2 - Massagem Com Finalização

Um conto erótico de Kamila Teles
Categoria: Heterossexual
Contém 1100 palavras
Data: 29/09/2022 17:19:37
Última revisão: 29/09/2022 17:28:54

Na quarta-feira foi feriado, recebi uma mensagem do meu pai solicitando que fosse encontrá-lo na esquina de costume.

A propósito: Flávio, meu pai, e Helena, minha mãe, estão separados há alguns anos, moro com ela e seria expulsa de casa se viesse à tona que eu continuo tendo contato com meu pai todas as semanas. Há uma Medida Protetiva que restringe a proximidade dele com a mamãe ou comigo. Essa situação tem a ver com fatos graves ocorridos no passado. Provavelmente em um conto futuro eu incluirei alguma cena em flashback explicando parte dessa relação complicada.

Papai guiava seu carro ao longo do percurso e perguntou se eu havia pensado com carinho na sua proposta de tornar-me acompanhante.

— Pensei, mas não curti a ideia.

— É só mais um tipo de trabalho, Nicole, e que paga muito bem para as poucas horas que terá que dispor — explicou ele, entre outras coisas.

— Ah, pai! Eu tô ligada que não sou nenhuma santa e adoro fazer sexo, mas prostituição é um lance embaçado… Acho que não darei conta.

— Talvez você tenha considerado mais as dificuldades do que os benefícios — disse ele — chegamos, a gente continua essa conversa depois.

Nos identificamos na portaria e adentramos um clube de tênis. Seu Flávio disse que me ensinaria a jogar.

— E desde quando você joga tênis?

— Eu não jogo, mas fomos convidados por um casal de amigos que vão ensinar a gente.

— Olha eles ali! — disse dando um toque com a cabeça.

Que porra! — pensei com raiva ao ver os dois estranhos — será que meu pai não vai desistir desse lance de acompanhante?

Fui apresentada ao novo casal de coroas e fui devorada por olhos famintos. Mas notava-se que eram pessoas cultas e simpáticas.

Recebi presentes das mãos do casal: o homem me deu uma raquete novinha. Da senhora ganhei um conjuntinho branco de minissaia e top, próprio para praticar o esporte.

Cerca de duas horas mais tarde, já estava me achando a própria Bia Haddad ao receber vários elogios (principalmente do tiozão) pelo meu aprendizado rápido. Não levei muito a sério, deduzi que ele só estava me agradando porque fiquei de calcinha à mostra a cada raquetada, por conta da micro saia.

Pouco depois, durante uns drinks, tive a certeza de que era um joguete nas mãos dos adultos, pois veio o famigerado convite para um encontro a três, porém, disfarçado de sessão de massagem relaxante.

Só que dessa vez, o homem culto que também era liberal e direto, não se valeu de metáforas para dizer o que queria.

— Você receberá um bônus se usar suas mãos delicadas e sua boca tão sexual para finalizar a massagem, ou seja fazer que cheguemos ao orgasmo.

A conversa continuou direta, mas suave e sem pressão, minha resistência começou a ceder ao ponto de combinar de ir sozinha à casa deles no próximo sábado. Iria apenas para uns drinks, e só se eu entrasse no clima é que rolaria a massagem. Todo mundo concordou.

Papai e eu fomos embora e no caminho discutimos o assunto, pois ainda tinha um pé atrás com esse jogo.

— Este homem vai me pegar à força e com a ajuda da coroa.

— Magina, Nicole, são pessoas cultas num estágio superior de maturidade. Não vão te forçar a nada que você não queira. Isso é só um negócio comercial.

— Você tem que pensar o seguinte, filha: só com esse casal e o outro agendado para sexta, você pode ter uma renda mensal trabalhando duas horas por dia e apenas oito dias por mês para ganhar o dobro do que sua mãe ganha trabalhando o mês todo como secretária executiva.

Não respondi de imediato, fiquei atrapalhada processando aquele monte de números.

— Quando chegarmos em casa eu vou te mostrar na prática como funciona esse negócio de massagem, é gostoso e relaxante, você vai adorar.

Meu interesse pelo negócio estava aumentando, tanto que fiquei com desejo de praticar a tal massagem.

Ele deu uma parada no hipermercado e comprou um colchão inflável próprio para piscina. Só que não temos piscina. Também comprou gel para massagem corporal.

Chegamos na residência do papai, ele guiou o carro pela garagem adentro e nem esperou a porta automática fechar para me abraçar e darmos o primeiro beijo de amantes daquele dia.

Achei que a transa começaria dentro do carro, como já fizemos algumas vezes. No entanto, falou que continuaríamos as preliminares no banho.

Adentramos seu quarto/suíte com as compras que ele fez. Papai tirou o colchão da caixa, abriu o bagulho no chão ao lado da cama e ficou pisando na válvula embutida e enchendo o negócio. Claro que pedi para pisar um pouquinho, parecia legal, mas cansei logo.

Depois que o colchão estava cheio e nós sem as roupas, fomos para o banho e demos uns amassos dentro do box sob a ducha morna.

Também não transamos no box, como sempre fazemos quando tomamos banho juntos. Nos secamos e voltamos ao colchão.

Na sequência ele besuntou meu corpo e eu o dele com o gel massageador, subi sobre ele que havia deitado de bruços. O homem estava lizo como uma enguia. Deslizei minhas partes íntimas (seios, vagina e bumbum) por todo seu corpo escorregadio. Realmente aquilo era muito gostoso.

Peguei no seu pau por baixo do seu corpo, estava em fase final de ereção. Fiz um carinho rápido, daria maior atenção a ele depois que o homem virasse. Minha intenção era levá-lo à loucura aos poucos.

Quando ele virou, esfreguei meu sexo no dele. Aquele nervo roliço e grosso atiçou minha mente doentia, tive arrepios de tesão e medo ao imaginar que deslizava minha vagina na sucuri da novela Pantanal. Eu não queria mais brincar de massagista, estava louca para que ele me pegasse por trás como costumava fazer e me levasse ao delírio do prazer.

Abocanhei seu pau o chupando e engolindo até sufocar e quase vomitar… e de novo… e de novo seguidamente. Papai interrompeu meu trabalho antes que ele chegasse ao gozo. Colocou-me de quatro e tomou posse do meu corpo invadindo minhas entranhas dando estocadas brutas arrancando meus gemidos e gritinhos de dor e prazer.

A química perfeita entre nossos corpos ativou e prolongou o ímpeto da nossa transa. É incrível e louca essa minha situação pecaminosa, por vezes ela é incômoda, no entanto, também é magia pura e sinto-me no paraíso.

Cheguei tarde em casa e ouvi um monte da mamãe. Nem tanto pelo horário, mas porque não atendi seus telefonemas e nem respondi as suas mensagens por toda a tarde e parte da noite.

Até o próximo conto!

Meu agradecimento a todos vocês.

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Foto de perfil de KamilaTelesKamilaTelesContos: 174Seguidores: 112Seguindo: 0Mensagem É prazeroso ter você aqui, a sua presença é o mais importante e será sempre muito bem-vinda. Meu nome é Kamila, e para os mais próximos apenas Mila, 26 anos. Sobrevivi a uma relação complicada e vivo cada dia como se fosse o último e sem ficar pensando no futuro, apesar de ter alguns sonhos. Mais de duas décadas de emoções com recordações boas e ruins vividas em períodos de ebulição em quase sua totalidade, visto que pessoas passaram por minha vida causando estragos e tiveram papéis marcantes como antagonistas: meu pai e meu padrasto, por exemplo. Travei com eles batalhas de paixão e de ódio onde não houve vencedores e nem vencidos. Fiz coisas que hoje eu não faria e arrependo-me de algumas delas. Trago em minhas lembranças, primeiramente os momentos de curtição, já os dissabores serviram como aprendizado e de maneira alguma considero-me uma vítima, pois desde cedo tinha a consciência de que não era um anjo e entrei no jogo porque quis e já conhecendo as regras. Algumas outras pessoas estiveram envolvidas em minha vida nos últimos anos, e tiveram um maior ou menor grau de relevância ensinando-me as artimanhas de uma relação a dois e a portar-me como uma dama, contudo, sem exigirem que perdesse o meu lado moleca e a minha irreverência. Então gente, é isso aí, vivi anos agitados da puberdade até agora, não lembro de nenhum período de calmaria que possa ser considerado como significativo. Bola pra frente que ainda há muito que viver.

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