Esposa amorosa, casamento feliz - Final

Um conto erótico de Al-Bukowski
Categoria: Heterossexual
Contém 4133 palavras
Data: 20/08/2022 19:41:07
Última revisão: 31/08/2023 09:02:37

A conversa com a Laís e o Ricardo se estendeu um bom tempo durante a noite, depois que consegui controlar um pouco os nervos após aceitar a ajuda dos drinques que ela havia me oferecido antes. Nessa conversa longa ela explicou que o hacker amigo dela extraiu tudo que havia nos computadores que invadiu e, de quebra, também acessou contas de WhatsApp em vários celulares para completar a missão. Ele trabalhou a noite e madrugada adentro, o que aliás é o normal para esse pessoal, e tabulou um dossiê completo, com diversos vídeos, diálogos e outras evidências envolvendo a Fernanda. O próprio celular dela foi também hackeado, de onde ele confirmou os movimentos dela e as mensagens combinando a ida ao motel na sexta-feira. Quando peço para ver tudo, a Laís responde:

- Me recuso a te mostrar os outros vídeos que ele me mandou, Beto. Tem um momento em que o que se tem basta, e não adianta jogar mais gasolina no fogo. O que você assistiu resume tudo, e não deixa dúvidas da traição dela... além de tudo que vimos. Você não precisa mais do que isso.

- Mas tem mais mensagens, Laís, além dessas do celular da Fernanda?

- Sim, Beto. Infelizmente tem.

Ela me conta o conteúdo, ficando nitidamente alterada. O próprio Ricardo, geralmente a calma em pessoa, se agita e fica nervoso pelo que se revelou naquelas mensagens. Noite avançada, eu digo que vou então procurar um hotel para passar a noite, no que eles se recusam a aceitar; dizendo que não fazia o mínimo sentido, e me obrigando a dormir aquela noite na casa deles. Como já tinha roupas para passar a semana, acabo concordando e vamos dormir.

Ou melhor dizendo, vamos apenas nos deitar na cama, pois não consigo pregar o olho, atormentado por tudo que vi e soube. Altas horas, silêncio total na casa, escuto os dois conversando entre si quando passo pela porta do quarto deles descendo para tomar um copo d'água. Eles estão preocupados com o que vou fazer, e em como vou seguir minha vida. A Laís diz que eles precisarão ser mais que presentes, pois acha que eu não vou aguentar o tranco, no que o Ricardo diz que vão fazer o que precisar para ajudar o amigo. Isso aquece meu coração, mas não a ponto de eu conseguir descansar e dormir nessa noite.

Assim que o sol nasce eu levanto para tomar um banho, e desço para a parte de baixo levando minha mala de roupas. Tomo um café rápido, e a Laís logo desce, acordada pelos meus movimentos na casa.

- Oi Beto. Conseguiu dormir um pouco pelo menos?

- Oi Laís... não, não dormi nada, só fiquei pensando nessa... coisa toda.

- Você sabe o que tem que fazer né?

- Estou pensando, Laís. Não quero fazer nenhuma besteira da qual me arrependa depois.

- Eu sei disso, está certo. Mas isso não significa deixar a coisa rolar e esperar o tempo passar, não é?

- Não sei, Laís, não sei. Deixa eu pensar melhor.

Ela tranca a cara, visivelmente contrariada.

- Olha, agradeça ao Ricardo por tudo. Eu realmente devo muito a vocês dois.

- Tá, eu digo para ele.

Digo-lhe que vou agora de manhã ao escritório da empresa, pois quero conversar com o Fábio, que é uma das pessoas em que mais confio nessa vida.

- Mas você não vai mostrar essa... sujeira toda para ele, né? Por favor, Roberto, o que vão pensar na sua empresa!

- Não, Laís. Eu vou contar só uma parte da história, apenas o que ele precisa saber.

Saio, não sem antes ficar um tempo olhando para ela na porta da casa, vestindo um roupão simples, mas linda como sempre. Ficamos nesse olhar cruzado por um tempo, lendo nossos pensamentos, até eu dar um sorriso morno e arrancar com o carro.

Já na empresa, espero o Fábio chegar, e peço para ter uma conversa em particular com ele. Ele percebe que o assunto é sério e cancela um primeiro compromisso que tinha agendado. Como prometi para a Laís, sem entrar nos detalhes sórdidos, digo para ele que meu casamento acabou; que a minha viagem no começo da semana se devia principalmente a isso, mas que tudo terminou piorando, e não tem mais volta. Do alto de sua experiência de vida, ele ainda me aconselha a pensar bem, pensar na família, nos filhos. Comenta que também teve suas crises de altos e baixos no relacionamento, mas que superaram com o tempo. Eu rio ironicamente por dentro, imaginando se esses baixos do casamento dele seriam tão baixos como os meus....

Eu o escuto com respeito, digo que vou pensar nas palavras dele. Mas que precisava também de mais um grande favor: que ele me adiantasse a programação de um mês de férias, dentre as muitas pendentes que tenho acumulado na empresa e nunca tirei; por mais que eles sempre insistissem para fazê-lo. Ele concorda na hora, dizendo que já vai encaminhar para o RH. Agradeço muito, e acabamos a conversa num abraço fraterno. Passo um tempo ainda na manhã com alguns funcionários diretos, passando instruções para a minha ausência, e recolhendo algum material para carregar no meu notebook.

Meu celular apita com a notificação de uma nova mensagem, e vejo que é da Fernanda. A primeira desde a minha viagem, por sinal. Ela me pergunta via texto, com certo carinho nas palavras, se estou bem, se estou retornando para casa. Respondo que já estou aqui, que cheguei de manhã e fui para a empresa, e que vou passar em casa para almoçar por lá e levar a mala. Ela responde que vai me encontrar lá então, pois quer combinar comigo a viagem de final de ano para a praia, pois a turma já está comentando sobre isso e a Cristina (sempre ela) queria fechar logo para alugar os apartamentos com desconto. Ler aquilo me dá uma angústia maior ainda, lembrando como foi uma das semanas mais felizes que tivemos nos últimos tempos, com todos juntos curtindo aqueles dias maravilhosos de sol e praia. Minha insegurança é total, me sinto como um refém do passado. Isso pois uma coisa que sempre pensei é que uma separação ou divórcio é como uma morte: em que se mata tudo o que se construiu juntos, em que o passado acaba indo para o esquecimento, apagando as lembranças e deixando marcado apenas aqueles últimos momentos de rompimento, ressentimento. É uma morte lenta, dolorosa, um sumindo para sempre da vida do outro.

Ainda remoendo isso, meu celular toca novamente, pouco antes de eu sair para ir almoçar em casa, próximo do meio-dia. É a Laís:

- Roberto, você já falou com a Fernanda? Ou pelo menos fez algo a respeito? - ela está nervosa, sua voz treme, não é o normal dela.

- Não, ainda não, Laís. Estou indo para casa, e ver se converso com ela com calma, ver como podemos nos entender para terminar tudo de forma civilizada...

- CIVILIZADA? COM CALMA? Ah, me poupa Beto! Não vai querer agora dar uma de marido perfeitinho, né? Tenha amor por vc mesmo ao menos uma vez na vida homem, não pensando só nos outros.

- Eu sei, eu vou fazer isso Laís. Só preciso me preparar e arrumar coragem para isso.

- Não acredito no que estou ouvindo... Quer saber, tchau Beto! - e desliga o telefone na minha cara.

Sei que ela tem motivos para estar brava, mas pelo menos ela poderia confiar em mim, deixar-me fazer as coisas do meu jeito.

Arrumo minhas coisas, me despedindo do Fábio e de outros colegas, e indo para o meu carro no estacionamento da empresa. Entro, e respiro fundo pensando no que vou falar com a Fernanda, se devo confrontá-la, se devo dizer ou não sobre as provas que tenho da traição dela... e pensando nas possíveis reações dela, construindo diálogos mentais: se ela disser isso, respondo aquilo. Se for o contrário, então...

Escuto então meu celular dar um sinal de notificação nova do WhatsApp. Não dou muita bola, e continuo armando minhas estratégias. Novo bip... mais um... e outro. Quando pego o celular, as mensagens inundam a área de notificação do meu aparelho.

- Mas... que porra é essa?

Abro o aplicativo e encontro um novo grupo no topo das mensagens onde fui incluído. O grupo se chama "Mais que amigos!!!", e foi criado agora mesmo por um telefone desconhecido. Logo nas primeiras mensagens já percebo que todos os integrantes são da nossa turma. As mensagens iniciais são o povo questionando o que está acontecendo:

"Oi gente, quem criou esse grupo?"

"Acho que é para a gente discutir a viagem do final do ano, não é?"

"Ah então é coisa da Cris, aposto!"

"Não fui eu não que criei esse grupo não gente, me tira dessa!"

E mais mensagens desse tipo, pessoal perguntando, ninguém sabendo de nada, só suposições e logo os assuntos começam a divergir para brincadeiras e provocações, com quase todo mundo chutando algo. Vejo inclusive mensagens da Fernanda na lista, assim como da maioria de nossos amigos. Rolo as mensagens não lidas para o final, onde então aparece a última indicando que o administrador do grupo, o tal número desconhecido, estava enviando um vídeo naquele momento. Eu gelo por dentro...

- Não, não é possível, você não faria isso... Não!!!!

É um vídeo gravado com um celular mesmo, totalmente amador, e abre com um "close" demorado no rosto da Fernanda, que está com uma coleira de couro no pescoço, segurada por alguém que não aparece.

- Olha ai gente, como prometido, a escravinha da semana é a... Fernandinha! Isso mesmo! Bom, não preciso explicar como funciona pois todos aqui já estão cansados de saber: o maior lance na próxima meia hora ganha e tem o direito de levar a escravinha aqui para uma manhã no motel. Eu sei o que vocês estão pensando... que ela já foi escrava na semana passada, e que agora seria a vez de outra aqui do grupo né? Mas isso tem um motivo muito especial, não é, Fernandinha?

- É sim, meu mestre. Aposto que todos vão gostar!

- Então, Fernanda, conta para nós o que aconteceu?

- Ah gente... é que meu marido corninho vai viajar a semana toda, olha só! E, vocês sabem como meus horários são limitados, e não ia perder essa chance, né? Quero ver então quem vai me levar para a cama essa semana... aposto que não vai se arrepender, não é meu mestre?

- É sim, Fernandinha! E posso provar para vocês que ela vale o preço, não é verdade, Marcelão? Chega mais aqui meu amigo... conta para nós...

E nesse momento a câmera se afasta e vemos o Marcelo aparecer na frente dela, com o rosto suado, o corpo massudo todo peludo, e os olhos estatelados e vermelhos. Ele fica ao lado da Fernanda, agarrando-a, passando as mãos nela, claramente fora de si. E podemos vê-la vestindo apenas um espartilho preto de látex, com os peitos enormes de fora, ajoelhada sem calcinha, e com a xota de fora. O Marcelo dá um lambida boçal no rosto dela, que se vira e retribui com um beijo na boca dele, ambos se virando para a câmera e com ele dizendo meio embriagado:

- As putas aqui que me desculpem, mas a Fernandinha foi a melhor foda que já dei. Ela faz de tudo,...

O narrador, o tal mestre que não aparece no vídeo interrompe:

- Opa, opa, os lances já começaram. Olha só, doutor Orestes, puxando a fila! Ofereceu R$ 200 por ela. Só isso doutor Orestes? Vamos lá, ela vale mais, né Marcelão? Mostra ai o material para a galera!

O Marcelo pega o celular e começa a mostrar a Fernanda em "close", enquanto narra e vai abusando dela, totalmente louco:

- Abre a boquinha puta, abre... Isso, Fê, mostra como você sabe chupar gostoso!

E ele tira o pau para fora e soca na boquinha dela, que lambe e se lambuza toda. Ela gosta, e fala:

- Que delicia de pau gostoso, meu comedor!

- Melhor que do corno do seu marido?

- Nossa, muito melhor! Isso sim é um pau de um macho de verdade, e não a piroquinha daquele brocha!

Marcelo gargalha e soca fundo na boquinha dela, segurando-a pela nuca com ele enfiado. Um membro caralhudo, de respeito, grosso e grande. Ela se esforça para abrir bem a boquinha e conseguir o engolir quase inteiro, o pau chegando na sua garganta, fazendo-a lacrimejar com o esforço.

O celular treme, pula de um lado para outro, mostrando mais um casal ao fundo, mas que não se identifica quem são. O ambiente parece ser um porão de uma casa.. E, numa passagem rápida, a imagem para sobre uma mesinha, onde se vê claramente alguns comprimidos, um espelho e umas carreiras de cocaína... O mestre pega o celular novamente e intervém:

- Opa, sorry pessoal! Isso não faz parte do pacote, ok? Mas quem quiser um extra, podemos fornecer! E não goza ainda Marcelo, que temos que analisar melhor o produto. Deixa eu ver, deixa eu ver... O lance já está em R$ 500, dado pelo Kauê. Oh Kauê, não vale levar a Fernandinha para a concentração, hein? Vai estragar o jogo no final de semana!!! Hahaha.

Ele continua filmando a Fernanda, mudando constantemente os ângulos para revelar toda a intimidade de minha esposa. Mostra os peitos, vai para atrás dela e exibe sua bunda em foco, mandando ela ficar de quatro. Com uma mão espalmada o mestre expõe o cuzinho dela filmando bem de perto para todos os interessados verem seus detalhes. E larga dando um belo tapa na bunda dela, deixando uma marca vermelha e mostrando ela gemendo, se contorcendo em prazer.

- Olha aqui... que beleza de corpinho essa quarentona tem, gente. Para quem não conhece, a Fernandinha é uma esposinha comportada, do lar, toda certinha! Quem não tem uma tara em comer uma mulher assim? Fala a verdade pessoal! Vem cá Marcelo, me ajuda aqui: mostra como você fez na sexta-feira com ela - cochichando no ouvido dele, mas que escutamos no áudio: "a espanhola"

Marcelo se coloca na frente dela, e a faz colocar o pau no meio dos peitões. Ela se empenha em o masturbar, ele apertando o rosto dela, dando tapinhas e a chamando de "vaquinha gostosa". Ele usa os peitos dela como uma bundinha, o pau grande socado no vale dos seios dela, melados de óleo. Urrando com ela rindo e se esforçando para lamber a cabeça do pau com a língua.

O vídeo tem um corte, e volta com ela toda arreganhada, filmada em close com o Marcelo socando o pau na boceta da Fernanda que geme alto. Ele a xinga, bate no rosto dela, chega a cuspir na boca dela, que engole tudo, complemente submissa, deixando-o fazer o que bem entender. A voz de fundo anuncia mais um lance para o motel, mas não se identifica ainda quem é.

O tal mestre vem então para perto do Marcelo, que saca o pau da boceta ela. Ela está sobre uma mesa, e com a câmera aberta podemos finalmente ver os três que estão ali abusando da Fernanda com o consentimento e desejo dela. A imagem é clara: Marcelo louco de pó, com o Felipe e sua esposa Verônica que se beijam de forma lasciva. Os dois são o mestre e a rainha, os que comandam tudo, exploram e coordenam as surubas, encontros e o aluguel das mulheres que se interessam em serem tratadas como escravas, e serem usadas e comercializadas dentro daquele grupo secreto. Estão bem a caráter, com roupas pretas de látex, e vários apetrechos BDSM. Ele com uma calça com o pau todo depilado de fora, um membro normal, diferente do Marcelo que já mostrou ser bem dotado. Já a Verônica, com os peitos turbinados de fora, tem o mesmo olhar de desprezo e orgulho de sempre, agindo como intocável, mesmo com uma calcinha enterrada na bunda gostosa e malhada de academia.

O filme corta novamente, agora para uma suruba entre os 4, e não ficamos sabendo no final quem ganhou o prêmio para levar a Fernanda no motel essa semana. Na cena, o Marcelo filma o Felipe enrabando a Verônica, que, de quatro, geme e pede implorando mais para o "mestre" dela. A Fernanda, ainda de coleira, lambe o pau do Felipe, a cada entrada e saída do ânus da esposa, como se fosse ela encarregada de deixar tudo aquilo bem lubrificado. Num momento da foda, o pau dele escapa, e o cuzinho da loira de mostra todo aberto em flor, e a Fernanda aproveita para chupar o pau dele, e depois o rabinho da amiga, enfiando a língua o mais fundo que consegue, com uma carinha de puta...

- Está gostoso, Fê? - o Marcelo pergunta no video

- Uma delicia, Marcelo. Adoro o gosto dela!

A cena corta novamente, e o último take desse filme tem agora a Verônica filmando a Fernanda montada sobre o Marcelo, que soca o pau enorme com fúria na bocetinha dela. O Felipe vem e cospe no pau e a penetra por trás, comendo ao mesmo tempo o cuzinho dela. A Verônica chega mais perto com o celular e dá um beijo de língua na boca dela, enquanto o corpo dela se contorce com os dois machos a fodendo. Depois de vários minutos a arregaçando, Marcelo anuncia que vai gozar, e a empurra de forma bruta para sair de cima dele, o mesmo fazendo Felipe. Fernanda se ajoelha na frente deles, e escutamos a Verônica dizendo:

- Também quero, espera ai.

E deixa o celular filmando apoiado em algum lugar ali perto. As duas ajoelhadas ficam de boca aberta e língua de fora, esperando até o momento em que o Felipe e o Marcelo ejaculam na boca, rosto e cabelos das duas. Vários jatos de porra cobrem as duas, que se lambuzam recolhendo o que podem com as línguas, para depois uma lamber e beijar a outra, trocando a porra dos machos entre suas bocas. No final, Felipe pega o celular e fecha num "close" com elas rindo, e se beijando, com os rostos cobertos da porra que não engoliram, e mandando sorrindo um tchauzinho para o grupo.

A imagem congela, assim como as mensagens no grupo. Ninguém tem coragem de comentar nada, por um bom tempo. Depois começam pipocar mensagens:

"Que nojeira, credo"

"É real isso? Não acredito, não é possível!"

"Sempre desconfiei dessas duas vagabundas!"

"Se vendendo? Devem ter dado já para metade da cidade, prostitutas"

Vemos os números do Felipe e da Verônica saindo do grupo, e malhação começa:

"Vai sua puta arrombada! Some e vai para o inferno, que o diabo te carregue"

"Vagabunda, filha da puta! Como pode fazer isso?"

"Nossa, nunca podia imaginar que eles seriam capazes de serem tão baixos"

"E você, Fernanda? Que bela santinha do pau oco você é! Coitado do Roberto, você não merece o homem que tem. Faz um favor e some da vida dele e da nossa"

E por ai vai, saio do grupo e fecho o celular. Bom, agora está feito, e, de certa forma sinto um alívio por tudo TER que terminar, sem precisar nem ao menos me decidir ou justificar algo agora.

O que o grupo não sabe é que as mensagens capturadas pelo hacker no WhatsApp revelaram que o grupo queria muito assediar também a Laís e a própria Cristina. Todos achavam que a Laís seria uma putinha fácil de convencer, e com aquele corpinho de modelo e os traços orientais seria muito requisitada nos lances pelas putarias. E na Cris tinham o interesse por ser mais cheinha, a bunda grande, alvo de muitas taras por parte dos dominadores que adoram chicotear uma mulher carnuda assim. Já havia rolado, inclusive, fotos que eles tinham tirado das duas no final de ano na praia, usando biquínis e shortinhos.

Essas bacanais e putaria toda já vinha rolando há mais de um ano, e a abordagem da Fernanda com elas era uma espécie de missão que ela tinha para atender as ordens dos dois mestres. Ela entrou no esquema por curiosidade, e foi transformando aquilo na sua vida secreta, perdendo o controle. Queria o mesmo para as amigas. Dinheiro não era problema, pois tinham famílias ricas, e mantinham o status deles. É sabido que há uma comunidade BDSM, e que têm o código de conduta deles, e isso não tem problema algum. A questão foi a crueldade e o limite a que o casalzinho mimado levou essa coisa toda, regada a drogas, criando esse clube secreto e "recrutando" diversas mulheres insatisfeitas, curiosas, interessadas ou simplesmente vagabundas de alma para saciarem seus desejos.

O Marcelo entrou como amigão do Felipe, que lhe confidenciou estar com esse clube e perguntou se ele estaria dentro. Conhecedor dos valores da esposa, ele entrou sozinho, e se divertia colocando dinheiro nas apostas, pagando alto numa vez em que a "escrava leiloada" foi a Fernanda. Sendo inclusive da empresa dele a SUV alugada, na qual ele levou a minha esposa para o motel na semana passada para cumprir o combinado.

Ligo para a Laís ainda do carro.

- Foi você não é, Laís? Quem criou o grupo hoje e postou no WhatsApp?

Ela não se desculpa, mas responde agora mais calma e com um carinho na voz:

- Beto, nessa história toda não foi você a única vítima. Eu não podia ficar parada, você me conhece, sem fazer nada. Fui eu sim, e não me arrependo!

- Eu sei, Laís... eu sei... Você fez certo, pois eu sozinho provavelmente não ia conseguir resolver isso.... Obrigado amiga!

Não falamos muito mais, ela pergunta onde vou e respondo que para casa, resolver tudo com a Fernanda. Peço um último favor que ela me promete cumprir, apenas me pedindo em troca:

- Enterre essa merda toda agora, Beto. E siga sua vida, estaremos sempre juntos, você sabe!

- Beijos, Laís. A gente se vê.

E faço mais uma ligação, antes de seguir para casa.

Chego ao prédio, deixando o carro estacionado na rua. O porteiro estranha, me cumprimentando quando passo pela entrada. Pego o elevador, saiu no andar do nosso apartamento, respirando fundo antes de colocar a chave na porta e entrar. A Fernanda está sentada no sofá, completamente arrasada, olhos fundos depois de muito choro. Ela me olha e corre para mim, me abraçando descontrolada. Não retribuo, escutando como se fosse ao longe as falas dela. Tudo que ela diz se mistura numa confusão sem sentido, mas basicamente sempre implorando perdão.

Estranhamente estou calmo e controlado (acho que em certos momentos nossos sentidos nos protegem de nós mesmos, entrando num modo automático de auto-preservação). Na verdade, mais que calmo, estou na verdade frio e insensível, blindado contra ela. Ela chora, grita... diz que vai se matar. Depois muda, diz que é tudo inventado, que não queria fazer isso. Ou que foi chantageada, enganada e obrigada a fazer isso. Meu olhar já a derruba, e ela recua. Se desmente e diz que é verdade, que fez mesmo mas que me ama antes de tudo, que era só sexo, que não precisa mais disso agora, que aprendeu a lição.

Eu me movimento lentamente pelo apartamento, indo para o escritório pegar alguns papéis e documentos mais importantes. Ela me segue, e voltamos para a sala, onde guardo os documentos na pasta. Ela me agride, tenta me bater, e eu a seguro para não se machucar. Volta atrás, perde perdão de novo, deixando-se cair em total humilhação aos meus pés, me abraçando na cintura, chorando aos prantos, já não consegue dizer mais nada com nada, já sem forças. Ela desiste de me segurar, e me vê ir em direção à porta.

- Onde você vai, Beto? Por favor, me escuta... me perdoa meu amor!!!

Eu me viro e a respondo pela única vez desde que cheguei, olhando fixo e firme para ela:

- Adeus, Fernanda.

Saio fechando a porta, escutando ao fundo:

- Beto! Beto, nãoooo, por favor não vá... Beto.... Betoooooo!!! - e o choro de desespero dela ao fundo.

Naquele exato momento, cruzo com a Cristina na porta do elevador. Ela me olha, quase chorando e me abraça.

- Obrigado por ter vindo como te pedi, Cris.

- Você está bem?

- Vou sobreviver... Mas, por favor fique com a Fernanda. Não deixa ela fazer nenhuma bobagem, por meus filhos.

Ela concorda me vendo entrar no elevador.

- Para onde você vai, Beto?

- Esquecer de tudo, e esperar ser esquecido.

Ela me olha indo embora, com aquele sorriso fácil de sempre dando lugar a uma lágrima.

---

Meus amigos leitores, foi uma semana e tanto para o Roberto e também para mim, ao escrever essa sequência de contos com a história dele. Espero realmente que todos tenham curtido e entrado de cabeça na história, fantasiado, se identificado e mexido com seus sentidos. Mas...

Assim como um bom filme, teremos um capítulo curto extra, um "PÓS-CRÉDITOS" onde mais algumas coisas serão definidas. Não saiam ainda das suas poltronas!

Um grande abraço a todos!

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Comentários

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de todos os conto sesse sim podemos falar que é uma obra prima, em toda minha vida não avia lido algo tão profundo!

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Muito bom. Estreladooo...

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Obrigado pelo comentário mou! Tenho outra série no meu perfil (Esposa amorosa, meus segredos) que conta a história da Fernanda, e complementa o que foi contada nessa primeira. Convido vc a ler também! Abs

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Al-Bukowski:

Embora haja comentários de que a história seja fantasiosa demais, sei de alguns casos onde aconteceu isso mesmo. A esposa recatada, amorosa, mãe de família se torna uma devassa. Geralmente quando há droga envolvida, ou um cara manipulador que se aproveita da fragilidade da mulher.

Excelente conto, parabéns!

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Al-Buk, só consegui ler a penúltima parte e esta hoje. Como sabe eu estava sem condições de ler. Só fiquei livre no dia 30, quando terminei a minha missão. Minha opinião não mudou. A história inventada é boa, mas é mesmo muito fantasiosa, extrapola o bom senso, como comentaram alguns, e em algumas partes, a acelerada de acontecimentos numa velocidade enorme, embola tanto que a narrativa ganha forma de resumo, o texto perde a envolvência e as emoções ficam narrativas desprovidas e impacto emocional. Tudo que eu estou aqui escrevendo não é para o diminuir como autor, você tem tudo para ser um excelente autor. Mas é para que você reflita sobre, analise, e veja se procede. A ideia é fornecer elementos para você, que já escreve bem, e cria boas tramas, aperfeiçoar a arte de contar. Mas é merecedor das estrelas pois fazer uma história demanda muito tempo e trabalho e certamente muitos leitores gostaram. Um abraço.

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Leon, mais uma vez muito obrigado por sua análise sobre o texto, e o que já conversamos a respeito. Tenho sentido o reflexo dos seus comentários e sugestões na nova temporada, principalmente a partir do capítulo 3 ou 4, a partir do qual passei a rever e aplicar uma nova abordagem. Talvez um reflexo disso seja o fato dos últimos capítulos (inclusive o que lancei hoje) terem sido bem mais longos e melhor elaborados. Inclusive até me questiono se não passei um pouco do ponto, mas acho que a experiência é que vai me trazer o equilíbrio.

O único ponto que não chego a discordar frontalmente de vc, mas considero discutível é o aspecto do fantasioso. Concordo que devemos dosar bem esse ponto, e a dinâmica da primeira temporada forçou um pouco principalmente na linha do tempo. Mas, como um conto de ficção, considero que há uma certa liberdade que podemos ter entre o estritamente realista, o improvável e o inverossímil. Até o improvável (por envolver coincidências e comportamentos fora do padrão) eu particularmente considero como possível de se usar numa história, em determinadas situações, se for para torná-la mais interessante e estimulante para o leitor (ao menos para aqueles que aceitam esse tipo de história). Passando desse limite, ai já flertarmos com a fantasia pura e simples, e que se destinaria a outro público de fato. Como já conversamos antes de forma produtiva e positiva (o que sempre tenho lhe agradecido), são observações como essas que vc e outros leitores fazem que nos fazem continuar procurando melhorar, relendo e fazendo uma justa autocrítica. Obrigado amigo!

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Gostaria de saber como tudo começou o por dela ter feito isso tem algum motivo

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Caraca que podridão,estou sem palavras p comentar,foi muito baixa,deixar se vender ser explorada por prazer, humilhar o marido,um casamento perfeito,perdeu tudo por nada,

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Uma história que precisa ficar muito atento,principalmente as pessoas que participaram daquela festa. Não recordava do personagem Marcelo. É o único problema de contos com muitos personagens,quando vc não se recorda quando eles surgiram na trama. Isso não é uma crítica,é uma constatação de que se deve ficar muito atento aos nomes quando se lê um bom conto,ao invés de esperar a descrição da próxima foda

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