NOS TEMPOS DO IÊ-IÊ-IÊ

Um conto erótico de Skorpio
Categoria: Homossexual
Contém 3487 palavras
Data: 14/08/2022 10:55:05

Que hoje a orientação sexual heterossexual está abalada, isso todo mundo sabe.

Antigamente, até a Revolução Sexual dos anos 60, pressionada pelas imposições morais e religiosas da sociedade, o homem homossexual assistia, chupando os dedos, as aventuras sexuais dos héteros e no íntimo suspirava, "ah! que bom ser homem...", e o homossxual ia dando suas escapadas, mantendo, porém, a "máscara" que a sociedade exigia que ele usasse.

Todos descontentes, todos infelizes, só conheciam a alegria nos breves momentos em que suas mentes ainda meio receosas flutuavam pelos paraísos das fantasias sexuais, onde as "transas" mais incriveis aconteciam: as orgias, os grandes bacanais, as inversões, o buraco da fechadura, o marido da vizinha, o mecânico suarento e cheio de graxa, o menininho adolescente desnudando-se languidamente, o zelador do prédio com seu membro gigantesco...

Mas, os tempos mudaram... E foi sob o impacto dos movimentos sociais, culturais e políticos e sobretudo da Revolução Sexual dos anos 1960, que a antiga moral começou a desmoronar; foi mais ou menos como aquele caso do cara que já estava morto, só que ninguém lhe disse isso e ele continuava a "viver".

Como tudo que pertenceu àquela época a heterossexualidade e a monogamia tradicional foram abaladas em suas estruturas mais profundas. A autoridade incontestada do macho foi questionada, a própria conscientização do homossexual ou do bissexual quanto aos seus direitos (inclusive o direito ao orgasmo e a “sair do armário”, coisa que nossos antepassados não conheceram, e que lhes era negado quase que oficialmente) com a célebre pergunta altamente subversiva "se o hétero pode por que eu não posso também?" e a democratização da informação e o movimento feminista atingindo a todos os membros da família e subvertendo os conhecimentos de pais, mães e filhos contribuíram se não para criar uma nova moral, pelo menos para corroer a velha.

Este conto fala de uma "nova moral", de personagens que se liberaram de velhas palavras de ordem, de antiquíssimos preconceitos e partiram para uma experiência nova, de abertura de fronteiras, de curtição do sexo em toda sua potencialidade tirando dele o máximo de prazer, de gratificação e de enriquecimento pessoal e mútuo. Foi assim que muitos homo e bissexuais resolveram partir para o movimento gay, termo criado nos Estados Unidos para designar a luta homossexual. Ou seja, a relação sexual entre pessoas do mesmo sexo. Para quem o pratica é a oportunidade de ver e sentir as fantasias sexuais tão suspiradas na prática, e sem nenhum sentimento de culpa, pois, afinal, o outro ou a outra (no caso das lésbicas) está ali também curtindo a sua.

A liberação de anos de preconceitos acumulados, de regras inflexíveis criadas pela religião e pela própria sociedade patriarcal que levavam e traziam equivocos, homens impotentes, mulheres mal-amadas, jovens frustrados, etc.

Nos anos 60 começaram a ser desbravados o caminho da libertação individual, da compreensão, da conscientização de nossos preconceitos e tabus, a que interesses serviram, como foram sutil ou ostensivamente impostos a toda sociedade.

A década de 1960 impulsionou a oposição aos medos, ao proibido, à heterossexualidade compulsória, ao “pecado”, ao “atentado à moral e aos bons costumes”. Mas até então era tudo muito diferente.

No final dessa década de tantas e tamanhas transformações começaram a ocorrer os primeiros movimentos de homossexuais contra a repressão da sociedade em geral e da polícia em particular. Foi sob a influência desses movimentos sociais que tomei consciência de que, sim, eu era homossexual!

Caminhar na praia com mais ousadia (na verdade, rebolando...), portando-me como um gay afeminado, “dando pinta”, me perturbava mais pelo que os outros poderiam pensar. Não que esse impulso, atitude ou comportamento me contrarie ou perturbe. A homossexualidade/bissexualidade é apenas mais uma característica minha. Minha perturbação poderá indicar uma possível homofobia internalizada. Fui, como todo mundo, influenciado por crenças religiosas que marcaram meu comportamento até então. Uma delas era a de que o sexo seria um “pecado” ou “coisa feia ou suja”. Isso poderia justificar o fato de eu começar a minha vida sexual bem mais tarde e até o fato de ter ejaculações precoces, a menos que estivesse alcoolizado ou drogado. Será que isso não poderia estar também relacionado com a impossibilidade de ter outra orientação sexual? Mas, naquele tempo, começo dos anos 60, eu sequer ponderava essa possibilidade. Existe um processo de defesa chamado negação, que poderia estar ocorrendo – inconscientemente, é claro. Ou, mesmo, achar que o sexo era uma coisa suja – ainda mais se fosse com um garoto! O meu prazer sexual é maior com fantasias. Que fantasias foram essas que aumentavam o meu prazer? Será que alguma poderia estar relacionada com alguma referência homossexual? Já passei por muita coisa na vida e tive que lutar bastante. Perdas e ganhos. Tem a ver com preconceitos, crenças que fui construindo e que se tornaram muito fortes. É claro que tinha alguns preconceitos com a homossexualidade. A nossa sociedade ainda tem, e isso torna tudo mais difícil.

De fato, sou de um tempo em que aquele garoto que fosse tomado ou considerado como "veadinho" sofria muito mais do que hoje o atualmente chamado bullying. Os meninos passavam a mão na bunda dele, zombavam, xingavam, punham apelidos... Nem me passava pela cabeça ter um garoto como objeto de desejo. Ao contrário, eu praticava esportes e, tal como os outros meus amigos, éramos, ou tentávamos ser, "machos". Se bem que, para ser sincero, eu gostava de encoxar meninos quando viajava de bonde (existia!) ou em ônibus cheios. E, também, quando via algum garoto nu, olhava pro pau dele (para comparar com o tamanho do meu... E, geralmente, eu achava meu pau pequeno). Seria já um sinal da minha possível homossexualidade? Bem, aqui o espaço não permite que conte em detalhes toda a minha adolescência, no que diz respeito à sexualidade. Para resumir, tinha muita vontade de transar (na época, nem se usava esse termo...) somente com meninos.

Com relação à minha vida no início dos anos 60, o medo de falhar numa relação sexual podia estar relacionado com o fato de eu ter mesmo tendência para me enquadrar naquilo que “um homem deve fazer". É natural, porque somos também fruto da nossa época, cultura e história. Ainda mais porque eu estudei muitos anos num colégio bastante rígido em termos de normas sociais e de “moral”.

Confesso que o culpado por eu ter me tornado um “mulherzinha” (como se dizia nos anos, no meu tempo de adolescente), que quase todos os meninos da rua comiam, foi, por incrível que pareça, a repressão sexual daqueles anos.

Vou contar como tudo começou.

Depois de um episódio sem muita importância em que eu vi, sem querer, um amigo meu nu, saindo do banho no vestiário do colégio – vi seu pênis e seus raros pelos pubianos – passou-se algum tempo. Nenhum de nós dois nunca mencionou esse acontecimento para o outro. Parecia que nada havia acontecido, embora eu e ele tivéssemos ficado perturbados, pois nunca o tinha visto nu. Algum tempo depois, não sei por quê, resolvi presentear Sílvio, esse o nome do meu amigo, com uma sunga de praia. Acho que, na verdade, já tinha cá comigo que a entrega do presente poderia ser uma ocasião para..., bem, não sabia exatamente para quê. O fato é que, um belo dia (ainda me dá tesão quando penso nesse episódio), resolvi dar o tal presente, comprado nas Lojas Americanas, vejam só. Cheguei com o embrulho na casa dele e falei que tinha comprado um presente para ele. Quando ele desembrulhou, e viu que era uma sunga, eu não sei como tive coragem, mas pedi para ele experimentar. Dirigimo-nos para o banheiro do apartamento na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, onde morávamos.

Fechamos a porta, sem chave. Ele postou-se em frente ao pequeno espelho da bancada da pia, e tirou a bermuda que vestia e ficou com o lindo pau e a redonda bundinha expostos, pois, com apenas treze anos, era um belo exemplar de garoto.

Fiquei atrás dele, olhando pelo espelho, e encostando levemente meu pau, que já estava bastante duro, na sua bundinha. Ela não se moveu e vestiu a sunga, e não me recordo se falamos alguma coisa, mas meu coração já estava aos pulos. Lembro que fiquei durante algum tempo admirando sua apetitosa bunda rosada.

Meu pau começou a dar pequenas estocadas na bunda dele, quase gozei. Mas não nos tocamos. Finalmente, ele despiu a sunga nova e vestiu a bermuda. Me agradeceu baixinho e saiu do banheiro, mas eu fiquei. Estava tão excitado que -- acreditem -- bati duas punhetas seguidas. Gozei muita porra. Depois saí, e não me lembro de mais nada. Também nunca mencionamos esse episódio, nem sei se ele ainda se lembra dele.

Tenho para mim que foi aí então que nasceu o desejo de comê-lo, mas isso não aconteceu de imediato. Entre mim e esse amigo, houve outros episódios muito antes que eu o comesse. Um deles aconteceu numa praia, na Barra da Tijuca. Era então uma praia deserta, com poucas casas. Íamos sempre tomar banho de mar lá. Certo dia, levei uma máquina fotográfica Kodak, e tirei algumas fotos ele, que estava com a tal sunga. Nessa época, ele já tinha pelinhos crescidos e uma linda bunda, que conserva até hoje. Num dado momento, não sei o que me deu, pedi para ele fazer pose, em pé, e falei para ele ir abaixando a sunga até aparecerem os pentelhinhos, claros e bem raros, pois estavam nascendo. Ele, não sei por quê, foi abaixando, até o pau, me mostrando toda a região pubiana e parte do pênis. Tirei a foto, meio que tremendo, e meu pau, sob a sunga, já ficou duro. Não sei se ele notou isso. Depois, pedi para ele virar de costas e puxar um pouco a sunga, enfiando no reguinho da bunda, e vi suas nádegas bem redondinhas. Eu tirei outra foto, e tive uma ejaculada sem tocar no pau! A sunga preta disfarçou minha esporrada. Visivelmente perturbado, desliguei a câmera, e retomamos o passeio. Tomamos banho de mar, naturalmente, e mais uma vez nunca falamos disso, e eu nunca revelei as tais fotos.

Tenho que revelar um fato importante: há muito tempo, desde o final da adolescência, eu sou bissexual, transo tanto com homem quanto com mulher. Mas naqueles tempos, quando ainda adolescente, nem desconfiava dessa minha “dupla” orientação sexual.

Confesso que comi algumas garotas, além de minha namorada durante os anos 60, que transformaram os costumes, mas nenhuma me deu ou dá o prazer que sinto ao comer ou dar para um homem. Hoje, faço de tudo na cama.

Nessa época, fiquei com a cabeça muito confusa, sem saber se o que fazíamos era certo ou errado. A conselho de outro amigo, fui procurar uma terapeuta. Pois bem, para encurtar a história, depois de algumas sessões, coloquei a questão que me afligia. Senti-me muito mal, ao expor o caso, pois a doutora começou a tentar me explicar que aquilo que fazíamos não era “normal”, tratava-se de uma perversão, que o meu desejo por ele era uma aberração!

O fato é que, pouco depois, abandonei a terapia, pois meu desejo por homens era mais forte que tudo, e não adiantavam teorias assim ou assado, queria comer bunda e dar o cu, o que pouco tempo depois consegui. Mas até lá, sofri muito, tinha muitas dúvidas. Desconfio que SÍlvio também nutria um desejo secreto por mim. É provável, não sei.

No meu caso, embora fôssemos amigos, eu não poderia saber qual seria a reação dele, se contaria para os outros meninos, etc. Naquela época, não encontrei ninguém que aprovasse esse tipo de relações, mas acho que era culpa do preconceito das pessoas, de mexer num tabu, a homossexualidade. Com as transformações trazidas pelos anos 60 na cultura, eu começaria a transar com outros rapazes. Já era o que viria a ser chamado de gay.

Queria aproveitar para contar também sobre as vezes em que encoxava os meninos no bonde ou no ônibus, que foi, acredito, o real começo de tudo. Eu estava nos começos do Ginasial. Pegávamos um ônibus, cuja linha nem existe mais, e que andava sempre lotado, pois era hora da saída de muitas escolas, e o veículo ficava apinhado de estudantes, meninos e meninas. Vocês sabem como jovem gosta de bagunça, e é claro que aquele ônibus era uma balbúrdia só, com todos se espremendo, gritando, falando alto, rindo... Enfim, a pretexto de proteger Sílvio – pois muitos garotos aproveitavam para tirar sarro, encoxar nos meninos e nas meninas --, eu, então, colava atrás dele, colava mesmo, encostando meu pau naquela deliciosa bundinha. E meu pau logo ficava duro, e com o vaivém do veículo, tirava gostosos sarros, e ele não dizia nada, íamos falando e rindo normalmente, participando da algazarra geral. Por vezes, nas curvas, eu o segurava mais apertado, e mesmo como que espremia seus peitinhos por cima da blusa do uniforme, tudo com a desculpa de evitar que ele se machucasse, vejam só. Outros garotos, por vezes, queriam encostar nele, passar a mão na bunda dele e na minha, e é claro que eu tentava evitar, mas nem sempre dava. O fato é que fizemos isso durante muitas e muitas viagens, antes de eu transar com ele mesmo de fato. Quase sempre eu esporrava na calça, e era delicioso, mas depois tinha que descer do ônibus no ponto, encobrindo aquela mancha com meu fichário. Não sei se ele percebia, acho que sim...

Curioso é que, mesmo com o ônibus mais vazio, à medida que as pessoas iam descendo, ele não arredava pé da posição e eu procurava disfarçar, mas continuava atrás dele.

Outro episódio também aconteceu ainda quando eu e ele ainda éramos adolescentes. Lembro-me como se fosse hoje, e aí me vêm sensações indescritíveis de prazer, e, muitas vezes, quando relembro o acontecido, chego até a tocar uma punheta e gozo intensamente. Hoje estou com muitos mais anos, sou casado, e muitas vezes relembro o fato que passarei a narrar mesmo quando estou deitado na cama, ao lado de minha mulher. Nunca contei a ninguém o que se passou entre mim e Sílvio naquela tarde, em meados da década de 1960.

Esse rapaz provocava meus olhares cúpidos, por diversas vezes, embora, por timidez, eu procurasse não demonstrar. Algumas vezes, quando sentávamos no chão do meu quarto para ouvir música, bossa nova, Ray Connif, Ed Lincoln, Jorge Ben, os recém-surgidos Beatles, ou mesmo o iê-iê-iê da Jovem Guarda, tudo em disco de vinil, na velha vitrola Phillips, eu permanecia com as pernas meio que entreabertas, de modo que ele, lá do seu canto, podia entrever meu pau, aparecendo entre as dobras do short. Ele dava umas olhadas com o canto do olho. Não sei se ele fazia aquilo de propósito ou não. Além disso, outras vezes, quando ele ia colocar um quadro na parede, na casa dele, eu me aproximava por trás, e encostava o meu membro, meio que intumescido na bundinha dele. Tudo muito delicadamente, muito "por acaso", se é que me entendem... Eu dava minhas cutucadinhas, e ele deixava eu me encostar um pouco, para depois recuar, sem dizer nada.

Pois bem. Certo dia, convidei-o para ir ver um filme num cinema que nem existe mais, o Metro Tijuca, na Praça Sáenz Peña. Acho que achou o convite um tanto ou quanto incomum, pois raras vezes havíamos ido juntos ao cinema, e mesmo assim com amigos comuns. Ah, se nós soubéssemos o que nos esperava!

Aceito o convite – era domingo, sessão das quatro – e lá fomos nós, conversando amenidades, coisas da família, nada de muito importante. Se eu não me engano, chegamos um pouco atrasados, a sessão já havia começado. Sentamo-nos mais para o fim da sala de projeção, em duas poltronas, em que não havia ninguém por perto, pois o cinema estava cheio, não havia muitos lugares vazios.

Bem, decorridos uns quinze minutos, sem quê nem porquê, vencendo a natural timidez e o medo de ser rejeitado, passei o braço por sobre o espaldar da poltrona dele, encostando ligeiramente a mão em seu ombro direito. Parece que Sílvio não achou nada demais, e continuou a prestar atenção à fita, que era sobre um bando de adolescentes perdidos numa floresta, com uns caras bem-apessoados e garotas gostosas, tipo líderes de torcida, personagens típicas desses filmes americanos dos anos 60 feitos para o público teen. Enquanto o filme prosseguia, comecei a descer lentamente a mão sobre um peitinho dele, muito "sem querer, querendo". A princípio ele estranhou, parecia demonstrar um misto de desconfiança e medo, mas para mim a sensação era muito prazerosa, e um tesão grande foi-se apossando de meu corpo. Ele não ousava fazer nenhum movimento. Eu continuava olhando fixamente para a tela, como se nada estivesse acontecendo. Sílvio, então, acomodou-se um pouco melhor na poltrona e, como se fosse por acaso, minha mão deslizou para o bico do seu peitinho. E comecei lentamente a acariciá-lo. Eu fui invadido por uma gostosa sensação, quando senti o bico do peito intumescer-se.

Nenhum de nós dizia nada, fingíamos que estávamos prestando muita atenção ao que se passava na tela, e, no entanto... o que iria acontecer em seguida era muito melhor do que qualquer filme de sacanagem!

Notando seu silêncio - quem cala consente, não dizem? -, avancei mais um pouco e comecei a massagear o bico do seio, rodando o mamilo com leveza para lá e para cá.

Eu já sentia meu pau latejando e já molhava minha cueca. Ele fez um leve movimento com o corpo, fingindo que estava se ajeitando melhor na poltrona, para disfarçar. Aproveitando-me disso, espalmei a mão sobre sua braguilha, agora sem nenhuma sutileza. Dei um suspiro, foi inevitável.

Notando seu constrangimento mal disfarçado, guiei minha mão esquerda para dentro da sua calça Lee importada, e, depois, próximo de sua piroca, que – pude sentir com um misto de satisfação e surpresa – já estava úmida! Fiz escorregar minha mão por sobre o seu pau, pois Sílvio não usava cueca, e comecei a alisar seu pênis, sentindo o volume! Nessa altura dos acontecimentos, eu já estava de pau duríssimo, e sentia meu membro pulsar violentamente. Abri a braguilha da calça, botei meu pau (que não é muito grande, mas é grosso) para fora, peguei sua mão e a dirigi para cima do meu membro, e, a essa altura, eu já estava quase gozando, claro! Comecei a mover a sua mão em movimentos lentos de vaivém, como se tocasse uma punheta em mim! Mas, ele estava tocando uma punheta de fato no meu pau! E eu e ele estávamos gostando, e muito!

Sílvio não fazia qualquer movimento que não fosse conduzido por mim. Eu, já mais afoito, não vacilei em enfiar a mão, que já estava debaixo da calça dele, em sua piroca, comecei a acariciá-la, e constatei maravilhado que ele tinha um pau bem grande.

Eu apertava seu pênis com a mão direita, espremia os bagos, circulava delicadamente sua glande inchada. Meu pau já estava melado, e quando eu o fiz acelerar os movimentos seguidos de vaivém, da raiz até a glande do meu pau, intumescida, palpitante, me punhetando gostosamente, pude sentir que eu estava a ponto de gozar!

Então, o inevitável aconteceu. Não podíamos fingir mais que nada estava acontecendo. Não é necessário dizer que, naquela época, eu ainda era virgem! Pois bem, procurei sofregamente a boca do meu amigo e beijei-o com sofreguidão, sendo plenamente correspondido! Enrolamos nossas línguas num beijo apaixonado!

Em seguida, enfiei também o dedo indicador, cuidadosamente por baixo do seu traseiro, procurando o buraquinho do cu, ele levantou um pouco sua bunda da poltrona do cinema e, num movimento contínuo de vai e vem, explorei sua área mais recôndita... Ele fez, voluntariamente, um movimento para frente, a fim de que eu penetrasse mais o dedo em sua grutinha. Que delícia, mal posso me lembrar, quando, um ou dois minutos depois dessa massagem, gozei seguidamente duas ou três vezes, e notei que ele se sacudia violentamente, também devia ter despejado seu leite num prolongado orgasmo!

Eu nunca antes havia gozado tanto, nem quando me masturbava no banheiro do colégio pensando nos meninos tomando banho após os jogos de futebol.

Com o pau para fora das calças, e com mão do meu amigo ainda a acariciá-lo, derramei aquela porra viscosa, escorrendo pelos meus dedos, a molhar o tapete vermelho do cinema...

Alguns minutos depois, já saciados, e sem dizer uma palavra, eu o beijei novamente, de língua, ternamente, como que para agradecer o presente que me havia proporcionado. Quem sabe, mais adiante, meu amigo não viria a me dar tudo, e até poderia perder o cabaço do cu comigo!

Finalmente, saímos do cinema, coincidentemente com o final do filme junto com os outros espectadores, como se nada tivesse acontecido.

Não trocamos palavra até chegarmos às nossas casas, e despedimo-nos com um longo abraço. Ninguém soube de nada, é claro.

Do episódio no cinema, nunca falamos. Apenas ficaram como testemunhas as manchas de esperma no tapete vermelho...

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Comentários

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Hummm, realmente os anos 60 foram um marco na revolução sexual. O melhor foi essa tua aventura no cinema. Quem não tem boas lembranças de amassos no escurinho? 3 estrelas merecidas. Venha me visitar novamente. Um beijo!

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Que postagem linda, aconteceu algo parecido comigo e um colega, ainda penso em por no papel. Mas deixo meu dez e três merecidas estrelas. Gostaria de trocar idéias com leitores que gostaram desse texto. ( rubilaser@yahoo.com )

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Não vivi os anos 60 pois nasci no final deles mas passei pelos anos 70pre adolescente e adolescente nos anos 80 e vivi muito do que você citou, claro que em menor intensidade.

O seu relato do simplesmente maravilhoso e que delícia essa sua iniciação com o Sérgio.

Espero que tenha continuação porque estou bem curioso para saber o que vem a seguir.

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Boa descrição do que passamos nos anos 60-70, ao descobrirmo-nos não-héteros.

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Listas em que este conto está presente

Desafio 3: Anos 60
Relação dos contos participantes do terceiro desafio com tema Anos 60.