Ela sempre evitou o assunto. Aquela era uma área restrita, sobre a qual não se deveria falar e ainda menos, obviamente, tocar. Diante de tal contexto, qualquer psicanalista de boteco presumiria que tamanha resistência era apenas manifestação de um desejo gigante reprimido por regras morais. Entretanto, em uma manhã de sábado, dia em que nenhum de nós dois trabalhávamos, ao aproveitar preguiçosamente a cama, já acordados e em silêncio, automaticamente nos posicionamos de conchinha, num abraço carinhoso e cheio de tesão. Nossos corpos colados, nossa temperatura que aumentava ao passo que se intensificava a pressão exercida por sua bunda grande, firme, dentro daquele short colado, contra o meu pau rijo, que por sua vez, procurava por encaixe a despeito da inconveniência dos tecidos. Um gemido dengoso dela ornamentava o seu movimento que eu correspondia explorando o seu corpo com minhas mãos grandes. Os seus seios volumosos cobertos pela fina camada de pano denunciavam, pela ereção dos mamilos, a fome que ela tinha de rola naquela manhã. Alternando entre toques carinhosos e pegadas fortes me movimentava simulando uma penetração, assim, de ladinho, enquanto minha boca buscava sua nuca, que eu precisei descobrir puxando com força os seus cabelos. Ah, os cabelos! Tendão de Aquiles! Ela geme se desmanchando, completamente entregue. Com a mão pra trás ela procura pelo meu pau, dentro da cueca samba-canção e elogia, parecendo surpresa, mesmo depois de anos de relação:
– Nossa… como está duro!
Ela se empenha em movimentos de vai e vem, nada dedicada, quase machucando. Ela é assim quando está muito excitada, comunica o seu desejo empregando força, como quem pedisse um tratamento equivalente. Minha mão que segura o peito se desloca para o rosto e ela abocanha o meu polegar, engole, suga forte, emulando uma segunda pica, fantasia que é um segredinho nosso!
– Safada!
Ela sorri, bem puta, entendendo a referência. Eu abaixo o seu short, a essa altura todo atolado. Passo a mão pelo seu rabo, mas sob um murmuro de protesto, sigo em direção à buceta. Encharcada! Ela geme, eu brinco. Dedilho os lábios molhados, grelinho excitado. Introduzo. Ela empina, rebola. Aproveito para espalhar o seu melzinho pela sua pele.
– Me come, vem… mete!
Posiciono meu pau todo babado na sua bunda, forçando contra o seu rabo, ela reclama:
– Pára… aí não seu safado.
Ignoro. Continuo firme, com movimentos quase imperceptíveis.
– Pára, tá me machucando.
Eu conheço o seu tom de voz, sei que a última coisa que ela gostaria naquele momento é que eu parasse. Ela une os punhos, os colocando em evidência. Entendo o recado e os seguro com uma de minhas mãos. Com a outra estimulo sua buceta. Ela empina, força contra o meu corpo, mas recua antes que haja penetra ção. Ficamos nesse jogo, sentindo o cheiro inebriante de nossos sexos, que toma conta da atmosfera de nosso quarto. Ela se vira, deitada de costas, pede com tesão:
– Vem cá, come minha buceta!
Tocando com as mãos a sua pele, pernas, peito, aproximo o pau do eu rosto, oferecendo, pedindo ou, como ela gosta, ordenando que chupe, que engula o máximo que conseguir. Ela sabe o que faz!
Chupa, lambe, cospe nele e punheta olhando pra mim. Volta a engolir, dessa vez por inteiro, sem engasgos, se vangloriando de sua técnica. De olhos fechados, enquanto eu brinco com o seu clitóris, ardendo de tesão, ela se contorce e geme com o pau na boca. O que ela estaria pensando?!
Tiro de sua boca e a beijo. Ah como eu adoro beijá-la com a boca quente, melada de pau! O beijo molhado, lambido, se estende corpo abaixo. Peito, barriga, coxas, buceta. Ela sabe o quanto eu amo chupá-la!
– Coloca o dedo, ela diz.
Em uma chupada grande, com tudo na boca, estimulo o grelinho com a língua e com o dedo médio pressiono o ponto G. Paralisada, percebo a sua concentração. Ela vai gozar. Não permito. Paro de chupar, num movimento brusco, me coloco entre as suas pernas e penetro, enfio tudo de uma só vez. Num “ai” de dor e tesão, com os dentes ringidos ela diz:
– Devagar... você é muito bruto!
Nossos corpos colados, num papai e mamãe intenso, sigo metendo, em sincronia com os movimentos do seu quadril. Minha mão na sua nuca parece deixá-la ainda mais vulnerável. Pego na sua bunda, aproximando-me do seu rabo, ela sussurra no meu ouvido:
– Você é louco pra comer meu cuzinho, né? Seu safado!
– Dá esse rabo pra mim, dá?
– Outro dia, tá gostoso assim. Continua assim!
Continuo. Intensifico. O ritmo é perfeito, ela pede:
– Não para não.
Em silêncio e em alguns segundos, ela anuncia:
– Vou gozar!
E goza! Geme alto, gostoso. Sua buceta quente e molhada se contrai, como se mastigasse meu pau duro dentro dela. É o suficiente, é demais pra mim! Em estocadas firmes e profundas no seu corpo ainda em espasmos do orgasmo recente, gozo também. Em movimentos descoordenados, esguicho dentro dela vários jatos de porra quente e grossa.
Deitados de costas, exaustos, ofegantes relaxados, ela pergunta:
– Você quer ir ao banheiro primeiro?
– Não, pode ir você, respondo.
A ouço ligando o chuveiro. Fico na cama, sonolento. Satisfeito? Muito! Mas ainda não desisti de comer aquele cuzinho.
