Quando o editor chefe convidou todos os funcionários do Jornal para acompanharem o jogo do Brasil na Copa em sua casa, Dandara sabia não estar inclusa nesse grupo. Aliás, sempre fora deixada de lado, dede o dia de seu contrato. Jornalista formada, recebeu o cargo de secretária, pois o chefe não acreditava em uma mulher negra formada e apta para o trabalho. Sendo desprezada, ela também não se importava com o evento, nem mesmo gostava de futebol. Apenas queria estar lá. Era seu protesto silencioso, ocupar os espaços normalmente negados a ela.
Fora anos de dedicação, de pais e amigos pagando os estudos para Dandara conseguir se formar em jornalismo. A jovem realizou um sonho, não apenas dela, mas de toda a família. No início de sua jornada profissional, conseguiu um emprego em um dos melhores jornais da cidade, mas não para o cargo a que se candidatou.
Era frustrante, mas sabia das dificuldades encontradas pelas mulheres em busca por espaço no mercado de trabalho. Já sentia isso na própria faculdade, sendo uma das raras mulheres a ocupar aquele espaço. A única negra. Apesar disso, Dandara não se abatia. Tudo em sua vida sempre foi mais difícil, estava acostumada. As pancadas da vida a deixavam resiliente e tinha confiança em vencer seus obstáculos pela sua perseverança. Em algum momento perceberiam o seu valor, e deixaria de ocupar aquela função para algo mais adequado à sua formação. Seu problema era o chefe.
Antônio era detestável. Além de nunca reconhecer Dandara como profissional, fazia questão de depreciá-la. Era comum a cobrança exagerada, mesmo quando acertava. Tinha prazer em fazer isso. Ela vivia escapando dos assédios morais do chefe com elegância, pois ser ríspida era pior. Antônio costuma descontar seu mau-humor confundindo Dandara com as faxineiras.
Sua forma de protestar era silenciosa. Fazia questão de estar sempre presente e nunca se esconder, não importasse o evento. Naquele dia, o Brasil enfrentaria Portugal, sem Garrincha e com risco de ser eliminado. Todos confiavam em Pelé, acreditando ser possível uma classificação. Dandara não se importava com nada daquilo, mas foi assim mesmo. Pegou seu fusca e saiu de seu bairro humilde para ir a um dos bairros mais nobres da cidade.
Antônio morava em uma exuberante mansão. Dandara se perguntava como um homem conseguia ter tantas posses administrando tão mal seu jornal, dando emprego a puxa-sacos e colocando jornalistas como secretárias. Na entrada, encontro uma jovem loira, de olhos verdes com um vestido amarelo. Ela se aposenta como Helena, esposa de Antônio. Estava acompanhada de dois jardineiros, Eusébio e Pelé. Foi perguntada se trataria de uma nova empregada. O sangue lhe subiu à cabeça, mas preferiu dizer àquela mulher, ser uma jornalista, embora não fosse a função dela momento. Para Dandara, Helena provavelmente era uma mulher sem estudos, dependente do marido e presa ao casamento, coisas desprezíveis para ela. Foi prazeroso ver a expressão daquela mulher mudar enquanto processava aquela informação. A expressão dela ao tentar entender aquilo diferia da dos dois jardineiros, admirados por ver alguém da mesma cor entrando pela porta da frente.
A entrada de Dandara na sala perturbou o evento. Nenhum daqueles homens a esperava, nem mesmo Antônio, o anfitrião. Muitos menos tinham expectativas em vê-la daquela forma. As mini saias se tornaram moda na época, mas ficavam particularmente escandalosas com os quadris largos de Dandara. As botas longas até o joelho ainda evidenciavam suas grossas pernas Nenhum homem deixou de olhá-la de cima a baixo e alguns deles tiveram séria dificuldade em olhar qualquer outra coisa. Se no dia a dia do trabalho, todos a desprezavam, ali ninguém a ignorava. Mesmo Antônio, tinha dificuldades em disfarçar seus olhares perto da esposa.
Dandara se sentou junto aos homens, procurando participar das conversas. Alguns ali, afoitos, falaram sobre o jogo do dia e as dificuldades da seleção. Ela não pediu opinião nenhuma, mas se sentia satisfeita em ser o centro das atenções. Apesar de suas pernas grossas cruzadas atraírem os olhares de todos, seu monopólio da atenção durou pouco tempo.
De uma hora para outra, Antônio estava no lado de fora da casa, discutindo com alguém. Uma mulher. Grosseiro, ela a chamava de todos os piores nomes possíveis. Por um dos colegas ao lado ouviu mais sobre ela. Se chamava Alessandra, era vizinha dele. Uma viúva com quem seu chefe frequentemente discutia. Antônio era detestável de várias maneiras, mas nunca o vira agredir uma mulher daquela forma. Dandara se perguntava se tinha a ver com o fato dela ser viúva e não ter um marido para interceder a seu favor. Apesar da cena grotesca, não teve pena dela. Pelo contrário, admirava a disposição da vizinha em devolver as ofensas no mesmo nível, sem medo daquele homem se tornar mais agressivo. Era uma mulher linda, jovem demais para a viuvez, tinha os cabelos curtos, negros e a pele branca. Usava uma blusa branca e uma saia longa, plissada azul. Suas expressões eram furiosas e sabia se impor, aponto de deixar Antônio assutado. Dandara não a conhecia, mas já era sua fã.
A briga foi apartada por Helena. De início, Dandara pensou no quão ruim deveria ser conviver com um homem tão agressivo, mas se surpreendeu como a forma eficiente dela acalmá-lo. Parecia inclusive ter um certo domínio sobre ele, calando-o de uma hora para outra. A aparência frágil e delicada de Helena escondia algo mais interessante.
Não se passaram muitos minutos de jogo e Dandara se entediara com aquilo tudo. A narração do jogo era tão incompreensível quanto a visão daquele bando de homens voltados para o rádio. Decidiu se levantar e dar uma volta. No lado de fora, encontrou Alessandra. Dessa vez, não houve uma pergunta se seria uma empregada, apenas um olhar admirado. Estava acostumada a esse tipo de olhar, mas não partindo de uma mulher. A vizinha parecia bem mais calma e queria conversar com Helena, mas sem o marido agressivo por perto. Dandara não sabia dela, mas sendo simpática aquela mulher decidiu ajudá-la. Deram a volta pela casa para evitar encontrar Antônio na sala. Concentrado no jogo ele nem perceberia sua desafeta passeando por ali. Entraram pela porta dos fundos e não havia ninguém na cozinha. Dandara subiu ao andar de cima e não encontrou ninguém por lá. Vasculhando a casa inteira, sem sinal de Helena, sobrou apenas um lugar a procurar.
Nos fundos do terreno havia uma edícula. Se tratada de uma casa, bem humilde. Segundo Alessandra, era onde os jardineiros ficavam. Não havia motivo nenhum para Helena estar ali, mas talvez os jardineiros soubessem para onde ela teria ido. As duas entraram na casa e ouviram algo vindo de um dos quartos. Instintivamente, mantiveram silêncio enquanto andavam a passos silenciosos. Elas conheciam aqueles sons e entendiam o motivo deles, apenas não acreditavam. Queriam olhar. Com a porta de um dos quartos aberta, se esconderam atrás da parede, se expondo o mínimo possível para observar aquela cena.
Os três nus. O corpo branco e delicado de Helena era espremido pelos corpos rústicos dos dois jardineiros. Ela beijava Eusébio, recebendo a mão dele entre suas pernas. Pelé mordiscava seus ombros deslizando o dedo médio entre suas nádegas. A loira ficou na ponta dos pés quando os dois dedos entraram, gemendo manhosa. Aquela cena e o sorriso de satisfação no rosto daquela mulher fizeram as duas espiãs melarem as calcinhas.
Dandara sentia um desejo crescente de se esfregar em qualquer lugar. Seu grelo endurecia com aquela cena, tão imoral e deliciosa. Para a sua surpresa, percebeu sua minissaia subir e o calor das mãos de Alessandra possuir seus quadris. Era uma sensação estranha, nova, a deixando ainda mais desejosa em se tocar. Aquelas mãos apertavam o seu corpo com desejo e brincavam com a sua calcinha. O clitóris implorou e Dandara mergulhou a mão entre as pernas.
Helena era violada pelos dedos de seus jardineiros enquanto Dandara se masturbava. Alessandra, possuída pelo desejo, se esfregava no corpo da mulher a sua frente. O quadril musculoso e avantajado era perfeito. Tirou a saia par sentir melhor o contato entre os corpos. Quando Dandara rebolou, em resposta ao seu toque, Alessandra gemeu, atraindo a atenção dos três no quarto.
Assustada, Helena buscou cobrir seu corpo com as mãos enquanto Pelé e Eusébio congelavam, com olhares cheios de medo. Melada de tesão, Dandara se expôs, entrando no quarto com a minissaia suspensa até a cintura e a calcinha desarrumada. Atrás dela, Alessandra, abraçada a ela por trás, nua da cintura para baixo. Alessandra despiu Dandara de sua saia e blusa, sem qualquer resistência. Os membros dos jardineiros voltavam a enrijecer e o sorriso malicioso voltava se desenhar nos lábios de Helena.
Os três se dirigiram a Dandara, com Helena sendo a primeira a beijá-la. Pelé e Eusébio provaram dos seus lábios grossos e as mãos dos quatro passearam pelo seu corpo. Logo sua calcinha e sutiã cairiam e Alessandra seria a próxima. A vizinha foi beijada por todos. Chupava os lábios de Pelé, segurando sua rola enquanto Eusébio se esfregava em sua bunda. Dandara e Helena chupavam seus seios
Helena puxou as mulheres para o chão, para serem servidas pelos homens. Se alternavam entre chupar um pau sozinhas e dividir com uma amiga. Entre chupar, lamber e beijos babados, as três brincavam entre elas sobre quem conseguia engolir mais a dotação de Eusébio. A loira venceu, engolindo aquela piroca quase inteira, para a surpresa das outras duas. Alessandra brincou, contestando a vitória, alegando o fato da loira já ser treinada há muito tempo.
Eusébio carregou Alessandra para cima da cama. Não admitindo o homem subir sobre ela, mandou ele deitar e subiu sobre sua rola. Sua boceta engoliu lentamente cada centímetro do mastro de Eusébio. — Nuca me mexi tanto em cima de um pau — dizia Alessandra, aos risos enquanto rebolava para sentir o máximo daquele falo dentro de si. Helena subiu sobre os lábios grossos do seu jardineiro e se esfregando neles, enquanto beijava sua vizinha na boca.
Pelé pôs Dandara de quatro. Louco pelo quadril formoso dela, deslizou lentamente dentro dela enquanto admirava a formosura de seu corpo. Fez seu pau entrar e sair, provocando um gemido longo, como seu movimento. Segurava a mulher pelas nádegas para acelerar seus movimentos. Pelé comia Dandara com firmeza, fazendo o som do choque dos quadris ecoar por todo o quarto. O pau entrava com cada vez mais força e Dandara aguentava, gemendo cada vez mais alto até gozar. Gemendo descontroladamente, seu corpo tremia enquanto Pelé metia cada vez mais devagar.
Se apoiando sobre o corpo de Eusébio, Alessandra sentou em ritmo mais acelerado. Helena apalpava os seus seios, sem deixar de balançar seus quadris nos lábios do seu jardineiro. Alessandra gozou, esfregando sua boceta com força em Eusébio, enquanto abraçava Helena.
Eusébio e Pelé levantaram helena e a puseram contra a parede. Os dois se alternaram, metendo nela. Helena pedia para fazerem com força. Os homens puxavam o seu cabelo e batiam na sua bunda com firmeza, deixando sua pele branca, avermelhada. Depois de uma boa surra de piroca, Helena deitou Pelé no chão e subiu sobre seu pau. Pediu para Eusébio entrar, no cu.
Abraçadas, Alessandra e Dandara trocavam carícias enquanto assistiam aquilo tudo. Não acreditavam na cena daquela mulher delicada recebendo um pau daquele tamanho no cu. Abraçadas, contemplaram o rosto de Helena mudar as expressões de dor para prazer. Os dois homens a comeram ao mesmo tempo. Pelé batia em seu rosto enquanto Eusébio estapeava a sua bunda. Helena pedia mais, adorava ser abusada por aqueles homens. Fodida por dois, Helena gozou, com os homens, em um trio incapaz de se mover, apenas tremer enquanto gemiam de prazer.
A brincadeira continuou até o fim do jogo. Helena precisava manter esse segredo do marido e revelou alguns segredos dele para suas novas amigas. A impotência do Marido era um deles, assim como as coisas ilegais feitas na administração do jornal. Depois desse dia Alessandra nunca mais brigou com Antônio, se limitando a gargalhar em qualquer provocação.
Dandara, com a informação privilegiada foi promovida a jornalista e nunca mais teve interferência de Antônio em seu trabalho, nem mesmo desrespeito. Enturmada com os demais jornalistas, dava opiniões sobre futebol, falando sobre como Pelé e Eusébio eram incríveis jogando junto. Isso confundia os colegas, pois os dois nunca jogaram no mesmo time.
O Brasil perdeu aquele jogo para Portugal por três a um, com dois gols de Eusébio, jogador português. Frustrado com a eliminação da copa de 66, Antônio não fazia ideia do bolão batido por Eusébio, com Pelé e sua esposa no quartinho dos fundos. Tal jogo, ganhou a companhia de Dandara e Alessandra, quando Antônio não estava em casa.