Caros leitores, gostaria de agradecer ao carinho a todos que vieram pedir o meu retorno. Desde já digo a vocês que não abandonei e nem farei. Compromissos profissionais me afastaram. O trabalho de escrever não é tão simples assim, chegar, escrever e postar. Tem toda uma preparação envolvida. Espero que gostem, prometo que em breve volto a postar semanalmente.
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Durante o meu valoroso descanso, um sonho veio me atormentar. Era novamente aquela voz, dessa vez eu não tive dúvidas, era Carla, que dizia:
- Ela vai precisar de você!
Dormindo eu gritava pedindo:
- Quem vai precisar de mim? Quem vai precisar de mim?
A voz não me respondia. Eu continuava gritando e ela não me respondia.
Minha avó tinha uma cuidadora que passava a noite com ela. Ao ouvir o grito ela chegou até o meu quarto e foi me acordar.
Pouco antes de acordar, lembro que a voz disse que eu saberia quem.
Dona Sonia, a cuidadora de minha avó acordou, pediu se estava tudo bem e disse a ela que achava que sim, que tive um pesadelo.
Ela pediu que eu tomasse um banho e foi me preparar um chá. Minutos após tomar o chá acabei adormecendo.
Acordei na quinta com aquele aperto no coração. Conversei com o meu amor a respeito, detalhei tudo.
A semana novamente passou voando, quando vi já era sexta. Fui até Curitiba, onde tinha negócios a serem resolvidos.
Sábado cedo peguei o avião na capital paranaense, feliz com os desfechos da reunião de sexta e me desloquei até uma cidade próxima de Mayara onde havia um aeroporto.
Ela foi até o aeroporto me buscar, junto com Antônio e sua namorada Ana.
Consegui avista-los a distância, sorri ao meu amor e quando bati o olho em Ana, mesmo que há vários metros de distância, tive imediatamente a certeza que era minha filha.
Naquele instante, foi como se o meu coração tivesse parado.
Lentamente as lágrimas desciam e de forma cuidadosa, segurava para que as mesmas não caíssem.
Aquele suor gelado tomou conta do meu corpo e quando dei por mim, apaguei geral.
Quando acordei, estava na sala de enfermaria que havia no aeroporto. Ao meu lado estava o meu amor e uma moça, que portava consigo um aparelho de pressão.
Mayara segurava uma das minhas mãos, enquanto a moça media minha pressão. Logo após retirar o aparelho, ela me disse:
- Que susto o senhor nos deu!
Dei um leve sorriso e disse:
- Eu dando trabalho a vocês.
Ela riu e me falou:
- Fico dezenas de dias aqui sem um atendimento. Sair dessa rotina é até interessante.
Mayara apertou forte a minha mão na hora, ela sabia o que havia acontecido, na sequência ela disse:
- Ele teve uma semana tumultuada. Ontem reunião de negócios, saiu cedo. Se eu bem conheço o meu “menino”, certamente ele não se alimentou bem.
Após falar isso ela me deu uma piscada e pediu:
- Estou certa né amor?
Só respondi:
- Tão certa como 2 mais 2 são 4!
Após dar aquela melhorada, levantamos e saímos da enfermaria. Logo na saída Antônio veio ao meu encontro, me deu um abraço e me pediu se estava bem.
Aproveitou a ocasião e me apresentou Ana Paula, sua namorada. Abracei ela e fui as lágrimas. Senti a energia dela naquele abraço. Não me restava nenhuma dúvida de que ela era minha filha.
Após esse abraço, justifiquei as lágrimas pela emoção do momento tumultuado.
Mayara agarrou meu braço e fomos em direção ao carro. Já dentro dele e a caminho da cidade, Antônio disse para irmos até um café, disse que eu havia desmaiado na certa por fome, pelo fato de ter acordado cedo.
Mayara disse na sequência:
- Antônio eu vou deixar você e a Ana no café e irei levar o Pedro até o hotel descansar. Ele precisa descansar (...)
Imediatamente a interrompi e falei:
- Estou bem amor, foi só uma indisposição.
Ela me olhou séria e disse:
- Está bem mesmo amor?
Eu lhe respondi:
- Tão certo como 2 mais 2 são 4!
Gente quando eu vi a Ana, meu mundo parou naquele instante. Ela era praticamente idêntica a Carla e possuía alguns traços meus. A emoção foi grande, desmaiei, contudo estava forte novamente.
Quando ela me cumprimentou eu senti algo muito diferente. Como sou espírita, eu senti que tinha algo haver. Eu conhecia essa menina, não sei de onde. Senti um aperto gigante no coração.
Eu tinha a melhor formação que existe. Não era uma formação acadêmica. Eu tinha a formação da vida. A vida me deu muitos desafios, muitas alegrias, muitas tristezas, entretanto, muita aprendizagem. Uma coisa a vida me mostrou, eu não podia fugir!
Talvez 90% das pessoas naquele momento teriam aceitado a ideia de Mayara e fugido. Eu não! Precisava aprofundar ainda mais esse caso.
Discretamente, ao sair do carro, falei isso a ela, que orgulhosa me disse que era isso que eu tinha que fazer.
Ana era filha de político da região. Seu suposto pai já tinha sido prefeito e deputado. A mãe era mulher de político, profissão esposa. Não era dona de casa, servia para acompanhar o marido nas suas aparições públicas.
Com relação a Carla, tudo se encaminhava para um perdão de minha parte. Entendia suas razões, agora me deixar grávida? Entregar a filha para outros? Era demais aquilo para minha cabeça, me deixou confuso.
O que me trazia alento era Mayara. Ela era o meu ponto de equilíbrio e entendendo a minha aflição me abraçou e disse: seja o que for estaremos juntos do início ao fim!
Aquilo me trouxe paz.
Mayara aos poucos estava entrando nesse mundo espírita, eu mandava livros a ela, ela era muito sensitiva.
Naquele final de semana, na cidade de Mayara, optamos que eu pegasse um hotel.
Não me sentia à vontade nem de entrar no local onde ela residia com o falecido marido, muito menos pensar em fazer amor ou dormir lá dentro.
Ele morreu sim, ela tem todo o direito de seguir a vida dela e inclusive eu estava ali seguindo com ela. Agora, precisamos respeitar as recordações que ficaram.
O café, onde fomos, era um espaço legal. Fomos encaminhados a uma mesa redonda, com 4 poltronas giratórias. Pedi um cappuccino italiano e um pão de queijo.
Naquele momento pude conhecer um pouco melhor a Ana. Entendi o porquê da paixão de Antônio por ela. Além de bonita, era muito inteligente. Em um momento ela pediu:
- O senhor conhece o meu pai?
Na hora lhe respondi que já havíamos conversado algumas vezes. Falei que achava um homem correto. Na hora ela me disse:
- No Brasil nenhum político tem boa fama. Os bons pagam pelos ruins. Tenho orgulho do meu pai e principalmente dos valores que ele me ensinou.
Vi na mesma hora o carinho e o amor que ela sentia por ele. Uma coisa era fato, eu iria ter que conviver com isso. Jamais iria substituir a presença dele na vida dela.
Falei a ela na mesma hora:
- É o mal do julgamento! Existem políticos bons e ruins. E eles estão em todos os partidos. Todo partido tem gente boa e gente que não vale nada. De fato, nunca ouvi falar nada que desabonasse vosso pai. Inclusive já votei nele no passado.
Ela na hora me pediu:
- O senhor conhece ele?
Tentando disfarçar lhe respondi:
- Já nos cruzamos!
Ela na sequência falou:
- Ele é uma pessoa correta. Ele e minha mãe. A política é a vida deles. Minha mãe sempre diz que nasceu para ser esposa e primeira dama. Entendo o lado dela, respeito isso, entretanto, não é o que quero para minha vida.
Aquela conversa foi bastante produtiva. Pude conhecer mais sobre Ana, seus gostos, costumes, etc.
Soube que diferente de Antônio, gostaria de fazer medicina. Entretanto, o pai dela queria vê-la na política.
Na hora comentei:
- Você é bastante comunicativa. Quando o gurizão aqui me disse que teve que correr atrás de ti, acreditei que você fosse mais tímida e reservada.
Ela me cortou na hora dizendo:
- Eu? Bem capaz! O Antônio correu atrás de mim porque a fama dele era ruim.
Todos rimos na hora e ele de cabeça baixa mandou nós mudarmos de assunto.
Ana tinha muito de Carla nesse aspecto, espontânea, sabia se posicionar, falar. Era cativante sua forma de conversar. Na sequência ela continuou:
- Ano passado participei de um evento político com o meu pai. Naquela ocasião soube que muitos filhos de políticos se relacionavam com pessoas do meio.
Antônio na hora interrompeu e rindo disse:
- Por isso então que eu tive que fazer carreira é dona Ana?
Ela de forma descontraída, após tomar um gole do café respondeu:
- Capaz! Você corre atrás de mim há anos, esse episódio foi ano passado. Eu deixei você de molho para ver se tu perdia a fama de galinha. Quando vi que não perdia pensei, vai ter que ser assim mesmo.
Aquele papo foi descontraído. Vi que poderia avançar um pouco no diálogo, ela era aberta a isso. Contudo, não era nem hora e nem lugar para isso. O momento chegaria, cedo ou tarde iria acontecer.
Após o café, Mayara me levou ao hotel, precisava dar uma descansada. Combinamos de almoçar juntos, ela me pegaria após deixar o casal na casa de Ana.
Cheguei no hotel, bastante simpático o local. Fui até o quarto, tomei um banho, quando sai do banho dou de cara com Mayara no quarto. Ela com um cartão nas mãos disse:
- O bom de cidade pequena é que todo mundo conhece todo mundo! Foi fácil fazer o recepcionista me conseguir isso!
Imediatamente ela se pôs de joelho e colocou meu pau em sua boca, iniciando um delicioso oral.
Sua língua percorria da base até a ponta do meu pau. Até que ela colocou ele em sua boca, engolindo quase todo ele.
Com as mãos, ela pegou em meu quadril e puxou de encontro a si, fazendo com que eu forçasse o pau em sua boca. Fiz os movimentos de forma a foder aquela boquinha deliciosa!
Antes de gozar, tirei a sua boquinha, a puxei e dei um caloroso beijo, arrancando suas roupas em seguida.
O tesão era tanto que nem perdemos muito tempo, a posicionei de quatro na beirada da cama e cravei meu pau em sua buceta.
Ela rebolava e pedia mais. Dei um tapa de leve em sua bunda e logo ela disse:
- Só isso amor? Dá com força, bate na tua putinha!
Acelerei a velocidade das metidas e sapequei um tapão na sua bunda que logo ficou a marca dos meus dedos nela.
Ela rebolando freneticamente disse:
- Vai amor soca com força, soca gostoso! Que saudade! 1 semana muito tempo sem isso!
Continuei metendo forte, até que ambos caímos na cama. Com ela de bruços continuei metendo, até que ela se contorceu e gozou.
Acelerei a velocidade das metidas e gozei em seguida, enchendo sua bucetinha de porra.
Ela me olhou e disse:
- Eu não aguentaria até a noite!
Olhei para ela e devolvi:
- Também não!
Após ficarmos olhando um para o outro, de forma apaixonada, meus dedinhos foram direto naquela bucetinha que estava escorrendo. Mexi no seu “ponto” e comecei a estimular ela com meu dedinho em G.
Meu pau novamente deu sinal de vida e avancei novamente. Na posição de papai mamãe comecei a penetrar ela, colocando meu pau até no fundo e retirando tudo.
O barulho que fazia do contato dos nossos corpos era alto, se alguém passasse no corredor certamente nos ouviria. Isso foi o suficiente para que tocássemos o foda-se e continuamos nesse ritmo frenético.
Meu pau entrava e saia e nossas bocas travavam duelo de línguas e lábios!
Mayara olhando nos meus olhos disse:
- Eu te amo meu amor!
Eu só lhe respondi:
- Sempre te amei, meu único amor!
Continuei metendo forte o meu pau, que devido a gozada anterior e a excitação dela, entrava e saia de forma fácil.
Sempre no ritmo forte de tirar quase tudo e colocar novamente, até que acelerei o ritmo e ambos gozamos juntos!
Na sequência novamente caímos exaustos na cama e ela de forma carinhosa me disse:
- Virei adolescente de novo!
Respondi a ela:
- Nunca deixamos de ser!
Ficamos ali agarradinhos um com o outro. Curtindo aquele momento sempre especial.
Quando olhamos o relógio já eram 13:00 horas. Nosso compromisso estava marcado para as 14. O café que tomamos logo cedo, somado ainda com aquele frio na barriga, por ter que encarar a família de seu ex marido, decidimos que não iriamos almoçar.
Ela me olhou e disse:
- Conheço um pastel dos deuses amor!
Eu olhei e disse:
- Adoro! Onde fica?
Ela me olhou e disse:
- Bem aqui em frente.
Tomamos um banho rápido, nos vestimos e descemos até o tal lugar.
Chegando lá, local super simples. Parecia um bar de rodoviária. Alguns agricultores locais, pessoas com chinelo de dedo e um estufa no final do balcão.
Mesmo sendo um lugar simples, não pude deixar de notar a limpeza do ambiente. Na estufa vários tipos de pasteis. Escolhi um de carne e ela pediu um de pizza.
Quando dei a primeira mordida e experimentei aquilo, logo falei:
- Realmente você tinha razão! Isso aqui não é um pastel! Isso aqui é um manjar dos deuses!
Ela riu e disse:
- Te falei amor, nem em Floripa comi um pastel tão bom nos tempos de faculdade.
Falei na sequência:
- Nem poderia, isso aqui é muito bom. Agora vi porque o local está cheio.
Pedi ao garçom, um senhor de idade que depois vi que era proprietário do local, uma água com gás. Mayara dividiu comigo. Quando vi o senhor ir buscar, notei no outro lado do balcão um vidro de rollmops.
Para quem não conhece o rollmops, sugiro ir ver no google do que se trata. É outra coisa deliciosa caros leitores. Aqui no sul chamamos também de sushi de colono!
Pedi um daqueles ao senhor que logo me trouxe. Mayara me olhou e disse:
- Tu vai escovar os dentes amor depois de comer isso!
Eu falei:
- Não vou mesmo! Se eu subir naquele quarto já era nosso compromisso hehehe.
Ela riu e pediu um halls preto ao senhor. Falei na hora pra ela:
- Já tá pensando em safadeza com esse halls preto, já vi tudo.
Ela riu e disse:
- Não seu bobo, é para você dar um “tapa” no hálito.
Falei para ela:
- Hummm sei!
Ela riu e disse no meu ouvido:
- Quem sabe com o que sobrar do pacote, podemos fazer algo diferente!
Rimos bastante dessa afirmação. Paguei a conta no bar e fomos até a casa dos pais de Carlos.
Ao chegar no local, haviam seus sogros e a cunhada que ainda era solteira.
A sogra elegante, daquelas estilo madame de alta sociedade, por volta de 60 anos. O sogro também um sessentão, bem apessoado, gentil e educado.
A filha muito bonita, era mais nova, creio que foi digamos tardia, ou temporona como chamam aqui no sul.
Ela quando me viu sorriu. Fiquei com a impressão que já havíamos nos cruzados hehehe.
Não senti boa energia na mãe de Carlos, contudo em momento algum, posso dizer que me trataram mal.
Claro que era difícil, estava eu ali, assumindo o papel de homem, ao lado de Mayara, papel que foi do filho deles. Infelizmente a vida é assim mesmo. Ninguém é eterno e todos tem direito a felicidade.
Seu pai me pediu o que eu fazia da vida, meio que ridículo né, porque sou uma figura conhecida no estado que é pequeno. Na hora lhe contei sobre minha empresa, falei sobre minha história de vida, apenas ocultei que já tinha sido namorado de Mayara.
A pergunta era bem clara, o que eu fazia, a expectativa do pai de Carlos era saber a minha trajetória, então não tinha razões para ficar falando de amor.
Expliquei a eles que trabalhava desde novo, tinha perdido meus pais em acidente e que lutei muito. Citei que com o apoio de Julia, após o falecimento de meu tio, eu assumi o pequeno negócio dele, que hoje se transformou na gigante empresa que estou a frente.
A irmã de Carlos ficou surpresa, já tinha ouvido falar da empresa, me falou até de uma amiga dela que fez estágio conosco.
Pela idade dela e pelo estilo de roupa que vestia, talvez curtisse uma baladinha. Fato que eu conhecia ela, não me recordo de onde. Talvez até tivesse rolado alguns beijos, embora não me recordasse direito.
O pai dele me questionou:
- Sua empresa realmente é gigante. E me diga, por que ainda mora no oeste?
Eu de forma objetiva disse:
- Talvez por falta de tempo de pensar em uma mudança. Possuo apartamento em Balneário Camboriú, uma casa em Jurerê Internacional. Seria cômodo abrir um escritório administrativo mais próximo do litoral.
Uma empregada da casa, naquele instante, trouxe um cafezinho delicioso com algumas guloseimas e enquanto nos servíamos, ele disse:
- Com certeza, facilitaria inclusive a questão aérea, devido a facilidade dos aeroportos. Além disso, creio que tu atua no ramo de exportação, estando aqui você estaria mais próximo das importadoras e holding (...)
Ele logo foi interrompido pela mãe de Carlos que de forma ríspida e direta me pediu:
- Você e Mayara já foram namorados no passado?
Não citei isso no início da conversa, Mayara ficou branca na hora que a pergunta foi feita, porque era algo que ela não havia dito para a família de Carlos.
Continua...