OBS: Esse conto envolve drama, mas calma, tem passagem de sexo no fim do texto.
Após ouvir a gritaria e balbúrdia do lado de fora, corri de meu quarto e vi logo de que se tratava, algumas pessoas feridas eram levadas aso hospital, entre eles meu pai, meu irmão, Amaral e Marcelinho, naquela noite não dormi, Sr. Phillgrin me levou ao hospital, eu buscava notícias dos feridos, meu pai estava fora de perigo mas poderia acabar ficando coxo, os estados mais graves eram de meu irmão e Marcelo que ainda estava inconsciente, Amaral teve apenas uma luxação no pé rapidamente recebeu alta e por muito tempo naquela noite maldita foi assim, pânico e desespero. Mais tarde já em casa eu buscava respostas, como aqueles cães haviam invadido o salão de minha festa, tomei coragem e fui até o local onde eles eram trancados e percebi que para que eles saíssem do canil alguém mal intencionado deveria ter aberto a porta os soltado.
Comecei á investigar o caso, procurei por Damião por toda parte pois ele estava como empregado na festa pode ter visto alguma movimentação suspeita, mas não o encontrei, fui até sua mãe Isolda, ela nervosa dizia não saber onde estava o filho, resolvi conversar com as vítimas, primeiro com meu pai ele acusava fortemente Felippe de ser os responsável por soltar os cães que os atacaram, em seguida disse que havia tido uma discussão com Phillgrin momentos antes do acontecido, cousa que meu irmão confirmara: os dois realmente haviam brigado, mas eu jamais poderia acreditar que meu querido Phillgrin seria capaz de tamanha barbárie, fui até a casa de Amaralzinho perguntar-lhe o que houve no dia da festa, estava praticamente certo de que ele era culpado pelo acontecimento porém baixei a guarda ao saber que ele também havia sido uma das vitimas.
-"Que houve aquela noite Amaral? foste tu que soltasse os cães em minha festa?"
-"Se tivesse sido eu achas que estar-me-ia preso á esta cama? ofende-me pensar isto de mim"
- "Ao menos viste quem fora o responsável por abrir a portinhola do canil e soltar os ferozes animais?"
(Nesse instante Amaral tomado de uma grande perversidade, viu ali uma oportunidade de separar-me de Phillgrin)
-"Não queria te contar nada Daniel, mas vi o Sr. Phillgrin dirigir-se ao canil minutos antes ao canil de certo fora ele que liberou os cães"
-"Estás mentindo, porquê razão ele faria isso?"
-"Não viste como ele ficara enciumado ao ver-te perto de Marcelo? Sr. Felippe é um ótimo homem mas que pode ser cruel quando contrariado, se queres confirmar a história pergunta á tua cozinheira e ao escravo Damião, eles estavam presentes na hora viram tudo"
Nesse instante gelei e empalideci, jamais poderia imaginar que o homem que eu amava era digno de tamanha monstruosidade. E o pior é que a história fazia sentido e a mesma Amaral dizia com tanto firmamento, voltei pra casa e mal sentia meus pés tocarem ao chão, quando cheguei em casa e vi Sr. Felippe cheio de sorrisos para mim senti por ele nesse instante um medo do qual jamais havia sentido antes, não falei com ele, apenas me dirigi ao meu quarto onde me tranquei. Deitei na cama, e sonhei com o Sr. Felippe porém dessa vez não mais um sonho doce e romântico mas sim um pesadelo horrível, enquanto dormia Amaral mais do que depressa procurou Isolda entrando pelos fundos da casa de Phillgrin ele entrou pela cozinha e lhe falou:
-"Que faz aqui?!"
-"Fique calma, preciso lhe falar,"
-"Que deseja Sr. Amaral?" - Diz a cozinheira já amedrontada
-"Sei que foi o seu filho que soltou os cães na festa ontem e sei que a senhora sabe"
-"Não sei do que vós mi cê está falando"
- "Pare de ser cínica minha senhora, mais do que ninguém seu sei que a senhora não quer que seu filho seja preso, portanto se não quer que eu o entregue á polícia diga á Daniel que foi Phillgrin que soltou os cachorros ontem na festa fui claro?" - Diz isso e sai
Isolda tomada por uma grande divisão, não queria acusar um inocente mas também não queria ver seu filho ir para a cadeia. Concordou com o fato. Enquanto isso Amaral descobre onde Damião está escondido e se faz de compreensivo
-"Não tenha medo quero apenas lhe falar em particular"
-"Que que o sinhozin quer comigo?"
-"Porquê soltou os cães na festa ontem Damião?"
-"Num sei do que ocê tá falando, sai daqui, sai daqui"
-"Não precisa mentir para mim Damião eu sei de tudo, eu vi, veja bem, eu quero apenas ajudar, diga-me porquê fez o que fez"
-"Fiquei com ódio de ver meu patrão assim perto do menino que eu amo, quando vi ele dançando perto do sinhozin Marcelo fiquei cego de raiva, ainda mais quando dom Felippe humilhou eu"
-"Entendo, você gosta de Daniel né? pois muito que bem...tem um jeito para vós mi cê ficar com ele só pra si, mais tarde Daniel virá lhe procurar para saber o que houve na festa durante sua ausência, diga-lhe que Felippe é o responsável por tudo, diga que foi ele que soltou os cães"
-"Ara mas o Sr. Felippe viu quando sortei os bicho"
-"Meu querido, vós mi cê só precisa fazer o Daniel acreditar que foi Phillgrin que soltou os cães, deixe o resto por minha conta, darei um jeito de livrar sua pele"
Mais tarde já recuperado do abalo que tive tomei coragem e saí num voo rasante, Sr. Felippe queria saber aonde ia mas nem ao menos falei com ele, procurei por Damião e ele confirmou-me que vira Sr. Felippe soltar os cães na festa, perguntei a Isolda e a mesma história me foi dita, comecei á chorar ali mesmo na cozinha do casarão, como pude ser tão idiota? como pude cair na lábia daquele homem? mesmo sabendo de todas as coisas que já fez ainda assim me deixar levar e ser seduzido por ele? nesse momento eu tinha nojo do meu próprio corpo, me arrependia por cada momento em que deixei que aquele homem me tocasse. Tomado de fúria fui para a sala.
-"Foi você não foi Felippe?"
-"Que foi meu menino? de que está falando? fui eu o que?"
-"Não se faça de cínico, já sei que foi vós mi cê que liberou os cães ontem em minha festa"
-"Como pode pensar isso de mim? não fui eu, foi Damião"
-"Muito fácil para você botar a culpa no escravo não é? mas acontece que três pessoas me falaram que o viram soltar os animais ontem em minha festa, e não precisava que alguém me dissesse, eu vi o ciúme, o ódio e a malevolência com a qual vós mi cê ficou quando viu-me dançar com Marcelo ontem, quando dediquei á ele um pedaço de meu bolo"
-"Está me ofendendo Daniel" - Diz Felippe com os olhos marejados -"Senti ciúme de vós mi cê sim mas foi porquê lhe amo, todavia jamais seria capaz de soltar cães ferozes na tua festa que eu mesmo preparei"
-"Nunca pensei que fosse capaz de tamanha maldade, Quase matou meu irmão e Marcelo, deixou aleijado meu pai, não te perdoarei nunca" - Digo isso chorando muito e corri para as escadas.
-"Daniel, não faça isso comigo, eu te amo, não sou o responsável por isso" - Grita Sr. Felippe aos prantos.
Nesse instante tomado por uma raiva incontrolável, Sr. Felippe monta em seu cavalo e sai cortando o vento. Encontrou fácil Damião que já nem se escondia mais e deu uma surra de chicote como nunca havia dado em ninguém. Horas depois fui visitar Damião e o encontrei machucado e ferido. Peguei minha maletinha de primeiros socorros que tinha quando eu morava com meu pai e comecei á fazer-lhe alguns curativos, ele reclamava que ardia mas eu assoprava seu joelho para passar um pouco. Como agradecimento ele deu um beijinho no meu rosto, levantei, na verdade eu não queria deixar que nem um homem mais tocasse no meu corpo e havia deixado Damião saber disso.
-"Ocê e Sr. Felippe são de mundos diferentes, oces não tem nada á ver um com o outro, deixa eu te mostrar que posso te fazer feliz?"
Mal terminou de dizer essa frase e arriou minhas calças. Masturbou-me de um jeito tão gostoso que não resisti e acabei me encostando num armário que havia no quarto, ficando em pé e deixando-o passar seus dedos de leve sobre a cabeça do meu pênis e em seguida apertá-lo com a mão. Damião parecia uma ninfa sedenta por sexo.
Ele se ajoelhou e logo em seguida escorregou a boca pelo meu peitoral, a barriga e o pênis. Passou a linguinha, de leve, em volta da cabeça inchada do meu pau e em seguida abocanhou o membro duro. Chupou-o de um jeito maravilhoso, fazendo movimentos prazerosos com a língua enquanto chupava...Como se já não fosse o suficiente, ele aproveitava para masturbar-me enquanto chupava a cabecinha, cuidadosamente.
E chupou-me de um jeito tão gostoso até que eu gozasse na boca dele. E jorrei com vontade, aliviado e gemendo bem alto, enquanto soltava litros e mais litros de gozo nos lábios quentes de Damião. Ele sorriu.
Ele voltou a chupar e a lamber-me. Dessa vez passando a língua bem de leve por cima do saco. Eu me arrepiei, achando gostoso. Ele deixou a mão escorrer de leve, sobre o pau, na minha bunda, nas minhas coxas...
De repente pedi que parasse, apesar de tudo que eu acreditava Felippe ter feito comigo, eu ainda não conseguia traí-lo e fui embora, confuso, fui ver como Marcelo estava, fiquei feliz que já havia acordado, ele seria o único capaz de resolver toda aquela situação, entretanto Marcelo havia perdido a memória, não lembrava de quase nada daquela festa depois que voltamos do jardim, e ainda estava muito mal por ter caído da escada, cousa da qual ele também não lembrava-se. Foi-se embora ali o último fiapo de esperança de livrar Phillgrin de uma prisão. A polícia investigava o caso, ele tentava culpar Damião, mas com os depoimentos de Isolda e Damião e a revelação de uma briga com meu pai minutos antes confirmada pelo meu irmão, somando á um depoimento sigiloso e secreto de Amaral, Phillgrin foi parar na prisão.
Na cela Felippe lembrava-se de todos os momentos que passei com ele, chorava, um choro de raiva, seu amor havia transformado-se em ódio, de uma coisa Felippe estava certo quando saísse daquele lugar, faria de minha vida um inferno.
CONTINUA...