O Favor

Um conto erótico de J. R. King
Categoria: Heterossexual
Contém 1687 palavras
Data: 31/08/2022 21:57:39

Quando Tabata me pediu um favor, não achei que acabaria desse jeito tão maravilhoso.

Nos conhecemos há 5 anos, quando entrei no escritório. Desde então, sempre fomos grandes amigas. Mesmo Tábata já estando em seus 45, e eu no auge dos meus 30 aninhos, a idade não nos impedia de nutrir uma boa amizade. Saíamos para beber juntas, passávamos sempre o final de semana uma na casa da outra. E durante esse tempo, o que eu sempre percebi foi que o seu casamento não era lá grandes coisas.

Otávio, seu marido, quase nunca lhe dava atenção, era do tipo ranzinza e antipático, que sempre arrumava algo para discutir com sua esposa. Vi a situação se deteriorando cada vez mais até que mês passado, Tábata me contou que estava se separando dele. Por mais que estivesse feliz dela finalmente se livrar daquele estrume, ela estava arrasada. Afinal, nunca é fácil acabar um relacionamento de mais de 20 anos, mesmo que tenha sido tão ruim nos últimos tempos.

Durante todo esse tempo, tentei consolá-la, mas também mostrei a ela que a vida de solteira poderia ser bem melhor. Saímos várias noites para os bares. No começo ela ficava um pouco desconfortável, brincava dizendo que eu era muito safada para ficar andando com uma coroa como ela. Mas logo depois ela foi se acostumando a essa vida.

Por isso, quando ela chegou para mim no escritório um dia, me convidando para sair pra beber, estranhei de início, pois ela nunca tomava essa iniciativa, era sempre eu, mas acabei aceitando. Até que ela me veio com um favor bastante peculiar.

– Como assim você quer que eu cuide do seu filho? Eu nem sabia que você tinha um filho.

– Não é cuidar dele, é só me ajudar a fazer companhia. O Juninho foi morar na casa da tia lá no Canadá muito cedo. Agora ele já tá grandinho, tem 20 anos, mas a gente passou tanto tempo longe que eu já nem conheço o meu filho direito. E ainda tem toda essa coisa do divórcio… Eu só quero que você venha fazer companhia pra gente. Sabe, ser essa pessoa descontraída que você é, não deixar ficar um clima ruim. Você faz isso por mim, Estela?

De repente, fui promovida de melhor amiga a terapeuta familiar. Não sabia o que dizer, para falar a verdade, pensei em recusar, mas fiquei sem jeito para dizer não. Então, acabei aceitando.

Marcamos então em um bar perto de casa, que eu gostava de frequentar bastante pois tocava rock. Sempre fiz o estilo roqueirinha, muitos dos meus amigos me chamavam de Amy Lee, do Evanescence, por causa da minha pele bem clara e do meu cabelo bem escuro, mas na verdade eu me achava mais parecida com a Cristina Scabbia, do Lacuna Coil.

Cheguei, peguei uma mesa de assentos altos e já tomei a primeira cerveja enquanto esperava eles chegarem. Quando já estava na metade do copo, vejo Tábata entrando acompanhado de um jovem rapaz, bem alto, atlético, de pele branca e o cabelo meio desgrenhado, como se tivesse acabado de sair do banho. Na hora já pensei: "Caramba, que moleque gato.". Ele se aproximou, me cumprimentou e se sentou ao meu lado.

A noite foi passando, mais um ou dois copos de cerveja, uma porção de gurjão de frango com batata frita e muito rock n' roll tocando, e eu não parava de reparar na sua beleza. Mais do que isso, o garoto era muito bom de papo. Mal acreditava que ele era filha da Tábata, sempre tão tímida e calada. A gente começou a falar de bandas, filmes, viagens, sua vida no Canadá, qualquer coisa que a gente conversava sempre caía em um assunto longo e prazeroso.

Quando me toquei, eu estava com a minha mão em sua coxa, por cima de sua calça jeans. Ele olhou, fez como se não se importasse, e me deu um sorriso de canto de boca bem provocante. Na hora me toquei: "Caralho, eu quero dar para esse moleque.". Fiquei um pouco nervosa quando constatei isso, disse que queria ir ao banheiro e saí logo em seguida.

Atravessei o bar inteiro até chegar no banheiro. Joguei uma água no rosto e tentei acalmar aquele calor que nasceu dentro de mim. "Fica calma, Estela." Eu falava comigo. "Você só tomou umas três cervejas, e você sempre fica com vontade de transar quando está bêbada, mas isso não é motivo para você pegar o filho da sua melhor amiga."

Respirei fundo, contei alguns segundos até achar que já tinha controlado esse desejo, e então saí.

Para o meu estarrecimento, ele me esperava do lado de fora. Trombei com o rosto em seu peito duro e definido. Quando levantei o meu rosto para olhar para ele, só o que vi foram os seus lábios tocando os meus. Então, toda a minha meditação foi embora. Ele me puxou para um cantinho escuro e começou a me beijar. Um beijo delicioso, cheio de pegada. Era tão novo e parecia tão experiente nisso que me deixou maluca. Mas em um momento de sanidade. Empurrei ele gentilmente para trás, o tirando de meus lábios.

– Vamos logo pra mesa. Sua mãe vai suspeitar se a gente demorar.

Voltei com ele para a mesa, e continuamos a conversar normalmente. Bem, não tão normal assim. Pois agora havia começado um festival de gracejos debaixo da mesa. Juninho começou a acariciar minha coxa bem delicadamente, fazendo eu me arrepiar por completo. Foi subindo cada vez mais, a ponto de levantar o meu vestido, a ponto de chegar quase tão perto da minha virilha, que eu tive que, disfarçadamente, tirar sua mão de lá, para sua mãe não vê.

– Posso fazer o que você quiser mais tarde, mas se controla, ou sua mãe vai perceber. – Suspirei em seu ouvido.

Tábata talvez nem estivesse notando, já estava bastante bêbada para notar tantos detalhes. Não sei quantos copos ela bebeu, mas aparentemente foram muitos.

– Porque a gente não vai embora? Você já bebeu muito mãe. – Disse Juninho, praticamente sem tirar os olhos de mim. – Eu posso te dar uma carona, também, se você quiser, Estela.

Obviamente, aceitei, pois sabia que não terminaria em só uma carona. Juninho pegou o carro da mãe e dirigiu até a casa dela. "Eu vou deixar a Estela em casa e já volto. Descansa, viu!" Ele falou e ligou o carro.

Mal viramos a esquina e eu não me controlei novamente. Comecei a beijá-lo, mas ele me empurrou, não por não querer, mas porque eu estava tapando a visão dele.

– Então deixa eu te beijar em um lugar que não tampe a sua vista. – Disse, e então comecei a beijar o seu pescoço e acariciar seu pau.

Com minha mão, já conseguia senti-lo se enrijecer lentamente. Por mais que o caminho até a minha casa fosse curto. Foi o suficiente para conseguir desabotoar sua calça e dar uma boa olhada naquele mastro que ele possuía no meio das pernas. Porém, só deu tempo de dar duas boas lambidas neles, quando finalmente chegamos no meu apartamento.

Subimos as escadas se pegando fortemente. Quando eu abri a porta, me joguei no sofá, e ele veio logo em seguida. Me beijou nos lábios e pescoço, enquanto suas mãos subiram meu vestido e desceram meu sutiã. Com as pernas abertas, ele começou a me chupar bem gostoso, enquanto eu acariciava aquele cabelo desgrenhado dele. Que delícia que era a sua língua na minha boceta. Ele sabia exatamente aonde que era para ficar, fazendo movimentos contínuos em volta do meu grelo. Fiquei toda molhada, lambuzei o seu rosto com o meu mel, e ele adorou.

Em seguida, mandei ele abaixar as calças, e ele o fez, fazendo aquele pau delicioso saltar para frente, bem perto do meu rosto. Me ajoelhei no carpete, e comecei a chupá-lo. Seu pau era delicioso de se chupar, parecia que ele cabia perfeitamente na minha boca, nem muito pequeno, nem muito grande. Ele começou a empurrar minha cabeça contra sua pélvis, e eu não precisava fazer nada além de ficar com a boquinha parada, deixando que aquele ninfeto fodesse a minha boca.

Quando seu pau já estava duro como uma rocha, fomos para o quarto. Fiquei de quatro na cama para que ele me comesse com vontade. Ele esfregou a cabeça entre os meus lábios lambuzados alguns segundos, como se estivesse me provocando (e funcionou) e então enfiou ele dentro de mim.

O seu pau machucava de um jeito que era mais gostoso do que doloroso. Me rasgava por dentro e me fazia pedir mais. Era alto o som que fazíamos, do ranger da cama ao *clap* *clap* que minha bunda fazia a cada estocada, passando pelos meus gemidos totalmente em êxtase.

Em seguida, ele me virou, me colocou deitada na cama e empurrou as minhas pernas quase que contra a minha cabeça. Alí, toda arregaçada, ele me arregaçou ainda mais com seu pau, enquanto me beijava com tesão, mordendo os meus lábios e segurando o meu rosto. Nunca pensei que seria dominada por um novinho assim, mas estava adorando.

Transamos que nem coelhos naquela noite, quando terminamos. Mais de uma vez. Mais de duas também, mas por volta das 4 da manhã eu já havia perdido a conta de quantas vezes havíamos gozado. Me joguei na cama, com minhas energias completamente drenadas e com o meu corpo todo gozado. Foi simplesmente maravilhoso. No final, ainda confessei:

– Sua mãe tinha me pedido o favor de cuidar de você essa noite, mas acho que eu levei essa história longe demais.

Ficamos alí mais um tempo, mas então ele teve que ir embora. Disse que se sua mãe acordasse e descobrisse que ele dormiu fora, ia ser ruim.

Na manhã seguinte, ou melhor, na tarde seguinte, pois fiquei tão cansada que só acordei uma da tarde do outro dia, encontrei com o Juninho outra vez, e novamente transamos que nem loucos. Foi assim durante todo o final de semana, até ele voltar para o Canadá.

Sua mãe, Tábata, veio depois me agradecer pela noite no bar. Mas talvez se ela soubesse o que aconteceu de fato, ela teria se arrependido.

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Coletânea de contos com mulheres mais velhas, de J. R. King