Leia o conto anterior “Eu, as musas e minha mãe”
Eu estava tentando me recuperar depois de tudo aquilo, com o coração e a mente a mil. Era só fechar os olhos por um instante e me vinha a imagem da minha mãe toda lambuzada de gala. Foi até difícil de dormir e claro ela se trancou no quarto, não sei se por vergonha do que tínhamos feito.
Pensava comigo como encarar ela no outro dia, porém me acalmava a reação dela nos flagras anteriores, e mesmo não sabendo o que poderia dizer ou se conseguiria, fiquei convicto de que ela levaria numa boa.
Chegada à manhã, não enrolei para confrontá-la, se fosse para levar uma bronca, ok então. Indo a cozinha e passando pela sala, vi ela no sofá, apenas nos cumprimentamos constrangidos. Já na cozinha há algum tempo, ela chega com semblante sério.
- Olha, o que aconteceu ontem foi só uma loucura. Você sabe que sempre conversamos sobre isso abertamente, mas nunca ficamos de safadeza. Somos só eu e você nesse mundo, não perder vamos a boa relação que sempre tivemos.
- Tudo bem, mãe, eu entendo.
Não tinha um tom de bronca, parecia mais um certo arrependimento, eu queria dizer que foi muito bom e queria mais, só que não tive coragem, tive medo de magoá-la. Então tudo esfriou naquela semana, dias foram passando e nada daquilo sair da minha cabeça, nem da dela eu acho, pois tinha momentos de silêncio entre a gente que não nos deixavam esquecer.
Numa quarta-feira depois de chegar do trabalho ela falou para me arrumar que iríamos ver num churrasco na casa da minha tia, irmã dela. Faziam isso com certa frequência em dias de jogos, sempre aparecia muita gente.
Antes de sair notei minha mãe de forma diferente, como uma mulher atraente, os cabelos ondulados que passavam dos ombros, lábios carnudos com batom vermelho, seios pequenos, mas com um decote ousado, uma calça mais conservadora e um bom perfume.
Eu a elogiei, ela ficou toda boba e fomos de carona pra lá, já que ela gostava de beber um pouco, nunca ficava bêbada era algo mais social. Tudo estava bem tranquilo, muita gente, revendo os parentes, torcendo, comendo e conversando muito. Minhas tias falando que eu já estava um homem feito, que logo logo ia arrumar alguém...
Quando foi a hora de ir embora uma confusão tomou conta do lugar, como muitos beberam, sobrou gente e faltou carona. No mesmo carro que viemos com 3 pessoas, iam voltar 6! Isso era um problema até minha mãe dar ideia de dela sentar no meu colo, aliás eu era mais alto do que ela.
Me espremi no canto e ela logo veio, todo mundo conversando e rindo durante o trajeto, já eu concentrado pra não ficar de pau duro. Mas não teve jeito, no momento em que olhei para ela no meu colo foi instantâneo.
Comecei a entrar na conversa para disfarçar e tentar passar a vontade, e claro que não funcionava. Quando chegamos na frente de casa, saí o mais depressa possível dando a entender que estava apertado. Eu não queria nem encarar minha mãe, pois sei que ela sentiu, não esboçou reação na hora, mas fiquei com medo dela ficar brava.
Já era tarde e logo fui dormir, porém pela manhã já acordei em ponto de bala, precisava me aliviar e parti para o banheiro, mas queria bater antes do banho. Eu estava encostado de costas para pia em pleno serviço, quando escuto a porta do quarto abrir, ela me chamou só que antes de eu responder, ela apareceu na porta do banheiro.
- Ai! Desculpa filho, só queria te dizer que a van não vem hoje, vou deixar o dinheiro da passagem com você, não demora!
- Ta bom...
Eu estático com a mão na massa em plena luz do dia, lembrando é até engraçado. Ela olhou fixamente e ao invés de sair, ficou por ali.
- Bem que eu senti um negócio ontem, ainda bem que ninguém notou!
- É, não tinha como evitar né? Kkk
- Hum! Ai ai...
Quando ela ia saindo.
- Mãe?
- O que foi?
- Me ajuda aqui?
- Ajudar com o que? - Fez uma cara de sínica.
Em um momento de silêncio, tive a coragem de falar.
- Você sabe... bate pra mim?
Ela serrou os olhos e colocou as mãos na cintura como quem queria dizer “sério isso?”. Depois ela respirou fundo e veio em minha direção.
- Ta, mas rápido hein!
Dei um sorriso de orelha a orelha, ela se colocou do meu lado e pegou firmemente no meu cacete e começou a punhetar bem rápido. Dessa vez olhava para ela, e ela para o meu pau. Se tinha uma coisa que ela não podia negar, é o tesão que estava na cara dela.
Vai goza! Goza pra mim vai! - sussurrava enquanto batia freneticamente.
Na hora atendi e urrei jorrando a gala na parede do banheiro, ela então ficou punhetando devagar até sair a gala toda. Passe minha mão pelas suas costas trazendo-a para junto de mim, peguei forte naquela bunda deliciosa, dei um beijo na bochecha dela.
Obrigado gostosa. - disse em seu ouvido.
Ela olhou pra mim, me deu um selinho e saiu.
Fiquei ali em transe, aquilo foi melhor do que antes, pude ver que ela estava gostando e com muito tesão. Eu queria mais!