[...]
Decidi ser a mulher que lhe daria orgulho. Eu terminaria meu treinamento com o melhor aproveitamento possível e ainda mostraria que posso ser uma mulher independente, forte, decidida e de confiança para ele em todos os aspectos de nossas vidas. Todos! Voltei para minha mesa, depois de realmente retocar minha maquiagem e vi, de longe, que Rick olhava para seu celular, passando o dedo médio de uma das mãos sobre a borda de seu copo. Ao ver que me aproximava, ele sorriu feliz, mas com um certo ar preocupado:
- Está tudo bem, Nanda. Você demorou…
- Agora está, Rick. - Disse enquanto me sentava e tomava um pouco de meu drink: - E pode ficar ainda melhor.
Um sorriso malicioso surgiu em seu rosto e mexeu comigo novamente. Ainda assim disfarcei minha excitação e comecei a olhar para os ambientes daquele sofisticado restaurante. As pessoas, todas bem vestidas e mais maduras que nós, aparentavam ser de um nível social bem elevado. Pessoalmente, comecei a ficar um pouco incomodada, pois nunca gostei de muita frescura e me vi inserida em um dos ambientes mais frescos possíveis. Era nítido que as pessoas nos olhavam, algumas inclusive pareciam comentar sobre a gente, e isso me incomodava ainda mais. Mas depois, pensando melhor, éramos um dos casais mais bonitos daquele lugar, então chamar a atenção seria algo bem natural. Logo, alguns garçons se aproximaram, pedindo licença para arrumar a mesa. Colocaram pratos e aquela interminável fila de talheres, taças e copos. Um deles fez menção de retirar meu drink, mas estava tão gostoso que o proibi, pelo menos até terminá-lo. Não fui descortês, mas ainda assim Rick parecia se divertir com minhas “caipirices” e eu pouco me importava com isso. Pelo menos, ele se divertia, eu me divertia e isso deixava a noite agradável.
Logo, nos serviram a entrada com a salada que eu havia pedido. Era nada mais que uma saladinha bem picadinha e montadinha num pratinho bonitinho. Tudo "inho!" Eu não entendia porque as pessoas pagavam tão caro por aquilo, mas enfim… Terminamos e Rick fez sinal para alguém e logo nos trouxeram as massas. Igualmente não era uma grande porção, mas a forma como montavam o prato a deixava bonita e o cheirinho era bom demais da conta. Na verdade, era mais bonita que gostosa e apetitosa. Conversamos vários assuntos enquanto degustávamos os pratos e um delicioso vinho suave escolhido por ele. Por fim, trouxeram a carne que apesar de não ser enorme, tinha um bom tamanho e esta sim tinha um sabor espetacular. Se tivesse mais, eu teria comido mais, confesso. Rick me olhava curioso, talvez não acreditando que, por trás deste corpinho feminino, havia uma leoa faminta:
- Sobremesa, Nanda?
- Claro! - Respondi na maior espontaneidade possível e o encarei toda enigmática: - Por que você não me surpreende.
Ele se aproximou de mim por sobre a mesa, pousando sua mão sobre a minha e, enquanto a acariciava, parecia tentar imaginar o que se passava na minha cabeça. Sorriu em seguida e falou:
- Sorvete de chocolate. Junto talvez de um mini brownie…
- Hummm!!! - Expressei minha aprovação pela ideia: - Boa sugestão.
Pedida, a iguaria chegou ligeira. Pediu apenas para mim e eu estranhei:
- Não vai me acompanhar? - Perguntei.
- Grato, mas como pouco doce.
- Quer experimentar? - Perguntei após naturalmente provar uma primeira colherada e segurando outra com uma pequena porção em sua direção.
Ele se inclinou sobre a mesa e eu lhe tratei na boca:
- Hummm! Sabe que está bom mesmo. - Falou.
Voltei a degustar aquele doce e perguntei se ele queria mais. Ele aceitou e repeti o gesto, mas agora tendo a iniciativa de antes encostar o doce na ponta de seu nariz, fazendo-o se surpreender e sorrir com a brincadeira, para somente depois tomá-la em sua boca:
- Arteira… - Disse enquanto limpava a ponta do nariz com o guardanapo.
- “Arteira”!? Essa eu não ouvia desde meus tempos de criança. - Ri de sua forma de falar.
Ele riu comigo e passamos a degustar aquela iguaria juntos, revezando as colheradas em nossas bocas. Parecíamos namorados mesmo. Entretanto, quando me toquei disso, imaginei na mesma hora que eu poderia estar criando um clima errado entre a gente. Estávamos ali para aproveitar um momento, não para criar um laço, um sentimento. Se rolasse, seria sexo, apenas sexo. Eu não precisava ser tão carinhosa com aquele homem, não queria que ele corresse o risco de se apaixonar por mim, nem eu tampouco por ele. Acabei me retraindo um pouco, nem terminei de comer aquela iguaria. Ele deve ter pensado que eu chegara no meu limite e, de certa forma, estava certo:
- Está satisfeita, Nanda? - Me perguntou.
- Estou sim. Obrigada.
Chamou o garçom e fez o pagamento da conta que, apesar de eu ter ficado curiosa e tentado, não consegui ver o valor. Pelo requinte do lugar, eu não duvidaria nada se o valor de um Fusca ou um Uno tivesse ficado de pagamento. Ele gentilmente se levantou e puxou a cadeira para mim. Intencionalmente, me curvei um pouco para a frente arrebitando minha bunda para ganhar impulso, não que eu precisasse, mas para lhe dar a possibilidade de ver, pelo decote nas costas do meu vestido, que eu estava sem calcinha. Já de pé, quando o olhei, vi pelo brilho dos seus olhos que eu havia conseguido meu intento. Aliás, dele e do garçom que estava vermelho e de olhos arregalados.
Saímos dali para seu carro e, nele, para uma avenida marginal. Cumprindo sua promessa, ele me levou para meu apart hotel e eu fiquei surpresa, porque pensei que ele ainda me quisesse. Realmente, eu olhei desconcertada para ele que me respondeu:
- Sou um homem de palavra! Prometi, cumpro.
- Então, não quer mais minha companhia? - Decidi partir para o ataque.
- É o que mais quero, mas eu fiz uma promessa.
- Você já cumpriu sua promessa. - Me voltei para ele e me insinuei descaradamente: - Agora, se me fizer outra, quem sabe não podemos aproveitar mais um tempinho juntos…
- Qual?
- De que me deixará conduzir tudo, sem pressa, sem afobação.
A surpresa da proposta iluminou seu rosto e ele me falou em seguida:
- Prometo, claro! Farei tudo conforme sua vontade. - Depois, ainda sorrindo, perguntou: - Meu apartamento?
Apenas acenei positivamente com a cabeça, sorrindo para ele, e coloquei uma mão em sua nuca que passei a roçar com as pontas de minhas unhas. Ele entendeu bem a mensagem e deu partida em seu carro. Após alguns minutos, chegamos em seu prédio. Novamente ele entrou pela garagem e, de lá, acessamos o elevador. Ali ele já me pegou em seus braços e me beijou com vontade. Essa era uma afobação aceitável. Ousou mais e sua mão logo entrava pelo decote de minhas costas, alcançando minha bunda desprotegida. Enquanto nos curtíamos, não notamos que o elevador parou e, quando as portas se abriram, um casal já idoso foi surpreendido por nosso amasso. Aliás, eles por nós e nós por eles:
- Boa noite, doutor Fagundes. Dona Isaura. - Rick os cumprimentou, colocando-se atrás de mim para esconder sua já aparente ereção.
Eu devia estar vermelha. Apenas os cumprimentei timidamente com um meneio de cabeça e um “Boa noite!” quase inaudível após nosso flagra. Eles sorriram de nosso constrangimento:
- Boa noite, Rick. - Responderam quase ao mesmo tempo e o senhor emendou: - Podemos ir no próximo, Isaura.
- Por favor, entrem. - Rick pediu: - Fiquem à vontade.
- Tudo bem, Rick? Você parece meio cansado… Eu pessoalmente espero que vocês não fiquem tão à vontade na nossa presença, crianças. - Aquela senhora brincou, rindo, e agora eu devo ter ficado roxa, pois ela se virou para mim quase que imediatamente e falou: - Brincadeira, querida. Se eu tivesse sua idade, faria o mesmo.
Subimos alguns andares em silêncio e eles desceram, se despedindo da gente. Rick me pegou novamente e o fogo dele parecia ter aumentado ainda mais. Aliás, nunca diminuiu, pois senti a todo momento seu pau cutucando minhas bunda e costas. Agora, além de me bolinar a bunda, tentava alcançar meu seio forçando o decote traseiro pela lateral, mas não conseguiu. Pouco depois, chegamos em seu andar e descemos nos pegando, indo assim até a porta e, por ela, para dentro de seu apartamento. Se ele continuasse com aquele fogo, a tragédia da noite anterior se repetiria. Eu tinha que controlá-lo, mas decidi permitir que continuasse pelo menos até estarmos pelados, depois eu assumiria.
Aos beijos, abraços e amassos, fomos nos levando aos golpes contra as paredes do apartamento até sua suíte. Ali dentro, começamos a nos despir, em pé mesmo e rapidamente ficamos nus. Eu não me sentia suja e dispensei o banho. Ele fez o mesmo. Nos deitamos na cama e ele passou a me beijar cada vez com mais vontade. Decidi que era hora de freá-lo ou corria o risco de me machucar novamente:
- Para… Para, Rick! - Pedi.
- O que foi, Nanda? - Ele me olhou surpreso: - Não está gostando.
- Estou amando, mas vai devagar! Não tenha pressa. Vamos aproveitar nosso momento, mas vai com calma…
Ele respirou fundo e me encarou, falando:
- Difícil resistir a você.
Sorri feliz com a confissão daquele deus grego de que eu o excitava, mas eu precisava controlá-lo ou ele iria me partir ao meio:
- Eu também quero aproveitar. - Respondi: - Gemer de prazer e não de dor.
Vi que ele ficou encabulado e acabei me tocando da mancada que cometi. Fui grossa, mas, dos males, o menor! Ele ainda continuava excitado, dava para ver em seu pau ereto, mas parecia já ter se convencido de que menos seria mais: menos afobação, mais prazer. Puxei seu rosto para mim e passei a beijá-lo carinhosamente. Ele se rendeu e passou a aproveitar na velocidade que eu conduzia. Ele se adaptou rápido e passou a beijar meu rosto e pescoço, mordiscando-o de leve, o que me fez suspirar. Enquanto isso, não perdia o mínimo contato com meu corpo e suas mãos me acariciavam constantemente, além de seu pau que roçava meu clítoris suavemente, às vezes com pressão, mas sem parar. Vez ou outra massageava suavemente meus seios e segurava o mamilo com o dedão e o indicador, como se fosse beliscá-lo, mas sem fazê-lo, o que me deixava tensa e ao mesmo tempo excitada, sem saber o que esperar.
Após algum tempo nesse amasso, ele passou a descer por meu corpo, beijando-o, lambendo-o... Rapidamente sua boca alcançou meus seios e ele foi muito carinhoso, lambendo, mamando e brincando com eles como se fosse uma criança. Um arrepio gostoso fez com que meus mamilos endurecessem e ele exclamou feliz:
- Que delícia!
Continuou sua peregrinação, alcançando meu umbigo e também o beijou. Isso me surpreendeu, porque não me lembrava do Mark ter feito isso antes! Continuou descendo e alcançou minha púbis, dali para minha boceta era um “pulinho de nada”, “logo ali”, como dizemos em Minas. Eu estava tão sensível que senti seu hálito quente próximo de meu clítoris e, quando imaginei que fosse abocanhá-lo, se desviou e foi beijar a parte interna de minha coxa. Reclamei:
- Ahhhh, Rick…
Eu o encarei e ele estava sorrindo da minha reação pela brincadeira feita. Agora, decidido, abocanhou minha boceta e passou a lambê-la. Apesar do contato ser gostoso, ele não acertava o meu ponto. Mesmo correndo o risco de chateá-lo, decidi ensinar o caminho para ele:
- Rick. - Chamei sua atenção e ele me olhou sem tirar a boca da “dita cuja”: - Vai devagar. Lambe com a língua inteira, não só com a ponta, de cima para baixo, toda ela, por fora, por dentro… E quando estiver no meu clítoris, lamba e chupe com carinho, aumentando a sugada aos poucos.
Ele passou a executar os movimentos como eu havia falado e, apesar de ainda não ser perfeito, melhorou bastante. Agora eu já curtia e o danado achou que podia alternar entre chupar meu clítoris e lamber minha boceta. E podia mesmo! Ficou muito bom e eu já começava a sentir a possibilidade de gozar na boca dele. Comecei a gemer sem nem me dar conta:
- Ai… Assim. Ah, ah, ah… Devagar, Rick. Nossa! Ai, ai, ai! Uiiiiiii.
Ele pareceu ter se maravilhado em me ver falando daquela forma. Aumentou um pouco mais a velocidade e a intensidade dos movimentos. Logo perdi o controle, começando a tremer e gozar gostoso na boca daquele homem:
- Ai, Rick! Ai, ai, aiiii! Hummmm. Ahhhhhhhhhhh!!!
Nesse momento, dei uma chave de pernas em volta de sua cabeça e o apertei em mim, rebolando em sua boca, enquanto meus braços se esticaram para cima tentando pegar alguma coisa que eu não sabia o que. Só achei o travesseiro e o lençol, e puxei ambos para abraçar forte enquanto meu corpo ainda tremia. Depois me soltei de tudo e relaxei na cama, extenuada. Ele não parecia querer sair mais dali, pois continuei sentindo sua boca em mim e quando o olhei, ainda estava com a boca na minha boceta, sugando com vontade:
- Rick! Para… - Gemi, choramingando, e ele entendeu que já era hora de parar.
Voltou a se deitar ao meu lado. Seus olhos brilhavam. Aliás, seu rosto todo brilhava de meus líquidos e, estranhamente, não me beijou. Eu fui até ele e cobrei um beijo. Eu queria. Depois me deitei um pouco em seu peito, ainda tentando me recuperar e comecei a acariciar seu pau:
- Por que não me beijou? - Perguntei.
- Não sabia se você iria gostar depois de eu ter te chupado.
- Que mulher não gostaria de um beijo depois de gozar, Rick? - Insisti, inconformada.
- Já tive algumas que tinham nojo e não aceitavam beijar de forma alguma.
- Credo! Bobeira delas… - Depois de pensar um pouco, foi minha vez de perguntar: - Você teria nojo de me beijar depois de eu chupar seu pau?
- Nem um pouco!
- Ótimo, então! Vamos tirar a prova…
Falei isso e o beijei novamente. Agora eu é que tomei a iniciativa de beijar sua boca, pescoço, peito… Cheguei em seu peito e lambi seu mamilo, para depois sugá-lo como ele fez em mim. Nessa hora vi uma cara de surpresa da parte dele, seguido de um leve gemido:
- Ah, ah, Nanda!?
- Que foi? Nunca chuparam teu peito?
- Não!
- Não!? - Respondi surpresa e sorri inconformada por um homem maduro como ele ainda não ter experimentado uma coisa tão simples.
Lambi e chupei, alternando em seus mamilos mais um pouco e acho que ele gostou, porque gemeu mais. Depois passei a descer por seu corpo até que, próximo ao seu umbigo, encostei meu queixo em seu pau. Me desviei do “obstáculo”. Desci mais um pouco e esfreguei meu rosto nele, de cima para baixo, não para lambê-lo ou chupá-lo, mas apenas para sentir aquele cheirinho almiscarado típico que eu tanto adoro. Depois passei a lambê-lo da base até a cabeça, segurando-o com minha mão. Seu pau era deslumbrante! Grande, grosso, teso… Tá! Não era exatamente teso, duro, mas assim seria até mais fácil para uma penetração. Passei a chupá-lo, enfiando o que podia na boca, alternando com uma masturbação suave. Passei a punhetá-lo mais forte com as mãos, às vezes com minha boca também, e ele gemeu alto:
- Nanda! Devagar mulher. Assim eu vou gozar.
Sorri. Eu me sentia “a tal”. Sempre soube fazer o Mark gozar gostoso em minhas mãos, mas fazer aquilo com um homem que mal conhecia era uma delícia. Eu me sentia uma exploradora encontrando um grande tesouro. Apesar da tentação de fazê-lo jorrar igual um chafariz, decidi cortar seu momento e pressionei a base de seu pau como a Laura havia me ensinado a fazer com o Mark. Deu certo. Ele resmungou e logo seu pau bambeou um pouco, até mais do que eu queria. Tive que novamente que ter uma “conversinha oral” com ele para deixá-lo no ponto mínimo para uma penetração:
- Camisinha, Rick… - Pedi enquanto ainda lambia seu pau.
Ele se arrastou pela cama para pegá-la no criado mudo à direita da cama. Parecia um atleta nadando de costas e eu, praticamente em cima dele e sem largar seu pau, sorria de sua dificuldade. Ele conseguiu e logo me entregou uma camisinha, recém tirada do pacotinho. Sua mão tremia de excitação. Encapei seu pau e ele bambeou um pouco mais. Precisei dar mais umas boas chupadas para ele se recuperar. Quando estava no ponto, subi nele e, antes de encaixá-lo, o encarei e o adverti:
- Fica parado! Deixa eu me acostumar com você primeiro, ok!?
Ele apenas balançou sua cabeça afirmativamente. Esfreguei minha boceta nele para lubrificá-lo mais um pouco e, então, encaixei sua cabeça em mim. Realmente ele era grande demais e a penetração custava acontecer. Se eu não me esforçasse um pouco, não iria rolar. Instintivamente e não sei o porquê, prendi minha respiração e deixei meu peso fazer o trabalho. De olhos fechados, fui sentindo os centímetros daquele quase valente membro desbravarem meus mais íntimos segredos. Quando sentia ter chegado ao limite, subia um pouco e voltava a descer. Num certo momento, esse sobe e desce parou de surtir efeito e doeu. Entendi ter chegado ao meu limite. Eu não conseguia alcançar seu colo, sinal de que ele realmente era maior do que eu imaginava. Juntei meus pés ao lado de suas coxas e tentei usá-los para me apoiar, mas a posição não ajudava. Então, me deitei sobre seu peito e mudei de “sobe-desce” para “vai-e-vem”.
Agora numa posição mais confortável e praticamente já acostumada com aquele pau, passei a me movimentar e rebolar. Realmente doía se eu me movimentava muito rápido ou forte, mas sua espessura me preenchia de uma forma como o Mark nunca havia conseguido. Inclusive, esse preenchimento me dava uma sensação única, difícil de explicar. Não sei quanto tempo ficamos naquela posição, mas logo comecei a sentir que gozaria novamente. Rick sentiu isso e se manteve à minha disposição todo o tempo:
- Ai, Rick. Ah, ahhhhhhhhhh!!!! - Arfava e gemia: - Caralho! Que pau é esse!? Ai… Ai. Ah! Aiiiiiiiiiiiiiiiiiii!
Desabei em seu peito, tremendo, arfando, gemendo, buscando um ar que sobrava no ambiente, mas me faltava nos pulmões. Assim, tremendo, me contorcendo e rebolando, apertando o máximo que conseguia de seu pau em mim, ouvi ele me falar:
- Você é uma delícia, Nanda.
- Sou!? - Perguntei, enquanto ainda arfava em seu peito.
- Muito mesmo!
Ele aguardou um tempo enquanto eu me recuperava. Quando consegui encará-lo novamente, ele decidiu ousar um pouco e nos virou, ficando sobre mim, num típico “papai-mamãe”. Agora, se apoiando nos próprios braços e sempre me encarando, passou a bombar em mim, suave, mas constantemente. Às vezes me beijava com ternura, noutras com mais intensidade, me deixando perdidinha. Eu entendi que ele me analisava a todo o momento, provavelmente se policiando para não me causar dor. Ele achou um ponto de equilíbrio, um limite de penetração, e passou a aumentar a velocidade e intensidade, respeitando o meu limite. Às vezes, ele penetrava um pouco mais, me fazendo gemer, mas não era uma dor ruim, servia apenas para dar uma quebrada naquela pegada de puro prazer. Eu até gostei, confesso! Depois de um tempo, ele começou a dar sinais de que não iria aguentar e aumentou ainda mais a velocidade e intensidade dos movimentos. Ele começou a arfar e a perder o controle, pois eu senti ele golpeando um pouco mais forte o colo do meu útero. Era uma dor suportável, então decidi aguentar, não cortá-lo, mas também iria tentar fazê-lo gozar mais rápido para não correr o risco dele me machucar:
- Goza, amor. Enche a minha bucetinha. Vai. - Agora cochichava em seu ouvido, mordendo-lhe o lóbulo da orelha: - Me faz ser tua mulher de verdade.
- Ah, Nanda. Assim eu gozo mesmo. - Resmungou: - Caralho!
Contrai o máximo que consegui da musculatura da minha vagina, algo que eu já fazia há tempos com o Mark depois que conheci umas técnicas de pompoarismo. Rick gemeu alto. Insisti:
- Goza. Goza mesmo. Me enche gostoso, meu garanhão.
- Caralho, Nanda. Porra… Ahhhhhh!! - Começou a urrar enquanto gozava dentro de mim.
- Aiiiii, Rick! - Gemi, tentando disfarçar um pouco da dor que senti quando ele apertou o pau ainda mais dentro de mim.
Senti seu pau pulsar uma, duas, três, várias vezes dentro de mim. Ele devia estar necessitado há tempos, porque não parava. “Ah, que delícia teria sido sem camisinha!”, pensei comigo mesma. Ele não se aguentou e desabou aquele corpanzil sobre mim:
- Rick, cê tá me sufocando… - Reclamei.
Ele saiu de dentro de mim e se deitou ao meu lado. Sua camisinha estava estufada de uma esplêndida gozada. Me lamentei novamente por não poder deixá-lo gozar tudo aquilo dentro de mim, mas com segurança e saúde eu não brincaria, nunca mais. Tinha que zelar por mim, por meu marido e pela minha família. Ele respirava pesado ao meu lado, de olhos fechados, tentando se recuperar. Minha curiosidade me impeliu a conferir a situação de minha boceta. A toquei com minha mão e, por óbvio, a senti mais aberta que o normal, mas sem sangramento algum. Estava bem inchada e mais sensível que o normal, mas até aí sem surpresa alguma também. Rick estava largado ao meu lado. Decidi tirar sua camisinha, dando um laço na porteirinha daquele curralzinho para aquela boiadinha não escapar:
- Não precisava se preocupar com isso, Nanda. - Ele me falou, surpreso com uma atitude tão simples.
- Para não sujar nossa cama.
- Nossa!?
- Uai! Cê tá me mandando embora?
Ele me abraçou forte e beijou com uma vontade que me amoleceu na hora. Depois, me encarando no fundo dos olhos, ainda falou:
- De forma alguma! Por mim, você não iria mais embora da minha vida. Nunca mais…
Os olhos daquele homem denunciaram que ele poderia estar novamente confundindo nossa situação ali. No mínimo, ele poderia estar tentando criar um clima de conquista que eu não queria ter que enfrentar:
- Rick, por favor. Eu sou casada, por mais estranho que pareça falar isso numa cama, pelada, com outro homem. - E pedi, constrangida: - Não estou procurando outro relacionamento. Por favor, não estrague nossa noite.
- Por que você não surgiu antes na minha vida? - Ele, rápido, tentou mudar o assunto.
- Porque eu era uma caipira, da roça, e sequer conhecia São Paulo até alguns anos atrás. Quem me trouxe aqui pela primeira vez foi o meu marido. Então, sem ele, eu nunca…
Me calou com um beijo. Acho que a palavra “marido” o incomodou:
- Deixa eu te pedir um favor? Não fala mais do seu marido... Já notei, pela forma como fala, que você o ama demais. - Me beijou novamente: - Mas hoje, só hoje, eu queria que você fosse só minha.
Aquele pedido me tocou. Comecei a entender melhor as lições das mulheres mais velhas, principalmente quando comentavam que homens são mais imaturos emocionalmente do que imaginamos. Era verdade. Eles se mostram muito fortes, até rudes às vezes, mas são extremamente frágeis se você os conhece melhor, intimamente melhor:
- Tudo bem, Rick. Hoje, só existimos você e eu. - Respondi.
- Posso te pedir mais uma coisa?
- Pode.
- Me chama de “amor”. Gostei tanto quando você falou assim agora há pouco…
- Falei!?
- Sim. Quando eu estava quase gozando…
Então me lembrei que, para tentar acelerar sua gozada, eu havia falado mesmo aquela palavrinha tão simples, mas tão potente e cheia de significados. Ele me encarava ansioso por uma resposta tão besta, mas eu fiquei encabulada. Para mim, parecia um desrespeito com meu marido. Mark era meu amor, meu Mor, meu homem, meu tudo. Não achava correto aquilo e fui sincera com Rick:
- Ah, Rick… Desculpa se eu falei assim com você antes, mas só chamo o meu marido de “amor”, de Mor, na verdade. - Eu o encarava, chateada e tentei remediar: - Não pode ser, sei lá, “querido”?
Ele me encarava, como que procurando algum argumento para me convencer do contrário, mas, vencido pela obviedade da situação, concordou:
- Tudo bem. Serve querido.
- Ótimo! Querido, eu tô com sede? - Tentei mudar um pouco nosso foco.
- Água ou vinho? - Me perguntou, já sorrindo novamente.
- Água e vinho. Por que não?
Ele se levantou e me ofereceu a mão para acompanhá-lo. Em pé, ele foi até seu “closet” e pegou dois robes, me oferecendo um. Olhei para aquela peça e a joguei na cama, fazendo o mesmo com o dele. Depois o peguei pela mão e o puxei pelo quarto afora, pelados naturalmente. Entretanto, assim que chegamos ao final do corredor dos quartos, fiquei perdida. Ele, então, assumiu a condução, me levando até uma ilha em sua cozinha, indo depois até uma adega eletrônica, onde pegou duas garrafas de vinho suave, um tinto e um branco:
- Tinto ou branco, Nanda? - Me perguntou.
- Tinto.
Ele guardou o branco, pegando duas taças e deixando tudo próximo a mim. Depois se foi até o refrigerador e voltou com uma garrafa de água e um objeto que depois vim reconhecer como um saca-rolhas elétrico. Sim! Nem a garrafa de vinho, ele abria com as próprias mãos. Me servi de um pouco de água, na própria taça do vinho, enquanto ele abria a garrafa de vinho. Ele ao ver isso, me falou:
- Poxa! Desculpa, Nanda. Esquece de pegar um copo para você.
- Relaxa que eu não tenho frescura com quase nada…
Ele deu um sorriso malicioso e eu não entendi o porquê daquilo, mas pela cara tinha conotação sexual. Ele pegou outra taça e se serviu um pouco, cheirando e experimentando. Aprovado o vinho, nos serviu na sequência. Começamos a beber e ele foi pegar alguns frios para nos preparar uma porçãozinha. Pela primeira vez ele pegou algo para fazer com as próprias mãos. Quando começou a picar, vi que não tinha o mínimo de jeito com uma faca:
- Dá aqui, querido. Deixa que eu pico para você. - Pedi, pois fiquei com medo dele se cortar.
Peguei sua faca e comecei a picar um pouco de salame, depois um queijo gorgonzola (que eu adoro!) e um outro Gouda (também gosto muito!). Aliás, oferecer queijo para uma mineira foi uma grande sacada. Amo qualquer tipo de queijo! Rick foi buscar um prato e, sem querer ou mais certamente querendo, se posicionou atrás de mim, encaixando seu pau já meia bomba no rego da minha bunda. Aquele contato, me arrepiou na hora e acabei dando um instintivo pulinho de surpresa. Fui acometida por um ataque de “bobice” e me voltei para ele, rindo de mim mesma por algo que nem eu sabia o que era. Ele começou a rir junto sem entender nada. Depois de nos controlarmos, ele me encarou novamente, já me envolvendo em seus braços e falou:
- Você é uma peça, Nanda. Rio só de ver que você está feliz.
- Sou boba mesmo. Só isso…
- Adorável! Não boba.
Ele se aproximou ainda mais de mim, certamente na intenção de me beijar, mas, eu, sagaz como uma caninana, enfiei um salame em sua boca. Caí novamente na risada enquanto ele não sabia se ria ou se comia o quitute. Após ele engolir o salame e, agora sorrindo para mim de minha travessura, quem não resistiu a vontade de beijar fui eu e o peguei com vontade. O safado me colocou sentada sobre o tampo da ilha e o abracei com braços e pernas. Quando senti que seu pau já começava a querer se animar demais, fui obrigada a pará-lo ou a brincadeira e o vinho iriam esquentar:
- Calminha, querido. Calminha! Vamos nos hidratar um pouco... - Levantei minha taça para ele: - Comer, beber e depois a gente brinca mais um pouquinho.
Ele me deu mais um beijo e se virou de costas para mim, me olhando por sobre o ombro. Não sei se a intenção era essa, mas me agarrei em seu pescoço e ele me levou de cavalinho até a sala, jogando-me sobre um sofá macio. Depois se inclinou e me deu outro beijo, dizendo que já voltava e indo em direção à cozinha. Eu não conseguia entender como um homem igual a ele não era casado ou namorava. Fiquei o admirando enquanto ele cantarolava na ilha da cozinha. Escorreguei para o tapete da sala e peguei um controle remoto da televisão, intencionada em colocar algum som naquele ambiente. Liguei o aparelho e Rick voltou correndo para mim, com o prato de petiscos na mão, mas não a tempo de evitar que eu visse sua televisão sintonizada num canal de filmes pornô. Aliás, a primeira coisa que vi foi uma loirinha sendo duplamente penetrada por dois negões muitíssimo bem servidos em um som estéreo da mais alta qualidade:
- Já tava nesse canal! - Falei o encarando, roxa de vergonha, e já me defendendo de qualquer brincadeirinha.
- Eu sei, Nanda. - Ele respondeu, vermelho igual um pimentão e pegando o controle para sintonizar a televisão num canal de programação convencional: - Eu estava assistindo esse canal há uns dias atrás e esqueci de mudar.
Não sei quem estava mais envergonhado, se ele ou eu. Aliás, ele deixou o prato e voltou ligeiro para a cozinha. Depois de um tempinho, voltou para o tapete com o vinho e as taças, se sentando ao meu lado. Começamos a beber e comer em silêncio. Ele ainda estava claramente envergonhado pelo flagra. Depois de um tempo assim, lhe dei um beijo no ombro e falei:
- Fica assim não! - Tentei consolá-lo com uma brincadeira: - Que homem nunca bateu uma punhetinha solitária?
Ele me olhou surpreso e depois aparentou ter ficado mais chateado. Perguntei:
- Falei alguma coisa que não devia?
- Talvez você só tenha resumido a minha vida: solidão. Por isso, estou tão feliz em estar com você aqui. Você é diferente das outras mulheres que eu conheci: não me pediu nada, não me cobrou nada e se contenta com pequenas coisas.
- Qual é, Rick!? Você é todo bonitão, bem sucedido, boa pinta… - Agora frisei, rindo: - “Pirocuuuuudo!”. Impossível uma mulher não se apaixonar.
- Você se apaixonaria?
- Mas é claro que sim! - Disse e já me corrigi rapidinho: - Se eu não fosse casada.
Ele sorriu e pegou o controle para sintonizar canais de filmes, logo, parando numa comédia romântica que eu não me lembro o nome agora. Sou péssima com nomes de filmes! Aliás, péssima com nomes de filmes e ditados populares. Mark costuma dizer que eu pareço a Magda do antigo seriado “Sai de Baixo”, pois começo com um ditado popular e, quase sempre, termino com outro. Já demos altas risadas com minhas tiradas.
Acabamos nos acomodando em algumas almofadas sobre aquele tapete macio, eu com a cabeça meio que atravessada sobre o colo e o peito dele, e ficamos bebericando vinho e comendo os frios enquanto o filme seguia. Era difícil não notar seu pau ali perto de mim, mas decidi dar um tempo para nos recuperarmos. Pouco depois, acho que embalada pelo cansaço e pelo vinho, acabei cochilando. Acordei assustada, não sei quanto tempo depois, pulando de seu colo. A televisão ainda estava ligada com volume mínimo. Rick acariciava meus cabelos com carinho e, ao me ver sobressaltada, falou:
- Calma, Nanda. Sou eu. Está tudo bem.
Eu estava realmente assustada. Meu coração batia a mil por hora. Acredito que minhas péssimas lembranças do passado com bebida e homens sem escrúpulos, haviam criado um bloqueio, uma desconfiança que me fez acordar daquele jeito. O pior é que Rick não tinha culpa de nada. Ao contrário! Estava se portando como um cavalheiro, cuidando de mim enquanto eu dormia em seu colo:
- Desculpa, Rick. Eu só… Pesadelo! Deve ter sido isso… - Preferi não entrar em detalhes do meu passado: - Que horas são?
- Não quis te acordar. Você dormia tão gostoso… - Disse enquanto acessava um menu da televisão para conferir o horário.
Já passava de uma hora da madrugada. Eu não tinha planejado dormir no apartamento dele, por mais tentador que fosse. Queria respeitar minha privacidade e a dele também:
- Você me leva pro meu apart? - Pedi: - Preciso me organizar para a viagem de segunda.
- Por que você não dorme aqui? Te levo amanhã de manhãzinha. - Tentava me convencer: - Te compro brioches amanhã para o café.
Seu argumento foi péssimo: eu nem sabia o que era um brioche! Pela forma que ele falou, devia ser de comer:
- Rick, era só pra ser uma transa. Eu não quero…
- Você não vai me atrapalhar em nada. - Me interrompeu, se aproximando e me dando outro beijo: - E assim a gente ainda pode namorar mais um pouco.
Era difícil resistir a aquele homem. Ainda assim me fiz de forte e, depois de agradecê-lo, me levantei para ir em direção ao seu quarto. Queria me vestir e ir embora mesmo. Duas cambaleadas depois, mostraram que eu havia bebido um pouco mais do que deveria. Ri sozinha de mim mesma enquanto ele já me amparava em seus braços. Eu o encarei ainda sorrindo, agora um pouco nervosa de meu estado:
- Então é assim que você faz, né, safado? Embebeda as mulheres para abusar delas… - Falei.
- Nunca faria isso com você. Bebemos juntos.
- Massss eu sou menor que você!
- Mas bebe igual gente grande. - Disse e riu de meu pilequinho: - Vem, Nanda. Vamos dormir. Prometo que não encosto em você.
Fomos para sua cama onde nos deitamos sob uma luz fraquinha que nos dava condição de ainda assim ver nossos corpos. O vinho fazia seu efeito de terapeuta sexual sobre minha boceta e eu já a sentia carente de um carinho. Fui para cima dele e passei a beijá-lo:
- Nanda, você está de pilequinho. - Ele agora é quem tentava me controlar.
- Eu estou bem, querido. - Tentava convencê-lo, já alisando seu pau: - Não quer brincar mais um pouquinho?
- Fica tranquila. Vamos descansar e amanhã de manhã podemos nos divertir mais.
- Mas eu estou bem! - Insisti.
Estranhei porque era só um pilequinho mesmo. Eu estava totalmente sóbria e altamente excitada. Decidi não insistir porque não conhecia os limites dele. Se fosse o Mark, se ele não me comesse, eu o comeria com vontade. Conhecia meu marido e sabia que ele me queria até quando dizia não me querer, se é que já houve alguma vez que ele não me quis. Acabei me resignando e me deitei virada para o outro lado:
- Desculpa! Não estou te rejeitando. Só não quero correr o risco de você pensar que estou me aproveitando ou abusando de você. - Ele complementou.
Entre os erros e acertos, aquele havia sido um grande acerto dele. Isso me fez ter mais confiança ainda naquele homem. Me virei para ele e me aconcheguei em seu peito. Já que ele queria dormir, eu iria aproveitar para fazê-lo de uma forma mais gostosa:
- Está tudo bem, querido. Eu te entendo. Boa noite. - Respondi, acariciando seu peito.
Até que enfim eu parecia ter dado uma bola dentro e encontrado um homem além do Mark que me passava alguma segurança. Fechei meus olhos e a última coisa que me lembro é dele me acariciando os cabelos.
[...]
Chegamos em casa já passava das dez horas da noite. As meninas estavam eufóricas, embaladas pela animação da Miriam. Minha caçula, sagitariana, é fogo na roupa. Carismática, falante, envolvente… Eu costumava dizer que o QE dela (Quociente Emocional) era duas vezes maior que a soma de todos os demais de nossa família. Só quem a conhece, sabe do que estou falando. Maryeva ainda estava meio desconfiada, mas se deixou envolver pela animação da irmã, o que era ótimo, pois seria menos trabalho para mim convencê-la que estava tudo bem. Depois de pensar um pouco, decidi propor:
- Que tal visitarmos a mamãe amanhã? Porque depois ela vai viajar para longe e só no final do mês vamos poder abraçá-la novamente.
Toparam na hora! Passado um pouco da empolgação inicial, mandei que fossem dormir porque sairíamos de manhã cedinho para surpreendê-la. Naturalmente, não queria causar nenhuma surpresa desagradável para a Nanda, então mandei uma mensagem:
Eu - “Nanda, a gente vai amanhã para São Paulo passar o dia com você.”
Eu - “Vamos chegar aí logo cedinho.”
Eu - “Finja surpresa!!”
Eu - “Só estou te avisando, para não te dar um flagra (💏🛏)!”
As mensagens, enviadas, não foram sequer recebidas, sinal de que ela havia aprendido a lição e desligado o celular. Ainda assim, continuei, na esperança de que ela o ligasse tão logo terminasse seu “jantar de negócios”:
Eu - “Eu te amo.”
Eu - “Nos vemos amanhã.”
Fui me deitar e demorei um pouco para dormir, embalado pela ansiedade e saudade que sentia da minha esposa.
Na manhã do dia seguinte, acordei por volta das cinco horas e fui chamar as meninas. Preparei um café da manhã leve para elas e, depois de tudo pronto, saímos de viagem. Se tudo corresse bem, chegaríamos entre oito e meia e nove horas da manhã. Passava pouco das oito e meia quando recebi uma ligação da Nanda que atendi no viva voz do carro:
- Oi, Mor. - Me falou com a voz exaltada.
- Oi, morena. Tudo bem?
- Tudo! As meninas estão bem?
- Estão! - Respondi e depois de vê-las pelo retrovisor, continuei: - Mas estão dormindo agora.
- Olha teu ZAP. É urgente! Depois a gente conversa mais.
- Agora?
- Sim. Já! Não posso falar.
- Tá bom. Beijo.
- Beijo e, por favor, eu te amo, viu!? - Insistiu.
- Também te amo.
Desligamos. Eu não iria parar no meio da rodovia para ver meu ZAP, ainda mais acompanhado de duas meninas. Parei no primeiro posto decente que encontrei e fui direto para a lanchonete. As acordei, inventando que queria tomar um café para despertar. Elas aceitaram. Comprei salgados para elas e refrigerante, um café para mim e ficamos comendo enquanto eu olhava meu ZAP. Nanda havia recebido as mensagens e me enviou outra por volta das oito e meia também:
Ela - “😯😯😯!!!”
Ela - “Mor, vocês já estão aqui???”
Ela - “Eu não tô no apart.”
Ela - “Me responde!”
Eu - “Estou aqui.”
Ela - “Já chegaram?”
Eu - “Não. Levo uns quinze ou vinte minutos.”
Ela - “Vem devagar, entendeu? Beeeeem devagar!”
Eu - “É o que eu estou pensando? 😉”
Ela - “Depois a gente conversa.”
Ela - “Por favor, só me ajuda.”
Eu - “Sempre, morena.”
Ela não continuou a conversa e já entendi o que havia acontecido: a safada não dormiu no apart! Passei a curtir mais vagarosamente meu café e, depois de tomá-lo, ainda convenci as meninas a perder uns minutos na lojinha. Me convenceram a lhes dar um livro para cada, para se distraírem na viagem. Voltamos ao nosso trajeto e quarenta minutos depois estávamos chegando no apart hotel.
[...]
Acordei com uma mão macia me acariciando. Ela se esgueirava com capricho pelas minhas costas até o limite de minha bunda. Logo, lábios me beijavam a nuca e eu me arrepiei instintivamente. Aquilo estava bom demais. Gentilmente ele me virou em sua direção e me beijou. Seu hálito já exalava pasta de dente: ele havia acordado antes para se preparar para mim. Achei lindo da parte dele! O Mark fazia o mesmo. Bem, às vezes meu marido não conseguia se segurar e a gente se pegava antes da higiene matinal, mas fazer o quê quando o tesão grita mais alto, não é!?
Rick estava animado e passou a descer pelo meu corpo, seguindo todo o circuito da noite anterior. Logo, alcançou minha boceta e fiquei curtindo sua boca e língua. Bom aluno, mostrou ter aprendido direitinho a lição da noite anterior. Eu já gemia alto com sua boca:
- Você podia ter me deixado tomar uma ducha antes, queriduuuuiiiii. - Falei, enquanto tentava controlar minha respiração.
- Está deliciosa, Nanda. Relaxa!
Relaxei mesmo, mas num movimento mais ousado em que ele enfiou dois dedos dentro de mim segurando e apertando o tal do Ponto G, que até hoje não sei se existe mas em mim funciona, e ainda sugando gostoso meu clítoris, não aguentei e gozei gostoso:
- Aaaai, Rick! Uiiiii! Delícia. Ahhhhhhh!!! - Gritei, enquanto me agarrava ao primeiro travesseiro que alcancei, afogando meu próprio som.
Enquanto eu ainda tentava me recuperar, o safado veio e me penetrou bem fundo, sem nem avisar ou pedir permissão. Gemi alto e ainda abafado com a penetração inesperada e profunda. Além disso, fiquei assustada, porque eu não tinha visto ele colocar uma camisinha. Comecei a me debater embaixo dele:
- Para! Sai, Rick. Sem camisinha, não! - Gritei em alto e bom som.
- Calma, Nanda. Eu estou de camisinha. - Ao dizer isso, eu já me acalmei um pouco.
Apesar de mais calma, eu precisava ver e levantei minha cabeça, buscando uma confirmação visual para aquilo. Ele entendeu que a mineirinha desconfiada não relaxaria se não visse com os próprios olhos e se levantou, praticamente puxando todo o pau para fora de mim. Quando vi a dita cuja, relaxei de vez na cama:
- Desculpa! - Pedi, agora envergonhada por ter duvidado daquele cara tão legal.
- Já te entendi um pouquinho. Eu nunca sacanearia você.
Eu segurei o rosto dele diretamente acima do meu enquanto ele voltava a me penetrar fundo, mas com carinho e limite. Eu o encarava e ele me olhava toda. Passei a acariciar seu rosto, seu cabelo, sua barba rala e logo ele me encarou de volta. O puxei para mim e o beijei com vontade. Ficamos aproveitando aquele “namoro” por um tempo e ele me pediu o impensável:
- Nanda, fica de quatro para mim?
- Nem pensar! - Respondi, sem pestanejar: - Você vai me partir no meio.
- Eu faço devagar. Te prometo. - Me pediu com olhar de “bebê pidão”.
Aqueles olhinhos me convenceram e só me restou pedir:
- Por favor, vai devagar. Não me machuca.
Fiquei de quatro na beirada da cama e ele enfiou a cara no meio da minha bunda:
- Ah, ah, aiiii, Rick… - Gemi, mas fazendo um charminho e ainda rebolando em sua cara, pedi: - Para, safado!
Ele se levantou, esfregou seu pau um pouco em meu clítoris e penetrou fundo, me fazendo gemer. Após isso segurou forte na minha cintura e começou a bombar, começando lentamente, aumentando a velocidade aos poucos até acelerar como um V8 ladeira abaixo. Pelo menos, ele entendeu bem o conceito de “limite” e quase sempre conseguia controlar a penetração para não me causar dor. Às vezes, uma cabeçada escapava e eu gemia mais alto, mas na média estava muito gostoso. Me perdi no tempo e nas sensações proporcionadas por aquela posição que eu tanto adoro:
- Ai, Rick. Assim! Fica assim mesmo. Ai, que delícia! Um pouquinho mais… Ai! Fundo!
Sua velocidade não diminuía e agora eu estava praticamente deitada na cama e ele de cócoras sobre minha bunda:
- Deus, eu vou gozar, Rick. Aiiiiiiiiiiiiiiiiii! Caraaaaaalho! Ahhhhhhhhhh!!!
Ele me vendo largada na cama, totalmente entregue ao gozo do momento, achou que poderia extrapolar. Tirou o pau da minha boceta e o direcionou para o meu cu, forçando-o de cima para baixo com o peso de seu corpo. Quando eu o senti batendo na porta, tratei de me arrastar para a frente como um soldado em fuga de uma bala de canhão:
- Espera, Nanda. Eu faço devagar… - Me pediu.
- Nem em sonho! Esquece disso! - Falei já longe do risco de ser baleada: - Não vai rolar mesmo!
- Poxa! Eu vou…
- Não! Não insista! - Eu o interrompi, mas vendo sua cara desolada, ainda tentei me explicar: - Eu não consigo, Rick. Por favor…
Ele sorriu, aparentemente entendendo e se sentou na beirada da cama. Seu pau continuava teso, sinal de um tesão novamente acumulado por mim. Me senti até um pouco responsável por aquilo e me aproximei dele:
- Eu cuido de você. Só relaxa. - Falei, enquanto o beijava novamente.
Ele se entregou e me sentei em seu colo. Pouco depois, me encaixei em seu membro e passei a rebolar suavemente enquanto ainda nos beijávamos. Ficamos nos curtindo um tempo nessa posição. Depois ele me deitou, ficando por cima e colocou minhas pernas sobre seus ombros. Me arrepiei e não foi de tesão, mas sim de medo porque aquela posição poderia me machucar mais que qualquer outra:
- Rick, por favor, vai com calma! - Pedi com olhos arregalados.
Ele me respondeu com um sorriso assustadoramente sádico e, pela primeira vez desde que o conheci, temi por mim. Por sorte, ele só queria me assustar e conseguiu, mas foi muito gentil e me fez delirar com as penetrações fortes, intensas e cada vez mais rápida. Ele havia aprendido a se limitar e com isso nos proporcionava intensas ondas de prazer. Eu já estava me aproximando de um novo e arrebatador orgasmo, mas ele decidiu me cortar, arfando e urrando seu próprio gozo antes de mim:
- Ah, Nanda. Sua gostosa, tesuda… Ahhhhhhh!!! - Gritou alto.
Depois de se estrebuchar, pulsando aquele leite todo dentro de mim, soltou minhas pernas e se deitou sobre mim novamente, mas agora se apoiando nos próprios braços. Eu o abracei e aceitei que não gozaria mais naquela manhã, nem precisaria porque já estava satisfeita por um bom tempo. Ele saiu de cima de mim e acabamos cochilando novamente.
Era quase oito horas quando acordamos e fomos até sua cozinha tomar um merecido café. Sei disso porque, antes de acompanhá-lo, peguei meu celular para ligá-lo. Queria saber notícias de Maryeva, saber se ela estava tranquila, precisava de uma confirmação do Mark. Sentei-me na ilha da cozinha, enquanto Rick começou a preparar nosso café da manhã americano (ovos mexidos, bacon e suco de laranja) e vi que Mark já havia me mandado várias mensagens na noite anterior. Quando li que viriam para São Paulo ficar comigo, senti como se o mundo sumisse debaixo de meus pés:
- Ai, meu Deus! Ai, meu Deus! Ai, meu Deus! - Comecei a falar para mim mesma, enquanto relia as mensagens para confirmar o que havia lido.
Ele - “Finja surpresa!!”
Ele - “Só estou te avisando, para não te dar um flagra (👨❤️💋👨🛏)!”
Ele - “Eu te amo.”
Ele - “Nos vemos amanhã.”
Rick me encarava, preocupado com meu semblante e me perguntou se estava tudo bem. Nem respondi. Comecei a digitar uma mensagem para o Mark:
Eu - “😯😯😯!!!”
Eu - “Mor, vocês já estão aqui???”
Eu - “Eu não tô no apart.”
Eu - “Me responde!”
Vendo que meu marido não me respondia, minha aflição só aumentou. Comecei a suar frio, minha pressão deve ter caído e só me lembro do Rick estar do meu lado me abanando:
- Minha família… Ela já deve estar aqui. - Solucei e ainda gritei com ele: - E eu tô na casa de outro homem, Rick!
Eu tremia, mas decidi ligar para meu marido. Precisava saber se ainda havia alguma chance de me explicar para eles. Se eu desse sorte, eles não teriam chegado ainda e ele poderia me ajudar. Ele tinha que me ajudar… Na tela do meu celular, já eram quase oito e meia quando liguei, sendo atendida quase que imediatamente. Conversamos rapidamente e pedi que ele olhasse urgentemente para seu ZAP. Ele precisava me ajudar, a urgência mandava.
Rick me serviu alguma coisa, mas eu não tinha fome. Algum minutos depois, que mais pareceram uma eternidade para mim, Mark me retornou:
Ele - “Estou aqui.”
Eu - “Já chegaram?”
Ele - “Não. Levo uns quinze ou vinte minutos.”
Ela - “Vem devagar, entendeu? Beeeeem devagar!”
Eu - “É o que eu estou pensando? 😉”
Ela - “Depois a gente conversa.”
Ela - “Por favor, só me ajuda.”
Eu - “Sempre, morena.”
Saí correndo para o quarto e logo Rick veio atrás de mim:
- Nanda, o que está acontecendo? - Me perguntou.
- Preciso ir embora, Rick. Agora!
- Mas o que foi? Fala comigo.
- Minha família está chegando em São Paulo. Como vou explicar que dormi fora? - Respondi, enquanto colocava meu vestido.
Me arrumei rapidamente e ele me olhava, inerte:
- Por favor, Rick, me leva pra casa. Estou implorando. Por favor. - Pedi quase chorando.
Ele se vestiu em seguida e saímos de seu apartamento. Chegamos em frente ao meu apart hotel quase às nove horas. Não havia sinal do Mark, nem das minhas filhas. Desci correndo sem nem me despedir do Rick. Não foi por maldade, eu só estava aflita mesmo. Entrei correndo em meu quarto e fui direto para o banheiro. Precisava tirar aquele cheiro de sexo de mim. Minhas filhas não notariam, mas o Mark sim. Apesar de eu imaginar que ele já sabia, alguma coisa em mim dizia não ser correto recebê-lo daquela maneira. Mal saí do banho e o interfone tocou: eles haviam chegado.
Os recebi simulando surpresa com a visita. Festejei com minhas filhas e não menti nem um segundo estar com saudades delas. Depois fui até meu marido e, apesar de estar com saudade dele também, fiquei reticente com a forma que ele me receberia. Seus olhos denunciavam o óbvio: ele sabia! Senti um medo em minha alma que nunca havia sentido antes. O que ele estaria pensando de mim? Meus olhos marejaram e somente consegui lhe dar um beijo tímido e contido, típico de quem teme ser rejeitada. Eu tremia. Tive vontade de chorar e de me atirar aos seus pés, pedindo desculpas por ter errado novamente, mas ele me encarava de uma forma… E me deu um dos melhores beijos que já recebi em toda minha vida. Me senti acolhida em seu coração novamente:
- Nada mudou. - Cochichou em meu ouvido após nossos lábios se separarem, apertando-me forte em seu peito: - Eu te amo demais. Nada mudou. Fica tranquila.
Não aguentei e chorei em seu ombro, apertando ainda mais aquele homem para mim. Eu não queria soltá-lo nunca mais:
- Está tudo bem, sua boba. Só espero que tenha sido bom. - Cochichou novamente.
Não fosse isso mais que suficiente para me tranquilizar, ainda brincou comigo sobre o “nude” que nunca recebeu e me pediu desculpas pela surpresa, justificando que não havia conseguido superar a saudade. Como eu poderia culpá-lo por me amar e me querer por perto se eu mesma o queria tanto? Eu já começava a me culpar por ter me distanciado deles por trabalho. Por melhores que fossem minhas intenções, eu já não sabia se aquilo tudo valia a pena:
- É claro que não tem, Mor! Adorei a surpresa. - Respondi assim que me controlei.
Vi que ele não estava apenas saudoso, mas também ansioso, curioso. Eu sabia o porquê, mas não tinha como saciá-lo naquele momento, afinal, nossas filhas também estavam presentes e carentes de mim. Ele me entendeu novamente antes de mim mesma e se antecipou:
- Fica tranquila. Hoje é o dia da família. Quando der, e se você quiser, você me conta do seu “jantar de negócios”.
Eu precisava agradecê-lo por ser meu companheiro. Não sabia como, mas naquele momento só tinha meu beijo para lhe oferecer e o beijei com todo o amor que tenho em meu coração. Estava tão bom que nos perdemos no tempo, sendo resgatados por um sonoro “Eca!!”, dito por nossa caçula. Depois de rirmos de sua tirada, nos reunimos todos no quarto e decidimos aproveitar o dia da melhor forma possível. Foi um dia maravilhoso, dos melhores que já tivemos! Zoológico, museu e shopping foram alguns dos lugares em que passamos e elas se esbaldaram em todos. Nós também! Namoramos como há tempos não fazíamos e como isso me fez bem... Eles ainda decidiram me ajudar com a organização de minhas malas e dormiram comigo.
Depois delas serem vencidas pelo cansaço, dormiram como anjinhos que são. Nós dois, em nossa cama, ficamos conversando e ele, ainda ansioso, queria compartilhar de minha experiência:
- Quer me contar? - Perguntou.
- Ah, Mor… Você ficaria bravo se eu quisesse só ficar com você hoje? Eu não quero falar alguma coisa que possa te deixar chateado e sair de viagem depois.
Ele se calou por um momento. Eu entendia sua curiosidade, afinal, fora minha primeira vez totalmente sozinha e longe dele. Eu sabia, dentro de meu coração, que não havia risco de chateá-lo, mas minha insegurança falou mais alto naquele momento. Por sorte, ele me entendeu novamente:
- Tá tudo bem. Relaxa! Você precisa descansar.
Eu sorri e fiquei grata novamente por tê-lo como meu marido, meu companheiro, meu tudo. Aliás, quase tudo, porque eu também tinha minhas filhas. Sem eles, todos eles, meu mundo perdia sentido. Ficamos namorando em silêncio e só não me entreguei novamente de corpo e alma a aquele homem, porque elas dormiam no mesmo quarto. Ele foi vencido pelo cansaço antes de mim e isso me deu chance de agradecer em silêncio a Deus por tê-lo para mim.
Na manhã seguinte, me levaram ao Aeroporto de Guarulhos e não pude conter lágrimas ao ver os rostinhos tristes delas se despedindo de mim. Mark, para variar, se fez de forte para me dar o apoio que eu ainda precisava para não desistir de tudo. Para variar, ele carregava o peso do mundo nas costas para nos aliviar. Eu via que ele estava triste, mas também muito orgulhoso de mim! Durante o embarque, no corredor de acesso, enquanto pude enxergá-los, fiz questão, até mesmo andando de costas. Dentro do avião, com o coração em pedaços, fiquei olhando para o prédio. Tentava vê-los porque sabia que eles tentavam me ver. Naturalmente, não consegui. Então, fechei meus olhos e busquei lembrar das suas expressões mais felizes, mas só via suas lágrimas em nossa despedida. Chorei enquanto o avião decolava. Eu tentava me convencer de que era para o bem de todos eles e depois de um tempo me resignei. Ainda assim, seria um mês terrível sem tê-los perto de mim.