As melhores férias são aquelas em que você passa um monte de perrengues mas da tudo certo no final. Você vive situações inusitadas, às vezes verdadeiras aventuras e ganha um monte de histórias para contar. Não, essa não é uma dessas histórias.
Ia ser uma daquelas viagens para cidadezinhas do interior onde você conhece cachoeiras lindas e passa o dia em paisagens bucólicas. Amo isso, adoro um matinho, um cenário verde. Gosto de cachoeiras, praias. Tendo a oportunidade, eu fujo da cidade. Adoro, mas nem tudo são flores, e a paisagem maravilhosa costuma ser compensada com falta de estrutura.
Quando cheguei no hotel eu já fiquei com um mau pressentimento. Tinha uma recepção pequenininha e um rapaz indignado com a atendente, pois ela não o respondia, dando sua atenção a alguma notícia de acidente passando na televisão. Odeio pegar horas de viagem e ser mal atendida. A gente faz reserva em hotel para sermos acolhidas e não ignoradas.
Para minha sorte, a mim ela atendeu. Sorte não seria a palavra correta, pois ela não confirmou a minha reserva e nem haviam quartos disponíveis. Era esse o motivo da indignação daquele rapaz. Assim como eu, ele não tinha onde dormir, pois a única hospedagem da cidade estava lotada.
Visto que aquele menino estava lá a horas argumentando, eu não quis ficar mais tempo e sai. Ele me acompanhou. Seu nome era Jonas, era moreno e tinha o cabelo baixinho e uma barba rala muito charmosa. Além de bonito era educado, pois mesmo indignado, ele não alterava sua voz contra a atendente mesmo sendo ignorado. Ele parecia tão agoniado quanto eu. Eu não devia deixar estranhos me acompanharem na rua, ainda mais em situações assim, mas não era uma situação comum e estávamos os dois com os mesmos problemas. No fim das contas, era mais interessante ter a companhia de um homem aparentemente decente do que ser surpreendida por qualquer um, na rua enquanto estivesse sozinha.
Tivemos a ideia de comprar um colchão inflável e dormir nele em qualquer lugar com teto e procurar outro lugar para ficar no dia seguinte. Não sei ainda se foi uma boa ideia, mas era o que tínhamos. Fomos à loja e nos separamos. Procurei em tudo e encontrei dois colchões de solteiro. Como não encontrava ele na loja, paguei pelos dois. Só vi do lado de fora agradecido por comprar o dele e prometendo me reembolsar depois. Andamos um bom tempo e aproveitamos para nos conhecer. Assim como eu, ele era universitário e estava no meio do curso. Era um menino ambicioso, cheio de sonhos. Me dava gosto ver ele falar de sua vida, mas também muito atencioso em me ouvir. Tínhamos uma conversa deliciosa, fincado melhor quando ele disse também estar solteiro. Foi quando pensei na minha sorte ter mudado.
Com o céu escurecendo e os primeiros trovões ecoando, eu estava ficando aflita por achar um lugar. Caminhamos à noite por várias ruas sem achar nada bom para dormir, até uns dois barracões velhos aparecerem no nosso caminho.
Jonas reconheceu o lugar. Ele já conhecia a cidade, famosa por suas olarias. Aquilo era uma fábrica de telhas abandonada. Apesar do estado em ruínas, havia trechos de telhado em bom estado e seria possível dormir ali. Como um bom estudante de engenharia civil, ele me apresentou o barracão, as máquinas e me explicou todo o processo de fabricação de uma telha. Não era o assunto mais legal do mundo, mas tudo soava mais incrível narrado por aquele menino, apaixonado pelo que fazia.
Ele me mostrou a esteira e o lugar onde as diferentes argilas eram jogadas para serem misturadas e explicou existir uma composição correta de cada um para ter uma boa telha. Se por um momento ele se exibia, no seguinte pareceu desconfiado com as argilas depositadas ali. Tocou elas e comentou sua textura. Meti a mão e só senti uma sensação gostosa em apertar. Parecia aquelas massinhas de criança de tão suaves. Sendo argila me pareceu normal, mas para ele, era incomum. Ignorei isso, pois parecia claro para mim a intenção dele de se exibir se apresentando como um especialista em argilas. Eu até achei fofo, mas já estava ficando chato.
Exploramos mais o barracão. Não tinha paredes, apenas pilares e pilhas intermináveis de pallets com telhas ainda não queimadas, o que deixava tudo mais frio. A exceção era o formo, onde as paredes grossas de tijolo maciço bloqueavam bem o vento. Seria o nosso quarto de dormir. Olhamo-nos quando decidimos isso e tava claro nos olhos dele as intenções em dormir comigo. Eram as minhas também. Arrependi-me de não ter comprado um colchão de casal.
Andamos mais um pouco e encontramos o vestiário, se é pode ser chamado assim. Era apenas um quartinho com dois chuveiros e uma porta sem tranca. Os chuveiros pelo menos funcionavam. Combinamos dele tomar seu banho antes e eu depois e fomos até o forno buscar nossas toalhas e roupas. Na volta, vimos algo, no mínimo pitoresco.
— Não acredito que fizeram isso.
— Sendo de barro, podem modelar qualquer coisa.
— Quem iria modelar isso? Vocês homens…
— Porque um homem iria fazer com um pau de barro. Vocês mulheres que iriam brincar co mele.
Eu ri dele quando falou isso.
— Mulher nenhuma iria querer enfiar uma coisa porosa dessas dentro de si
— Quanto a porosa de uma camisinha resolveria. Mas esse barro daqui é incomum, como falei, segura só.
Ele tinha razão. O negócio era liso como meus vibradores, chegando ao ponto de ser agradável de segurar. Além de ser uma bela rola. Fiquei impressionada, analisando aquilo até perceber o sorriso sacana dele enquanto me via com um pau na mão. Corei na hora e mandei ele ir tomar o banho dele.
Fiquei olhando aquelas máquinas velhas enquanto ouvia o chuveiro ligar. Imaginei ele nu, esfregando o seu corpo. Dei-me conta de porta não fechar muito bem e eu conseguiria olhar se quisesse. Na verdade, eu não queria olhar. Queria entrar lá dentro, nua e agarrar aquele menino gostoso. Essas ideias só deixavam a minha boceta melada.
O corpo do Jonas ficava ainda mais gostos com a água do chuveiro caindo sobre ele. A expressão de susto mudou para malícia em segundos. A gente se abraçou, nos beijamos e me pendurei no colo dele. Para minha surpresa aquele chiqueiro tinha uma água quente deliciosa. Ele me encostou contra a parede fria e meteu na minha boceta. Meus deu, como aquele homem rebola. Ele tinha um jeitinho gostoso de me comer. Eu pendurada nele e ele se movendo, tirando o pau até restar só a cabeça lá dentro e depois empurrando tudo. Era gostoso, carinhoso e a água quente deixava tudo melhor. Fazíamos um amor gostoso, nos beijando e fodendo quando percebi ter ainda aquele pau de barro na minha mão.
Te contando essa história hoje, não sei te explicar como não percebi aquilo, mas na hora só tive ideias libertinas. Desci de cima dele e fui para o chão. A água quente ainda caía em cima de mim e pus aquele piru de argila no chão e sentei nele. Acho que nunca tive um brinquedo erótico tão gostoso. Além da textura dele, era naturalmente quente, deixando a penetração deliciosa. De costas para o Jonas, rebolei naquele caralho postiço, me exibindo para ele, mas depois empinei a bunda e olhei para ele.
— Vem, come o meu cuzinho!
É incrível o poder que essa frase tem sobre os homens. Ele parecia uma criança afoita, tive até que pedir para ele ir devagar para não me machucar. Apesar disso, Jonas era gostoso e sabia me comer. Ele soube bem enfiar aquela rola no meu cu sem me machucar. Olha que ele era bem-dotado. Foi a dupla penetração mais louca que já fiz, e a mais deliciosa. Aquele brinquedo de argila me esquentando por dentro e o gostoso do Jonas no meu cu. A gente gozou junto, agarradinhos.
Depois de uma fora dessas não tinha como não dormirmos agarradinhos. Juntamos as camas no forno e deitamos de conchinha. Já era a viagem perfeita se tudo tivesse acabado ali, mas não acabou.
Ouvi o grito de Jonas chamando meu nome e acordei. Estava sozinha no colchão inflável e chamei por ele. Ouvi sua voz de novo e meu coração disparou, pois havia um desespero em sua voz. Estava de calcinha e camiseta e fui descalça de tão nervosa. Naquela hora chovia muito e quase não ouvia outra coisa a não ser o queda das águas e trovões. Ouvi a voz de Jonas mais uma vez e corri em meio ao pallets de telhas até onde ficava o maquinário. Parte do telhado havia desabado e jorrava água em alguns pontos. Eu gritava por Jonas, andando de um lado a outro até pisar onde a argila estava. Meu pé afundou.
A água caindo do furo do telhado umedeceu aquela argila estranha até perder a consistência, meu pé afundou como se ali tivesse um fundo mais baixo em relação ao piso. Agora eu gritava por jonas e tentava tirar meu pé daquele atoleiro. Com muito esforço ele saiu. Voltei a procurar Jonas e ouvi a voz dele mais uma vez. Parecia vir justamente daquele poço de argila. Seu grito se repetia e não sabia o que fazer. Pensei que ele estivesse soterrado, então voltei a pisar naquele poço, dessa vez com os dois pés.
Meus tornozelos foram engolidos pelo barro e perdi o equilíbrio. Ao apoiar com as mãos, elas também afundaram. Estava presa, sem conseguir me mexer. Foi quando ouvi a voz de jonas de novo.
— Se acalma, amor.
Não havia mais urgência na sua voz, mas tranquilidade. Era confuso, não dava para ficar tranquila, presa de quatro naquele monte de barro. As coisas foram ficando mais estranhas. Apesar da chuva e o vento forte, aquele barro era quente e o calor dele subia pelas minhas pernas, mesmo sem eu afundar mais. Quando olhei, uma porção de argila estava subindo, como se fosse um tentáculo pelas minhas coxas. Aquilo era estranho, mas a argila oferecia um calor gostoso de sentir. Logo meus braços também tinham tentáculos de argila, subindo até meus ombros e depois pelas costas. Minha camiseta foi puxada e meus peitos foram expostos.
A argila logo os cobriu, aquecendo meus seios. Eu não nego, era uma sensação gostosa. Era quente na medida certa e um tanto úmido e macio. Me causava uma sensação parecida com a de uma boca enorme chupando meus peitinhos. Quanto mais esquisita aquilo ficava, menos medo eu sentia. A voz de Jonas continuava soando. Já não me dizia mais para ter calma. Ele me elogiava, me chamava de gostosa, dizia que me amava. Eu tinha dúvidas se estava mesmo ouvindo ele ou lembrando de quado transamos. De repente a minha calcinha foi puxada e aquela argila se alojou entre minhas pernas.
Que sensação deliciosa, aquela coisa quentinha cobrindo a minha intimidade inteira. Me sentia sendo chupada no cu, nos lábios e no clitóris ao mesmo tempo enquanto me penetravam. Meu cuzinho e minha boceta foram preenchidos por algo vivo, se mexendo lá, aquelas coisas lentamente, cresciam ganhando volume e me preenchendo por dentro. Nesse momento a voz de Jonas só emitia gemidos, me deixando ainda mais excitada. Eu só gemia, não pensava em mais nada. Estava gostoso demais tudo aquilo e gozei horrores com aquela coisa. Foi quando acordei.
Estava deitada de bruços na argila, nua, com a bunda empinada para cima como se estivesse sido usada. Meu corpo estava todo manchado de argila, mas não estava mais presa. Apesar disso, me sentia bem, apesar de ter dormido sob a chuva. Levantei-me e , nua mesmo, andei por toda a olaria e não vi nenhum sinal de Jonas, nem de sua mochila ou suas roupas. “Essas coisas acontecem”, pensei. Aquele homem parecia perfeito, tinha que ter algo para estragar. Levantei-me e fui me lavar. Chorei um pouco durante o banho, mas logo me arrumei. Pensei até em levar aquele pau de argila como lembrança, mas não o encontrei. Na verdade, encontrei algo mais estranho: outro objeto de barro, com um formato como o de um quadril. Inclusive parecia ter o tamanho da minha bunda.
Saí de lá e fui procurar hospedagem antes de continuar o passeio, ou pelo menos decidir se queria continuar. Achei um lugar bem humilde, mais ainda do que a anterior. A senhora da recepção me atendeu bem e tinha um quarto disponível, pois quem fez a reserva não veio fazer check-in. Foi um alívio.
A dona me explicou que vários clientes não fizeram check-in e quando perguntei porque ela me apontou o televisor preso no alto da parede. Passava uma reportagem sobre um acidente, o mesmo reportado na televisão da outra hospedagem na noite anterior. Entendi ser o motivo dos quartos ficarem vagos de uma hora para a outra e também o motivo de Jonas ter desaparecido, no momento em que ele surge na lista de vítimas.