Liberais & Apaixonados 27.

Um conto erótico de San e Jen
Categoria: Heterossexual
Contém 3773 palavras
Data: 06/09/2022 13:42:52
Última revisão: 06/09/2022 17:54:17

Realizada a fantasia da Jen, me presenteando com uma experiência inesquecível que muitos homens sonham e fantasiam por toda a vida, a nossa seguiu maravilhosa. Lívia sempre estava disponível para uma boa sacanagem, Jen estava maravilhada com o trabalho no hospital e pensando seriamente em voltar a estudar. Laura ia começar a dar trabalho, mas surgiu uma situação mais grave, que merecia a nossa atenção imediata.

Continuando…

Em 2009, nosso relacionamento estava ainda bem no início. (Conforme relatado na parte 21).

Parte 27: Mais do que namorados.

Jen:

Os últimos meses daquele ano de dois mil e nove passaram rápidos. Nossa relação a três com a Lívia era calma e bem escondida. Eu estava começando a me tornar uma excelente líder de equipe e já era até respeitada pelo pessoal. Começaram a ver que eu não era apenas a namorada do filho da patroa, mas também, uma trabalhadora que não me escondia do serviço, pegava no pesado igual a todo mundo.

Eu estava indo bem, mas comecei a me encantar pela rotina do hospital e a fazer novos amigos. Lívia ainda era a melhor, mas rapidamente, meu círculo social começava a aumentar. San trabalhava cada vez mais e o seu curso na faculdade à noite e o emprego durante o dia, exigiam muito dele. Vendo como ele estava cansado, eu preferia deixá-lo em paz e nossas saídas para diversão ficavam cada vez mais raras. Geralmente, nosso lazer se resumia a churrascos na casa da mãe ou da irmã dele e passeios no shopping aos finais de semana com a Lívia. Eu começava a me sentir muito entediada e acabei ficando um pouco chata. Não descontava no San, mas ele acabava percebendo.

Sem querer, caímos numa rotina estranha: trabalho para mim, trabalho e estudo para ele. De vez em quando, a cada quinze dias mais ou menos, tínhamos alguma relação com a Lívia, mas geralmente, era mais eu e ela do que junto ao San. Era preciso mudar aquilo ou as coisas iriam começar a sair do rumo.

Essa também foi uma época em que eu sentia muito a falta dos meus pais. San fazia de tudo para tentar me animar, mas eu me sentia incompleta. Meu amor por ele era forte e imutável, mas eu estava angustiada. Passei o Natal e o réveillon me sentindo um pouco desligada, e os primeiros meses do ano fugindo do assunto e guardando as coisas para mim. Em março de dois mil e dez, San tomou uma atitude. Em uma noite, enquanto jantávamos, ele disse:

- Você não tem vontade de voltar a estudar? Está satisfeita com o seu emprego? Não quer mais da vida?

Primeiro, eu estranhei, achei que ele estava me criticando:

- O que deu em você? Saiba que eu estou indo muito bem com a sua mãe. Essa semana mesmo, na reunião de equipe, a minha foi muito elogiada.

San me deu um sorriso que desarmou a minha defesa:

- Eu sei, amor! Minha mãe é só amores quando fala de você. Eu acho que você merece mais. Mesmo que você continue a trabalhar com ela, você pode crescer. Quem sabe uma administração ou até mesmo um curso na área de gestão de pessoas?

Eu entendi que ele queria o melhor para mim. Eu disse:

- Eu gostei muito de trabalhar no hospital. Queria fazer algo nessa área, mas não medicina. Talvez um técnico de radiologia ou até mesmo, auxiliar de enfermagem.

Os planos dele eram diferentes:

- Por que não um curso superior? Você tem um emprego, pode fazer faculdade com calma e continuar trabalhando. Com o curso técnico e depois o superior, por que fazer em oito, o que se pode fazer em quatro ou cinco? Se fizer um técnico, o caminho óbvio é o superior depois. Pense nisso.

Realmente, San tinha razão. Estava na hora de voltar a estudar e crescer na vida. Eu tive uma segunda chance e precisava aproveitá-la. A sorte não bate duas vezes na mesma porta. Naquela mesma semana, comecei a me informar sobre tudo e decidi que iria prestar vestibular e refazer o ENEM.

San:

Eu estava mesmo sobrecarregado, mas tinha que seguir em frente. Vendo como Jen começava a se soltar mais, resolvi lhe dar espaço. Ela e Lívia continuavam o seu "namoro", mas uma situação específica começava a chamar a minha atenção: sua maior proximidade com Laura, prima de Lívia. Por trabalharem juntas, as duas estavam cada dia mais próximas. Lívia estava no último ano de faculdade e seu tempo era escasso com os estágios e o trabalho.

Jen e Laura começaram a passar mais tempo juntas. E foi de Laura a ideia de começarem a sair para aproveitar um pouco mais a vida. No começo, eram passeios durante o dia, mas aos poucos, os pedidos da Laura para saídas noturnas começaram a ficar mais insistentes. Jen, acho que por medo da minha reação, achando que eu ficaria chateado, negava. Mas eu notava que não era uma negativa veemente, era mais uma forma de não se indispor comigo e com a Lívia do que uma vontade própria. Estava na hora de dar um voto de confiança. Em uma sexta-feira à noite, após chegar da faculdade, encontrei ela e Laura conversando sobre uma festa e percebi que a Jen estava com vontade de ir, mas receosa em me pedir. Eu estava esgotado pela semana corrida, mas não achava justo privá-la. Ainda éramos muito jovens e esse tipo de coisa faz falta na vida. Eu disse:

- Por que você não vai se divertir? Você está de folga amanhã. Vai ser bom para você.

Jen me olhava em um misto de alegria e surpresa:

- Tem certeza? Vem comigo, vai ser bom sairmos um pouco.

Eu, além de cansado, estava com dor de cabeça. Preferi ser honesto:

- Desculpa, amor! Estou exausto, mas eu não quero que você deixe de ir por minha causa. Vá se divertir, você tem trabalhado muito.

Após uma pequena indecisão, algumas perguntas repetitivas se eu não iria mesmo me importar, Jen acabou aceitando , deixando Laura radiante. As duas se arrumaram rápido e uma amiga de Laura veio buscá-las.

Cansado, tomei um banho e apaguei. Foi uma noite de sonhos estranhos e agitados. Mesmo que eu achasse estar bem com Jen saindo sozinha, meu subconsciente dizia outra coisa.

No primeiro sonho, Jen estava nua na cama em um quarto de motel. Ao redor dela, Lívia e Laura faziam uma dança sensual, se esfregando uma na outra enquanto Jen se masturbava e dizia o quanto era bom estar só com mulheres. Enquanto Lívia descia até o chão, Laura subia rebolando sua bunda linda e se mostrando para a Jen, que esfregava seu grelinho, dizendo:

- Com a segurança que o San me dá, posso curtir de verdade o que eu realmente gosto.

Ela puxava Laura para um beijo lascivo e ardente, enquanto Lívia se enfiava entre suas pernas, chupando sua xaninha com uma vontade imensa. Laura pedia:

- Podemos ficar as três juntas, deixe o San para lá. Somos mais completas juntas…

De repente, a imagem se perdia e eu era transportando para um bordel, onde Jen e Lívia eram as estrelas da noite. As duas fazendo uma belíssima performance em um pole dance sem sequer saber quem eu era. Ao tentar me aproximar, enquanto vários clientes jogavam notas de dinheiro e aproveitavam para tirar uma casquinha das duas, eu era colocado para fora pela segurança. Ao ser jogado na sarjeta, novamente o sonho mudava e eu me via agora, no meu próprio quarto, estocando com vigor a boceta de Lívia, de quatro à minha frente. Ela gemia alto:

- Isso, seu safado! Fode a putinha da sua amante. Ahhhhhhh…

Suas palavras me davam ainda mais tesão:

- Vai, gostoso! Daqui a pouco a Jen chega e acaba a nossa diversão. Hummmmm…

Mesmo no sonho, eu entendia que estava fazendo algo errado, mas o desejo de estar com Lívia, me impedia de parar. Eu lembrava que Jen havia autorizado, mas deixava passar o fato de estarmos sempre juntos. Lívia pedia mais:

- Fode com força. Ahhhhh… bate na minha bunda… aahhhhhh….

Eu fodia Lívia com um desejo cada vez maior ao pensar que a Jen estava se divertindo sozinha:

Toma, sua safada! É rola que você quer?

Eu estocava fundo e Lívia pedia mais:

- Sim! Mete forte, me rasga… Aaahhhhhh…. É isso que eu quero…

Quando estava prestes a gozar, acordei suado e sem entender nada daquilo no dia seguinte, às sete da manhã com o despertador, pois trabalho aos sábados. Jen não estava ao meu lado na cama e nem sinal dela ter voltado. Antes de me preocupar, achei que ela poderia estar dormindo na casa de Lívia. Mandei mensagem, mas ela não respondeu. Sem tempo a perder, pois estava em cima da hora, fui até o apartamento de Lívia. Laura também não havia retornado. Confesso que o sangue ferveu, mas eu precisava trabalhar. Eu não acreditava que a Jen estava fazendo uma palhaçada tão grande.

Trabalhei totalmente desconcentrado e pensando num monte de bobagens: traição, acidente, sequestro, alguém fazendo alguma covardia com as duas…

Às oito e meia da manhã Lívia me ligou, dizendo que as duas tinham voltado, mas que estavam brigadas e Jen estava muito brava com Laura, que era para eu não ficar chateado, pois ela tinha uma ótima explicação para dar. Lívia disse também, que ela queria vir atrás de mim no serviço e já se explicar, mas que seria pior, pois ali não era o local.

Como faltava pouco tempo para o fim do expediente, relaxei e foquei no trabalho. Cheguei em casa por volta de uma da tarde e Jen ainda dormia. Comi alguma coisa e tomei um banho. Ao entrar no quarto, ela já estava acordada e me olhava com preocupação. Ela, falando de uma forma rápida e desesperada, disse:

- Me desculpe, amor! Laura fodeu comigo. Sumiu durante a festa me deixando sozinha e meu celular estava em sua bolsa. Era um fim de mundo e foi muito estranho não existir um telefone fixo ou alguém com crédito no celular. Não consegui ligar para você e ninguém estava em condições de dirigir e me trazer em casa.

Eu não tinha motivos para desconfiar, mas a história parecia estranha. Jen continuou:

- Por sorte, Juliana, aquela moça do karaokê, a que você ficou e estuda na mesma faculdade, estava lá, me reconheceu e acabou cuidando de mim ficando próxima, não deixando ninguém se engraçar.

Nesse momento, eu fiquei um pouco menos estressado, pois se alguma coisa fosse mentira, Juliana ainda tinha esperanças de voltar a se relacionar comigo e ela não perdoaria a Jen. Era melhor aguardar, pois na segunda eu teria a confirmação de tudo aquilo.

Jen ainda me contou as coisas que ela presenciou e prometeu que não sairia mais sozinha, coisa que eu achei um pouco radical, pois somos indivíduos e precisamos do nosso próprio espaço. Preferi mudar de assunto e seguir em frente.

Na segunda-feira, Juliana, por vontade própria e sem eu perguntar, me contou exatamente o mesmo que a Jen havia dito, mas deixou algumas insinuações estranhas no ar. Coisas sobre ela e a Jen que me deixaram desconfortáveis. Achei que ela estava jogando verde para cima de mim. Eu não sabia do interesse da Juliana por mulheres e seus elogios para a Jen estavam estranhos. Como sempre, ela não perdeu a chance de fazer charme para mim. Juliana é uma garota muito bonita e sempre mexeu muito comigo. Se a Jen não tivesse voltado…

Tudo ainda era muito novo e eu não criava coragem para confrontar a Jen. Ela já não estava muito bem. Eu senti uma tristeza diferente vindo dela, somada ao fato dela não querer me contar o que estava acontecendo. Como sempre, o caminho para resolver esse mistério era Lívia.

Algumas semanas depois, vendo que a Jen estava cada vez mais triste e preocupada e sabendo que não era relativo ao serviço, pois minha mãe disse que ela estava indo muito bem, chamei a Lívia para conversar. Estávamos sentados em um banco, próximo às vagas de estacionamento do prédio. Eu fui com calma, sem querer exigir nada:

- Estou preocupado com a Jen. Ela está cada dia mais infeliz…

Lívia mordeu a isca:

- Ela não está infeliz, ela está preocupada.

Eu achei aquilo estranho, pois eu não entendia o por quê de ela não conversar comigo:

- E o que eu fiz para deixá-la preocupada desse jeito? Ela não quer se abrir comigo. Só pode ser minha culpa.

Lívia me deu uma batida de ombros e disse sorrindo:

- Não é com você. São problemas com a família dela no Rio.

Eu fiquei ainda mais confuso:

- E por que ela não me diz nada? Não estou entendendo. Eu faria de tudo para ajudar.

Lívia foi honesta:

- Por isso mesmo. Os pais dela não querem que você saiba, pois, ao cuidar da Jen, você já ajudou demais. Eles não querem ser mais um fardo na sua vida.

Aquela parecia uma conversa de doidos. Por que eu não posso ajudar a família da mulher que eu amo? Eu não ia esperar a Jen, estava na hora de ser o homem da casa. Tomar conhecimento e resolver a situação.

Lívia me implorou para não confrontar a Jen, mas a minha decisão já estava tomada. Enquanto eu subia para casa, ela veio atrás, tentando me fazer mudar de ideia. Entrei em casa e Lívia entrou junto. Jen estava na cozinha preparando o jantar. Como a cozinha era em estilo americano, eu me sentei na bancada e fui direto. Lívia me fuzilava com os olhos. Eu perguntei a Jen:

- O que está acontecendo com seus pais?

Jen se virou surpresa, olhando brava para Lívia. Eu fiz com que ela focasse em mim:

- Esquece a Lívia, ela não tem culpa. Ela só quer o melhor para você. E o melhor é que você seja honesta comigo. Nós somos mais do que namorados, moramos juntos há quase um ano já. Seus problemas também são meus. Me deixe ajudar. Me diga o que está acontecendo.

Lívia saiu do meu lado e foi até ela:

- Ele tem razão, amiga! Nós só queremos o melhor para você, nos deixe ajudar.

Jen voltou a se virar e mexeu o molho que estava apurando. Desligou o fogo, tampou a panela, saiu da cozinha e se sentou no sofá da sala. Lívia e eu sentamos um de cada lado dela. Uma lágrima escorreu de seu olho antes dela começar a falar:

- Meu pai perdeu o emprego há sete meses e há dois meses atrás, minha mãe também. O acerto do meu pai já acabou e minha mãe não era registrada.

Lívia e eu nos olhamos preocupados. Jen, parecendo envergonhada, abaixou a cabeça:

- Mês passado eu mandei metade do meu salário para que eles pudessem comer e foi um custo para eles aceitarem o dinheiro. Essa semana eu mandei de novo, mas eles devolveram.

Eu ajoelhei a sua frente e levantei o seu rosto, fazendo ela me encarar. Limpei as lágrimas que escorriam e disse:

- Agora que a gente sabe qual é o problema, podemos pensar juntos em uma solução.

Lívia estava chorando também. Jen me abraçou e chorou sentida. Eu apenas fiquei ali, dando todo o apoio que ela precisava.

Nos dias seguintes, minha cabeça trabalhava a mil por hora em uma solução. Conversei com meu tio no Rio, com minha mãe e minha irmã e todos se dispuseram a ajudar.

Alguns dias depois, em um churrasco na casa da minha irmã, ela me chamou para conversar com sua madrinha. Tereza, uma das melhores amigas da minha mãe, madrinha da minha irmã e dona de um sítio que ela usava para descansar aos finais de semana, tinha uma solução. Ela disse:

- Eu estou tendo problemas há meses com o meu caseiro. Ele agora deu para beber e agredir a esposa. Nós estamos pensando seriamente em demiti-lo. Já demos todas as chances possíveis, pagamos tratamento para livrá-lo do vício, mas nada adianta. Será que os pais da Jen não gostariam de vir morar aqui? Você disse que ele é pedreiro e a mãe diarista. É exatamente o que precisamos. Estamos pensando em fazer uma reforma geral. Ele pode cuidar do sítio e trabalhar normalmente durante a semana. O que acha?

Eu agradeci imensamente a generosidade de Tereza e prometi que em alguns dias lhe daria uma resposta. Não dependia de mim e uma mudança de estado precisava ser bem pensada. Jen ficou radiante com a notícia e eu pedi que ela deixasse que eu falasse com seus pais. No começo ela estranhou, mas acabou concordando.

No domingo de manhã eu fiz a ligação do celular dela, apesar de ter falado poucas vezes com seus pais, sei que eles gostavam muito de mim. Ao ser atendido cordialmente pelo senhor José, pai da Jen, eu disse:

- Eu sei que o senhor não queria que eu me envolvesse, mas ver o estado que a Jen estava, me deixou muito preocupado…

Ele me interrompeu:

- Você já fez demais pela gente ao cuidar da nossa garota. Continue cuidando dela, aqui a gente vai levando como dá.

Eu precisava mostrar decisão. Falei de forma assertiva, mas sem ser grosseiro:

- Eu não posso cuidar dela sabendo que vocês não estão bem. Vocês agora também são minha família. Se eu posso, me deixe ajudar. Eu tenho uma proposta para o senhor, coloque o telefone no viva-voz para que sua esposa possa ouvir também.

Eu expliquei detalhadamente o tipo de serviço, o salário que eles receberiam, que teriam uma casa para morar… os dois me ouviam sem interromper. Jen, ansiosa ao meu lado, não conseguiu ficar quieta:

- Por favor, pai! Vocês não têm mais ninguém aí. Eu não aguento mais de saudade. Aceitem a oferta. Aqui eu posso cuidar de vocês.

Ouvimos dona Maria, mãe da Jen, dizendo baixinho para o marido:

- O salário é bom, Zé! Quase o dobro daqui. A gente sempre sonhou em morar na roça, cuidar de uma hortinha… você detesta essa barulheira daqui. E vamos ficar perto da nossa menina. Quem sabe, em breve ela não nos dará um netinho.

Jen deu risada:

- Calma aí, mãe! Ainda somos muito novos. San ainda está na faculdade e eu pretendo voltar a estudar ainda esse ano. Calma, dona Maria!

Todos nós rimos. Eu disse:

- Pensem com calma e me respondam.

Devolvi o celular para a Jen e ela continuou marcando em cima dos pais. Em menos de cinco minutos, ela começou a pular de alegria na sala e veio correndo me abraçar:

- Eles aceitaram, amor! Eles aceitaram…

Jen estava radiante ao desligar o telefone e já começou a fazer seus planos. Eu, como fui educado a ceder o espaço para os mais velhos, já pensava em ceder nosso quarto para eles e já pedir que eles viessem imediatamente. Jen novamente ligou para os pais, perguntou se eles precisavam de dinheiro para a passagem e combinou que eles viriam na próxima sexta-feira.

Foi a chegada de Lívia que resolveu todo o dilema: Ela e Laura ficariam com a gente e os pais da Jen teriam privacidade na casa dela. Tudo isso ideia da própria Lívia. Eu nem tive direito a opinar, elas resolveram tudo entre elas.

Naquele mesmo domingo eu fui até a casa de Tereza e combinamos como seriam as coisas. Durante a semana ela mandaria embora o atual caseiro e esperava que em no máximo uma semana, os pais da Jen estivessem prontos para assumir o serviço. Com tudo combinado, voltei para casa e Jen e Lívia já estavam arrumando o quarto para nossas novas hóspedes, sem saber o quanto Laura iria aprontar nos próximos dias e seu alvo seria eu.

Na segunda-feira, um acidente bizarro no trabalho me fez ficar de repouso em casa: escorreguei na plataforma de carga e tive uma torção séria no joelho. Inclusive, era preciso imobilizar a área e manter o gesso por dez dias. Os pais da Jen chegariam na sexta e eu naquela situação.

O mais estranho aconteceu na quarta-feira. Era por volta das quatorze horas e Jen estava de folga, conversando com Lívia na sala quando Juliana chegou. Eu estranhei muito tudo aquilo, mas a pedido da Jen, ela veio me trazer a matéria dos dois primeiros dias que eu havia perdido. Era muito engraçado notar o quanto ela, Jen e Lívia conversavam animadamente enquanto eu observava sem entender. Juliana acabou ficando por duas horas ali.

Naquela mesma quinta-feira, Lívia começou a fazer sua mudança para o meu quarto de hóspedes e ela e a Jen deram uma faxina completa nas duas casas para receberem os meus sogros. Jen queria muito impressioná-los e mostrar o quanto sua realidade havia mudado e o quanto ela estava feliz e realizada na nova vida.

Foi nesse dia que conhecemos duas pessoas especiais e que se tornariam grandes amigas: Tânia e Marina. Irmãs que estudavam com a Lívia e para a nossa surpresa, lésbicas que pareciam ser gêmeas. Eram idênticas. Morenas de cabelo em um tom castanho muito bonito. Seios médios, cintura fina e bunda redondinha e proporcional. Jen se encantou imediatamente pelas duas, ainda mais após as confissões de Lívia sobre o quanto elas eram safadas.

Tânia era um ano mais velha do que Marina e sua pinta acima do lábio superior, na parte esquerda, dava um charme especial àquela carinha de safada. Marina tentava se mostrar tímida, mas a convivência mostraria o quanto aquela mulher era uma mestra dos jogos da sedução. Se Lívia já havia nos ensinado muito, estava na hora de entrarmos no curso intensivo sobre vida liberal. Jen e eu estávamos prestes a embarcar em uma aventura sem igual. Para uma primeira impressão, foi das melhores. Jen estava completamente embasbacada pela desenvoltura e calma com que as duas falavam sobre sexo e não tinham a mínima vergonha.

Lívia também começaria a se revelar por completo para a gente, mas tínhamos coisas mais importantes para pensar no momento e Jen se manteve focada nas prioridades, sem fechar aquela porta que se abria. Lívia entendeu e foi a primeira a concordar. Ela disse:

- Teremos todo o tempo do mundo para o que nos aguarda. Agora é hora de pensar em coisas mais importantes.

Laura assistia a tudo sem dizer nada, mas seu sorriso cínico era um indício dos problemas que enfrentaríamos.

Estávamos prontos para a chegada dos pais da Jen e Lívia e Laura já resolveram dormir conosco naquela quinta. E já vieram para casa assim que Tânia e Marina se foram.

Daquele dia em diante, as coisas começariam a ganhar um rumo totalmente inesperado.

Continua…

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Comentários

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Curti muito ler essa série. Descobri nos comentários em algum conto, que uma das meninas do ménage literário é sua esposa. Talento em família. A prova de que, na realidade, são os semelhantes que se atraem.

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Max como sempre amo vcs,meu casal preferido, adorei está nova fase de vcs,vc como sempre um cavalheiro preocupado com a Jean, parabéns querido vc e um marido de verdade, agora vamos acompanhar as nova amizades,bjs querido e outro p jean

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Jen e San já são sucesso garantido Max, parabéns. Estou meio afastado das leituras e comentários, por isso pergunto: vc, o Neto e a Ida pararam de escrever a outra série? Apagagaram? Desculpe perguntar, não sei o que aconteceu. Procuro me manter longe das polêmicas entre autores e leitores, pois leio os contos para relaxar e me divertir, se assim não for, não vale a pena. Espero tb que as meninas não tenham desistido do conto delas...

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Desculpe, amigo! Passamos por uma perda familiar esse fim de semana e talvez levemos algum tempo para voltar a postar.

Parar com o conto foi uma decisão minha, pois com o afastamento da Ida, não achei correto continuar a desenvolver uma história que não é minha e para a qual fui convidado.

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Espero fiquem bem. Sei bem como é... só o tempo ameniza a dor da perda. Quanto à Ida, não sabia do afastamento. Que houve? Gostava muito dela... uma pena. Vou sentir falta, não só do conto, com dos comentários.

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Os autores produzem conteúdo gratuito, portanto não há o que se desculpar. Perguntei apenas para saber se estava tudo bem mesmo. Um abraço e um beijo nas meninas, com todo o respeito, claro.

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oww meu amigo, legal que esta de volta com os episódios no passado, fica muito interessante, nossa a entrada das irmãs com certeza vai colocar fogo no parquinho, mas fiquei receoso com as atitudes da Laura, deve vir chumbo grosso por ai... parabéns

grande abraço

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Eita Max sumido, nao so voce mais nossos escritores predileto sumiram o que ouve amigos ferias coletivas agora kkkkkk demais sua volta amigo saudades de todos voces parabens para geral ok.

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Que bom que voltou no tempo com as histórias, são as melhores.

Agora parece que as justificativas da Jen ainda tem muita coisa pra ser revelada, veremos.

E um adendo sobre o fato de não se incomodar dela ir sozinha pra uma balada acho isso muito errado.

Eu quando estou com alguém sempre quero estar com a minha namorada da época e atualmente com a minha esposa, esse negócio de homem sair pra balada com amigos ou mulher fazendo o mesmo e deixando o companheiro(a) em casa é coisa de quem tá solteiro. Amigos ou amigas solteiras em balada juntando com álcool é oficina do diabo uma hora da merda. Quem quer ir pra balada sozinho (a) que fique solteiro então, até concordo que um casal tem que fazer coisas separados como jogar uma bola ou uma mulher sair com amiga pra olhar vitrine e fazer compras, coisas pra se fazer durante o dia mas ir pra festa como uma pessoa solteira e por mais plausíveis as justificativas e aceitáveis já vieram as preocupações, dores de cabeça e um pouco de desconfianças.

Excelente capítulo casal.

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Tânia e Marina são as "gêmeas" lésbicas, que na verdade não são gêmeas?

Não vai demorar para postar a continuação, não, né, Max?

Beijos para vocês. Tô adorando.

⭐⭐⭐

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Nanda tambem sumida e Mark agora ferias coletiva kkkk meus autores prediletos sumidos ja nao basta o Lael o Nassau agora voces, o Max a Jaque, Leon o Neto a Nicolly e outros mais o Some o que gente saudades kkkkk

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O conto está ótimo. Estava torcendo para um novo episódio. Gostei muito desse retorno ao passado e confesso que desejo saber mais dessa Laura. Fiquei muito interessado. Sem falar que espero que a Jen nos conte mais sobre esse "sumiço" misterioso. Hehehe Passado de mulher a gente sempre fica curioso por saber mais. Nota máxima... Aluno dessas três, só podia dar nisso.

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Leon, cadê a biscate da Lucinha???

Ficou com medo de mim!?

🤣🤣🤣

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Nanda, nem conto para não provocar inveja. Trouxe a Lucinha comigo para Sumpaulo, fiquei aqui com ela abraçadinho num frio danado que nem deu vontade de sair da cama. Agora vou levar a Lucinha para conhecer o Max, e o Ménage Literário Erótico. Agora sim vai ficar bom. Convidei ocês, mas ocês preferiram mineirar por aí mesm. Perdeu parceira. 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣 Quem tem tu também tem medo, imagine eu.

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Leon e a continuação lá do Guido meu kkkk quando sai amigo.

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Alamafer, eu e a Lucinha estivemos envolvidos estes dias de frio em SUMPA, e ela não me deixou sair da cama nem largar dela para publicar, pois exigia muita atenção. Mas eu acho que de hoje não passa, a danadinha está fervendo da saudade do seu "mô" e do tio Silvio também. Amanhã ela grita Independência ou sorte. Eu vou na dela.

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Cara tu e demais amigo guenta Lucinha ai em Sampa kkkkkkk, saudades dos contos sumiu todo mundo de uma hora pra outra ai eu pensei sai todo mundo do CDC meu será mais logo que o Lael voltou a publicar uma mensagem foi que eu entendi a situação amigo valeu kkkkk

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