Quero contar a primeira vez em que fui encoxada. O episódio ocorreu na linha de ônibus em que eu voltava da escola para casa. Numa daquelas viagens, o veículo BRT estava cheio como sempre, e eu me encontrava atrás da bunda de uma garota da minha escola. Acho que ela já se acostumara com isso, pois não esboçava qualquer movimento para sair da minha frente, mesmo quando o ônibus esvaziava um pouco. Um dia, eu estava nessa brincadeira com aquela colega, e as pessoas passavam atrás de mim, para se acomodarem no ônibus. Um rapazote, devia ter uns quinze anos mais ou menos, pretendia passar, mas, como tinha muita gente na frente, ele teve de parar bem atrás de mim. No início, ele procurou manter um mínimo de distância entre seu corpo e as minhas costas, mas, não sei o que deu nele de repente, que passou a segurar a pasta escolar que carregava encostada na minha bunda. A princípio me incomodou um pouco, mas depois deixei pra lá. Não é que o moleque tirou a mão que segurava a pasta junto à minha bunda, e colou seu corpo nela? Eu não podia sair do lugar e o moleque começou a me sarrar; eu senti nitidamente seu pau crescer encostado na minha bunda. Foi uma sensação que eu nunca havia experimentado com outra pessoa que não fosse meu namorado, e fiquei com vergonha de que algum passageiro estivesse olhando, mas acho que não dava para ninguém notar, ainda mais um rapaz atrás de uma menina, pois o que os meninos queriam era tirar sarro nas meninas! O fato é que ele permaneceu assim, bem uns quinze minutos, e eu, aproveitando as sacudidelas do veículo, rebolava a minha bunda pra lá e pra cá, procurando contornar o pau dele, duríssimo, pude sentir. Sentia também o calor da respiração dele na minha nuca. Até que, finalmente, o moço saltou. Não cheguei a gozar, mas meu grelo endureceu e minha calcinha ficou toda molhada de baba. Não podia acreditar que eu tivesse gostado daquilo, mas o fato é que gostei, sim, tive de admitir para mim depois.
Desse dia em diante, comecei a me questionar muito sobre a razão de haver gostado tanto do contato físico com um homem qualquer, que não fosse o meu namorado. Para mim foi uma sensação de prazer muito melhor do que eu sentia quando ele me encoxava.
Comecei a pensar, então, em dar a bundinha, pois permaneceria virgem de boceta. Será que eu já era “galinha” nessa época e não sabia?