu: Como o senhor soube que eu estava com ele?
Pai: Sua irmã viu um tik tok de você na praia, mostrou sua mãe e ela reconheceu ele, pois ele estava atrás no vídeo, então ela olhou a rede social dele e viu foto suas com ele.
Eu: Desculpa.
Eu me sentia mal, não só por ter errado, mas por ter decepcionado meu pai, além de saber que Abner era um monstro que eu estava apaixonada. Meu pai mergulhou a cabeça naquela água congelada, ficou uns trinta segundo lá e então tirou a cabeça para fora, reparei que seus olhos estavam mais molhados do que o costumes, lagrimas rolavam, ele queria esconder que estava chorando. Acabei deixando ele ali e voltei para o quarto, Karine em nenhum momento pediu para saber o que tinha conversado com meu pai. Na manhã seguinte seguimos os três para nossa cidade no interior, demoramos cerca de uma hora e meia para chegar.
As semanas se passaram, era quase Natal, minha mãe finalmente iria vir, Abner a todo momento tentava me ligar ou me contatar por redes sociais, porém eu evitava. Meu pai me pediu para ficar na casa dos meus avós, pois ele estava com medo do que podia vir, já que a coça que deu em Abner não seria esquecida e provavelmente iriam mandar alguém para fazer o serviço sujo. Mas eu me neguei, não queria deixa-lo ali sozinho, no fundo estava com esperanças que Abner não tivesse nada haver com aquilo, porém a vida prega peças, e foi uns dez dias antes do natal que tudo aconteceu.
Eu estava em casa, era de noite, meu pai já tinha ido deitar, visto que iria trabalhar no dia seguinte, a casa sendo grande e estando apenas nós dois, era fácil de ouvir barulhos, foi então que ouvi a porta da sala se abrir, achei estanho, visto que meu pai estava dormindo, foi então que fui para seu quarto e o acordei, eu estava morrendo de medo, então ele foi ver o que estava acontecendo, já dizendo que era impressão, porém assim que saiu do quarto, ouvi o barulho de algo como se fosse um pedaço de madeira bater na parede, entrei em desespero, tinha alguém em casa, e estavam agora lutando com meu pai, nesse meio tempo lembrei da arma, corri para o closet, peguei a arma e coloquei a munição, tinha feito poucas aulas de tiro, mas sabia o básico para manusear, foi então que sai bem quietinha para fora do quarto e vi a cena, meu pai estava deitado levando uma surra de um homem encapuzado, porém ele estava com um taco de baseball, ele batia forte, principalmente na cabeça do meu pai, não sabia quantos golpes meu pai tinha levado, apenas que estava jogado no chão e sendo espancado sua mãos protegiam sua cabeça, eu não avisei, apenas apontei a arma e atirei, foram cinco tiros, todos nas costas do agressor, que caiu deitado de frente, bem ao lado do meu pai. Soltei a arma e fui para perto, meu pai estava consciente ainda, porém bem machucado, foi então que olhei o encapuzado, ele estava morto, quando puxei a mascara vi ali Arthur o homem que tinha agredido minha mãe.
Continua...
Ps.: Peço desculpas pela demora do capítulo, mas mesmo tempo roteiro, os capítulos tem muitos detalhes que tenho que revisitar para não cometer incoerências, logo espero que tenham gostado e em breve teremos mais, e agora posso dizer que estamos indo para a reta final. Beijos e abraços.