Eu me dividia entre os desaforos de Amaral no casarão do Sr. Phillgrin e entre os carinhos de Marcelo em sua casa, aos poucos minha relação com Marcelo foi se intensificando, meus cuidados para com ele acabaram despertando sua paixão e admiração por mim, porém eu não dava esperanças á Marcelo, prometi para mim mesmo que não permitiria mais que homem nenhum tocasse em meu corpo. Ele, muito cavalheiro e cordial não insistia, mas era muito cavalheiro comigo, de pouco em pouco, passeávamos juntos, jantávamos juntos e andávamos á cavalo juntos, porém eu tinha por ele uma amizade de irmão, eu via Marcelinho apenas como um bem feitor que havia me estendido a mão e me dado abrigo no momento de sificuldade.
-Vós Mi Cê Tá fazendo uma grande bagunça no meu coração. Ao invés de explicar você quer confundir
-Já lhe disse Marcelo, eu não estou mais disponível á esse tipo de amor, que só faz chorar, que magoa, que decepciona.
-Acho que tu ainda amas o Sr. Felippe .
-Eu não sei...apenas sei que depois dele meu coração congelou
-Então deixa eu quebrar esse gelo, permita-se amar, decida-se pois se resolvo ir embora, prende a minha mão mas quando fico aceso, tu quer fugir. Está se vendo que vós mi cê não sabe o que quer...Tem um lado criança e um lado homem disputando uma queda de braços sem fim, e é essa sua falta de juízo que faz com que eu fique ainda mais encantado e admirado por ti. não existe homem como vós mi cê no mundo Daniel. - Marcelo beija-me apaixonadamente, nosso primeiro beijo. - Estou aqui aguardando você se encontrar. Tenho mais que entender e saber esperar que você fique pronto, no ponto pra mim.
Já estavam deitados, os dois completamente nus, trocando carinhos, beijos, mordidas e outras coisas mais, quando – como era de se esperar – começamos a fazer amor de uma maneira intensa. Não havia espaço para se pensar muita coisa: somente dois corpos e duas almas, em uma espécie de dança primitiva, se entrelaçavam e soltavam gemidos abafados no ar. A julgar pelas condições da colcha e dos lençóis, seria possível imaginar que estávamos em uma sessão intensa de sexo selvagem...
Alguns minutos depois, ele se encontrava por cima de mim e penetrava-me com força e paixão, enquanto que eu, por minha vez, de pernas abertas e com as mãos fortemente agarradas a nuca e as costas dele, arranhava-o, ora ou outra, deixando-se envolver e excitar pela respiração quente e ofegante do Marcelo em meu ouvido.
Passado certo tempo a cena não poderia ser outra: ele segurava-me apaixonadamente, pressionando seu corpo contra o meu de modo intenso chegando, até mesmo, a sentir algo próximo a uma necessidade incondicional de possuir seu amado de todas as formas que lhe eram possíveis no momento. Ele me beijava; em seguida, passava os lábios suavemente sobre meu pescoço e o rosto; após, eu beijava-lhe o cantinho do rosto, deixando escapar um ou outro gemido mais forte no ouvido. Isto, obviamente, ao mesmo tempo, que os corpos dos dois cada vez mais se chocavam e se tornavam uma só coisa. Tanto o Marcelo como á mim, involuntariamente e ao mesmo tempo, neste instante, mordíamos os próprios lábios, tamanha era a excitação. Ele – enquanto repetia um movimento de vai e vêm sem parar no meu cuzinho e com o suor descendo-lhe o rosto –, sentia o seu pênis latejando e pulsando dentro da minha bunda. E, da mesma forma, eu, graças ao outro, sentia meu próprio corpo sendo levado a um estágio mais e mais intenso de prazer, o que fez com que ficasse ainda mais molhado do que, anteriormente, já estava.
A esta altura chegaram, ambos ao orgasmo pleno e absoluto. Gozaram, enfim, liberando o prazer de seus corpos. Eu sentia meu cu completamente encharcado e molhado. Ele, tinha o pau melado de tanto gozo que havia escorrido e sido jorrado no auge da penetração. Deitamos, por fim, lado a lado e nos beijamos na boca. Um beijo tranquilo, de língua e bem demorado. E ficamos, assim, deitados e quietos. Até que alguns minutos depois, a excitação, novamente, tomou conta de nós... E o resto, vocês já podem imaginar...
CONTINUA...