Pessoal, a qualidade do conto anterior ficou muito comprometida; porque para eu poder publicar tive que remover várias partes, relacionada as negociações das reformas.
Tudo isso me desanimou muito para escrever os contos.
Mas fiquem tranquilos, vou continuar postando e terminar essa temporada.
Aqui segue o capitulo 16, que está atrasado.
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3 dias tinham se passado, desde que Lucas tinha sido transferido.
O clima era visivelmente pesado, o ar era pesado de se respirar. Todo mundo estava meio tenso com o que estava rolando mais nosso grupo estava pior: eu, Carlos, Marcelo, Italo e Fernando estava mós muito nervosos. Porque se Rogério tivesse fugido talvez fossemos cobrados, pelo vacilo de não ter matado ele antes.
Eu estava na completa correria o material da obra tinha chego, tinha que colocar todo mundo para carregar o material, para que todos trabalhassem de forma igual e não ficasse injusto pra ninguém. Eu tinha que ler as fichas de todos os possíveis alunos, do meu projeto; ver quem se encaixava no perfil de primeiros alunos. Eu realmente estava sobrecarregado, mas ia ficar bem. Eu sabia que podia dar conta.
Marcelo estava fazendo, seus sequestros por telefone.
Fernando estava aprendendo a fazer o seu novo trabalho, como substituto de Carlos
Carlos e Italo, saíram cedo e eu nem os vi.
E eu estava sentado na minha cama, lendo as fichas.
...
Marcelo terminou seus sequestros e veio na minha cama e me ofereceu ajuda. Ele me ajudou a separar as fichas e me ajudar a escolher os 40. Quando eu e ele terminamos já era hora do almoço.
Almoçamos e nem sinal de Carlos e Italo.
Eu e Marcelo almoçamos. Marcelo foi dormir.
Na parte da tarde os pedreiros me chamaram falaram que já tinham carregado todo o material da obra, mas para começar precisavam das ferramentas.
Então como o combinado, sai com alguns homens e fui pegar as ferramentas, recebi uma lista com todas as ferramentas uma chave e um cadeado. Voltamos para o nosso pavilhão e fui conferindo as ferramentas, e guardando no quartinho. Quando estava tudo certo tranquei e voltei para a cela.
Quando eu voltei para a cela ... Carlos, Marcelo e Italo estavam na fila do chuveiro.
Italo, deixava aquela piroca amostra pra todo mundo ver. Carlos e Marcelo usavam a toalha em volta da cintura. Aproveitei que eles já estavam na fila e furei para ficar com eles.
Depois do banho, peguei um pacote de rosquinha e fizemos um café que tinha na minha bolsa. Ficamos nos 4 sentados na cama de Marcelo, jogando baralho, rindo e se divertindo; finalmente relaxando.
O celular de Carlos toca, e ai, chegou a notícia que, todo mundo esperou ... Rogério voltou!
Começou de volta toda aquela agitação de novo. As pessoas na cela comentando, Carlos, Fernando e Italo, conversando entre si. E eu mais uma vez de mãos atadas.
- agora eu pego esse filho da puta! -Carlos estava, transformado de raiva
- Calma! oque você vai poder fazer agora! - eu tentava acalmar Carlos.
- Cesar, você não entende. Ele só voltou para poder ser transferido. Se eu não matar ele essa noite ele pode ficar longe demais para que eu consiga fazer alguma coisa.
- Se você estiver certo mesmo sobre a transferência, temos apenas 14:00 horas para matarmos ele. - Diz Marcelo!
-Mas ele deve estar na enfermaria ele não vai vir para a cela! - questionei - não vão mandar ele pra cá se ele não consegue nem andar.
- quem disse que ele vai vir? pra gente matar ele a só precisamos de alguém lá na enfermaria.
Nessa hora Itálo que não tinha falado nada, só olhava, se levanta! ele vem em nossa direção com o punho serrado e ai eu entendo o plano deles. Pra ser bem sincero, eu não estava com medo... eu já tinha apanhado tanto, que passar por aquilo, não seria nada.
Paro na frente de Italo, fecho os olhos e só fico esperando ele me espancar. Aquele era o meu sacrifício para acabar com toda essa história.
- O que você está fazendo? - Carlos, me pergunta.
- Ué, a pessoa que iria para enfermaria não sou eu? - falo abrindo os olhos e olhando para Carlos.
Carlos se aproxima e diz perto do meu ouvido,
- eu disse que ia cuidar de você e não iria deixar ninguém te machucar.
Carlos e Italo, saem em direção aos banheiros.
Italo foi para perto das chapas. Carlos olhou para mim e sorriu e se virou para Italo.
Italo pega uma das chapas de ferro e com toda força que ele tinha, ele dá uma porrada tão forte, que Carlos, caiu no chão como uma arvore. O nariz de Carlos começou a sangrar muito. A porrada foi tão forte que ele desmaiou. Eu corri pra ele:
-Rápido, você e o Marcelo, peguem ele e levem ele para a enfermaria. Quando ele acordar lá ele vai saber o que fazer. Quando vocês forem passar pelo portão para sair do pavilhão, eles vão perguntar o que aconteceu... falem que eu bati nele.
- Mas eles vão por você no poço - acho que ele não entendia a gravidade disso!
-não se preocupem! vão ele está está sangrando muito!
- mas ...
- VÃO !!! - Italo gritou, eu e o Marcelo pegamos Carlos pelos ombros e carregamos ele pelo nosso pátio em direção ao portão do pavilhão.
Quando eu e Marcelo chegamos no portão do pavilhão, eu gritei pedindo ajuda, o agente veio e quando ele viu a situação ele já foi abrindo o portão e perguntando que tinha acontecido.
- ele foi atacado dentro da cela 6 do bloco 3. - Marcelo tomou a dianteira e falou
- está sendo direcionado 3 detentos para enfermaria, liberem os portões - disse ele pelo rádio.
Seguimos em frente, o sangue é escorria do nariz de Carlos estava ficando mais intenso, pós já estava escorrendo pelo chão. Mas aos poucos ele ia recobrando a consciência.
-Carlos, amor, levanta a cabeça!
Saiam sons da boca de Carlos, mas eu não entendia nem uma palavra.
- Estamos, chegando. César vamos ter que agir rápido, quando chegarmos lá.
- Mas o Carlos, precisa acordar eu não faço nem ideia como matar uma pessoa.
Foram abrindo os portões pra gente e fomos indo em direção a enfermaria.
Quando passamos pelo último portão um guarda nos acompanhou
Chegamos a enfermaria, o a gente falou que iria mandar ligar para o médico, que foi jantar. e mandou a gente entrar e esperar.
Quando entramos, andamos em passos suaves como um gato, parecia que estava mós entrando em um covil. Por mais que tivesse iluminado lá dentro , tinha uma penumbra... Andamos cada vez mais a dentro; até que vimos Rogerio deitado em uma das macas. Rogério, estava, com o joelho cheio de ferros, seu braço direto estava com gesso e seu rosto estava com hematomas ainda.
Coloquei, Carlos maca ao lado.
Rogério despertou e ficou assustado de estamos ali. Mas quando ele viu o estado de Carlos, o susto passou.
- pelo jeito o seu homem levou a pior!
- Isso que aconteceu com ele foi apenas uma distração. Pra gente poder chegar aqui Rogério. Ou você acha que a gente ia deixar a família feliz escapar tranquilos.
- Então e melhor, você acordar logo ele para fazer o serviço, por que se ele esperar muito, ele não vai me encontrar aqui pela manhã.
Realmente ele tinha o plano de ser transferido.
Eu olhei para cara de Marcelo, que estava sério, mas com olhar perdido, de que podia ajudar, mas que não ia matar ninguém. Sai com Marcelo e fomos à porta.
- cara o que vamos fazer? Carlos não acorda - eu estava desesperado
- Cara, acho que além de não acordar talvez ele não tenha condições de fazer isso. Ele mal fala e não fala nada com nada.
- Eu vou ter que fazer.
- Cara temos pouco tempo. Daqui a pouco vai ter um Médico aqui. E provavelmente vão levar ele para um hospital, E vão levar a gente para o pavilhão de volta. Mas você precisa ter certeza que vai fazer isso!
- Então vamos, você cuida aqui da porta e eu faço o que tiver que fazer.
Fui em direção a porta, abri e entrei. Marcelo entrou, mas ficou olhando pelo visor da porta.
Fiquei parado pensando tudo o que poderia fazer, eu não podia fazer barulho e nem deixar vestígios, tinha que ser rápido e limpo.
Tive uma ideia , e isso ia ter que me bastar.
Fui até o armário de medicamentos, peguei um seringa depois fui passando pelos frascos, e olhando e olhando. Não achei nada que servisse. Fui para a geladeira e BINGO !
Achei insulina, peguei 2 frascos. Fui na direção de Rogério.
- acho que ele não vai acordar a tempo
- Carlos é o menor dos seus problemas. Quem vai te matar sou eu!
- Você não teria essa coragem. Por mais que você tenha ficado mais corajoso durante suas férias no poço, você não seria capaz.
- Aquele César, que entrou aqui, Rogério, morreu dentro do Poço.
Peguei a seringa, enchi toda com o primeiro frasco fui até a direção de Rogério, e comecei; furei sua perna!
- o que você tá fazendo filho da puta, se afasta de mim.
- não, eu vou te matar! termina hoje, TUDO OQUE SUA FAMILIA COMEÇOU NA MINHA VIDA.
Aos poucos eu ia injetando o liquido na coxa de Rogério.
- Era para eu ter te matado na primeira surra que te dei.
-você criou seu próprio assassino
- Você acha que isso acabou, você pode até me matar; mas meu filho vai atrás de você.
- já sabemos, em que presidio o seu filho tá!
Rogério, colocava a mão no peito e já apresentava sinais de arritmia cardíaca.
- vamos pegar o Lucas e vamos matar ló das formais mais dolorosa que conseguirmos . Seu filho vai morrer da pior forma possível por sua culpa.
Rogério revirava olhos, e começava a babar.
- olha pra mim. - segurei no queixo dele, e fiz ele olhar pra mim, seus olhos estavam meio vagos, mas ele me via ainda.
- Depois só vai falta a sua mulher, mas só vou matar ela depois que eu pegar todo o dinheiro de vocês, e assim vou reduzir, você e sua família a pó.
Quando terminei de apertar o êmbolo, Rogério começou a convulsionar. Eu rapidamente peguei a segunda ampola enchi com mais insulina e apliquei na coxa dele. A boca de Rogério espumava, eu limpei a boca dele e segurei seu corpo para ele não cair da maca. Eu enquanto o segurava conseguia sentir seu coração acelerado, sentia seus movimentos involuntários, e sentia seu desespero. E quanto seus movimentos diminuíram, e sua vida ia deixando seu corpo; algo morria dentro de mim. Senti que eu morria junto com ele.
Soltei Rogério e olhei para ele, seus olhos estavam fixos, sem brilho, sem vinda. Fechei seus olhos ajeitei ele na cama e o cobri com um lençol. Caminhei até Carlos olhei para ele com a cara totalmente enxada e sangrando ainda e fui até a porta.
Marcelo me olhou:
-você fez?
- sim.
- Ficou algum vestígio?
- só esses. - mostrei pra ele a seringa, as ampolas.
Ele descartou a seringa, pegou as ampolas, tirou as embalagens. Botou as embalagens dentro das calças, e quebrou as ampolas e jogou dentro do vaso.
- você tá bem?
- eu não sei. Não sei o que eu tô sentindo ainda.
- vai ficar tudo bem!
Ficamos mais uns 10 minutos naquela sala em silencio, eu perto da porta e Marcelo, limpando o rosto de Carlos. ( Pareceram horas.)
Quando medico chegou ele, assumiu a liderança e perguntou o que tinha acontecido com o rosto dele. Marcelo falou que ele tomou uma pancada com uma chapa de metal.
O médico levou ele na hora para hospital para fazer uma ressonância magnética.
Eu e Marcelo, somos levados ao nosso bloco, andamos até a fala sem dar um pio .
Entrei na cela e tentei tomar banho, mas já tinham desligado a água. Peguei a água dos baldes e tomei banho, me esfregava com tanta força que minha pele, parecia que ia desgrudar e sair na bucha, me vesti, deitei na minha cama.
Mas na hora de dormir eu não conseguia, porque eu não parava se sentir o cheiro de Rogério.
Seria mais uma noite longa comigo mesmoPessoal muito obrigado!
Comentem bastante
E voltem , para que meu conto chegue em mais pessoas.