Desperto no sábado pela manhã com o sol já alto. Consulto o celular que marca 10:15, mostrando as notificações do WhatsApp com muitas mensagens no grupo dos amigos, comentando e brincando sobre a festa de ontem, algo que não estou minimamente interessado em ler agora. O lado da cama vazio e os barulhos na cozinha denunciam que Fernanda levantou mais cedo e está tomando o café da manhã. Lavo o rosto e me arrumo enquanto reviso o plano que tracei para o final de semana, depois da estranha noite de ontem.
Chego na cozinha, e ela está sentada na mesa, fazendo o dejejum bebendo um suco e comendo frutas. Eu a cumprimento com um beijo na cabeça, sem fugir muito do protocolo dos últimos anos, sempre ambos acordando meio devagar para encarar o dia. Ela ainda não está pronta para sair, vestindo um camisão que deixa marcado seus seios grandes, e uma calcinha comportada, que vejo quando se levanta para pegar algo no armário. Em outras eras isso me daria um tesão danado... Então ela se dirige para mim:
- Beto... queria falar com você sobre ontem...
Sinto um frio na espinha enquanto preparo meu café na pia e de costas para ela. Será que ela vai contar algo, confessar tudo que vem fazendo, com remorso após a noite de ontem?
- Hã... sobre o que especificamente você quer falar, Fê?
- Ah, você sabe Beto, depois da festa... Bem, eu me lembro de chegar aqui, de ver você ir dormir, eu fiquei na sala... Ai, depois disso não me recordo de mais nada, só uma confusão na minha cabeça e eu acordar hoje toda destrambelhada…. O que que aconteceu?
- Bom Fe, eu estava dormindo e você veio seminua, tirando a calcinha e só de sutiã, e me acordou com uma senhora chupada no pau... Depois disso você pode deduzir o que rolou, né?
- Hum, entendi... mas me diz outra coisa... quando rolou, eu... eu... bom... eu dei a bunda para você?
Ainda de costas para ela eu sorrio comigo mesmo.
- Sim Fê, você liberou, e liberou gostoso. E você sabe como eu adoro seu rabinho, e não ia desperdiçar a chance, né?
- Ah tá, isso explica tudo então.
- O que amor? Isso explica o que?
- A dor que estou sentindo, Beto! Não consigo nem sentar direito de tão ardida no cuzinho! Você se aproveitou, né seu safado? Sabe que não aguento essa sua piroca grossa, que tenho que relaxar bem antes. Aposto que nem pensou nisso, né?
- Bom amor, você sabe como é o ditado... cu de bêbado não tem dono! - e dou uma gargalhada.
- Cachorro!!! Você me paga, pode esquecer por um bom tempo de ter outra chance dessas, seu FDP!
Ela fala meio séria, meio brincando, me jogando um pano de prato em meu rosto. É Fernanda, pode acreditar que não tenho nenhuma pretensão mais de fazer isso ou qualquer outra coisa com você.
Aviso a ela que, apesar de ser sábado, irei ao escritório resolver umas pendências. E que depois quero também dar uma passada no shopping para comprar uma calça que estou precisando, ficando para almoçar por lá. Ela diz que tudo bem, que ficou mesmo de visitar a Cris para ajudá=la com ideias para reforma na casa que ela pretende fazer. E vai ficar por lá mesmo, pois as mulheres combinaram de pegar uma piscina depois disso.
- Tudo bem, Beto? Passa lá depois, se você quiser. Ai voltamos juntos...
- Ok, vou ver o que faço. Mas como estou meio cansado dessa semana, e talvez fique em casa mesmo. Qualquer coisa me manda um WhatsApp!
E assim saio de casa, mas não para ir ao escritório. Prefiro dar uma volta a esmo, parando num parque para buscar alguma paz de espírito, e colocar meu plano amador em ação. Saco o celular e ligo para o Fábio, meu chefe e um dos sócios da empresa. Converso com ele e peço para poder fazer parte do projeto Vision, cujo time tem viajado semanalmente para um cliente fora da cidade. Quero evitar ao máximo ficar com a Fernanda por um tempo, ainda mais depois da noite de ontem, quando, para todos os efeitos, eu meio que estuprei minha mulher em nossa cama. Se ela não estivesse embriagada, eu poderia estar atrás das grades hoje. E ficando longe, pelo menos até o cuzinho dela sarar, eu fujo do flagrante, não deixando provas contra mim. Que neura, Roberto! Seria cômico se não fosse a tragédia de tudo isso.
Exponho minhas intenções a Fábio, que me responde questionando o que pretendo:
- Tudo bem Beto, sem problema algum. Mas estranho isso, pois primeiro você nunca gostou de viajar muito, e depois esse projeto é café pequeno para você. Nosso time, mesmo com o pessoal mais novo, dá conta tranquilo dele. Me diz, está acontecendo algo com você?
Penso em me abrir com ele pois é uma pessoa em que muito confio, mas acho que ainda não é o momento:
- Um dia eu prometo que te conto tudo Fábio, mas por ora se você puder quebrar essa para mim, vou ficar muito agradecido!
- Ok, sem discussão! Vou avisar o restante do pessoal sobre as mudanças. Ah... eles partem amanhã de noite, para reiniciar as atividades cedo na segunda-feira. Tudo bem para você?
- Melhor impossível Fábio. Obrigado e eu vou te reportando o andamento do projeto!
Um passo de cada vez, o primeiro deu certo. Agora só preciso amanhã da ajuda da Laís para seguir em frente, e ver se ela me dá alguma pista para descobrir com quem a Fernanda vem se encontrando. O resto do dia passa normal, e acabo ficando em casa largado no sofá como pretendia. A Dudinha volta para casa, e no início da noite a Fernanda também chega, quando comunico que vou ter que viajar amanhã e ficar fora quase a semana toda, a pedido do Fábio em função de um projeto importante para a empresa e que está com problemas. Não estranhei a reação dela, ficando até "felizinha" que iria aproveitar para resolver umas coisas que vinha adiando, etc... Pelo jeito não vai sentir muito minha falta...
Por fim, acabamos tendo um jantar normal de família, curtimos um filme ao qual não presto muito atenção e indo cedo para cama... Isso com a Fernanda avisando:
- Nada de me procurar hoje que está tudo interditado para você!
Ainda bem, sem problemas "minha querida" (ironia)!
Domingo acordo relativamente cedo, e mando uma mensagem para a Laís, que logo responde que já acordaram também e que posso ir para lá conversar com ela quando quiser. Já com a mala da viagem pronta, me despeço da Fernanda dizendo que tenho que arrumar vários detalhes na empresa antes de pegar a estrada. Seguindo o protocolo, ela me deseja boa viagem, e assim sigo para a casa da Laís.
Casa bonita, dentro de um condomínio que já havíamos visitado antes de elas se desentenderem. Ela me recebe na porta de casa, descontraída e sorrindo, vestindo uma blusinha leve de alcinha (sem sutiã como parece ser o hábito dela), num shortinho jeans curto e calçando uma rasteirinha simples. Nada de maquiagem, o rosto limpo e nem por isso menos linda. Vamos para a sala, onde me sento numa poltrona, enquanto ela se ajeita no sofá recolhendo as pernas e me deixando tentado em olhar aquelas coxas longas de pele macia e bronzeada.
- Bom Laís, antes de mais nada preciso que você me responda uma pergunta: o carro de vocês é uma SUV preta?
Ela ri e já devolve na lata:
- Olha Roberto, eu sinceramente pensei que você queria ter uma conversa séria comigo, mas se for para falar de carros, melhor ser com o Ricardo! - e continua rindo de mim.
- Desculpa Laís, mas é sério sim… Me responde, vocês têm uma SUV preta? Sim ou não?
- Não, Beto. Não temos. Nem o meu carro e nem o do Ricardo são pretos por sinal. Mas o que isso tem a ver, meu bem?
- Você vai entender, já explico... Então, Laís... eu sei que não devo ter agido bem com você no passado...
- É mesmo, me evitando esses últimos meses, foi muito feio isso, fiquei sentida pois achei que éramos amigos antes de tudo
- É, eu sei e peço desculpas, são coisas assim que me arrependo de ter feito, e quero me redimir com você um dia. Mas o que eu preciso muito saber é o motivo de você ter se afastado da Fernanda, já que eram tão grudadas uma com a outra, além da Cristina. O que aconteceu de fato? Por favor, me conte a história toda, é importante, não esconda nada...
Ela fica um tanto séria, solta um suspiro, e diz
- Bom Beto, eu vou te contar e você julga como quiser. Mas espero que você acredite em mim dessa vez...
E ela passa a narrar fatos de cerca de 6 meses atrás, antes da briga. Que elas de fato sempre saíam juntas, que confidenciavam tudo umas para as outras, que era algo natural numa relação mais forte do que de irmãs de verdade. Que sempre brincavam muito entre si, comentavam sobre os homens, cantadas que naturalmente recebiam, mas mais como diversão mesmo, sem nenhuma intenção. Coisa que toda mulher faz quando estão em grupinho.
Mas num determinado dia a Fernanda disse que estava cansada da rotina do casamento, e que elas precisavam variar mais, ter outras experiências. A Laís disse para ela conversar comigo, que isso se resolve com o marido, propor algo juntos para apimentar a relação, e etc…. Fernanda respondeu que não era disso que estava falando, mas sim de ter uma aventura com outro homem, arrumar tipo um amante, de preferência casado para não arrumar problema, para ser seu “pau amigo” e fazer o que não tinha coragem de fazer na cama comigo. E completou dizendo que não queria me deixar, mas que "o que os olhos não vêm o coração não sente".
A Laís retrucou que ela estava errada, que eu era um cara muito bom e decente, que não merecia isso dela. A Fernanda ficou toda ofendida e começou a lhe agredir, dizendo que ela era uma falsa, que saia dando por ai, que todos sabiam que era uma putinha, e o Ricardo um grande corno. O sangue da Laís ferveu e ela jogou na cara da Fernanda que ela não tinha nada que falar do casamento dela, que ela não sabia de nada, que amava completamente o marido. E que quem estava sendo uma puta era ela ao propor isso e ainda confessar que me trairia sem escrúpulos. A Cristina tentou amenizar a coisa, mas era tarde. Elas quase se pegaram, uma xingando a outra de vagabunda, piranha, cadela, e a baixaria foi feia. Dai para frente evitaram ao máximo se falarem novamente.
- Então, Beto, essencialmente ela disse que estava querendo te chifrar, que estava cansada da rotina, mas acabou tocando num ponto muito particular da minha vida e me ofendendo em algo que ela não tinha o direito. Além de eu não levar desaforo para casa, também achei uma sacanagem logo com você, que é um cara bacana, e que todos aqui gostam muito. Depois disso, por mais que você não me desse bola, eu até tentei mexer com o seu brio para ver se você se tocava do que podia acontecer, mas acho que errei no ponto e só piorou, né? Mas enfim, é isso. Não sei se ela cumpriu ou não o que disse que ia fazer, mas isso foi o estopim do nosso desentendimento.
Fiquei escutando e olhando para o chão, pensando nas palavras dela. Ou seja, não foi só traição. Ela foi atrás de alguém, poia queria mesmo ter outro nem que fosse só para ter. Não foi nem questão de "ah, aconteceu... coisa da vida...". Não! Foi tipo crime premeditado. Eu quero te trair, quero dar para outro e vou procurar onde posso encontrar quem realize minha fantasia de esposa infiel. PQP, isso dói de ouvir, ao ver mais uma peça se encaixando no quebra-cabeças.
- Tudo bem Roberto? Desculpa, falei algo que não devia, né?
Olho para ela, os olhos marejados...
- Não, Laís. Não foi você. Na verdade, tenho que te contar que ela... ela está fazendo exatamente o que disse que faria, e eu descobri isso do pior jeito possível. Peguei ela entrando no motel com outro, no flagrante.
- Ai, Roberto, poxa...
- E, bom, agora eu entendo como começou, mas estou longe de aceitar isso. E quero ir a fundo e descobrir tudo o que está ocorrendo, e principalmente com quem ela está se encontrando. Mas o pior você não sabe...
- O que foi?
- Tenho quase certeza que é com algum dos nossos amigos... pois a mesma SUV que vi levando ela para o motel estava na sexta estacionada na rua da casa da Cris.
- Puta merda, Beto. Que sacanagem! Eu não sei de ninguém da turma que tem um carro assim... mas pelo menos você anotou a placa?
- Mais ou menos. Como estava escuro, na sexta só vi que o final era 6723, e começava com C ou G, eu acho
- Bom, você está longe de ser um "James Bond", mas já é um começo! Rsrsrs... Pode deixar que vamos dar um jeito nisso!
Olho para ela com um enorme ponto de interrogação no meu rosto:
- Você disse "vamos"? Quer dizer... eu e você?
- Sim, exatamente isso. Você precisa de alguém mais esperto que você para descobrir isso, pois até agora você não foi muito bem, né?
Solto um sorriso meio sem jeito.
- E eu sei como descobrir isso, pode deixar comigo.
- Como assim Laís? O que você vai fazer?
- Só confia em mim, meu bem. Quero desmascarar a fingida da sua esposa. Vai ser meu prazer pois ninguém nessa vida me disse na cara o que ela me falou e ficou por isso mesmo. E, além do mais... tenho meus contatos e algumas pessoas que me devem alguns favores, que podem ajudar também. Chegou a hora de cobrar deles!
Fico embasbacado com tudo isso, me sentindo agora no meio de uma trama de aventura. O que essa japinha, linda e gostosa, está aprontando? Que segredos, contatos e favores são esses? Bom, melhor aceitar quando alguém te estende a mão, pois está difícil sair desse poço sem fundo sem ajuda.
- Não sei bem como te ajudar, Laís, pois estarei fora a semana toda viajando a trabalho.
- Ótimo, isso é até melhor! Conhecendo a putinha da sua esposa, ela vai aproveitar que você não está na cidade e cair no pecado. E aí pegamos ela!
- Ok, mas só te peço para não fazer nada sem falar comigo antes... Sabe, tem meus filhos, e eles não merecem sofrer. E além de tudo, apesar dessa sacanagem toda, a Fernanda sempre foi uma boa mãe...
- Betinho, fica tranquilo, isso é só entre nós dois. Eu te quero muito bem e não vou sacanear e nem te fazer nada da mal.
Não esperava encontrar essa amizade toda por parte da Laís, ainda mais pelos últimos meses. Às vezes as pessoas te surpreendem de um jeito totalmente inesperado.
- Poxa, Laís. Nem sei como agradecer isso que você está fazendo para mim. Espero um dia poder te ajudar em alguma coisa também, minha amiga.
Eu me levanto para sair, me virando para o fundo da casa...
- O Ricardo está lá atrás? Queria dar um oi para ele...
- Mas quem disse que você vai sair assim, sem me recompensar por toda essa ajuda, Betinho?
Eu me viro sem entender bem se escutei certo, e bem a tempo de ver a Laís deixando cair uma alcinha da blusinha, deixando de fora o peitinho dela... um peito lindo, durinho de tamanho médio, siliconado na medida certa. A marquinha de biquíni minúscula, circundando o biquinho marrom que aponta para mim!
- O que é isso Laís? O Ricardo pode entrar a qualquer momento e pegar você assim, o que ele vai pensar da gente?
Ela se levanta calmamente sem se cobrir, e eu vejo como se fosse em câmara lenta ela caminhar até bem perto de mim. Posso sentir seu perfume, seu hálito doce quando fala pertinho do meu rosto, aqueles olhos amendoados fixos nos meus.
- Roberto, meu amor. Primeiro de tudo, quem disse que o Ricardo está aqui em casa? Estamos sozinhos e ficaremos assim a manhã toda pelo menos. Você tem certeza que não me quer?
E puxa minha mão para sentir o peito nu dela. Sinto nos dedos o biquinho duro, o mamilo todo arrepiado, e na hora meu pau endurece, se contraindo, desejando aquela mulher.
- Laís... lógico que te desejo, sempre desejei, mas nunca faria isso com o Ricardo, trair a confiança dele. O que não quero para mim não desejo para ninguém e sei agora como isso dói... dói muito!
Tiro rápido a mão do seio dela, mas vendo ela sorrindo e sem nenhum sinal de querer se cobrir, me olhando firme e direto nos olhos.
- Era exatamente isso que eu queria ouvir de você, Beto! Eu tinha certeza e agora estou mais convencida ainda de como você é um homem de verdade, especial, diferente te tantos por ai.
Raciocino logo que essa mulher é cheia de artimanhas, e joguinhos... E que eu sou presa fácil nas mãos dela.
- Mas deixa eu te contar uma coisa, já que estamos compartilhando nossos segredos. Sei que boa parte da turma me considera uma vadia convencida. Sim, eu ADORO sexo, não escondo de ninguém. Mas faço com quem tem algo a mais para me dar que apenas uma pica dura para meter na minha xota. Não sou uma vagabunda, não traio ninguém... como a sua esposa perfeitinha e outras tantas hipócritas por ai. Amo meu marido e ele me ama, incondicionalmente. E temos sim um relacionamento aberto, mas com tudo às claras, nada é escondido, nada falso. Juntos, separados, não importa, sabemos tudo o que cada um faz... e curtimos muito esse nosso jeito de ser, essa cumplicidade. Isso não é para qualquer um, e requer confiança plena e muito amor entre nós.
- Quer dizer então que...
- Sim, eu contei a ele que você viria, e que ficaria a sós com vc. Que é algo que há muito eu desejo e ele sabe disso, do meu tesão por você que sempre respeitei esse tempo todo pois não iria também trair uma amiga... ou ex-amiga que seja. Mas algo me dizia que o seu casamento estava acabando, e acho que depois de tudo estou certa, não é? Então disse a ele que você estaria aqui de manhã, se ele não podia nos deixar a sós, me dar essa chance...
- E ele…?
- Simplesmente sorriu para mim, me deu um longo beijo gostoso e disse: 'Divirta-se amor. Eu já queria levar o Júnior para ensinar a pescar e vou ficar com ele o dia todo. Mas depois... quero saber de todos os detalhes, como sempre minha linda!'
Não acredito direito no que está acontecendo, volto a ficar mais perto dela e ai eu pergunto, enlaçando ela pela cintura:
- Mas você quer mesmo esse quase cinquentão aqui?
Ela dá uma risada gostosa:
- Pensa comigo Betinho... um homem casado que faz mais de 20 anos que só vê o mesmo peito e a mesma boceta! Imagina a vontade que ele não deve estar de pegar uma mulher diferente, hein? Você acha que eu ia perder a chance de ser essa felizarda, ainda mais sendo você esse virgem quase cabaço?
Ela termina falando isso molhando e mordendo os lábios. Não resisto mais e lhe dou um beijo delicioso, os lábios macios dela nos meus, minha língua invadindo a boca dela, se enroscando, sentindo seu gosto. O peito nu dela pressionado contra mim, minhas mãos acariciando as costas por baixo da blusinha, a pele macia e sedosa, subindo e descendo pela coluna dela, ela se arrepiando. As mãos delas na minha nuca, os dedos com as unhas compridas entrando pelo meu cabelo, acarinhando, me puxando para um beijo mais fundo. Ali no meio da sala da casa dela, abrimos os olhos e sorrimos um para o outro... vai acontecer, vai ser agora, e vai ser delicioso! Ela pega na minha mão, e então me puxa em direção à escada dizendo:
- Vamos fazer isso direito, Beto... Lá na minha cama!
Ela me conduz para o quarto dela, subindo a escada na minha frente. Acho que não existe homem nesse mundo que não fique secando a bunda de uma mulher quando ela sobe uma escada na sua frente. E agora eu era o mais feliz de todos, vendo aquela bundinha redonda e durinha, mal coberta por um shortinho jeans cavado, entrando no rego e com as polpinhas do bumbum aparecendo. Ela sabe que eu estou olhando, a desejando, me excitando com essa visão, e capricha no rebolado. Ao chegar no andar de cima eu não resisto e a abraço por trás, ela sorrindo ao sentir minha ereção.
- Hum, já me disseram que tem alguém aqui que adora uma bundinha… é verdade?
Beijo o pescocinho dela, uma mão apalpando o peito dela por baixo da blusinha.
- Não só a bundinha Laís… vou cuidar de você inteirinha!
- Hummm... quero ver!
Entramos no quarto dela, ela puxa minha camiseta e me arranha o peito, passando as unhas compridas entre meus pelos, e me empurrando para sentar-se na beirada da cama. Eu já tiro o calçado, ficando só de bermuda, enquanto ela me encara com aqueles olhos vivos, fazendo bocas e poses, sorrindo com carinha de safada, tirando bem devagar a blusinha, até ficar só de shortinho. Seios perfeitos, os bicos durinhos, a marquinha do biquíni aonde o bronzeado não chegou... Ela passeia as mãos pelo corpo, se tocando, beliscando as tetinhas, se mostrando para mim e gostando de fazê-lo. Solta então o botão do shortinho, abaixando o zíper e eu hipnotizado. Vira de costas, e, rebolando, desce o shorts junto com a calcinha vermelha, empinando a bundinha inclinada até quase chegar no chão... as pernas juntinhas escondendo a bocetinha, mas não impedindo de ver o cuzinho, escurinho e fechadinho.
- Gostou da vista Betinho?
Não consigo responder, e vendo ela se erguer devagar e se voltar de frente para mim, mas escondendo a bocetinha com a mão, não me deixando ver enquanto passa por mim e vai se deitar na cama, atrás de onde estou. Eu me viro e ela me chama, abrindo as pernas bem lentamente e tirando a mão da frente, mostrando a xaninha só com um fiozinho de pelinhos negros e espessos acima. A bocetinha se abrindo apenas um pouquinho, brilhando já umedecida, os lábios escuros e delicados emoldurando a entradinha.
- Vem Beto, vem sentir meu gosto...
Mais do rápido eu me ajeito, e subo beijando as pernas dela, tocando as coxas esguias com minhas mãos, deixando-a mais aberta... Fazendo questão de esfregar minha barba por dentro das coxas dela, beijando, sentindo cada vez mais o cheiro de fêmea da Laís... até minha boca encontrar a boceta dela, minha língua explorando e invadindo, passeando por dentro, sorvendo o meladinho dela.... Ela geme, fechando os olhos, acariciando minha cabeça e tentando direcionar minha boca. Faço o meu melhor, me controlando para demorar o máximo nessa mistura de tortura e prazer para ela, mordiscando, trabalhando com a língua, procurando o grelinho pequeno, ela tremendo quando toco no lugar certo. Depois de vários minutos assim, ela goza, o que sinto na boca, os sucos dela me impregnando, me fazendo engolir uma parte e outra me lambuzando o rosto.
Subo beijando sua barriguinha, ela arfando, passando pelos peitos, apalpando, sugando, até chegar na boca dela, beijando-a para entregar o próprio gosto dela.
- Que delícia, meu gostoso! Agora é a minha vez.
Me deito e ela se encarrega de tirar minha bermuda e a cueca, fazendo meu pau saltar duro na frente dela, que se ajoelha, buscando com a mãozinha sentir como está rígido, inchado...
- Hum... grossinho como imaginei! Adoooroo! - e punhetando ela o coloca na boca, iniciando uma chupeta deliciosa.
Ela capricha, faz com gosto, querendo isso, me olhando no olhos de tempos em tempos para comprovar como estou gostando, me controlando para não gozar na boquinha dessa japinha safada. Ela sente, sabe que estou me segurando para não gozar... o pau quente e inchado na boca dela, já escorrendo uma porrinha que ele lambe com a ponta da língua, sorrindo e engolindo para sentir o gosto.
- Pega uma camisinha na gaveta ai do seu lado Beto.
Me viro e ainda sentindo ela me punhetando, acho o preservativo, que abro com ajuda dos dentes e passo a camisinha para ela... A Laís, ajeita na cabeça do meu pau, e com carinho desce a camisinha até embaixo, deixando meu cacete todo coberto. Ela sobe em mim, se ajoelhando, e direciona meu pau para a entrada da bocetinha, descendo com o corpo devagar… deixando entrar um pouco, saindo, colocando mais um pouco... até sentir ele todo dentro de si.
- Ah seu cachorro, que delícia de pica!!!
E começa a rebolar devagar, agarrando a cabeceira da cama, me olhando, me dominando, me usando para o seu prazer.
- Gostosa!!! Rebola minha putinha!
Ela se move, para frente e para trás, esfregando o grelinho em mim, meu pau entrando e saindo justo da bocetinha molhada e apertada. A seguro pela cinturinha fina, puxando para mim, socando com firmeza, me erguendo e beijando os peitos que sacodem perto do meu rosto. É uma entrega deliciosa, e ficamos assim nos curtindo, acelerando, diminuindo, acelerando de novo, buscando dar e sentir prazer. Nos olhamos, nos desejamos, nos comemos. As mãos se exploram, beijos molhados, ela gemendo mais e mais, sentindo-me a agarrando pela bundinha e socando com firmeza.
- Ai Beto… vou gozar….
Sinto vindo forte, já não me controlo.
- Eu também Laís... vamos juntos!
E esporro forte com meu pau dentro dela, que desaba sobre mim, me abraçando e respirando quase sem fôlego. Os dois suados, pingando... Trocamos carinhos, mais beijos, enquanto nos acalmamos, meu pau amolecendo devagar, escapando da bocetinha dela. Ela deita de ladinho, coloca a cabeça no meu peito, e relaxamos.
- Para um cinquentão, você está muito bem… que delicia de gozada me deu!
Isso lava a minha alma, o meu ego.
- Que mulher deliciosa você é. Nunca podia imaginar que você fazia tão gostoso assim, minha linda!
Ficamos mais um tempinho na cama, namorando um tempo quando, então, ela se levanta e me chama para tomar um banho. Tiro a camisinha do pau, ela cheia da minha gala, amarrando e jogando fora. Damos banho um no outro, ora brincando, ora se excitando. Eu a toco com os dedos, deixando ela molhadinha de novo... ela punheta meu pau, já ficando duro novamente. Então eu a viro de costas para a parede, passando as mãos pela bundinha dela. Ela se apoia com as mãos na parede se empinando e afastando as pernas. Meu dedo entra pelo reguinho dela, encontrando o cuzinho apertadinho, e ela geme baixinho:
- Você quer, não é Beto?
- Muito Laís!
- Então eu te dou… toca meu cuzinho que estou louca para ter seu pau nele.
Sinto o cuzinho dela piscar quando a ponta do meu dedo entra, passando a falange e invadindo. Então me ajoelho ali no box atrás dela, abrindo aquela bundinha perfeita, vendo o brioquinho escurinho e depiladinho dela, o cuzinho dessa japonesinha mestiça linda, pele morena que adoro. Uma florzinha que se abre quando sente minha língua forçando, confirmando a experiência da Laís em dar a bundinha. Passo a língua sentindo o gosto do rabinho dela, passeando pelas preguinhas, enquanto meus dedos brincam na bocetinha e esfregam o grelinho dela.
- Ai que tesão isso Beto! Assim, não para!
Coloco um dedo socado no fundo e ela fica maluca, rebolando, jogando o rabinho para trás, querendo mais, até não resistir e dizer:
- Vamos para a cama, quero você no meu cu!
Seguimos ainda molhados, e ela já se ajeita de quatro, deitando o rosto e ficando com a bunda para cima, abrindo e expondo o cuzinho com as mãos. Quase não acredito, logo eu, um admirador profissional de bundas prestes a comer o segundo cuzinho da minha vida! Coloco outra camisinha, e pego o lubrificante para ajudar, passando com os dedos naquele anelzinho gostoso, cuidando dele com carinho. Ela se arrepia ao sentir o geladinho, comigo passando os dedos, deixando ele preparadinho.
- Me come Beto… come aqui, o rabinho da sua japinha safada!
Miro a cabeça do pau e vou colocando aos poucos, fazendo ela sentir ele entrando, se acomodando lá no fundo. O pau entra gostoso, fácil, macio. Mas mesmo assim sinto meu membro grosso sendo apertado pelas paredes do rabinho dela.
- Ai que tesão!!! Fode meu rabinho, fode... Me come, meu amor!
Seguro aquela bundinha com as duas mãos, deixando ela arreganhada para mim enquanto soco com gosto no cu dela. Ela rebola, empina mais e se entrega
- Ahhhh Laís, sua safada, putinha! Que cu gostoso você tem!
- Me enraba, seu puto. Me fode como macho!
Puxo aqueles cabelos longos e domino, fazendo ela sentir meu pau entrando e saindo fundo de dentro dela, agora com força, socando, martelando. Tiro todo o pau, e o ânus dela se abre completamente, para depois piscar e engolir novamente quando meto de volta. Só se ouve as batidas das rápidas minhas coxas nas delas, os gemidos e gritinhos dela sendo enrabada. Quando não resisto mais, eu tiro o pau e arranco a camisinha, para punhetar e jorrar mais uns jatos finais de porra sobre a bunda e as costas da Laís, deitada agora de bruços na cama, tocando os dedinhos na boceta e com o cuzinho relaxando e se fechando aos poucos.
Jogo o meu corpo do lado dela, e ficamos só ouvindo nossos corações batendo forte, a respiração acelerada. Ela vira o rosto, deitada de bruços ainda, nos olhamos e rimos juntos.
- Ah Beto... que delícia de foda foi essa?
- Laís, sinceramente não sei, mas nunca mais vou esquecer essa manhã aqui na sua cama!
Nos beijamos novamente, e fico fazendo carinhos nos cabelos dela por um bom tempo, durante o qual até cochilamos uma boa meia hora. Despertamos junto, e eu peço a ela:
- Vou tomar uma ducha, tudo bem Laís?
- Lógico amor. Mas não prefere dividir uma banheira comigo? Ainda temos bastante tempo ... - ela me diz piscando os olhos e provocando sorrindo safada.
- Ah Laís, eu preciso mesmo pegar a estrada. E não sei se dou conta de você mais uma nessa manhã.
- Ah você dá conta sim... tenho certeza que eu consigo fazer o Betinho subir de novo!
Rimos, e eu acabo tomando a ducha e me vestindo para sair.
Quando desço ela está na sala apenas vestindo uma camisola transparente, sem nada por baixo. Tudo que eu toquei, senti, beijei ali sensualmente escondidos e ao mesmo tempo se mostrando... os peitinhos, as curvinhas dela, a xaninha, bundinha... Que tortura ter que a deixar assim.
- Bom Laís, não querendo quebrar o clima, a gente vai se falando ao longo da semana. Pode me mandar mensagem ou ligar quando precisar, ok?
- Claro Beto, deixa comigo que vamos descobrir tudo o que ela está aprontando. Mas tem só uma coisa que você vai me prometer fazer, senão nunca mais te olho nos olhos e vou deixar de ser sua amiga para sempre, entendeu bem?
- Sim, o que é Laís?
- Você vai me prometer que vai largar daquela piranha e começar uma nova vida, buscar sua felicidade de novo. Ou você faz isso, ou vai se ver comigo!
Eu sorrio para ela, já os dois de pé na sala, a abraçando.
- Sim Laís, eu prometo. Prometo para você e para mim também, uma vida nova depois que tudo isso acabar
Damos um último beijinho, carinhoso, de amigos, como se nada do que rolou há algumas horas tivesse acontecido. Mas ambos bem cientes de tudo que rolou, da intimidade que construímos e que não mais vai ser esquecida. Fico lembrando de tudo isso na estrada, dirigindo calmamente e curtindo a paisagem na viagem. Estou leve, incrivelmente feliz apesar de tudo que se passou nesses últimos dias. Mais que uma amiga, a Laís conseguiu me resgatar como homem daquele buraco em que fui jogado. Resta agora só dar um fim no meu principal problema: a Fernanda!