Ao voltar a casa, vi um rapaz com uns 15 ou 16 anos. Bem forte para a idade e bem moreno como... o Sr josé.
Ao aproximarmo-nos da entrada do prédio, Maria disse boa tarde e o rapaz devolveu "Boa tarde" com uma voz bem masculina. Pela aparência não foi dificil perceber que se tratava de Marcos. Neto do sr josé.
Ao passar-mos a porta do prédio, Maria olhou para mim revirando os olhos como quem diz "Meu deus...perfeito para ti!!!"
Apenas acenei como que dizendo "Pára!!!"
Em casa, sempre era Dora. Usava os biquinis que Maria me tinha dado. Uns tops. Uns shorts bem socados nas minhas nádegas. Era o paraíso para Luis que passava a vida a bulinar quer eu quer Maria que não ficava nada atrás.
Num dos dias, o gás (de botija) tinha terminado e o Luis falou para o Sr José.
Quando viemos da praia, Luís foi no supermercado e eu fazia tempo enquanto Maria estava no banho (ela adora agua fria).
Foi então que toca a campainha. Eu achando que Luis estava de volta, nem perguntei quem era.
Levei um choque quando encaro Marco de frente.
Marco: "Olá, sou o Marco. neto do sr José. Ele pediu para vir trazer o gás"
Eu: "Ah..... olá.... Dora. Está bem" - enquanto me desvio para ele entrar.
Ele foi direto na Botija antiga e começou a trocar.
Enquanto ele estava a trocar a botija, fui olhando o Marco. Não olhava apenas pelo corpo atlético e moreno dele. Era mais que isso. Sentia borboletas na barriga, mas não era apenas uma coisa sexual. uma coisa fisica.
Dei-me conta que apesar de já ter estado muitas vezes com Luis, a verdade é que era uma coisa muito física. Muito tesão. Não havia propriamente sentimentos. talvez pela idade, não sei.
Mas agora era diferente. Eu queria ficar a falar com Marco. Queria que ele não saísse mais dali.
Marco: "Prontinho!!! Já podem usar" diz ele sorrindo (e que sorriso).
Eu fiquei fixada no sorriso dele. Só admirando o brilhante de seus dentes que contrastavam com o seu tom escuro de pele.
Marco: "Está tudo bem?" Diz ele ainda sorrindo e como que me "acordando".
Eu: "ham? ah sim... obrigada"
Marco: "Ora essa. Disponham. Qualquer coisa é só pedir"
Eu: "Está bem. Obrigada"
Marco: "Então vá. Prazer"
Eu: "Igualmente"
E nisto Marco avança para mim e dá-me dois beijos na cara.
Fiquei aflita. Não sabia como reagir. Felizmente ele saiu logo de seguida.
A verdade é que senti a respiração e cheiro dele. Aquilo ainda mexeu mais comigo.
Maria: "Está tudo bem?" pergunta ainda enrolada na toalha.
Eu: "Nem sei" digo eu ainda a recuperar.
Contei-lhe o que tinha acontecido e como me estava a sentir.
Maria apesar de muito sexual e aberta, é uma mulher com a cabeça e o coração no sitio certos. Apenas me tentou passar que era normal e que possivelmente estava a apaixonar-me.
Foi a primeira vez que senti o choque da realidade das minhas escolhas. O Marco era algo impossível. Na verdade, não consegui deixar de me sentir uma mentira, apesar de nunca me sentir tão verdadeira enquanto Dora.
Apenas chorei. Chorei muito no colo de Maria.
Luis entretanto chega e preocupado pergunta o que se passa.
Luis: "hummm... não me digam que vamos ter que passar a 4"
Apenas levei aquilo como uma brincadeira sem graça e acomodei-me de novo no colo de Maria.
No dia seguinte, na saída para a praia, o Sr José e Marco vinham a sair do elevador.
Assim que vi Marco, toda a tristeza da véspera desapareceram. Disse bom dia primeiro que toda a gente e devolvi o meu melhor sorriso para Marco.
Intimamente, percebi que apenas seria uma mentira se oprimisse meus desejos ou vontades.
Marco devolveu o sorriso e respondeu.
Fomos de novo para a praia. Não sei se pelo que tinha acontecido, mas deixámos de ir para a praia de nudistas. na praia normal, sentia-me menos exposta e mais comigo própria.
Também é verdade que quando íamos na praia nudista, sempre rolava sexo á hora de almoço entre nós 3, á tarde quando voltávamos da praia e à noite antes de dormir.... uma canseira, rsrsrs.
Nestes dias, apenas transávamos à noite. E num dos dias apenas Maria e Luís foderam ficando eu apenas a observá-los.
Numa tarde, eu estava tomando banho de sol de costas e ouço - "Olá Dora"
Por momentos não sabia se tinha adormecido e estava a sonhar ou se era mesmo o Marco. Não estava a sonhar.
Eu: "ah... olá Marco"
Marco: "Tudo bem? Estou ali com o meu avô e ia dar uma volta. Não queres vir comigo?"
Maria: "Quer sim!!! Vai lá"
Eu apenas olhei para ela já me levantando.
Pelo caminho, Marco foi-me falando dele. De como tinha perdido a avó bem cedo e que desde então começou a fazer férias com o avô.
A certa altura passámos pela praia nudista.
Eu: "Ups..." disse eu, fazendo-me de surpreendida e esperando que Marco voltasse para trás.
Marco: "Que tem? Nunca viste um homem nu?" - pergunta-me sem hesitar.
Eu. "Assim não..." digo eu meio "envergonhada" e só pensando em Luis.
Marco: "É sério??? É normal. Não tem mal nenhum. Eu às vezes venho para aqui. Eu sou muito moreno do sol, mas fico com a marca da sunga e não gosto. Então ás vezes venho para aqui, tirar a marca, rsrsrs.
Eu: "ah ok...." esperando que ele não sugerisse despirmo-nos. Seria o meu, o nosso fim.
Talvez pelos corpos nus em volta, a conversa voltou-se mais para namorados e namoradas. Ele rapidamente ficou convencido que eu seria virgem e começou a falar dele.
Que já tinha tido algumas namoradas, mas que na idade dele, elas já sabem de tudo. Já não lhes ensina nada.
Marco: "Prefiro novinhas. Assim como tu, sabes? Virgens e frágeis. Sinto-me mais homem, mais poderoso" - Diz ele enquanto coloca o braço sobre o meu ombro e me encosta a ele.
Eu fiquei a sentir-me desejada, mas desta vez, não era apenas físico. Eu sentia-me atraída pelo jovem homem que me abraçava e que de alguma forma se sentia atraído também por mim.
Enquanto andávamos ele manteve o braço nas minhas costas.
Marco: "Voltamos?" - Diz ele enquanto paramos e se vira de frente para mim.
Olhei nos olhos dele, como que pedindo que me beijasse.
Ele se aproximou e me deu um "selinho".
Eu sorri.
Eu: "Vamos..." de sorriso na cara.
Assim que nos virámos para trás para fazer o caminho inverso, Marco agarrou-me pela cintura e me jogou contra ele. Ele era bem mais alto e assim que me encostou a ele, eu me estiquei , a deixando a minha boca à espera da dele.
Marco me deu, então um beijo de língua enquanto me apertava contra si.
Já tinha beijado Maria e Luís, mas desta vez quase fiquei sem força nas pernas.
As mãos de Marco começaram a apertar minhas nádegas e pouco depois a procurar minhas maminhas.
Eu: "Não gostas?"
Marco: "Do quê?"
Eu: "Não tenho maminhas"
Marco: "Ah... não tem problema. Ainda vais ter" - Se ele soubesse.
Ao olhá-lo nos olhos, senti obrigação de lhe contar a verdade. Mas antes que abrisse a boca.
Marco: "Eu prefiro. Dá-te ar de mais criança. Sinto-me mais forte. Mais macho"
Talvez ele pudesse esperar mais um pouco rsrsrs.
Infelizmente aquele era o ultimo dia que estávamos ali.
Disse a ele, que estava de volta a Lisboa na manhã seguinte.
Marco: "Mas os teus vizinhos não têm mais férias?"
Eu: "Férias têm, mas o apartamento não é barato e só reservou uma semana".
Marco: "Vou ver com meu avô. Eu acho que não tem ninguém vindo na semana que vem. talvez ele consiga um descontinho"
Ainda nesse dia o Sr José tocou no nosso apartamento.
Sr José: "Na próxima semana não tem ninguém vindo. Se vocês estiverem bem e quiserem, pagam apenas as despesas de água, luz e gás e podem estar à vontade"
O Marcos tinha feito sua magia.
O Luís ficou meio confuso mas claro que aceitou. Assim que confirmei com meus pais, demos o OK. Eu tinha mais uma semana com Marcos :D
(continua...)