O COMEÇO DO FIM
2019
Eu resolvi contar ao Rodrigues o que aconteceu até o fatídico dia do flagra.
- Rodrigues tem coisas que vou te contar que nunca falei com ninguém, espero que você não me julgue e nem quero que me entenda, mas como você me pediu pra eu contar um pouco para você ver como foi o começo do processo e o final.
- Claro que não vou te julgar Paulo, cada uma faz da sua vida o que bem entender, só não podemos prejudicar ninguém ao longo do processo, pode me contar o que você quiser, mesmo que de forma reduzida ou tudo também, não vai ter problema, eu somente quero entender tudo até você chegar à conclusão que era melhor se separa, de dar um basta na relação de vocês.
Eu fiquei ali parado olhando pra ele e tentando buscar na memória os principais acontecimentos, eu sabia que nele eu poderia confiar, afinal ele estava ganhando uma boa grana para me defender, foi assim que mesmo de forma um pouco reduzida resolvi contar tudo pra ele, contar sobre as principais coisas que aconteceram.
- Quando participamos do carnaval na chácara, a Renata estava me tratando muito bem, ela sempre foi bem carinhosa comigo e agora parecia que estava até um pouco mais, eu acho que por causa de eu ter confiado em tudo o que ela me pediu, sei lá não tenho certeza, mas passamos muitos dias que parecia que nosso namoro era o melhor do mundo, não brigávamos por nada, mesmo um discordando do outro em algum assunto nós conseguíamos na base da conversa resolver tudo.
Uns meses depois, um dia fui encontrar o Fernando para conversarmos e relaxar um pouco tomando uma cervejinha, nesse dia ele comentou comigo que um vizinho dele que era corretor de imóveis, tinha falado pra ele sobre três terrenos que iriam a leilão no condomínio ao lado do que ele morava.
- Paulo, eu lembrei de você na hora que meu vizinho comentou comigo, sei que você e a Renata gostaram bastante da casa aonde moro, o condomínio do lado tem terrenos tão bons quanto o meu, ele me falou que esses vão a leilão, tem dois do mesmo tamanho que são na parte alta e outro um pouco menor, mas de frente com o lago, acho que pode te interessar, nestes leilões os valores do lance inicial é sempre bem abaixo do mercado e mesmo o pessoal jogando pra cima fica com um preço muito bom, eu acho que seria legal você dar uma olhada, posso te passar o contato dele que vocês conversam e ele pode te auxiliar, talvez até você consiga falar direto com o proprietário, assim ficaria melhor ainda.
- Fernando não sei se vou ter grana pra investir agora em um terreno, mas me interessa e muito, vou ligar pra ele ver o quanto são esses valores e quem sabe não faço uma loucura e acabo comprando, ali poderia construir uma casa bem legal.
No outro dia liguei pro corretor e ele me explicou todo o processo, e me passou sobre os valores iniciais e o quanto normalmente acabavam sendo arrematados, realmente ficava um valor bem legal, verifiquei no banco e tinha já um valor legal, e resolvi participar, o corretor falou que tinham poucas pessoas interessadas nos terrenos da parte alta, optei por um desses, já que eram praticamente iguais. Ele explicou que conhecia o dono de um dos terrenos, por fim consegui negociar diretamente com o cara.
Eu não tinha contado nada pra Renata, eu iria fazer um surpresa pra ela durante aquele ano, eu já tinha me decidido em pedi-la em casamento, imaginei que como a Loja estava tendo um movimento bem legal, estava entrando uma grana bacana, assim juntando minha renda poderíamos construir nossa tão sonhada casa.
No meio do ano ela resolveu colocar silicone nos seios, colocou próteses de um tamanho médio, para não ficar desproporcional ao seu corpo, ficou maravilhoso, eu sempre gostei de seios maiores, claro que não falava nada pra ela, porque os dela eram pequenos, mas bem empinados, mas depois do silicone ficou espetacular, agora era que ninguém iria segurar aquela mulher, com peitão, coxão e um bundão, ficou um conjunto maravilhoso, eu não me cansava de admirar aquela mulher e pensar em como eu era um cara de sorte.
Nossa saídas com os casais depois do carnaval eram frequentes, pelo menos umas duas vezes por mês a gente fazia alguma coisa, só paramos durante o período de recuperação após a cirurgia, quando ela já estava liberada um dia ela me perguntou se poderíamos entrar em contato com o solteiro do carnaval e sairmos nós três, apesar de fazermos alguns ménages nas festas, assim sozinhos com mais um cara seria a primeira vez. Pensei um pouco e como já tínhamos feito mais de uma vez, somente com mais uma mulher acabei aceitando.
Consegui o contato dele o seu nome era Marcelo, ligamos e colocamos o telefone no viva voz, conversamos nós três, claro que ele aceitou sair conosco e marcamos para o próximo fim de semana, fomos nos encontrar em um barzinho, conversamos por um bom tempo, tomamos alguns drinks, ele era um cara bem bacana e bom de papo, durante todo tempo que ficamos ali ele não tocou no assunto das festas e nem sobre nossa saída daquela noite, achei bem bacana isso, porque eu tinha achado que o cara iria chegar cheio de marra, contando vantagem e tal, mas não foi nada disso que aconteceu, ele nos deixou muito à vontade.
Ele nos convidou a irmos para seu apartamento que era até um pouco próximo de onde estávamos, mas achei melhor irmos a um motel e assim fizemos, foi uma noite bem legal, transamos bastante, ela a toda hora tentava me dar bastante atenção, mas era claro que ela estava se divertindo muito mais, afinal dois caras à sua disposição e com muito tesão nela.
Quando chegamos colocamos uma música legal de fundo, ela veio pro meu lado ficamos dançando somente nós dois, ele de perto só olhando, após alguns minutos depois de darmos um beijo bem gostoso, fiz sinal pro cara chegar mais perto, ele foi chegando e logo se encostou em suas costas, fizemos um sanduíche com ela de recheio, eu beijava sua boca e ele ia beijando seu pescoço, ele não perdeu tempo e foi abrindo o zíper do vestido que ela estava, que foi escorregando pelo seu corpo, ela então ficou somente de calcinha e sutiã, era claro que ele estava dando uma boa encoxada em sua bunda, que ela fazia questão de dar leves reboladas.
Abri seu sutiã e comecei a beijar e chupar seus seios, ele beijava suas costas e foi abaixando o corpo, quando chegou na sua bunda beijava cada lado e depois passava a língua no reguinho, foi puxando a calcinha pra baixo e logo estava com a cara no meio de sua bunda, chupando sua bucetinha e seu cuzinho.
Ela ia narrando tudo o que ele estava fazendo, dava leves gemidinhos, enquanto eu chupava seus seios e beijava sua boca e ele com a cara enfiada no meio de sua bunda, ela começou a tirar minha roupa, fomos indo em direção a cama, quando terminamos de tirar toda minha roupa eu me sentei na cama com o pau empinado para ela, que dobrou o corpo e começou a me chupar, nessa hora ele aproveitou pra chupar melhor ainda, ficou bem mais fácil devido a posição que ela estava, ela me chupou um pouco, se virou pra ele e ficou de costas pra mim, foi tirando a roupa dele também, resolvi fazer ela sentar na minha rola e assim foi sentando e meu pau entrando na sua bucetinha que estava bem molhadinha, quando entrou tudo ela rebolou um pouquinho.
Ela terminou de tirar a roupa do cara, e me espantei quando ela tirou a cueca dele, o cara tinha um pau bem grande mesmo, devia ter pelo menos uns 22cm e grosso igual ao meu, ele era realmente muito bem dotado, quando o pau do cara ficou quase na altura de sua boca ela falou baixinho “minha nossa é muito grande” e logo começou a chupar o cara, eu fui mexendo com seu corpo fazendo ela subir e descer, ela já estava começando a gemer um pouco mais.
Resolvemos mudar um pouco de posição e falei pra ela ficar de quatro e continuar a chupar o Marcelo, ele deitou na cama com ela no meio de suas pernas chupando e eu de pé fora da cama metendo na sua bucetinha, ela gemia meio abafado devido estar com pau na boca, as vezes parava um pouco de chupar olhava pra mim e falava que estava tudo muito gostoso, que me amava demais e que com certeza iria se esbaldar naquela noite, eu metia cada vez mais rápido, eu queria fazer ela gozar, conforme eu metia na sua bucetinha, ficava enfiando a ponta de dedo médio em seu cuzinho ela rebolava cada vez mais e gemia bastante.
- Vai amor mete tudo na minha bucetinha, vai amor que está delicioso demais, isso fode tudo, enfia o dedo no meu cuzinho, nossa que delicia chupar esse pauzão e você metendo na minha buceta, vai ao fode tudo, nossa vou gozar aahhhhhhhh, isso assim ohhhhhhh vou gozar aahahahah que tesão vai amor fode....
Quando ela gozou se deitou na cama com a respiração bem ofegante, largou o pau do cara de lado, ficou bem molinha deitada, ele se levantou veio ao meu lado e perguntou se podia meter nela um pouco, respondi que sim e ele pegou uma camisinha vestiu e foi subindo na cama, virou ela de frente chupou um pouco sua bucetinha, ficou de joelhos e foi enfiando aos poucos na sua bucetinha, ele foi devagar, mas logo estava tudo dentro, quando ela sentiu ele no fundo deu um gemido alto e pediu pra ele ir com calma que ainda estava bem sensível devido a gozada.
Ele foi aos poucos aumentando a velocidade, pediu pra mudarem de posição algumas vezes, eu fiquei sentado na cabeceira cama assistindo a foda dos dois o cara tinha bastante folego, ficaram metendo pelo menos por meia hora, ela gozou mais uma vez e pediu pra ele parar um pouco que ela precisava descansar um pouco, um tempinho depois ela veio me chupar e sentou no meu colo, começou a subir e descer bem devagar e me beijava, estava gostoso demais, ela esfregava os seios no meu rosto, depois me beijava, o tesão foi aumentando e eu já não estava conseguindo me segurar e gozei gostoso na sua bucetinha, deitamos um pouco e ela perguntou baixinho no meu ouvido se agora ela poderia dar um pouco de atenção ao nosso amigo e fazer ele gozar. Claro que eu deixei né, já tinham metido um bom tanto, meter mais não iria fazer nenhuma diferença, mas falei que não era pra dar o cuzinho.
- Claro que não vou dar o cuzinho pra ele, é muito grande iria me machucar, fica tranquilo que meu cuzinho é só seu.
Me deu um beijo e foi pra cima dele e logo já estavam os dois metendo que nem dois doidos ali na minha frente. Não demorou muito e com ela de quatro e ele metendo cada vez mais rápido acabou gozando forte, enchendo a camisinha.
Ficamos no motel pelo menos por umas três horas, foi uma noite bem legal, eu consegui me segurar bastante em relação ao meu ciúmes, afinal já tinha visto ela com outros algumas vezes, somente não tinha acontecido de sermos em três sozinhos, mas foi bem legal.
Nós saímos com ele mais duas vezes e paramos, nós tínhamos um certo receio de criar algum tipo de vínculo e o cara começar a se achar o dono da situação, mas ele foi muito de boa e entendeu nossa situação.
Naquele ano no aniversário da Renata eu resolvi fazer o pedido de casamento, fizemos uma festa somente com poucos amigos e nossa família, foi nessa noite que a Maria nos apresentou ao seu novo namorado o Fábio, um cara muito gente boa. Que algum tempo depois iria se revelar um grande e verdadeiro amigo.
Quando eu fiz o pedido foi aquela emoção, ela chorava me beijava e me abraçava, não sabia ao certo o que fazer, seus pais e sua filha logo vieram me cumprimentar, minha mãe que já sabia de tudo, veio me abraçar e falou que ela torcia muito para que desse tudo muito certo, mas senti um pouco de aflição em sua forma de falar, mas na hora nem dei bola, achando que poderia ser um pouco de ciúmes de mãe do seu filho único.
Naquele ano resolvemos passar o natal novamente em família, no ano novo teve a tradicional festa do grupo dos casais e dessa vez nós participamos, essa festa durava uma noite e o outro dia todo, foi muito bacana, a organização do Alfredo e da Patrícia sempre era impecável, eles cuidavam de todos os detalhes, inclusive dos convidados, foi tudo muito bom, somente no dia seguinte pela manhã um casal de convidados teve uma leve discussão por ciúmes do marido, por que o Marcelo tinha comido a mulher na noite anterior e parece que estava meio que fascinada pela foda do cara, que realmente tinha uma pegada meio diferente, eu já tinha percebido que ele fazia muito sucesso com as mulheres, mas era um cara na dele, quando algum casal resolve parar igual a nós ele sempre respeitava, mas nesse dia a mulher acho que bebeu um pouco a mais e o marido não gostou nada e por fim eles foram convidados a se retirar.
Naquele ano que estava começando eu tinha certeza que seria de muitos desafios na minha vida pessoal, afinal tinha ficado noivo, queria construir uma casa legal para podermos casar.
Nosso relacionamento estava cada vez mais sólido e em Abril a Renata em uma noite em meu apto. falou que queria conversar um assunto sério, achei meio estranho a forma que ela estava falando, mas nos sentamos no sofá e pedi pra ela falar o que queria.
- Paulo eu estive pensando nesses últimos meses e com o nosso noivado, acho que logo poderemos casar, mas eu gostaria de fazer uma coisa antes, eu gostaria de propor pra você de nós morarmos juntos por enquanto, eu já fico aqui vários dias da semana, assim eu poderia ter uma despesa a menos e nós poderíamos pensar em comprar um novo apto, um maior ou até mesmo ver uma casa e também eu gostaria de começar a trazer minha filha para ficar alguns dias conosco, para ela ir se acostumando com sua presença cada vez mais na vida dela, sei que vocês se dão super bem, mas tendo uma maior convivência acho que seria perfeito. O que acha da minha proposta?
Aquela proposta me pegou desprevenido, mas achei bem legal e uma ideia muito boa, realmente iriamos economizar e assim guardaríamos um valor melhor.
- Renata eu aceito sim, acho que vai ser legal, só vamos precisar arrumar o quarto pra ela ficar bem à vontade aqui, mas temos que conversar com seus pais, eles estão acostumados com a neta lá com eles é bem capaz de sentir muita falta, mas por mim tudo bem podemos fazer isso sim, com certeza vai ser muito legal ter você aqui todos os dias comigo.
E assim fizemos, ela veio morar comigo, a sua filha ficava alguns dias da semana conosco, eu e a menina tínhamos uma relação legal, não de pai e filha, mas talvez como um tio e uma sobrinha, tínhamos muito respeito um pelo outro. Naquele ano não tivemos praticamente nenhuma novidade, tudo rolava da melhor forma possível.
No decorrer do ano seguinte estava tudo indo de acordo com os planos traçados, em setembro mais ou menos ela veio com uma novidade, que ela tinha atendido uma mulher que era corretora de imóveis e que essa tinha nos convidado para um lançamento de um edifício novo, muito bonito e disse que quem sabe eu e ela não poderíamos dar uma olhada em valores e talvez comprar um apto lá, concordei e alguns dias depois estávamos na festa que foi bem chique.
Conhecemos todo o projeto do edifício que era muito legal com apartamentos bem grandes com área comuns que pareciam um Clube, com piscinas, saunas, quadra de tênis, era bem grande e caro também.
Conversamos e vimos que os valores daquele apto estava meio fora do nosso orçamento, ainda mais que eu tinha usado meu dinheiro pra comprar o terreno que ainda não tinha contado pra ela, mas com a ida nessa festa a Renata se empolgou em procurar outras opções que se encaixassem nas nossas possibilidades, fomos conhecer mais pelo menos uns quatro aptos, mas eu não estava gostando muito, eu realmente estava com a cabeça focada na construção de nossa casa no condomínio, então resolvi contar a ela que era uma surpresa e tal.
Um sábado de tarde depois que ela já tinha fechado a loja, resolvi revelar tudo pra ela, e a peguei na loja e fomos em direção ao condomínio, quando estávamos chegando ela achou que iríamos na casa do Fernando e da Alice, que é ao lado, mas falei que não, que iríamos no R. Tênis, quando entramos ela achou estranho eu ter cadastro na portaria como sendo morador e começou a me perguntar um monte de coisas, eu só dava risadas e não respondia nada, cheguei em frente ao terreno e quando pedi pra descer, ela já estava começando a entender tudo.
- Renata, já faz um tempo que eu comprei esse terreno de uma pessoa com indicação de um corretor amigo do Fernando e era surpresa pra você, agora que estamos indo ver apartamentos e com valores bem altos resolvi te contar e mostrar, aqui poderemos construir nossa tão sonhada casa, com os valores que iremos gastar na compra, podemos construir a casa de nossos sonhos e ainda vai sobrar um bom dinheiro.
Ela não falava nada estava assustada e maravilhada com aquela revelação e claro que adorou a surpresa, me abraçou e me beijava e falava:
- Amor não acredito que você me escondeu isso, nossa sem sei o que dizer, vai ser ótimo muito melhor do que eu tinha imaginado, já pensou que linda casa que podemos construir, meu amor esse presente não poderia ser melhor, eu te amo muito.
E assim foi, contratamos uma arquiteta, que nos auxiliou em tudo, desde a contratação da empreiteira para construção como indicação de onde poderíamos comprar todo o material necessário com preços melhores.
Foram quase dez meses de construção, dez meses de grana curta, tudo que podíamos a gente investia na casa, diminuímos um pouco as festas e saídas para barzinhos e tudo mais que poderíamos economizar.
Quando terminamos a construção e resolvemos nos mudar, demos um jantar de comemoração para nossas famílias e amigos bem próximos.
Nossa casa ficou linda demais, construímos um sobrado, com quatro suítes, uma sala toda integrada com a cozinha e também com área gourmet, mais ao fundo uma piscina de tamanho médio e ao lado um jardim bem desenhado, ficou tudo muito bonito e de muito bom gosto, foi bem difícil fazer tudo aquilo, mas o resultado valeu a pena. Às vezes eu pensava que eu tinha mais ciúmes da casa do que da Renata. rsrsrsrsr
No ano seguinte já estávamos bem acostumados com a nova rotina da casa, a minha enteada já ficava todos os dias da semana conosco e nos fim de semana ficava com os avós, isso nos dava uma certa liberdade, de podermos receber nossos amigos e também poder sair.
Naquele ano aconteceu uma fatalidade, que fez que ficamos um tempo sem sair com o grupo de amigos, o Alfredo sofreu um acidente de carro e acabou falecendo, foi um choque muito grande para todos, a Patrícia entrou em depressão, foram meses bem complicados, nós já tínhamos feito muita amizade com o casal, então ficamos tentando dar o máximo de apoio possível para ela, o grupo ficou vários meses sem se reunir. O Alfredo era quem normalmente organizava tudo, ele era como se fosse o presidente do grupo, e sem ele ficou tudo muito estranho, mas devagar um outro casal começou a assumir a responsabilidade e de organizar tudo.
Mas as primeiras foram bem estranhas, aos poucos todos foram se soltando, a única coisa que sentimos foi que com esse casal, as escolhas de casais convidados e de solteiros ficou meio que largada, vimos que começaram a vir as vezes pessoas um pouco estranhas teve uma vez que foi claro que o cara tinha contratado uma garota de programa para poder ir na festa, foi muito chato, eu cheguei a pensar em parar definitivamente com a saída com o grupo, mas o André me convenceu em esperar que logo tudo entrava nos eixos. Porém esse foi meu erro.
Em uma das festas temáticas era baile de máscaras, tinham casais que foi bem difícil de reconhecer num primeiro momento, devido as máscaras serem todas estilizadas e nessa festa tinha um solteiro diferente, era um cara alto, bem bonito, tinha algumas tatuagens pelos braços, várias mulheres ficaram de olho no cara, depois de um bom tempo eu percebi que a Renata também estava e o cara de olho nela, por fim ela conversou comigo e autorizei ela ficar com ele, acabamos que fomos juntos para um quarto, o cara era bem dotado, igual ao Marcelo, foi uma transa normal pra mim, mas para ela ficou claro que tinha gostado bastante.
O combinado era que nem mesmo no quarto era pra tirar as máscaras, mas teve uma hora que a dele caiu, eu nunca tinha visto ele, mas tive a clara impressão de conhecê-lo de algum lugar, mas realmente nunca tinha visto, mas seu rosto me lembrava alguém, mas não conseguia me lembrar de onde. Não falei nada sobre isso, depois no final a Renata também comentou que parecia que ela já tinha visto ele em algum lugar mas que não se lembrava de forma alguma.
Na festa seguinte esse mesmo rapaz estava por lá, nessa não era de máscaras, e pude olhar bem mais, mesmo assim de cara limpa não conseguia lembrar de onde ou se ele realmente parecia com algum conhecido, novamente fomos os três pro quarto, nesse dia a Renata tinha bebido um pouco a mais, se soltou bem mais, durante a transa ela teve uma hora estava chupando ele que esfregava o pau pela cara dela inteira e eu metendo com ela de quatro, ela resolveu mudar e colocou uma camisinha nele e virou para me chupar e ele metendo, assim que ele colocou o pau, ela gemendo veio me beijar, na hora senti o gosto de pau na boca dela. Aquilo me incomodou e fui afastando ela e forçando ela me chupar, mas ela pedia pra eu beijar que estava gostoso me beijar com ele metendo. Eu não queria mas ela acabou segurando meu rosto e me beijou bem molhado falando que ele estava comendo ela bem gostoso, foi bem estranho, percebi que ele ria olhando ela me beijar depois de ter chupado ele por um bom tempo. Na hora acabei nem falando nada, mas quando estávamos sozinhos reforcei pra ela que não tinha gostado, que tinha me incomodado, ela me pediu desculpas e disse que nem tinha percebido, que estava com muito tesão e que só queria me beijar, mas que não faria mais aquilo.
Acabei relevando, mas avisei que se rolasse de novo eu iria falar na hora, ela concordou e no intervalo entre uma festa e outra ela veio uma noite falar comigo e pedir se poderíamos sair com aquele rapaz solteiro da festa, eu já tinha percebido que ela estava adorando transar com ele, não sei porque mas estava um pouco enciumado, não falei nada sobre isso, mas falei que achava melhor esperarmos a próxima festa que queria ficar somente com ela durante o intervalo, ela concordou mas foi visível que tinha ficado contrariada, uns dois dias depois ela veio com uma conversa de que a Valéria tinha ligado pra ela, falando que estava com saudades de nós e que o André estava viajando e se poderíamos nos encontrar.
Naquela hora eu já peguei o golpe no ar, se eu aceitasse, não poderia negar de sair com o cara, afinal ela estava me oferecendo pra sua amiga, mas da mesma forma que tinha negado com o cara falei que não estava afim, que queria mesmo esperar a próxima festa e completei.
- Renata, olha só, nós somos um casal, temos que ter nossos momentos sozinhos, não podemos ficar a toda hora saindo, digo toda semana fazer alguma coisa, me desculpe mas acho que estamos exagerando um pouco, eu quero mesmo ficar alguns dias somente com você e quero você só pra mim, sem ter que dividir com mais ninguém.
Ela ficou me olhando meio assustada e perguntou:
- Amor você está querendo parar com tudo? Parar de encontrar nossos amigos?
- Não Renata, não quero parar não, só quero diminuir um pouco, estamos indo de uma forma que daqui a pouco não vamos fazer amor entre nós dois, vai sempre ter alguém junto conosco, uma casal, uma mulher ou um cara, isso eu não quero, temos que ter mais tempo pra nós dois somente.
Eu realmente já estava começando a pensar em parar por um tempo, ou pelo menos diminuir bastante, achava que estávamos exagerando um pouco.
Ela ficou um pouco contrariada, mas não falou nada, afinal nosso combinado era que quando um não quisesse nada iria rolar.
Quando estava se aproximando a data da festa ela estava um doce comigo, era nítido que estava me agradando para que fossemos na festa, essa seria em uma chácara em uma cidade próxima, onde tem um represa, lá tem muitas chácaras de veraneio, ali passaríamos pelo menos uma noite e um dia inteiro. Na sexta feira ela veio conversar comigo e falando que o pessoal tinha ligado perguntando se poderiam confirmar nossa presença, eu acabei concordando, nessa festa eu estava começando a selar o futuro do meu relacionamento, ali seria o início do fim de nosso “casamento”.
No sábado de tarde fomos até lá, o Fernando e a Alice estavam no carro conosco, o trajeto levava poucas horas de estrada, mas valia a pena, o lugar era muito bonito, nessa novamente seria com máscaras, achei meio estranho uma tão perto da outra mas nem falei nada, não interferia em nada usar ou não a máscara, mas eu estava com um pressentimento estranho, não conseguia pensar em nada, mas estava sentindo um aperto no peito, uma coisa muito estranha.
Quando entramos já tinham vários casais, o André e a Valéria já estavam por lá, eles a pouco tempo começaram a fazer parte da organização, quando viram a gente chegar vieram rapidamente nos cumprimentar.
Ficamos os três casais ali em uma mesa, eu percebi que tinha uma diferença dessa para outras, o número de caras solteiros estava maior do que de solteiras, isso normalmente não acontecia. Na verdade era pouco mas era fora do normal, e vi o cara tatuado da outra festa, ele estava junto com um outro cara junto, andando sempre juntos, percebi que não tiravam os olhos de nossa mesa, comecei a ficar um pouco incomodado, a Renata também já tinha percebido eles nos olhando tanto, mas não falou nada e fingia que não era com ela.
Quando começou a rolar a festa mesmo com os casais indo para os quartos e áreas comuns, ficamos nós dois com o André e a Alice, eles trocaram de casal, inverteram as esposas, o Fernando saiu com a Valéria junto com outro casal, a Alice já veio me beijando e pedindo que queria dar o cuzinho pra mim que estava com saudades de sentir meu pau enchendo sua bundinha, nós ficamos um bom tempo no quarto, trocamos algumas vezes as mulheres, foi um foda muito boa, depois de tomarmos um banho voltamos pra mesas pra comer e beber alguma coisa.
Sentamos e eu fui providenciar alguns aperitivos para comermos, preparei duas caipirinha pra Renata e para a Alice, peguei um baldinho de cervejas pra mim e para o André, ficamos um tempo ali papeando, a Renata estava de olho para todos os lados, parecia que estava procurando o tatuado, estava começando a me incomodar, mas resolvi esperar mais um pouco para comentar alguma coisa com ela.
Ficamos um tempinho bom ali sentados papeando, o André já tinha preparado outras caipirinhas pra elas, que estavam tomando como se fosse água, percebi que a Renata estava exagerando mas não iria controlar o quanto ela estava bebendo, eu estava dando um voto de confiança a ela.
Teve uma hora que o tatuado veio até nossa mesa, junto com o seu colega, eles estavam pra cima e pra baixo juntos, pareciam até um casal, mas ele veio até a Renata e pediu minha permissão para dançar com ela e o outro convidou a Alice, acabei deixando pra não ficar chato, mas eu estava começando a ficar cada vez mais incomodado, permiti mas fiquei de olhos, eles dançaram algumas músicas e não rolou nada de errado, mas percebia que conversavam bastante, ele ficava falando ao pé de ouvido e ela sorria, logo ela veio para meu lado novamente, achei que ela iria pedir para eu deixar ela sair com ele, mas ela não falou nada, mas achei que ela estava incomodada com alguma coisa, ficou um pouco mais quieta, olhava pra mim e dava um sorriso amarelo e ficava de olho na Alice que ainda dançava com o novato que tinha mais tatuagens que o outro.
- Renata está acontecendo alguma coisa? Parece que você ficou incomodada com alguma coisa que o rapaz falou pra você!!
Ela me olhou rapidamente com os olhos meio arregalados e respondeu rapidamente que não tinha acontecido nada que era impressão minha, só estava cansada, que tinha rodado bastante e que queria descansar um pouco.
Fiz o que acreditei, mas estava claro que tinha algo a mais. Quando a Alice parou de Dançar veio até nossa mesa e pegando a Renata pelas mãos chamou para irem ao banheiro, saíram rapidamente, eu estava de olho nos dois caras, que estavam conversando e de olho nas duas, resolvi perguntar pro André se eles conhecia aqueles caras, ele respondeu que só conhecia um deles, eles eram primos e como o cara tinha se comportado legal nas outras vezes perguntou se poderia trazer um primo que morava em outra cidade, mas que era bem de boa, então acabaram concordando em deixar eles virem.
Elas estavam demorando um pouco e vi que os dois estavam indo em direção ao banheiro, resolvi tirar a prova e levantei e fui indo na mesma direção, mas o tatuado percebeu eu indo e desviou e foram pra dentro da casa, quando estava chegando perto da porta do banheiro elas saíram, mas foi nítido que se assustaram quando me viram ali parado.
- Nossa amor que susto, aconteceu alguma coisa você está com uma cara estranha.
A Renata falou rapidamente, mas respondi que não era nada, só achei que estavam precisando de ajuda porque tinha demorado um pouco mais do que o normal.
A Alice disse que ela tinha sentido um mal-estar e que a Renata tinha ajudado ela, e que já tinha melhorado, voltamos pra mesa, mas era claro o clima estranho entre as duas.
Ficamos mais um tempo ali papeando, na mesa já tinham mais um casal e uma solteira não lembro como que surgiu o assunto de lutas, o pessoal falando do UFC das lutas que tinham algumas bem legais e outras muita ruins, o André me perguntou se eu já tinha lutado em algum campeonato, pouca gente sabia que eu lutava muay thai, expliquei que não tinha participado em nenhum muito grande, somente entre duas academias, perguntou se eu já tinha ganho algumas, disse que sim que na minha categoria no último tinha ficado em primeiro lugar, mas isso era irrelevante, porque o que valia era realmente era o treinamento.
O outro cara do casal que estava ali, me perguntou se eu já tinha usado as técnicas fora da academia, eu respondi que não, que nunca precisei lutar fora da academia e esperava nunca precisar usar, mas que se fosse necessário não pensaria duas vezes em derrubar algum marmanjo, o pessoal deram muitas risadas, somente a Renata que não gostou ficou me olhando e me repreendeu que não deveria ficar falando aquilo, porque o povo iria achar que eu era briguento. E falou pro pessoal que ela não gostava de nenhum tipo dessas lutas que já tinha me pedido para parar, mas que eu não dava ouvidos e que às vezes chegava em casa cheio de dores. Eu nem respondi e continuamos a falar sobre outras coisas.
Já fazia bastante tempo que estávamos por ali, todos já tinham bebido um bom tanto, inclusive eu que bebi algumas cervejas, não estava bêbado, mas estava mais alegrinho, a Renata, a Alice e uma solteira ficaram papeando ali por perto, logo a menina veio pro meu lado e a Alice também. Me chamando se poderíamos ir para um quarto, eu já tinha relaxado por causa das cervejas, nem me lembrava dos dois caras, olhei pra Renata que falou que tudo bem que poderia ir e acabar com as duas, ela estava pro lado do André e de um outro cara, imaginei que eles iriam ficar juntos, fomo em direção a casa, eu estava achando que ficaríamos na área comum onde tinham um tanto de tapetes e almofadas igual a primeira que participamos, mas elas quiseram entrar em um quarto.
Estava sendo um transa bem gostosa, as duas estavam se chupando e eu revezando entre as duas, comia uma pouco a Alice e depois mudava pra solteira, ficamos ali no quarto um bom tempo, estava uma noite quente, eu estava suando bastante, quando dei uma gozada gostosa na boca das duas, fui ao banheiro tomar um banho, ali no box eu me lembrei da Renata e dos dois solteiros, minha barriga gelou, tive a certeza que ela deu um jeito de eu sair de perto pra ficar com eles dois, sai do banheiro e já fui colocando minha roupa, elas não queriam me deixar sair, mas mesmo assim me troquei e fui em busca da Renata, nos outros quartos ela não estava, porque estavam vazios e um somente tinha dois casais entrando.
Desci em direção a área comum, ela no cantinho estava ela com os dois, eles estavam fazendo uma DP nela, que gemia alto dizendo que eles estavam acabando com ela, que estava com dor, pedia pra parar um pouco, mas eles não davam ouvidos, fiquei de longe olhando e quando pensei em intervir a Alice já chegou me abraçando e segurando e pediu pra esperar um pouco e deixar ela gozar, que ela estava com vontade de dar pro cara mais uma vez, falei que não precisava ter me enganado que era só pedir, a Alice disse que ela achou que eu não iria deixar e mais um vez disse “espera mais um pouquinho eles com certeza devem estar acabando” me afastei um pouco com ela sempre me abraçando, aonde ficamos a Renata não me via, mas o novato me viu, percebi um sorriso cínico em seu rosto, ele ficou me olhando de lado e metia sem dó no cuzinho dela, virou pra frente e começou a provocar, “vai gostosa rebola na minha pica era isso que você queria putinha, duas rolas grandes em você, vai rebola pra gente gozar em você e te fazer gozar bem gostoso como o corno do seu marido nunca vai conseguir fazer”.
Nessa hora ela gemeu mais alto, ele rindo perguntou
- O seu corno não consegue te fazer gozar assim gostoso? vai fala pra mim o que seu marido é?
Ela gemeu mais alto e quase gritando respondeu:
- Ele é meu corninho, meu corninho gostoso, vai mete que eu estava com muita saudades desse pau gostoso, vai mete mais forte me arrebenta que estou quase gozando, vai me fode pra eu voltar todo gozada pro meu corninho.
Nessa hora meu sangue ferveu, minha vista estava escurecendo de nervoso, a Alice percebeu na hora que iria dar merda então ela e a solteira me seguravam de toda forma possível, não conseguia entender aquilo tudo, o porquê fazer aquilo, ela gozou rapidamente e eles colocaram ela de joelhos e gozaram na sua cara, nos seios, cabelo, em tudo lambuzaram ela de porra, o tatuado ainda me zuando ainda falou que não era pra ela se lavar e voltar pro corno toda lambuzada e quando me encontrar me dar um beijo pra eu sentir o sabor da porra deles.
Nessa hora fiquei cego e parti pra cima dos dois, sem falar nada mas o tatuado quando me viu assustou, mas o outro e ainda falou
- Calma corno só fizemos ela gozar gostoso, relaxa e leva ela pra tomar um banho.
Falou rindo e eu não pensei em nada e soquei a cara dele, que quase caiu, o tatuado já veio querendo me bater, mas dei chute em seu joelho, que dobrou as pernas a caiu de quatro no chão o novato veio com tudo pra cima, dei um chute em uma perna, ele desequilibrou, eu segurei sua cabeça com uma mão e com o outro braço dei duas cotoveladas na sua cara, quebrando seu nariz e abrindo um corte no supercílio, o tatuado ainda tentou levantar, mas dei mais um chute, mas agora na sua cara, ele caiu pra traz era difícil saber de onde saia mais sangue de seu nariz ou da boca, foi aquela gritaria e correria, peguei ela pelo braço e gritando chamando ela de puta e outras palavras que depois me arrependi, minha vontade era dar uns tapas na sua cara, mas me segurei, o André, o Fernando e outros caras vieram correndo para separar a briga, mas tudo foi muito rápido. Eu já tinha deixado os dois largados no chão.
As meninas tentavam tirar a Renata das minhas mãos, pedindo pra eu soltar o braço dela que elas iriam pegar as roupas, eu falei que não, que já que ela queria ser puta de dois caras desconhecidos ela deveria ir embora pelada, ela chorava e me pedia pra soltar seu braço. Eu estava cego de raiva.
O André e o Fernando vieram na minha frente e tentavam conversar comigo, devagar fui me acalmando e soltei o braço dela que saiu com as amigas que estavam com suas roupas, correram com ela para um quarto, eu voltei em direção aos dois caras e daí a minha grande surpresa, tudo que já estava ruim poderia ficar pior, o novato que eu tinha quebrado o nariz, era ninguém menos que o Augusto filho do Rubens. Quando ele me viu chegando tentou se levantar, estava com uma cara de medo, o pessoal me segurava e eles dois me chamavam de louco, e o Augusto ainda foi mais irônico e disse que eles não tinham feito nada além do que ela tinha pedido pra fazerem, tratar ela como uma puta igual ela sempre foi, nessa hora se não estivessem me segurando, acho que tinha matado o cara de tanto bater.
Mas me fiz de bobo, fazendo que tinha me acalmado, quando vi que estavam tirando os dois ali da sala e os outros dois tinham soltado meu braços, esperei um pouquinho e quando ele lá de fora virou de frente pra mim e deu risada novamente eu sai correndo e me joguei em cima dele, dando muito murros na sua cara, eu desfigurei o cara, dava murros e cotoveladas, ele sangrava muito, os caras tentavam me tirar de cima, mas não conseguiam, só soltei quando alguém me pegou por trás e me deu um mata leão, fiquei sem respirar um pouco, então acabei soltando, todos gritavam que eu estava louco e estava mesmo, eu falava que ele nunca mais iria falar daquele jeito comigo que iria acabar com ele, que se um dos dois cruzassem meu caminho que iria terminar o que eu tinha começado ali.
Me carregaram para longe, colocaram os dois em uma picape e foram pra cidade atrás de um hospital, para tratar dos cortes e estancar o sangramento.
O cara que era o novo organizador começou a gritar comigo que eu nunca mais iria participar de nenhuma festa deles.
Eu respondi que era um favor que ele me fazia, que o culpado daquilo tudo era dele que não sabia mais selecionar as pessoas que frequentavam as festas que ele não tinha nenhuma capacidade de fazer bosta nenhuma, ele quis vir pra cima me dar um murro, mas o Fernando segurou ele. La de baixo comecei a chamar a Renata, para sair logo que iríamos embora naquele mesmo instante, lá em cima ninguém respondia, eu subi rapidamente e fui de porta em porta chamando, quando cheguei na suíte principal era a única que estava trancada, comecei a bater, esmurrava a porta falando para abrirem que se não eu iria fazer uma besteira, que era pra ela sair em cinco minutos, que assim iríamos embora numa boa, mas se não abrisse a porta a coisa iria começar a feder, tinham três caras em minha volta, mas nenhum encostava a mão em mim, o André pedia pra eu me acalmar que daquele jeito não poderia pegar estrada, que estava bêbado que poderia causar um acidente, olhei bem pra ele e falei bem calmamente.
- André, você é meu amigo e sabe que não fazer nada com ela, só pede para abrirem a porta, por favor fala com elas, eu não quero machucar mais ninguém, mas no estado que eu estou, vou acabar fazendo alguma besteira, por favor fale com elas.
Fui um pouco pra trás e ele falou pra elas abrirem a porta que eu precisava conversar com a Renata que não iria acontecer mais nada. Começou a demorar e nada, estava tudo quieto no quarto, achei bem estranho aquele silêncio todo, e foi aí que olhei pra baixo e elas estavam indo rapidamente para um carro, desci correndo igual a um doido e consegui alcançá-las, parei na frente, a Renata estava desesperada, a Alice e a Valéria choravam pedindo pra eu deixar elas saírem, nem dei ouvidos, peguei no braço dela e fui para meu carro, abri a porta de trás empurrei ela pra dentro, dei partida e fui saindo, o cara dono da chácara, entrou na frente do carro dizendo que seu saísse ele iria chamar a polícia, ameacei descer do carro e ele saiu da frente.
Nem me lembro que hora que era, mas já estava começando a amanhecer, no carro eu não falava nada, eu tremia de nervoso, ela só chorava, estava deitada no banco de trás, teve uma hora que ela tentou falar alguma coisa, mas falei pra ele não conversar comigo, que era melhor me deixar quieto para não ficar tudo pior do que já estava.
No caminho conforme o sangue foi esfriando, comecei a sentir dor na mão, estava inchando, que machuquei batendo na cara do Augusto, depois mais ou menos uma hora dirigindo, me deu uma crise de choro, que precisei encostar o carro no acostamento, eu chorava de nervoso e de vergonha por tudo que ela falou junto com eles e por tudo o que eu fiz, eu sempre fui um cara pacifico, fazia a luta somente por esporte e não ser sedentário, igual a muitos caras da minha profissão, na academia eu conseguia extravasar todo o estresse do dia a dia, mas naquela noite eu não conseguia me reconhecer, aquele cara que tinha feito tudo aquilo não era eu, ela e os dois caras tinham conseguido despertar uma pessoa dentro de mim que nunca imaginei que pudesse existir, estava me sentindo humilhado e envergonhado com muita raiva, pelo menos não tinha ofendido o André e nem o Fernando.
Ela se assustou na hora que parei o carro e percebeu que eu estava chorando, eu debrucei no volante e chorava igual criança, ela passou pro banco da frente e passou a mão em minha cabeça pedindo pra eu ter calma, dei um berro com ela, pra ela não encostar a mão em mim e me deixar quieto.
- Me deixa quieto porra, já falei que não quero conversar com você, me deixa chorar em paz, que caralho, além de fazer tudo o que já fez, agora vai ficar me enchendo o saco.
Ela ameaçou descer do carro, mas eu tinha travado e ela não conseguiu.
- Você está louco, me deixe descer desse carro, com você desse jeito vai acabar matando nós dois nessa estrada.
Nem olhei pra ela, dei partida novamente e sai, não estava correndo, eu andava de boa porque se realmente corresse iria causar um acidente, e essa não era minha intenção.
Durante o restante do trajeto não falamos mais nada, quando chegamos em casa ela foi correndo pro nosso quarto fechou a porta, fui na cozinha peguei um saco de lixo coloquei algumas pedras de gelo coloquei na minha mão e fiquei sentado ali encostado na porta, uma hora ela iria ter que sair, depois de mais ou menos meia hora ela saiu, estava com uma mala e disse que iria pra casa da sua mãe, eu somente falei:
- Se você sair por aquela porta, pode se considerar solteira, não vou te aceitar novamente, se você resolver ficar, amanhã ou depois conversamos e vamos ver o que você tem pra me falar, quero ver se você vai ser mulher suficiente de assumir os seus erros e me dar pelo menos uma explicação por tudo o que aconteceu nessa noite, se foi capaz de fazer tudo aquilo, tem que ser capaz de assumir os seus erros, vou entrar nesse quarto, vou tomar um banho e tentar dormir um pouco, quando eu acordar e se você não estiver aqui, não precisa mais voltar, a escolha é sua.
Eu apesar de estar com muita raiva e muito magoado com ela, ainda amava demais aquela mulher e dei mais uma chance, hoje eu vejo que deveria ter deixado ela sair e ter terminado tudo naquele domingo, teria evitado muitas decepções.
Entrei, tranquei a porta, tomei um banho, me deitei, demorei um pouco e acabei pegando no sono, acordei algumas horas depois meio perdido, demorei um pouco para me situar que estava em minha casa.
Meu corpo estava doendo todo, acho que devido ao estresse dos demais, minha mão inchada, meu cotovelos ralados.
Coloquei uma roupa e desci pra arrumar alguma coisa pra comer, estava faminto, quando fui descendo as escadas escutei ela falando no telefone, falando pra pessoa ter calma que tudo iria se resolver que com certeza eu iria pedir desculpas e arcar com todas as despesas médicas.
Ela estava de costas pra escada, não percebeu eu chegando, quando parei na sua frente, ela se assustou e derrubou o telefone, que peguei rapidamente e perguntei quem estava falando. E para minha surpresa era o Rubens, que começou a gritar e me ameaçar, dizendo que iria acabar comigo, falei pra ele que se aparecesse na minha frente eu iria deixar ele pior do que o filho, que eu não iria pagar porra nenhuma, que se ele quisesse iria na justiça cobrar alguma coisa, pra ficar à vontade e falei que se ele ligasse novamente pra minha casa a coisa iria começar a ficar bem ruim pra ele e pro filho.
Desliguei o telefone e falei pra ela,
- Renata se você começar a conversar com seu antigo amante, pode começar a arrumar todas as suas coisas, e ir embora, se você gostar mesmo de mim como fala que gosta, você nunca mais vai falar com nenhum deles, porque se eu desconfiar que você esteja mantendo contato com algum deles eu não sei do que sou capaz de fazer.
- Você está ficando louco, onde já se viu fazer tudo o que você fez, você quebrou o rosto dele todo, quebrou maxilar, afundou o osso do rosto, fora os cortes pelo rosto todo, ele vai precisar fazer cirurgias plásticas.
- Renata eu te digo, pena que não matei, por tudo o que ele falou, você consegue lembrar um pouco das coisas que ele falou de mim e de você? Acho que não, afinal você estava bêbada e sei lá mais o que.
Virei as costas e fui pra cozinha comer, ela ficou chorando ali sentada, resolveu subir pra quarto, mas eu tinha trancado a porta, falei se ela quisesse poderia ficar em outro quarto por enquanto, que depois que resolvêssemos tudo entre nós veríamos o que fazer.
Ela gritou e me xingou mas acabou indo para outro quarto.
Durante alguns meses nossa vida foi de uma guerra de nervos velada, demorou um bom tempo, mas de pouco em pouco fomos nos entendendo. Eu até achava que tudo poderia voltar ao normal, mas não foi isso que aconteceu, ela agiu pelas minhas costas, me traiu da pior maneira possível, mas a farra acabou, o duro que ela ainda fala que a culpa é minha por desistido de tudo que vivíamos no meio liberal, que ela não conseguia mudar totalmente, mas o golpe certeiro foi ela quase perder a loja e perder muitos dos seus luxos.
O Rubens e o filho, me ameaçaram muito, consegui escapar duas vezes de tomar uma surra enorme, mas de repente eles ficaram quietos, achei que tinham desistido, mas aí que foi meu engano, eles resolveram agir pelas sombras;
A loja da Renata estava tendo um movimento muito bom, estava vendendo cada vez mais, ela estava ganhando uma boa grana, mas gastava bastante também, tinha alugado a loja vizinha e ampliado o espaço de vendas a loja estava ficando linda demais fazendo nova decoração, propaganda em rádio e em programas na Tv. local entre outras coisas.
Alguns meses após a briga, eu e ela estávamos começando a nos acertar novamente, minha sogra nos ajudou bastante, fazendo um meio de campo. Aos poucos nossa vida foi entrando nos eixos.
Um dia pela manhã, fomos surpreendidos com a uma fiscalização da Receita estadual, tanto na loja quanto na minha empresa, os fiscais estavam acompanhados por policiais militares, foi muito complicado aquilo tudo, estavam nos acusando de sonegação de impostos. Fizeram uma varredura gigante, na minha empresa não acharam nada de errado, a minha sorte foi que eu e meu sócio sempre prezamos por declarar tudo, não tinha nada por debaixo dos panos, tanto que na empresa foi até a receita federal em busca de irregularidades em nossas declarações, mas não encontraram nada de errado, mas na loja.
A coisa pegou feio na loja, ela comprava quase que setenta por cento sem notas fiscais e consequentemente não pagava os impostos devidos, eu sempre fui contra aquilo, justamente com medo de acontecer justamente uma fiscalização, uma loja que de repente começa a crescer bastante, chama a atenção da concorrência e dos órgãos de fiscalização.
Ela me ligou desesperada pedindo pra eu correr lá, mas eu não podia, expliquei que os fiscais também estavam na minha empresa e eu não poderia sair naquele momento, na loja eles encontraram muitas irregularidades, chegaram a lacrar as portas. A multa foi gigantesca, apreenderam mercadorias, deixando o estoque quase zerado, somente com o que tinha notas fiscais.
Sabe Rodrigues se não fosse você nos ajudar naqueles dias acho que ela teria feito uma loucura. Mas mesmo assim não tínhamos todo o valor da multa, ela tinha feito uma grande compra de mercadoria, usou um bom tanto do capital de giro, assim o caixa ficou bem abaixo do indicado, graças a você conseguimos fazer todo aquele parcelamento, demos aquela grande entrada e conseguimos a liberação de poucas peças.
Naquele dia, o golpe do pai e do filho tinha sido quase certeiro, eu sabia que eles queriam era me atingir na empresa, mas ali estava tudo certo, mas conseguiram na loja, com certeza eles acharam que tinham tido uma grande vitória. A loja quase foi derrocada, todo o luxo que ela estava ostentando da noite pro dia acabou.
Como pode né uma “menina” que trabalha às vezes mais dez horas de pé no dia, para poder pagar a mensalidade da faculdade, de repente se vê com um dinheiro grande nas contas da empresa, ela se deslumbrou, aquilo tudo subiu à cabeça de uma forma sem precedentes, o carro que ela tinha comprado só não perdeu porque tinha colocado no nome do pai.
Uma noite cheguei em casa, ela estava sentada na sala chorando, me sentei ao seu lado e tentei abraçá-la para tentar consolar um pouco, mas ela estava com uma cara de ódio e com o telefone nas mãos, ela tinha recebido uma mensagem de um número desconhecido e me mostrou, era o Rubens, dando gargalhadas dela, que ela tinha perdido tudo, que nunca mais iria conseguir se reerguer, ele falava que a culpa era minha.
- Fala pro corno do seu marido, que se ele tivesse pedido desculpas e vindo aqui nos procurar com o rabinho no meio das pernas nós tínhamos deixado passar batido, mas não, ele foi orgulhoso e deixou a gente com a nossa humilhação, meu filho tendo que gastar horrores para tentar melhorar um pouco do estrago que ele fez, fala pra ele agora, resolver todos os problemas da loja, quero ver de onde vocês vão arrumar dinheiro. Porque eu sei que tiveram que gastar tudo em pagar as multas.
Nessa hora minha vontade era de ir atrás dele e arrebentar ele para deixar ele pior do que o filho, mas com certeza ele estaria me esperando, com certeza estaria andando com seguranças, resolvi esperar um pouco, que na hora certa conseguiria me vingar dele.
Ela novamente ficou vários dias sem falar comigo, então alguns meses depois ela começou com uma ideia de vender em domicílio, tinham algumas lojas que faziam tipo de sacolas com peças selecionadas e visitavam as madames, para fazer demonstração, assim ela começou com um dia na semana, e meses depois ficaram dois dias, foi por um bom tempo a fonte de renda dela, ela colocava um tanto na loja para poder repor os estoques e eu também separava um valor do meu dinheiro e colocava lá também, afinal eu ainda era sócio de tudo, nós nunca colocamos os valores no papel, os valores que eu investi no começo, que foi um bom tanto, ela e sua mãe, nunca me devolveram, então eu ainda sou sócio de tudo aquilo. Tenho um contrato de gaveta, mas tenho.
Nesse tempo os únicos amigos que nos visitavam e que nos convidavam para alguma coisa era a Maria e seu esposo e o Alex e a Paulinha sua esposa, eles sempre estavam conosco, para tentar nos distrair passavam um dia inteiro ou até o fim de semana conosco, estava sendo uma época difícil, mas devagar estávamos nos levantando.
Um tempo depois, a Renata comentou comigo que a Paulinha estava sem emprego e que ela iria ajudar nas vendas das sacolas, eu achei bem legal da parte dela, ajudar a amiga, mas ao mesmo tempo, percebi uma mudança em relação a Maria, ela deu uma sumida, falava que estava com muito trabalho, ela tinha montado junto com o marido uma agência igual elas tinham trabalhado, colocando as moças para fazer demonstração de produtos em mercados e eventos, achei meio estranho mas fiquei na minha.
Passaram um pouco mais de dois anos, eu consegui arrumar uma colocação pra Paula na minha empresa, ela era muito competente, eu depositava a maior confiança no seu trabalho, mas mesmo assim um sábado por mês ela ainda ia com a Renata fazer visitas.
Nesse tempo todo a Renata estava voltando a ser a minha noiva carinhosa, fazíamos amor sempre, tínhamos transar fenomenais, ela estava sempre com muito tesão, eu não desconfiava de nada, acho que na verdade eu me fazia de cego, mas foi assim que as coisas iam rolando.
Um dia a Maria me ligou e pediu para nos encontrarmos em algum lugar discreto que ela precisava conversar comigo, pediu para eu não comentar nada com a Renata e nem com a Paula, que era assunto muito delicado e de meu interesse.
Eu saí como se fosse fazer alguma visita para algum cliente e nos encontramos em um café, num bairro bem distante.
Ela com muito jeito disse que tinha descoberto algumas coisas que ela achava bem estranho, que estava desconfiada que a Renata estava fazendo alguma coisa errada, comentou comigo sobre os dias que a Renata ficava as tardes inteira fora, vendendo roupas, me perguntou se eu nunca percebi nada de errado, eu disse que não, ela então falou que dali uns quinze dias, iria ter uma corrida promocional no autódromo e que a agência dela tinha sido contratada para organizar um evento de uma determinada empresa que patrocinava um das equipes, ela me disse que tinha pedido ajuda da Renata porque ela tinha muita experiência nesse tipo de evento grande, mas era uma forma de me ajudar a descobrir uma coisa que mudaria minha vida.
Perguntei várias vezes o que era, mas ela não contou nada só disse que me mandaria um convite, e depois me passaria como eu deveria aparecer no evento, pediu para eu de forma alguma contar para a Renata e nem pra Paula que eu iria no evento, ainda disse que estava fazendo aquilo, porque gostava demais de mim que eu fui a única pessoa que estendeu as mãos pra ela quando ela estava na merda sem querer nada em troca, mesmo que a Renata tinha ajudado também, ela não achava certo o que estava acontecendo.
Fiquei louco de curiosidade, mas precisava confiar nela, naquela noite em casa a Renata disse que a Maria tinha pedido ajuda pra ela em um evento no autódromo, que ela iria reviver os dias de promotora de eventos, para poder ajudar a Maria, que a agência dela estava começando a crescer e que aquele evento seria de muita importância. Fiz de conta que não sabia de nada e dei o maior apoio dizendo que ela deveria sim ir ajudar a amiga e ainda perguntei se ela não conseguiria uma credencial pra eu ir poder assistir à corrida, ela disse que iria tentar mas que achava meio difícil.
O evento iria começar na sexta feira e terminar no domingo no dia da corrida, quando e Renata saiu cedo para ir encontrar a Maria, essa me ligou e explicou tudo o que eu deveria fazer, a hora de chegar o lugar que deveria ficar e mais uma vez pedindo total segredo que eu não iria me arrepender de tudo que eu iria descobrir.
O sábado parece que passou devagar demais e no domingo pela manhã, logo depois que ela saiu, eu me arrumei e fiz tudo conforme planejado pela Maria.
Era chegada a hora de eu descobrir tudo o que estava errado, ter a maior decepção de minha vida...
Continua......