Não tem nada que me instigasse mais que a fuga assustada de Daniela do inevitável. Eu sabia que ela estava sentindo tudo que eu senti. O sal do seu beijo, o desejo e a sina de todo ser que aguarda liberar o grito do prazer. Mas avaliar o entorno das coisas também é parte da sensualidade do jogo. Aumenta a vontade de devorar. E eu faria isso a qualquer preço que fosse.
Resiliente, fui para minha casa. Meu corpo me dizia: " É ela. Dessa vez não há o que temer." Minha mãe, confidente de todos os momentos, e a primeira com quem divido minhas inquietações, ouvia incrédula e maravilhada as façanhas do filho diante de um público que ainda desconhecia o que ele era capaz de realizar. Mas como uma mestra no jogo dos desejos, não se apressava em dar um veredicto sobre o jogo que eu estava me metendo. Ela conhecia a minha índole. Mas também sabia de algo que eu desconhecia sobre o território particular de Daniela.
" Tem certeza de que você vai entrar nessa cilada? "
" Tenho."
" Boa sorte. Cuidado para não magoá-la. Ela já coleciona tristezas demais."
" Como assim?"
" Ela vai te contar. Mas precisa provar para ela que precisa parar de olhar para trás, para a chuva, e deixar que o raio de sol lhe dê alguma esperança. "
" Caraca, fale a minha língua, mãe! "
" Vai ter de mostrar para ela que o que vem pela frente não é igual ao que ela passou. Que você não é como o anterior. Não adianta chegar como o vento. Precisa aquecer vagarosamente, e constantemente como o sol. Fazê-la ver que atrás das nuvens cinzas, ele ainda está lá , brilhando. E que as tempestades servem pra nos fortalecer, não ficar com medo de viver. Ela precisa entender que também é de males que se vive a vida. Porque fizeram a promessa a ela de felicidade. E aí abandonaram a promessa. Então ela jura a si própria que ninguém deverá prometer mais nada. Mas ela também não sai disso. O tempo tá passando pra ela, pra você para todo mundo, e se ela não te quiser, tem quem queira. Mas e se quando ela quiser algo, não possa ter mais e apenas segurar o que conseguir? Se conseguir! "
Entenderam alguma coisa? Naquela hora, eu quis lhe dizer na cara que não entendi foi porra nenhuma. Mas hoje, isso faz todo o sentido. Como eu disse anteriormente, Dani já foi casada. E algo a marcou muito negativamente a ponto de ela não se sentir preparada para recomeçar. E por isso ela fugiu de mim. Na falta de uma ação justa, escolhi dar um tempo. Mas dar um tempo mesmo. Ficar na minha. Não forçar nada. Deixei passar uns dias. A minha mãe me chamou numa quinta… ou numa sexta? Ah, não importa. Ela me convidou pra ir à igreja. Disse que não estava afim. Aí ela insistiu:
" Eu vou à igreja da Dani."
" Ah, ótimo, que maneiro!"
" Então tá marcado?"
" Claro que não, mãe! Pra ela achar que é caso pensado? Negativo!"
" Mas promete pelo menos que vai me buscar? "
" Ok. "
" Mas por que não faz uma visita?"
" Porque eu não quero que ela pense que tô indo lá por causa dela. Além disso, eu ainda não sei o que quis dizer com aquela alegoria toda de não ser como o vento, ser como o sol, enfim."
" Então você pensou no que eu disse? Muito bom. Até penso que você está no caminho certo. Mas as pessoas são complicadas, ela teve uma história complicada."
" É, a senhora que me contou. Mas eu não sou remédio pra curar a alma de alguém. E também não posso convencer ninguém a parar de correr na estrada olhando para o retrovisor. O vento traz nuvens, tempestades, mas também as carrega, e tudo fica para trás e o sol aparece de novo. "
" Por que não diz isso para ela? Olha, eu não vou me meter na vida de ninguém, mas já que você é como o vento, chegue como uma brisa . Una-se ao sol e faça ela tirar o casaco onde ela se esconde. "
" Vou pensar nisso. E vou te buscar. "
O domingo chegou rápido como lesma. Não passava o tempo. E Dani não saía da cabeça. Mas procurei focar nas minhas coisas. Mal podia acreditar que estava apaixonado. Tinha hora que os pensamentos me traíam, e logo tinha de me policiar de novo.
À tarde, me deu um repente, resolvi separar uma roupa. Minha mãe perguntou aonde eu iria.
" Vou te levar."
" Eeeeita, muito bem! Gostei de ver!"
Cheguei lá, fui recebido pelo Erley. Quem leu o que escrevi anteriormente sabe de quem falo. Erley me cumprimentou calorosamente, me fazendo sentir em casa, e me convidou para sentar junto dele, com os jovens. Faltava uma meia hora pra começar a reunião, ele e eu trocamos uma idéia bacana, até que começamos a falar de música, e ele se interessou, porque era um dos músicos oficiais da igreja, né, e me perguntou se eu tocava.
" Sou músico profissional, Erley, sem querer me gabar. "
" Espera… eu tô me lembrando de você. "
" Sério? Já me viu em algum lugar? "
" Você é o cara que tocou no Festival de canto, lá na lona, não é?"
" Hehehehehehe, eu não passei despercebido. Sim, sou eu mesmo."
" Cara, tu toca demais! A minha esposa tava do lado da Dani , tá lembrado? "
" Ah, você é o esposo da Flávia! Perdoe o lapso, mano. Eu tava um pouco ansioso porque foi minha primeira apresentação, eu fui convidado e na verdade eu nem canto no conjunto que integro."
" Mas o pessoal comentou outra coisa. Parecia que você cantava há tempos! "
" Bom, minha mãe é cantora e meu avô também era músico. Então… meio que tá no sangue. Eu fiquei até pegar o contato da Professora Paula, mas tive uma urgência e precisei sair antes do término. "
" Que maneiro ter você aqui. Mas olha, faltam 15 minutos, e eu preciso fazer os últimos ajustes, porque já vai começar. No final a gente troca mais ideia. "
Ainda faltava uns instantes, eu havia me sentado num banco próximo à porta de saída lateral esquerda quando você entra no salão e fica mais ou menos no meio, nem muito à frente, nem muito atrás. Perfeito para se esconder e não dar muita pinta. Mas havia Dani. E quando ela chegou com a mãe e sentou no banco do coral de senhoras, que não fica de frente pro palco, e sim de frente pra onde eu estava, nossos olhos se cruzaram e ela ruborizou na hora, desviando o olhar. Deu um cutucão na mãe, uma mulher jovial, olhos azuis enormes, forte, lábios bem desenhados e seios grandes , me encarou séria, depois deu um sorriso e veio na minha direção. Eu me levantei, recebi a minha futura sogra com um sorriso franco e estendi a mão. Minto, estendi nada. Ela estendeu e me abraçou.
" Escutou a gente falando de você? Hahahahahaha, muito prazer, sou a Marcela. Seu nome está em alta, lá em casa. Veio ver a mamãe cantar?"
" Muito prazer, minha querida. Acho que dispensa apresentações, mas: John Lennon, hehehehehe! E decidi de última hora. Só não sabia que ela iria participar diretamente hoje."
" Sinta-se em casa. A reunião já vai começar e depois a gente conversa. "
A reunião começou, e tava muito boa até chegar a hora da minha mãe ser chamada. Por quê? Porque sobrou pra mim, eu tive de tocar para ela, hahahahaha. E afora isso, Dani não parava de ficar me olhando. De onde eu estava, era possível perceber pela visão periférica. Na hora em que foram chamadas para cantar com as senhoras, ficou bem escancarada a paquera dela. Erley voltou a sentar perto de mim e disse:
" Cara, que harmonia perfeita! Você e sua mãe poderiam formar uma bela dupla! A música tá no sangue de vocês. Poxa, daqui a pouco a juventude vai cantar, quer acompanhar a gente? "
" Que isso, cara? Eu nem sou do grupo! "
" Mano, tu tá comigo. Chega mais!"
Cara, eu achei que fosse ficar de visitante, mas pelo visto, minha paz acabou . Toquei quase a noite toda. Vou pular algumas coisas aqui, porque não é de relevância pro relato, então…
Final da reunião, todos se confraternizando, Erley me puxou pra falar com a galera, e alguns rostos eu conheci porque eu vi no festival de Música. Uma delas era a esposa do Erley, que veio, me abraçou, eu fiquei com medo do cara ficar com ciúme- tem marido que fica pra morrer- mas foram calorosos, a gente sentou pra comer uma besteirinha, e logo me cobraram pra estar na próxima reunião.
" Gente, eu agradeço demais o carinho. Gostei mesmo de estar com vocês. Mas preciso dizer que também trabalho aos finais de semana. Eu sou músico profissional, dou aulas e também tiro uma grana por fora tocando. Não prometo nada. Mas quero e vou voltar. "
" Vai ser muito bom ter você conosco. Tem um monte de gente aqui querendo aprender, seria ótimo ter um profissional com a gente. A começar por mim.", disse a Flávia.
" Quem nasce pro microfone nunca vira banjo , amor, hahahahahahaha!", deixando a mina sem graça.
" Olha que eu também achava isso de mim até o dia em que O destino pregou uma peça em mim e Dani descobriu que eu sabia algo mais."
" É um dom maravilhoso, Lennon", exaltou Erley, " mas eu já tentei, cara. Ensinei uns brothers aqui, foi sussa. Ela não pegou o espírito, e aí quase sempre a gente acaba pela metade da aula. Olha lá, sua mãe tá aguardando você, com a Dani e a Marcela. "
" Gente, obrigado. Flávia, foi um prazer te conhecer, também, Erley: eu volto. Vamos estudar essa escola de música com carinho, amo ensinar, posso combinar contigo umas aulas testes , de repente ela se anima de novo, sei lá."
" Prepare-se para quebrar um iceberg, cara, hahahahahaha!"
Falava praticamente pela mulher dele. Bom, vocês que acompanham já viram como os dois são problemáticos. Finalmente, aproximo-me da minha musa. Minha inspiração. Diferente do que eu esperava, ela estendeu os braços e me agarrou com força pelo pescoço. Que abraço delicioso!
" Ain, meu querido! Que saudade de você. Me desculpa, tá?"
" Não precisa se desculpar, minha gata. Não deixei de pensar em você um momento."
" Eu também. A gente pode conversar hoje?"
" Claro!"
As velhas estavam um pouco cansadas. Tratei de levar todo mundo bem rápido pra casa. Dani sentou ao meu lado e as duas atrás, sabiam já que tava rolando um lance, não são bobas. Quando deixei a futura sogra em casa , Dani disse pra ela que iríamos comer algo fora. Desnecessário, né!? Marcela só disse pra tomar cuidado com o horário, pelo cuidado mesmo. Por fim, deixei minha mãe em casa, e ela mandou que a gente se comportasse, aff!
Finalmente sós, e Dani não se fez de difícil dessa vez e me deu um beijo bem demorado.
" Me desculpa, Lennon, por toda essa ausência. Eu precisei de um tempo para processar tudo que estava acontecendo. Achei que você nunca mais fosse me ver. Quando vi você lá, eu quis chorar de tanta felicidade. "
" A bem da verdade, estava começando a ficar conformado e que eu tinha definitivamente feito algo de errado. "
" Não! Jamais pense isso, o problema fui eu mesmo. Eu sou um pouco complicada. Mas te juro que não vai mais se repetir. Prometo. "
" Então me promete direito."
" Safado, hahahaha, olha como você já está todo animadinho aqui embaixo! A gente vai só comer fora, eu não vou fazer amor com você, pode esquecer! Não é tão fácil assim, não!
" Dani, fica de boa que eu não vou forçar você a nada. Se rolar alguma coisa, você também precisa estar querendo. "
" Quer dizer que você…"
" Você prefere uma pizza, batata frita, quem sabe um X- Tudo?", desconversei na hora até porque eu não queria perder o pouco de juízo que me restava. O sal daquele beijo novo me deixava louco. Já imaginava aquela boca rosada tomando minha pica de uma maneira bem puta. Meus pensamentos estavam insanos.
A gente foi a uma Parmê. Pedimos duas médias , uma doce e uma salgada. E entre mordidas no lanche e goles de Coca-Cola, colocamos nosso papo em dia.
" Você acompanhou muito bem sua mãe, hoje. Ela tem um talento tão refinado, nossa! Fiquei imaginando vocês dois juntos, que estouro não seria!"
" Então, era um sonho dela, mas nem tudo sai como a gente quer."
" Por que você não tenta voltar, Lê?"
" Passei a minha vida toda dentro de igreja. Deixo claro que não tenho absolutamente nada contra os princípios, nada disso. "
" Então qual o problema?"
" Deixa pra lá ."
" Vergonha de algo? Medo?"
" Não quero passar meu tempo , gastando a semana inteira, indo a reuniões aqui e ali igual a minha mãe faz. Além disso, eu tenho meus objetivos. "
" E quais são? "
" Ser um músico profissional, montar meu estúdio, produzir boa música, em todos os gêneros, descobrir talentos. Isso me demanda tempo. E além disso, tem outras razões que não quero entrar em detalhes, agora."
" Tá. Não vou te incomodar com isso. Mas posso te pedir uma coisa? "
" Depende."
" Nada difícil: Entra em contato com a Paula, porque ela ficou louca com sua voz!"
" Aaaah, Aaaahahahahahahaha! Pois é, essa era uma coisa que eu gostaria muito, mas você sumiu estes dias, né! "
" Desculpe de novo."
" Não precisa se desculpar várias vezes. Entendo que tenha seus motivos. Minha mãe falou algo por alto e… bom, desconheço tua história, mas faz o seguinte: se quiser contar algo , se preocupe só com o que foi bom pra você. Deixa o vento levar o resto, deixa o sol entrar pela sua janela e aquecer seu coração. Ok? "
" Eu prometo. "
" Olhos como os seus só deveriam sorrir."
" Que fofo! Mas me promete uma coisa também? "
" hum? É claro!"
" Visita a gente mais vezes. Sei que você pensa que existe muita vida lá fora. E muita restrição dentro. Não se iluda porque não é tudo de bom assim. Também já estive como você. "
" Eu prometo que vou pensar, sim. E pode deixar que eu irei sempre te visitar. Gostei de lá. "
" Ai, que bom!"
Quando demos por nós, já havia começado a chover. Chover forte. Restou-me levá-la pra casa. Ela morava na parte de cima, e a mãe na parte de baixo, as duas casas são uma em cima da outra, e em baixo já estava tudo apagado. Mas o pé d'água foi tão forte que quando entramos, eu já estava todo ensopado.
Ela me pediu a camisa para colocar na secadora, e perguntou se eu queria um café. Fez o café bem forte e deu até uma toalha pra poder me aquecer e secar minha cabeça. Por fim, entre um golé e outro, o papo ficou mais caliente. Mas ela fazia questão de lembrar sobre não rolar nada entre nós. Eu só respondi : " Quando um não quer, dois não brigam, certo? Eu já disse que não vou te forçar a nada. Pra haver uma safadeza tem que ter dois safados. "
" Você me acha uma safada?"
" Toda mulher é um pouco. Com o cara que ela gosta. Mas o que você disse para sua mãe quando notaram minha presença? "
" Aaah, Hihihihi! Coisa de mulher, bobo!"
" Okay, então. "
" Eu não te falei, mãe, como ele é gostoso? E ela me disse: " Se eu tivesse tua idade, seria meu. ""
" AAAAHAHAHAHAHAHAHA, mas que assanhadinhas!"
" Você é bem mais gato que meu ex…"
" Fale só do que for bom, okay? Não precisa contar sua história. "
" Foi só um comentário simples. Não vai passar disso. Mas olhando pra você, com essa cor linda que tem, esses olhos enormes, essa boca macia, desenhada. E uma voz tão suave, saindo dessa caixa pulmonar enorme, nossa. Eu nem acreditei que meu coração estava sendo agarrado. Eu me assustei. Mas não consegui fugir aos pensamentos, aos desejos…eu tô louca por você, Lê. "
" Eu fiquei me perguntando se ia atrás de você, se ligava. Não queria ter causado isso. Achei que você não fosse querer mais me ver. Eu confessei a minha mãe o que eu estava sentindo . Ela disse pra mim: Seja como o sol. Não como o vento. Mas eu respondi: mas eu sou vento. Ela respondeu: Una-se ao sol e sopre suave. "
" Você realmente chegou como o vento. Parecia que estava sendo sugada pra dentro de você. Eu me assustei. Mas meu coração só se aqueceu nestes dias. "
" Eu quero você, Dani. Cada segundo que passa, mesmo que tiver que esperar, o tempo que for, minha alma quer devorar e ser uma com a tua."
" Nossa, nunca ninguém me disse que quer me comer de um jeito tão lindo."
Foi quando as palavras perderam totalmente o valor e finalmente entendi o que é ser sol. Ela estava pronta. E foi ela quem me tomou nos lábios primeiro. O calor daquela boca despertou meu instinto animal, que correspondeu com igual volúpia . Dani sentou no meu colo e me envolveu pelo pescoço. Jogou longe a toalha e beijou meu tórax, meu pescoço, iniciando uma sessão de carícias que revirou violentamente meu membro dentro da calça.
" Como seu corpo é quente, Lê! Macio, cheiroso… dá vontade de morder inteiro!"
" Então me devora!"
Ela se levantou e começou a desabotoar seu vestido, e pouco a pouco se revelou seu alvo corpo, seus mamilos intumescidos , seu abdome saliente, suas pernas lisas e perfeitamente desenhadas, sua buceta lisa e molhada.
" Perfeição."
Levantei-me do sofá, mas ela me empurrou de novo, hahahahahaha! Ajoelhou-se entre minhas pernas, desabotoou a minha calça, arrancou habilmente do meu corpo, massageou meu membro por cima da cueca, deu um beijo na glande, e com os dentes começou a puxar o tecido que separava os lábios do objeto da sua lascívia.
Meu membro saltou ao seu rosto, expulsando um pouco da essência represada, e logo foi tomado pelos lábios da minha ruiva, lábios quentes, macios…ah, que boca! Como ela chupa gostoso! Chupou e me punhetou ao mesmo tempo. Circulou a cabeça com a língua, depois o tomava até engoli-lo inteiro. Que puta magistral ela escondia por trás daquele rosto angélico!
Tomou-me pelas mãos, conduzindo-me a suas recâmaras, deitando-me em seguida no seu leito. E, deixando meu corpo pousar sobre o meu, nossos calores se tornaram um só. Meu tórax recebendo seus mamilos, nossas bocas quentes selando uma a outra, nossas línguas dançando como serpentes, meu membro pulsando em seu ventre. Girei para o lado, colocando-a sob meu domínio, e lentamente fui me apossando de cada parte do seu corpo, degustando seu pescoço, seios, abdome… e finalmente, devorando o mel que vertia de seu interior.
" Que delícia, não pára, meu puto, meu macho, chupa gostoso! Hummmmm, que boca quente! Aaaaaaaaaah!"
Com a boca sugando seu grelo, comecei a penetrá-la com os dedos do meio. E fui acelerando, até seu mel deixá-los encharcados. Retirei os dedos e me embriaguei da sua essência. Seu corpo serpenteava na minha boca. Seus gemidos começaram a aumentar. Que orgasmo intenso!
" Me fode, me devora! Quero ser possuída agora, vem!"
Obedecendo os desejos da minha amante, ali seu cavaleiro a coroou sua dona. Foi um encaixe perfeito, meu corpo sobre o dela, recebendo minha potência, minha fúria, minha fome!
Com as mãos em volta do pescoço, o corpo sincronizando com minhas estocadas, fodemos paulatinamente, tomando um a alma do outro, minha boca ora sugando seus mamilos, ora tomando seus lábios, ora descendo pelo seu corpo e chupando sua buceta de novo, ao som implorando pra ser amada, fodida pela minha pulsante potência.
Virei seu corpo de costas e meti na sua buceta molhada por trás. Ela ficou de 4 e deu mais gostoso ainda. Era uma rainha puta na cama. Teve uma hora que eu parei , beijei seus glúteos, mordi seus glúteos , chupei sua buceta de novo, abri seus glúteos e caí como uma fera de língua no seu rego. Dani só arfava e gemia contra o travesseiro.
" Você quer, não quer?"
" Quero, minha putinha."
"Devora. Sou tua."
Porra, como aquilo me excitou! Apontei a glande na direção da entrada, e forcei a estocada no buraco apertado e quente de minha amante. Sua dor, mesclada ao grito do prazer, causaram em mim uma reação alucinante de tesão.
" Como você é gostosa! Eu não quero parar de te foder!"
" Você que é, meu macho! Fode com força, vai!"
Respondendo ao seu pedido, abracei seu corpo e mordendo seu pescoço, logo abaixo da nuca, fodi como um leão faminto pela fêmea. Gemia de tesão no seu ouvido. Ela gemia de volta. Estávamos prestes a explodir. Acelerei o vai e vem, sua respiração voltou a ficar intensa e descompassada, e minhas represas não aguentavam mais tanta pressão.
" Eu vou gozar, meu amor!"
" Gozaa! Goza na minha boquinha, safado!"
Tirei o pau do seu cuzinho, ela se virou de frente pra mim, e de joelhos, com seu corpo no meio, verti toda minha porra no seu rosto! Gemi alto. Gemi Intensamente.
" Foi maravilhoso! Porra, nunca tinha feito am- "
Dani Estava chorando? Ué, mas e agora que diabos?
" Eu tô me sentindo imunda!? O que fizemos? "
" Hein? Mas como, Dani, o que deu em você? "
" Não era pra termos feito! Começou tudo errado! Droga, como eu sou idiota!"
Era a culpa. O remorso por ter deixado o desejo falar mais alto. Agora queria me fazer sentir-me culpado também! Mas nem a pau. Eu não havia forçado NINGUÉM! Eu sou sou esse monstro!
" E agora, Lê ? O que a gente faz?"
" Quer mesmo saber o que a gente faz?"
Ela balançou a cabeça, esperando sabe lá que resposta sábia. Deitei-me ao seu lado, cheguei perto do seu ouvido e disse, fulminante:
" Meu amor. Nós chegamos até aqui juntos. Nós começamos. E nós vamos até o fim."
" E como vai ser agora?" Indagou entre lágrimas.
" Nesse exato momento? "
" Uhum! "
" VAMOS FODER DE NOVO "
continua…